domingo, 9 de junho de 2013

10º DOMINGO Tempo Comum - Ano C



Lucas 7,11-17

Naquele tempo:
11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único;
e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava.
13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: 'Não chore!'
14 Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse: 'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!'
15 O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo:
'Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo.'
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira, e por toda a redondeza.
Reflexão:
 
O evangelho de hoje nos apresenta o episódio da ressurreição da viúva de Naim. O contexto literário do capítulo 7 de Lucas nos ajuda a entender este episódio. O evangelista quer demonstrar que Jesus abre o caminho, revelando a novidade de Deus que nos é apresentada no anúncio da Boa Nova. E assim acontecem a transformação e a abertura: Jesus acolhe o pedido de um estrangeiro, um não judeu, aliás de um representante da nação opressora (Lc 7,1-10) e ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7,11-17). O jeito com o qual Jesus revela o Reino surpreende os irmãos judeus que não estavam acostumados a tamanha abertura. Até João Batista fica surpreso e manda perguntar: “É ele o Senhor ou devemos esperar outro?” (Lc 7,18-30). Jesus denuncia a incoerência de seus concidadãos: “São semelhantes a crianças que brincam na rua gritando uns aos outros: Tocamos a flauta e não dançastes; cantamos um lamento e não chorastes!” (Lc 7,31-35). E, por fim, a abertura de Jesus às mulheres (Lc 7,36-50).
 
Lucas 7, 11-12: O encontro das duas procissões. Jesus visita uma cidade chamada Naim. “E caminhava com seus discípulos e uma grande multidão. Quando estava perto da porta da cidade, eis que estava sendo levado ao cemitério um morto, filho único de mãe viúva; e muitas pessoas da cidade estavam com ela”. Lucas é como um pintor. Com poucas palavras consegue traçar um quadro muito bonito sobre o encontro destas duas procissões: a procissão da morte que sai da cidade e acompanha a viúva que leva seu filho único ao sepulcro; a procissão da vida que entra na cidade e acompanha Jesus. As duas se encontram na pequena praça diante da porta da cidade de Naim.
 
Lucas 7, 13: A compaixão entra em ação. “Vendo-a, Jesus teve compaixão e lhe disse: ‘Não chores!’” É a compaixão que leva Jesus a falar e a agir. Compaixão significa literalmente “sofrer com”, assumir a dor da outra pessoa, identificar-se com ele, sentir com ele a dor. É a compaixão que leva a agir em Jesus o poder, o poder da vida sobre a morte, o poder criador.
 
Lucas 14-15: “Jovem, digo a ti, levanta-te!”. “Jesus se aproxima do esquife e diz: ‘Jovem, digo a ti, levanta-te!’ E o morto se levantou, sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à mãe”. Às vezes, no momento de uma grande dor causada pela morte de uma pessoas amada, as pessoas dizem: “Na época de Jesus, quando Ele andava sobre esta terra havia esperança de não perder uma pessoa amada porque Jesus podia ressuscitá-la”. Estas pessoas consideram o episódio da ressurreição do filho da viúva de Naim como algo do passado que dá saudades e também desperta uma ponta de inveja. A intenção do evangelho não é de despertar a saudade ou a inveja, mas nos ajudar a experimentar melhor a presença viva de Jesus em nosso meio. É o próprio Jesus, capaz de vencer a morte e a dor da morte que continua vivo em nosso meio. Ele está conosco hoje e diante dos problemas da dor que nos derrubam, no diz: “Estou falando contigo, levanta-te!”
 
Lucas 7, 16-17: A repercussão. “Todos foram tomados de espanto e glorificavam a Deus dizendo: ‘Um grande profeta apareceu entre nós e Deus visitou seu povo’. A fama destes fatos se espalhou em toda a Judeia e por toda a região”. É o profeta que foi anunciado por Moisés (Dt 18,15). O Deus que vem nos visitar é o “Pai dos órfãos e o protetor das viúvas” (Sl 68,6; cfr. Jt 9,11).
 
Para uma avaliação pessoal
1. A compaixão levou Jesus a ressuscitar o filho da viúva. A dor dos outros produz em mim a mesma compaixão? O que faço para ajudar o outro a vencer a dor e a criar uma vida nova?
2. Deus visitou seu povo. Percebo as muitas visitas de Deus em minha vida e na vida das pessoas?
Reflexão 2: Não chores!
 
Temos neste relato, mais uma mensagem poderosa, o filho de uma viúva que de um esquife, levantou-se para a vida novamente, uma nova vida.
 
I - UMA VIÚVA (v .12): Jesus depois de operar maravilhas em Cafarnaum, vai a cidade de Naim, com Ele iam muitos discípulos, além de grande multidão. Mas a surpresa, quando estavam chegando perto da porta da cidade, Jesus depara-se com a cena triste de um cortejo fúnebre, uma grande multidão, um defunto no esquife e a mãe desconsolada acompanhando o que no momento era o mais precioso, o seu filho, que agora estava morto, sendo levado a sepultura.
 
Com certeza este seu filho, um adolescente que era a única pessoa que a ajudava no labor do dia a dia, pois o texto trata da viúva e seu dilema. Já vivia sem o marido e a situação de vida piorou, pois perdeu o seu filho único, o texto não revela a causa da perda, mas o efeito, pois uma grande multidão seguia o cortejo, prova que o jovem e sua família eram queridos e conhecidos na cidade de Naim.
 
II – NO OLHAR DE JESUS (v.13): Este versículo é maravilhoso, Jesus olha, contempla, presta atenção na viúva desconsolada, pois o texto diz; “e vendo-a...” quando Jesus contempla a situação de qualquer ser humano, inclusive os sofredores, os discriminados e desprezados pela sociedade ou família, o sEu olhar é poderoso, cheio de ternura e compaixão, e resulta em bênçãos sem medida. Se apresente diante dEle agora, e verás os grandes resultados...
 
III – JESUS CHEIO DE ÍNTIMA COMPAIXÃO (v.13): Como vimos, o olhar de Jesus é diferente de qualquer mortal, quando viu a viúva em sua tristeza, ‘moveu-se de íntima compaixão por ela’. É forte o sentimento de Jesus, o texto é claro, intima compaixão, ou seja; Ele se compadeceu dela, e a ação de Jesus quando se comparou foi de consolala. Ele é o mesmo (Hb 13.8) ‘Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente’, a sua ação consoladora permanece, como agiu com a viúva está disposto a agir por você agora, Ele tem as palavras de vida eterna, Ele tem todo o poder.
 
IV – AS TRÊS AÇÕES DE JESUS (v. 13,14): Após Jesus ver a mulher, compadecer-se dela, sentir a sua dor,Ele proferiu uma palavra de consolo:

1 – Não chores (primeira ação): Normalmente quando estamos em uma situação como esta, ‘choramos os que choram’ e nossas palavras de consolo para os entes queridos dificilmente ou nunca são: “não chores”,mas o diferencial aqui é que quem as pronunciou não foi qualquer mortal, e sim Jesus cristo, o filho de Deus, o autor da vida.
2 – Aproximou-se e, tocou o esquife (segunda ação): Agora Jesus, firme se dirige em meio a multidão, decidido e toca no esquife, o texto relata: ‘ e os que o levavam pararam’, no toque de Jesus há autoridade, quando Ele gesticula é porque vai operar mais um milagre, se você precisa de um gesto de Jesus, a Bíblia diz: “chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós”(Tg 4.8).
3 – Jesus profere palavras de poder (terceira ação): As palavras de Jesus foram: “jovem, eu te digo:levanta-te”. Ou seja; Jesus ordenou, mandou que o ‘defunto’ se erguesse, sempre é assim, Jesus operando o impossível. O resultado foi logo visível, o jovem se assentou e começou a conversar e foi entregue a sua mãe.
Se Jesus não está morto, e permanece o mesmo e podemos nos chegar a Ele, e se Ele continua com o coração cheio de compaixão, alegre-se, ainda há esperança para a tua situação.

V – NÃO CHORES, LEVANTE-SE: Após as palavras de consolo de Jesus, ‘não chores’ e as palavras de poder ‘jovem, eu te mando levanta-te’, com certeza a viúva agora era a mãe mais feliz da cidade de Naím. Jesus continua especialista em mudar situações, aqui neste texto vemos a tristeza transforma-se em alegria, se você se encontra triste, sofrendo, eu te convido a entregar a sua vida a Jesus, nEle encontramos abrigo, em sua palavra (Bíblia) as respostas aos dilemas do ser humano. Neste relato o resultado da ação de Jesus foi alegria e temor, o versículo(v.16) diz que todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus.

Reflexão 3: É preciso enterrar o morto.
 
A palavra de Deus fala sobre uma mulher, não diz o seu nome, apenas a cidade onde eles estavam. A palavra mostra que ela era uma viúva, e porque ela chora? Por conseqüências de todos os fatos que aconteceram, era viúva e agora também perde seu filho. Ela já havia perdido o provedor, e agora perde o companheiro, aquele que ela cuidava, fazia alimentos, porque ela chora? Chorava porque estava sozinha, a solidão dói. Não tem coisa pior que viver só.

Ali estava uma grande multidão, essa viúva deveria ser muito querida e ter muitos amigos. Naquela época os amigos estavam presentes ou estavam ali por respeito à dor daquela mulher. O sentimento de respeito pela dor dos outros é muito importante, hoje tem muitas pessoas que não tem esse respeito sem sensibilidade pela dor dos outros.
Em anos anteriores quando passava o cortejo fúnebre, as pessoas paravam, o comércio fechava as portas. Mas nos dias atuais, tem pessoas que buzinam seus carros, apressando o cortejo, uma falta de sensibilidade total. Típico dos nossos homens, não se tem mais respeito pelo choro das pessoas.

Mas o Senhor Jesus é diferente, quando o Senhor vê a mulher chorando, para e muda a atmosfera daquele momento. O Senhor para aquele funeral, um ato de amor, de alguém que para ao ver alguém chorando. Hoje é bastante diferente as pessoas são capazes de dizer: Ele morreu é problema dele, ainda bem que não foi eu ou alguém da minha família, insensibilidade total.

Aquela mulher chorava, devia ela pensar: E agora fazer comida para quem, arrumar a casa para quem? Existem muitas mulheres em solidão, choram porque são viúvas de maridos vivos. Viúvas de maridos vivos é aquela que tem marido que fica em casa, fica vendo novela, futebol, e não fala nada, esquece de seus filhos, esposa, sem sensibilidade. Mulheres viúvas de maridos vivos, que não conversam, não namoram, não tem prazer em nada. Não sabemos o que é pior ser viúva do marido morto, ou do marido vivo morto. Existem homens que não olham nos olhos de suas mulheres, dormem em camas separadas, e ainda dizem que são modernos. Essas viúvas de maridos vivos também choram.

A palavra vai falar também dos viúvos, de mulheres vivas, aquelas mulheres fofoqueiras, briguentas, etc. esses homens também choram. Como é duro ter uma mulher que fala de mais, briga, fofoca, não gosta de cumprir a sua função, tornam homens viúvos. Esses homens também choram, porque não basta estar casados, precisam estar abençoados juntos, amados. E assim a vida torna-se insuportável. Tem muitas pessoas chorando. Homens choram muito por dificuldades financeiras, desemprego. Para muitos homens não tem coisa pior quando as contas estão atrasadas ou aquelas dívidas que não conseguem pagar.

Não tem coisa pior olhar para nossos filhos quando estão com fome. As pessoas choram e este choro é uma reação de todos nós.

Essa viúva deveria estar pensando porque o menino morreu, onde esta meu Deus? Uma coisa que vem acompanhada do choro é a revolta. Têm muitos crentes, pessoas com dificuldades de conviver com as perdas. O chorar esta ao alcance de todas as pessoas, como essa mulher viveu. Choram os homens diante das dificuldades, da família. Muitas das famílias têm mesa, mas não fazem suas refeições juntas. A coisa mais linda da família é comer todos juntos. São tantos os motivos que levam as pessoas a chorar.

Muitas vezes choramos por nós mesmos, eu estou com dó de mim mesmo, da minha pessoa. Às vezes o sofrimento é tão grande que você chora por você mesma. Mas chorar não é desabafo é necessário. Todos nós passamos por momentos difíceis, na perda uma pessoa querida essa dor é imensa, muito profunda. A gente chora e é preciso chorar.

E essa mulher estava chorando a perda do seu filho querido. E quando Jesus chegou e disse: Para o funeral, o choro, e ai todos observavam o movimento do Senhor. E Ele foi ao caixão colocou a mão no defunto, e tornou-se imundo por isso, porque os judeus não tocam em mortos.

Mas o Senhor cumpre que em Isaias 53,4-5 fala a respeito do Senhor.
“4 No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.
5 Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.”

Quando Jesus esta presente o funeral acaba, a presença do Senhor Jesus é a essência de tudo, o choro torna-se alegria. Nós vamos para o Senhor porque o Senhor Jesus esta no céu e queremos estar com Ele. Quando o Senhor Jesus esta presente as coisas se alteram. O que faz mudar o céu do inferno na sua vida é a presença de Jesus Cristo. O Senhor Jesus Cristo disse: Não chore, o milagre chegou. Ele mandou parar.

No segundo livro de Samuel fala sobre a ex-mulher do Rei Saul chamada Ribas, e ela teve três filhos assassinados. Conta à história que ela ficou tão chocada, triste pela morte dos seus filhos que foram executados por uma divida do seu pai o Rei Saul. E aconteceu que essa mulher no desespero, pecou os três filhos e colocou sobre uma pedra, e o texto diz: Que os corpos dos filhos dessa mulher ficaram três meses ali. Ela não permitiu que ninguém chegasse perto dos filhos mortos, e ela espantava os abutres, e urubus para não atacá-los. E ela não enterrava os corpos dos seus filhos. O que a palavra de Deus quer dizer é que: Precisamos enterrar os nossos mortos.

O grande problema de chorar é que muitas pessoas não conseguimos sair da tristeza, se levantar, e ai não vivemos mais, a nossa vida passa a não ter mais alegria. E você não consegue orar, ter comunhão com Deus, não consegue sorrir, não há mais motivação para vida. Se chorar é algo humano, respeitado, mas é preciso saber que os mortos precisam ser enterrados. Isso quer dizer que as nossas dores devem ser enterradas, apagadas. Devemos manter a memória, a lembrança, a história desse amado que foi embora. Mas você precisa continuar vivendo, se não apagar e enterrar não conseguirá viver. Lembre-se das coisas agradáveis desse ente amado, e apaga as coisas ruins, perdoa se for preciso e guarda uma memora abençoada.

O enterrar os mortos, isso também quer dizer: Enterrar as suas lutas, os problemas que você tem, eles devem ser enterrados. Tem pessoas que adoram ficar carregando caixão para cima e para baixo. Fica abrindo o caixão de dia e de noite, e ainda chora. Mas enterre esse defunto, na sua vida tem coisas que você ainda não enterrou. Existem muitas pessoas traídas há vinte anos atrás, que não perdoou e ainda não enterrou o defunto (traição). Se você foi traído(a) trabalhe o teu coração para perdoar, toma outro caminho, faça alguma coisa, mas enterre essa história de uma vez por toda e continue a tua vida. Você faliu, ou passou por dificuldades há trinta anos atrás, e porque ainda não enterrou? Porque você esta magoada, triste, mas deve enterrar esse defunto. Se alguém lhe enganou, pode chorar, mas deve levantar a cabeça, e enterrar o defunto. Apesar de todas as dificuldades, lutas, seja feliz, e ame as pessoas com mesma alegria. Não perca a alegria de viver por causas dos problemas da vida. Se o namorado(a) foi embora, você insistiu para ficar, mas ele não quer voltar então você vai morrer ou vai enterrar?
Entregue suas perda a Deus, e esqueça, e viva a sua vida, e seja feliz. Não fique chorando o resto da sua vida por abandono, atitude de desonra e sofrimento. Quando Jesus esta no seu choro, o choro para. Quando a dor, o choro não para, porque é maligno, e o diabo quer acabar com você. Repreenda esse choro, e mande o embora.

Você precisa enterrar o morto. Enterrar - Significa curar, não fica nem cicatriz, apaga tudo. Não tenha medo de curar essa dor de esquecer esses problemas.

Enterre o seu morto. O Senhor olha para o moço e disse: Jovem levanta. Imagina aquela mulher vendo o filho se levantando, com certeza o choro acabou e no lugar da tristeza veio à felicidade.

Você precisa enterrar o morto. A diferença do céu ou do inferno na sua vida é a presença de Jesus. Enterre suas lutas passadas. Você vai ter luta sempre, a vida é sim ou não, você vai do choro a alegria, vai da dificuldade a facilidade, isso é algo definitivo na sua vida. Tem pessoas que tem medo de ir ao médico com medo de um diagnóstico ruim. Se você esta em dificuldades, não desanime, busque a Deus de todo o seu coração e lute com todas as suas forças. Não tenha medo de nada, enfrente todos os seus problemas, porque quando o Senhor é contido não em necessidade de ficar triste.

Pare de chorar, enterre o morto. Pode chorar pelas suas lutas, pelos seus problemas, mas antes de dizer Deus por quê?

Diga: Deus por onde? Quando o Senhor chega, e Ele chega e modifica tudo, onde existia tristeza agora tem alegria. Não fique só chorando pelos problemas, vá atrás de soluções, lute o Senhor é contigo. Não fique pedindo orações, se você não toma atitude, e não enterra o morto. Enterre todos os seus problemas, e tenha em Deus força e alegria para continuar.
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013/06/10-domingo-tempo-comum-ano-c.html

SANTO DO DIA - 09/06/2013

09/06
Ana Maria Taigi (Bem-aventurada)
Ana Maria Antonia Gesualda nasceu na bela cidade toscana de Siena, em 29 de maio 1769, na Itália. Era filha única de um conceituado farmacêutico de Siena. A família foi obrigada a emigrar para Roma em busca de melhores condições de vida, quando os negócios pioraram. Ali, viveram na pobreza, com Ana Maria abandonando seus estudos para trabalhar e ajudar no sustento da casa.

Mas a vida mundana de luxo fácil que a cidade eterna proporcionava chegou a tentar esta jovem que sonhou com tudo isto. Conseguiu passar ilesa porque se casou, aos vinte e um anos, com Domingos Taigi, servidor do palácio Chigi. Ele era um homem piedoso, mas de caráter difícil e grosseiro, que nunca compreendeu exatamente os dons especiais da esposa. Vivendo no ambiente da corte o casal acabou buscando a felicidade fútil das festas, vaidades, diversões e fortuna. Depois de três anos ela viu o vazio de sua vida familiar e o quanto estava necessitada de Jesus.

Foi à uma igreja e fez uma confissão profunda com um sacerdote que se tornou seu orientador espiritual. Foi neste instante que ocorreu sua conversão. A partir de então iniciou uma nova vida, dedicada aos deveres cristãos, e a procura da santificação. Ana Maria quis se entregar a duras penitências, mas o padre a fez compreender que seu sacrifício consistia no amor e fidelidade ao sacramento do casamento e no papel de mãe.

A sua família foi crescendo com a chegada dos sete filhos, três dos quais morreram ainda pequenos, e dos seus velhos pais. Mas encontrava tempo para ajudar nas despesas da casa costurando sob encomenda. O pouco que tinha era sempre dividido com os pobres e doentes que nunca deixou de ajudar. Mais tarde, quando a filha Sofia ficou viúva com seis filhos, foi Ana Maria que os acolheu e criou dando-lhes a formação reta no seguimento de Jesus e na devoção à Maria.

Em 1808 recebeu autorização e ingressou na Ordem Terceira secular da Santíssima Trindade. Favorecida com dons especiais da profecia, tornou-se conhecida por seus conselhos no meio do clero. Ana Maria se tornou muito respeitada durante todos os quarenta e sete anos em que "um sol luminoso aparecia diante dos olhos, onde via os acontecimentos do mundo, os pensamentos e as almas das pessoas", como ela mesma descrevia. Foi conselheira espiritual de vários sacerdotes, hoje todos Santos, como Vincente Pallotti, Gaspar Del Búfalo, Vicente Maria Strambi, de nobres e outras personalidades eclesiásticas ilustres.

Ela faleceu em 09 de junho de 1837. O Papa Bento XV a beatificou em 1920, designou sua celebração para o dia de sua morte e a declarou padroeira das mães de família. O corpo da Beata Ana Maria Taigi, que prodigiosamente se conservou incorrupto, está guardado na igreja de São Crisógono, em Roma, numa Capela à ela dedicada.
Bem-Aventurado José de Anchieta
Com grande alegria celebramos Memória do apóstolo do Brasil que nasceu em 1534 em Tenerife, ilhas Canárias. O bem-aventurado José de Anchieta nasceu no dia de São José, por isso o nome, uma vez que sua família era muito religiosa, foram eles que enviaram seu filhos maiores para estudarem em Portugal, um deles o nosso santo.

Aconteceu que José entrou para a Companhia de Jesus, onde com sua inteligência e memória incomuns se somaram as virtudes e dons de Deus, que fizeram dele um noviço exemplar. Ao ficar debilitado na saúde foi-lhe providencialmente oferecido um viagem para o nosso Brasil.

Mas do que buscar saúde José de Anchieta descobriu que aqui era terra de quem busca Almas para o Senhor, e isto ele encontrou principalmente na pessoa dos indígenas.

Chegou no Brasil em 1553, e pode participar de grandes acontecimento como a primeira missa celebrada pelo Padre Manuel da Nóbrega ocorrida na festa da conversão de São Paulo, e que lançou a pedra da atual Megalópolis.

Deu aula; aprendeu a lingua indígena Tupi; enfrentou ser refém da feroz tribo dos Tamoios; escreveu o maior poema em louvor a Nossa Senhora na areia e depois com a pena; isto tudo depois de ter sido ordenado Sacerdote em Salvador , Bahia. Anchieta passou seu últimos anos de vida no Estado do Espírito Santo , onde adoeceu e morreu em 1597 com a certeza de ir para o Céu juntamente com muitos outros brasileiros evangelizados por ele.
Santo Efrém
Santo Efrém nasceu em Nisibi na Mesopotânia setentrional, no início do século IV, provavelmente no ano 306. Parece que Efrém não tinha muita liberdade de culto no âmbito da própria família, pois o seu para era sacerdote pagão e pouco propenso a aceitar a formação cristã que a piedosa mãe procurava dar ao filho. Tendo sido expulso de casa com 18 anos de idade recebeu o batismo.

Nisibi caiu sob o domínio dos persas, e Efrém, feito diácono, se estabeleceu definitivamente em Edessa, onde dirigiu uma escola. O meio usado por Santo Efrém para a divulgação da verdade cristã é provavelmente a poesia, razão porque foi chamado "a harpa do Espírito Santo". Na sua época organizava-se o canto religioso alternado nas Igrejas, os iniciadores foram Santo Ambrósio em Milão e Diodoro em Antioquia. O diácono de Nisibi, nas fronteiras da cristandade e do mundo romano, compôs na língua nativa poesias de conteúdo didático ou exortativo, de natureza lírica e própria para o canto coletivo.

Efrém não escrevia pela glória literária: servia-se da poesia como excelente meioi pastoral, mesmo nas homilias e nos sermões. O profundo conhecimento da Sagrada Escritura oferecia a sua rica veia poética o elemento propício para imergir nos mistérios da verdade e tirar ensinamentosa para o povo de Deus. Ele é também o poeta de Nossa Senhora, à qual dirigiu 20 hinos e também teve expressões de terna devoção. Invocada Maria como a mais resplandecente que o sol, conciliadora do céu e da terra, paz, alegria e salvação do mundo, honra das virgens, toda pura, imaculada, santíssima. venerável, honorífica ..."

Santo Efrém morreu no dia 09 de junho do ano 373. Bento XV no ano 1920 o declarou doutor da Igreja.

LITURGIA DIÁRIA - 09/06/2013


Dia: 09/06/2013
Primeira Leitura: 1º Reis 17, 17-24

X DOMINGO DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - II semana do saltério)


Leitura do Primeiro Livro dos Reis:
Naqueles dias, 17sucedeu que o filho da dona da casa caiu doente, e o seu mal era tão grave que ele já não respirava. 18 Então a mulher disse a Elias: “O que há entre mim e ti, homem de Deus? Porventura vieste à minha casa para me lembrares os meus pecados e matares o meu filho?”.
19 Elias respondeu-lhe: “Dá-me o teu filho!” Tomando o menino do seu regaço, levou-o ao aposento de cima onde ele dormia, e o pôs em cima do seu leito. 20 Depois, clamou ao Senhor, dizendo: “Senhor, meu Deus, até a viúva, em cuja casa habito como hóspede, queres afligir, matando-lhe seu filho?”.
21 Depois, por três vezes, ele estendeu-se sobre o menino e suplicou ao Senhor: “Senhor, meu Deus, faze, te rogo, que a alma deste menino volte às suas entranhas”.
22 O Senhor ouviu a voz de Elias: a alma do menino voltou a ele e ele recuperou a vida.23 Elias tomou o menino, desceu com ele do aposento superior para o interior da casa, e entregou-o à sua mãe, dizendo: “Eis aqui o teu filho vivo”. 24 A mulher exclamou: “Agora vejo que és um homem de Deus, e que a palavra do Senhor é verdadeira em tua boca”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 29)


— Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livrastes,/ e preservastes minha vida da morte!
— Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livrastes,/ e preservastes minha vida da morte!

— Eu vos exalto,/ ó Senhor,/ pois me livraste,/ e não deixastes rir de mim meus inimigos!/ Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes,/ quando estava já morrendo!
— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,/ dai-lhe graças e invocai seu santo nome!/ Pois sua ira dura apenas um momento,/ mas sua bondade permanece a vida inteira;/ se à tarde vem o pranto visitar-nos,/ de manhã vem saudar-nos a alegria.
— Escutai-me,/ Senhor Deus,/ tende piedade!/ Sede, Senhor,/ o meu abrigo protetor!/ Transformastes o meu pranto em uma festa,/ Senhor meu Deus,/ eternamente hei de louvar-vos!


Segunda Leitura (Gl 1,11-19)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas.
11 Asseguro-vos, irmãos, que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12 Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo. 13 Certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus 14 e como progredia no judaísmo, mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me extremamente zeloso das tradições paternas.
15 Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça 16 se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue 17 nem subi, logo, a Jerusalém para estar com os que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, parti para a Arábia e, depois, voltei ainda a Damasco. 18 Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias. 19 E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 7,11-17)


O Senhor esteja conosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!” 14 Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15 O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16 Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”.
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira, e por toda a redondeza.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 09/06/2013

Ano C - DIA 09/06

Jesus ressuscita o filho da viúva - Lc 7,11-17

Em seguida, Jesus foi a uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão iam com ele. Quando chegou à porta da cidade, coincidiu que levavam um morto para enterrar, um filho único, cuja mãe era viúva. Uma grande multidão da cidade a acompanhava. Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: “Não chores!” Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Ele ordenou: “Jovem, eu te digo, levanta-te!” O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram tomados de temor e glorificavam a Deus dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós”, e: “Deus veio visitar o seu povo”. Esta notícia se espalhou por toda a Judeia e pela redondeza inteira.

Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando a bênção bíblica:
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.


1- Leitura (Verdade)


- O que a Palavra diz?
Leio de forma pausada e atenta a Palavra em Lc 7,11-17.
Na estrada, de Cafarnaum à Samaria, fica Naim. Jesus encontra, perto da cidade, este funeral: o filho único de uma viúva. O texto diz que Jesus "ficou com muita pena dela", da mãe. Primeiro, a consola: "Não chore!" Depois chegou mais perto do caixão e os que carregavam o defunto, pararam. E "tocou" o caixão. Em seguida, deu a ordem de vida: "Moço, eu ordeno a você: levante-se!" O moço sentou-se e começou a falar. Jesus o ressuscitou! E o entregou à sua mãe. O toque de Jesus com sua mão é um toque de vida. Acrescente-se a este gesto, a sua Palavra


2- Meditação (Caminho)


- O que a Palavra diz para mim?
Posso me perguntar tantas coisas. Jesus, pela sua Palavra e pela Eucaristia é Deus conosco, "todos os dias", como garante ele próprio?( Cf Mt 28,20). Como acolho este "toque", mais que isso: esta vinda de Jesus a mim pela comunhão? Creio que ele pode ressuscitar aquilo que está fraco e até, de certa forma, morto em mim? Os Bispos na V Conferência, afirmaram: "Nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e de felicidade em Cristo. Buscam-no como fonte de vida. Desejam essa vida nova em Deus, para a qual o discípulo do Senhor nasce pelo batismo e renasce pelo sacramento da reconciliação. Procuram essa vida que se fortalece, quando é confirmada pelo Espírito de Jesus e quando o discípulo renova sua aliança de amor em Cristo, com o Pai e com os irmãos, em cada celebração eucarística. Acolhendo a Palavra de vida eterna e alimentados pelo Pão descido do céu, quer viver a plenitude do amor e conduzir todos ao encontro com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." (DAp 350).


3- Oração (Vida)


- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com o Salmista:
Senhor, tu me mostras o caminho que leva à vida.
A tua presença me enche de alegria e
Me traz felicidade para sempre. (Sl 16,11).


4- Contemplação (Vida e Missão)


- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, nos momentos bons e também nos mais complicados terei esta certeza: Deus está aqui. O Senhor dirige a minha vida! Meu futuro está nas suas mãos. (Sl 16,5)

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp

sábado, 8 de junho de 2013

Memória do Imaculado Coração de Maria



Um Coração que realmente ama 
Lucas 2,41-51

41 Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa.
42 Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume.
43 Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta,
mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.
44 Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro.
Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.
45 Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura.
46 Três dias depois, o encontraram no Templo.
Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.
47 Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados
com sua inteligência e suas respostas.
48 Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse:
"Meu filho, por que agiste assim conosco?
Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura".
49 Jesus respondeu: "Por que me procuráveis?
Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?"
50 Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera.
51 Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente.
Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.
Reflexão

A dinâmica da narração. No início encontra-se um lembrete à «lei do Senhor», à qual obedecem Maria e José, realizando sua peregrinação anual à cidade santa. Este particular indica ao leitor que Jesus cresceu na piedade judaica e na observância da lei. Um angustiante incidente – Jesus aos doze anos se perde – oferece a ocasião ao narrador de nos apresentar uma cena esclarecedora sobre o mistério de Jesus. Seus pais, após tê-lo procurado por três dias o encontram no pátio do templo, em meio aos escribas, os mestres da lei: ouvindo as palavras deles e fazendo perguntas. Neste contexto ao leitor é apresentado o um primeiro sinal da sabedoria extraordinária de Jesus que, mais tarde, encantará as multidões: «estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas» (v.47). Às observações da mãe Jesus responde com expressões que revelam a consciência que tem de si mesmo e a clara visão que ele tem da missão que o espera. O evangelista, em seguida, refere da volta a Nazaré, lugar onde Jesus cresceu (vv.39-40) e com esta informação (vv.51-52) Lucas encerra a narração que começou com um ato de obediência de Jesus à Lei e, agora, termina com um ato de submissão a seus pais. 

Deus como o seu Pai (v.51). A primeira idéia que é sublinhada nesta «fuga» de Jesus é que uma família sem Deus não tem alicerces. Primeiramente, Jesus declarando que Deus é seu Pai aponta que o lugar mais natural em sua relação de Filho o leva a estar perto dEle, no Templo, lugar por excelência da presença de Deus. Este particular nos leva a focalizar nossa atenção para templo e sua centralidade deste lugar para a vida religiosa da comunidade israelita: neste espaço agrado Jesus entra aos doze anos. A escolha do templo como lugar para a manifestação da sabedoria peculiar de Jesus é uma característica de Luxas que em outro texto apresenta o templo como o lugar onde tem início o evangelho (Lc 1,8-9) e o idoso Simeão reconhece no menino apresentado pelos pais a salvação esperada por Israel (2,29-32). Mas na narração da romaria de Jesus com doze anos ao templo, Lucas quer afirmar que a partir daquele dia passou-se da realidade do templo, como morada de Deus, à sua presença viva na pessoa de Jesus. É um apelo à comunidade hebraica, centralizada no templo, a reconhecer que toda a vida litúrgica, cultural depende do Pai e que o verdadeiro templo consiste na obediência a Jesus. Esta primeira palavra de Jesus projeta uma luz nova sobre o mistério de sua identidade de «filho-servo» e dá ao leitor uma chave de leitura para compreender o resto do evangelho. A resposta aos pais que o procuraram e o encontraram depois de três dias, apresenta a maneira como Jesus vai agir em relação aos homens: sua atitude é incondicionalmente filial. Jesus irá agir com uma submissão absoluta ao Pai. Este aspecto introduz o leitor no próprio coração da identidade de Jesus e que foge a toda tentativa de compreensão mais profunda por parte de seus pais: «e eles não compreenderam» (v.50).

A sabedoria peculiar de Jesus. Esta insistência sobre a sabedoria de Jesus não passa despercebida ao leitor. Já em 2,40 se afirmava que Jesus «crescia e se fortalecia, cheio de sabedoria», agora no v.52 se afirma que «Jesus crescia em sabedoria». De que sabedoria se trata? Da sabedoria do Filho, que foi concebido por obra do Espírito Santo e que revela o seu Pai. Jesus é a Palavra de seu Pai. Sua pregação não será doutrina abstrata, nem uma atualização da palavra dos profetas, mas é a sabedoria do Filho que vive na intimidade com o Pai. Uma confirmação nos é dada na última palavra de Jesus na cruz: «Pai, em tuas mãos entrego meu espírito» (23,46). E ressuscitado, antes de voltar ao Pai, promete a seus discípulos o Espírito como «a promessa do Pai» (Lc 24,49). A sabedoria de Jesus, seu ensino, sua palavra nascem de sua intimidade com o Pai, de sua total fidelidade a Ele. Toda comunidade eclesial quando está reunido pelo Pai traz consigo este mistério da relação sapiencial, íntima de Cristo Jesus com seu Pai.
Para uma avaliação pessoal.
1. Os pais de Jesus nem sempre conseguiam entender o comportamento de seu filho e sua maneira de falar, no entanto tiveram confiança nele. Também tu sabes confiar nos outros, em teus filhos, em teus colaboradores? 
2. Consideras tua família uma escola de humanidade, a mais rica e a mais completa?

SANTO DO DIA - 08/06/2013 (Imaculado coração de Maria )

08/06
Imaculado coração de Maria
Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto na Tradição Viva da Igreja encontramos confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como o nosso João Paulo II.

"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração". Estes relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, uni-se ao do canto de Louvor - Magnificat - a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, para assim nos revelar a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.

Dentre os santos se destacou como apóstolo desta devoção São João Eudes, e dentre os Papas que propagaram esta devoção de se destaca Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.

As aparições de Nossa Senhora em Fátima - Portugal- no ano de 1917, de tal forma espalhou a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal local disse: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo atual, para o salvar". Desta forma pudemos conhecer do Céu que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção do Imaculado Coração que encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que no final Triunfará.
Pacífico de Cerano (Bem-aventurado)
Pacífico de Cerano Pacífico Ramati nasceu no ano de 1424 em Cerano, na cidade de Novara, Itália. Muito cedo ficou órfão dos pais, sendo educado e formado pelo Superior dos beneditinos do Mosteiro de São Lorenzo de Novara.

Após a morte do seu benfeitor beneditino ele decidiu seguir a vida religiosa, mas preferiu ingressar para a Ordem dos Irmãos Menores franciscanos, no convento de São Nazário, dos ilustres João Capristano e Bernardino de Siena, hoje ambos Santos da Igreja. Em 1444, com vinte e um anos de idade e no ano da morte de São Bernardino, tomou o hábito franciscano. Em seguida foi enviado para completar os estudos à Universidade de Sorbone em Paris, regressando para a Itália com o título de Doutor.

Desde então se dedicou à pregação e percorreu inúmeras regiões da Itália entre os anos de 1445 e 1471, com tal êxito que era considerado "um novo São Bernardino". O seu apostolado era combater a ignorância religiosa, tanto entre os leigos como no meio do clero, especialmente em relação ao Sacramento da Penitência. E não se contentou apenas com as pregações verbais. Escreveu com competência e clareza a "Suma Pacífica da Consciência", publicada em 1474 na linguagem popular, para que todos tivessem acesso, fato raro e uma ousadia para a época.

Pacífico amava a sua cidade natal, visitando-a sempre que podia, por isto mandou construir uma igreja em homenagem à Virgem para aumentar a devoção à Mãe de Deus. Entretanto, a sua principal ocupação foi com a pregação do Evangelho através de uma retórica veemente e clara, na qual se tornou famoso.

Este foi um período de maravilhosa florescência, para a Ordem franciscana com os conventos se multiplicando, não somente na península italiana, mas também nas ilhas da Sicília e Sardenha. Como visitador e comissário geral da Ordem, Pacífico teve a tarefa de peregrinar por todos eles, como pregador da paz e do Evangelho de Cristo. Em 1471 o Papa Xisto IV o enviou em missão à Sardenha e depois, outra vez em 1480, durante a invasão dos árabes muçulmanos, a fim de organizar uma Cruzada especial para expulsá-los.

Nesta ocasião, Pacífico sentiu que não tinha muito tempo de vida. De fato, logo no início da Cruzada caiu gravemente enfermo. Não resistindo, morreu, aos cinqüenta e oito anos, no 04 de junho de 1482, em Sassari, na Sardenha, longe de sua querida cidade natal. Porém, foi sepultado na igreja franciscana de Cerano, atendendo o desejo que expressara em vida.

O Papa Bento XIV, o beatificou em 1746, indicando o dia 08 de junho para sua festa litúrgica. Beato Pacífico de Cerano é considerado pelos teólogos "insigne por sua doutrina e santidade, consolo e protetor de sua pátria".
São Medardo
Medardo nasceu no ano 457 em Salency, norte da França. Sua mãe era descendente de uma antiga e tradicional família romana, seu pai era um nobre da corte francesa e seu irmão Gildardo, foi Bispo de Rouen, mais tarde canonizado pela Igreja. Esta posição social lhe garantiu uma educação de primeiro nível. Desde criança foi colocado sob a tutela do Bispo de Vermand, para receber uma aprimorada formação intelectual e religiosa.

Piedoso e inteligente, logo se evidenciaram seus dons de caridade e humildade, com atitudes que depois eram comentadas por toda a cidade. Ele chegava a ficar sem comer para alimentar os famintos e, certa feita, tirou a roupa do corpo para dá-la a um velhinho cego e quase despido que lhe pediu uma esmola.

Medardo ordenou-se sacerdote aos trinta e três anos e imediatamente começou uma carreira de pregador que ficaria famosa pelos séculos seguintes. No ano 530 sucedeu o Bispo de Noyon, sendo consagrado pelas mãos do Bispo de Reims, Remígio, hoje Santo, o qual era também conselheiro do rei Clotário, embora este ainda não tivesse se convertido e tolerava o cristianismo.

Foi pelas mãos do bispo Medardo que a rainha Radegunda, tomou o hábito beneditino. Ela que abandonara o próprio rei Clotário, acusado de fratricídio. Aquela situação delicada não intimidou Medardo que colocou sua vida em jogo para amparar a rainha cristã, que por motivos políticos fora obrigada a coabitar com um rei pagão. A História conta que Radegunda fundou um mosteiro beneditino, aliás o primeiro a cuidar de doentes, no caso os leprosos.

Mais tarde, quando Medardo já era conhecido como eficiente e contagiante pregador, recebeu do rei Clotário, então convertido, e do conselheiro o bispo Remígio, o pedido de socorrer uma comunidade vizinha, ainda impregnada de paganismo, a diocese de Tournay. Dirigiu as duas ao mesmo tempo de forma perfeita e converteu tanta gente de Tournay, que pelos quinhentos anos seguintes elas seguiram sendo uma só diocese.

Mas não parou por aí. A província de Flandres, altamente influenciada pela filosofia dos gregos, tinha um índice de pagãos maior ainda. Novamente Medardo foi solicitado. Quando morreu em Noyon, no dia 08 de junho em 545, toda aquela província também era católica.

A sua morte foi muito sentida e imediatamente seu culto foi difundido por toda a França, espalhando-se por todo o mundo católico. O rei Clotário mandou trasladar suas relíquias de Noyon para a capital Soisson, onde sobre sua sepultura o sucessor mandou erguer uma abadia, que existe até hoje na França.

LITURGIA DIÁRIA - 08/06/2013


Dia: 08/06/2013
Primeira Leitura: Isaías 61, 9-11


IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
(branco, pref. de Maria - ofício da memória)


Leitura do Livro do Profeta Isaías. 
A descendência do meu povo será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus. 10 Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias. 11 Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (1Sm 2,1.4-8)   

— Meu coração se regozija no Senhor. 
— Meu coração se regozija no Senhor. 

— Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação. 
— O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou. 
— É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta. 
— O Senhor ergue do pó o homem fraco, do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.


Evangelho (Lc 2,41-51)   

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor.   

41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a pro­curá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. 49Jesus respondeu: “Por que me procu­ráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 08/06/2013

Ano C - DIA 08/06

Jesus adolescente no Templo - Lc 2,41-51

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando Jesus completou doze anos, eles foram para a festa. Terminados os dias da festa, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem. Pensando que se encontrasse na caravana, caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, procurando-o. Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Quando o viram, seus pais ficaram comovidos, e sua mãe lhe disse: “Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura!” Ele respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai?” Eles, porém, não compreenderam a palavra que ele lhes falou. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração.


Leitura Orante

Oração Inicial


Em união com todos os que navegam na internet, faço meu ato de fé:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: 
eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1- Leitura (Verdade)


O que a Palavra diz?
Fixo o meu olhar em Deus, através da Palavra.
Faço, na Bíblia, a leitura lenta e atenta do texto do dia: Lc 2,41-51
Em um momento de silêncio interior, recordo o que li.
Este texto nos faz lembrar o que diz a Igreja sobre Maria no capítulo oitavo da Constituição Lumen Gentium:
“Esta união da Mãe com o Filho, na obra da redenção, manifesta-se desde o momento em que Jesus Cristo é concebido a Mãe de Deus, cheia de alegria, mostrou aos pastores e aos magos o seu Filho primogênito, que não diminuiu, muito pelo contrário, consagrou a sua integridade virginal. (10) E também quando, ao apresentá-lo no templo ao Senhor, ofereceu o resgate dos pobres e ouviu Simeão profetizar que esse Filho havia de ser sinal de contradição e que uma espada atravessaria a alma da Mãe, para que se revelassem os pensamentos de muitos corações (cf. Lc 2, 34-35). O Menino Jesus perdido e com tanta dor procurado, encontraram-no Maria e José no templo, ocupado nas coisas de seu Pai; não entenderam a resposta que lhes deu; a Mãe, porém, guardava no seu coração e meditava sobre todas estas coisas (cf. Lc 2, 41-51). (LG 8, 57).
Assim entendemos que Maria é um excelente caminho para encontrar Jesus. O coração físico de Maria é símbolo de seu amor. O Coração Imaculado de Maria é a expressão de todos os seus sentimentos, afetos, e, sobretudo, de seu amor a Deus, a seu Filho e a todas as pessoas que lhe foram confiadas por Jesus agonizante, na cruz.

2- Meditação (Caminho)


O que a Palavra diz para mim?
Cultivo a devoção mariana? Como me relaciono com Maria? Como filho/a?
Maria tem lugar na minha casa, os meus relacionamentos, no meu trabalho? Ela me orienta a “fazer tudo que Jesus disser”?
Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: "A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de “filhos no Filho” nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor157. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança." (DAp 266).

3- Oração (Vida)


Hoje rezo com Maria,
agradecendo as maravilhas de Deus.
Canto de Maria do povo
Padre Zezinho, scj

Minh’alma dá glórias ao Senhor
Meu coração bate alegre e feliz
Olhou para mim com tanto amor 
Que me escolheu, me elegeu e me quis.
E de hoje em diante eu já posso prever,
Todos os povos vão me bendizer
O Poderoso lembrou-se de mim, 
Santo é seu nome sem fim
O povo dá glórias ao Senhor, 
seu coração bate alegre e feliz
Maria carrega o Salvador porque Deus faz, 
sempre cumpre o que diz
E quando os povos aceitam lei 
passa de pai para filho seu domDas gerações
Ele é mais do que rei, ele é Deus Pai, ele é bom
Minh’alma dá glórias ao Senhor
Meu coração bate alegre e feliz
Olhou para mim com tanto amor 
Que me escolheu, me elegeu e me quis.
O orgulhoso Ele sabe dobrar,
o poderoso Ele sabe enfrentarO pobrezinho Ele defenderá, não nos abandonará
O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz
Maria carrega o Salvador porque Deus faz, 
sempre cumpre o que diz
Quem tem demais qualquer dia vai ver 
o que é ter fome e não ter pra comer
Quem passa fome comida terá, eis que a justiça virá
Minh’alma dá glórias ao Senhor
Meu coração bate alegre e feliz
Meu povo já sente o seu amor, 
Ele promete, Ele cumpre o que diz
Aos nossos pais Ele um dia jurou
Ele é fiel e jamais enganou, 
estamos perto da era do amor
Bendito seja o Senhor. 
CD 14 Cantigas marianas, Pe. Zezinho, scj - COMEP

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Passarei o dia a olhar como Maria, um olhar que busca o Senhor e o procura até o encontrar.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Demais, há grandíssima diferença entre a arca da aliança com suas relíquias e vosso puríssimo corpo com suas inefáveis virtudes; entre aqueles sacrifícios da lei, que eram apenas figuras do futuro, e o sacrifício verdadeiro de vosso corpo, que é o cumprimento de todos os sacrifícios antigos. ( Com quanta reverência cumpre receber a Cristo) 

Fonte: Imitação de Cristo