domingo, 12 de maio de 2013

PROGRAMAÇÃO DE AMANHÃ, DIA 13 DE MAIO EM NOSSA PARÓQUIA


VEJA A NOSSA PROGRAMAÇÃO DE AMANHÃ, DO DIA 13 DE MAIO, DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E NOSSA MÃE

05:00H - ALVORADA E RECITAÇÃO DO TERÇO NA MATRIZ DE FÁTIMA


12:00H - RECITAÇÃO DO TERÇO COM O TERÇO DOS HOMENS DE TODAS AS PARÓQUIAS DE CAICÓ COM A BENÇA DO SANTISSIMO
18:30H - CONCENTRAÇÃO E CAMINHADA DA LUZ COM A IMAGEM PEREGRINA DE FÁTIMA, ÍCONE E DE NOSSA SENHORA E A CRUZ PEREGRINA DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE CONDUZIDA PELOS JOVENS  SAINDO DA CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO  (BAIRRO RECREIO) ATÉ A MATRIZ (SEDE DA PARÓQUIA)

19:00H - MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO DIA DA NOSSA PADROEIRA  





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Em seu conjunto, as aparições de Nossa Senhora em Fátima formam um arco-íris de esperança.
Foi uma luz que iluminou de ponta a ponta o borrascoso século XX, mantendo a Fé, trazendo alento, renovando certezas. Foi também um alerta, uma censura misericordiosa, uma promessa.
Muito já se escreveu, muito já se disse, muito já se comentou sobre Fátima. Mas isso não é bastante.
As aparições de Nossa Senhora são verdadeiros tesouros arquitetados conforme a sabedoria de Deus que foi quem permitiu que elas acontecessem. Elas são joias: foram postas para brilhar.
Então, como toda joia, as aparições, as manifestações de Deus na Terra refletem uma luz. Mas, também elas estão sujeitas à pátina da ação do tempo, ao esquecimento.
As aparições, por maior brilho que tenham, também elas se empalidecem, tornam-se opacas.
E, mais uma vez, como as joias, para que elas voltem a brilhar e atinjam sua finalidade é necessário que sejam manuseadas, polidas…
Por isso é que estamos publicando esses diversos temas sobre as aparições de Fátima.
Releia! Relembre os brilhos e fulgurações dessa aurora que anuncia o Reino do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria:
Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!


ORGANIZAÇÃO DO TERÇO DOS HOMENS

Fotos do 6º Encontro de Fé no Bairro de Boa Passagem




































Ascenção do Senhor - Ano C



Lucas 24,46-53

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
46 'Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia
47 e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
48 Vós sereis testemunhas de tudo isso.
49 Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu.
Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto'.
50 Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia.
Ali ergueu as mãos e abençoou-os.
51 Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu.
52 Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria.
53 E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
Reflexão
 
O Evangelho de hoje situa-nos no dia de Páscoa. Cristo já se manifestou aos discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35) e aos onze, reunidos no cenáculo (cf. Lc 24,36-43). No texto que nos é proposto, apresentam-se as últimas instruções de Jesus (cf. Lc 24,44-49) e a ascensão (cf. Lc 24,50-53).
 
Ao contrário dos “Atos”, ressurreição, aparições de Jesus ressuscitado aos discípulos e ascensão são colocados – aqui – no mesmo dia, o que parece mais correcto do ponto de vista teológico: ressurreição e ascensão não se podem diferenciar; são apenas formas humanas de falar da passagem da morte à vida definitiva junto de Deus.
 
O nosso texto está dividido em duas partes: despedida dos discípulos (vers. 46-49) e ascensão (vers. 50-53).
 
 Na primeira parte temos, portanto, as palavras de despedida de Jesus. Os discípulos que fizeram a experiência do encontro pessoal com Jesus ressuscitado são agora convocados para a missão: Jesus envia-os como testemunhas, a pregar a conversão (“metanoia” – a transformação radical da vida, da mentalidade, dos valores) e o perdão dos pecados (ou seja, o anúncio de que Deus ama todos os homens e os convida a deixar o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência para iniciarem uma vida de Homens Novos). Para esta tarefa ingente, os discípulos contam com a ajuda e a assistência do Espírito. Temos também, aqui, todos os elementos daquilo que será a futura missão da Igreja. O testemunho apostólico terá como tema central a morte e ressurreição de Jesus, o Messias libertador anunciado pelas escrituras (vers. 44.46). Desde Jerusalém, esta proposta deve ser anunciada a todas as nações. Este “percurso” será explicitado no livro dos “Atos”.
 
Na segunda parte, Lucas descreve a ascensão, situada em Betânia. Há duas indicações de Lucas que importa realçar. A primeira é a bênção que Jesus dá aos discípulos antes de ir para junto do Pai: essa bênção sugere um dom que vem de Deus e que afecta positivamente toda a vida e toda a acção dos discípulos, capacitados para a missão pela força de Deus. A segunda é a alegria dos discípulos: a alegria é o grande sinal messiânico e escatológico; indica que o mundo novo já começou, pois o projecto salvador e libertador de Deus está em marcha.
 
“Enquanto Jesus os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu”. Mas é onde, o céu? Segundo o dicionário, é o espaço visível acima das nossas cabeças, que limita o horizonte. Hoje, os homens são capazes de ir ao espaço. O primeiro cosmonauta russo, em 1961, regressou à terra declarando que não tinha encontrado Deus! Manifestamente, Lucas não fala desse céu! Os astronautas vão para o espaço para melhor o explorar. Jesus, pela sua ressurreição, foi para lá do espaço, saiu do nosso espaço-tempo. Mas o que pode querer isso dizer? Reconheçamos que não temos qualquer experiência dessa realidade, pela simples razão de que continuamos fechados neste espaço-tempo. O que falamos, na Ascensão, tem a ver com a fé, com a confiança que podemos ter em Cristo e nas testemunhas que O viram separar-Se deles. Não há qualquer prova nem demonstração “científica” para esta subida ao céu de Jesus! Uma vez mais, somos convidados a situar-nos num outro registo, o do amor. É a nossa própria experiência: quando amamos, quando conhecemos momentos de intensa felicidade, gostaríamos que o tempo parasse, não para que tudo se acabe mas, ao contrário, para que esta felicidade que atinge todo o nosso ser seja como que eternizada. Gostaríamos de poder parar o tempo. Mas é o tempo que para o amor. Ora – aí está a nossa fé – Jesus veio habitar este desejo de eternidade em nós, para o levar à sua plena realização. Vivendo a sua vida de homem, imergiu no amor que preenche os desejos humanos mais autênticos. Ressuscitando, fez entrar todos estes desejos no mundo do amor infinito. É desse céu que se trata hoje, para lá de tudo o que possamos imaginar ou desejar. Em cada Eucaristia, acolhemos em nós a presença de Jesus ressuscitado que vem alimentar e fazer crescer o germe da vida eterna. E, no dia da nossa morte, Jesus far-nos-á entrar no “além”, no “céu”, no mundo do amor sem qualquer limite…

Reflexão 2:

Jesus morreu de modo desumano numa cruz. Parecia até que os seus inimigos tinham razão quando diziam que sua obra tinha fracassado. Até mesmo os seus discípulos ficaram um pouco confusos e decepcionados (discípulos de Emaús).
 
Entretanto, o próprio Jesus Ressuscitado convence os seus discípulos de estar vivo. Ele aparece a muitos deles, cancelando-lhes toda espécie de dúvida quanto a sua ressurreição (Tomé). Seguindo esta trajetória, no domingo passado, Jesus lhes falava: “Vou, mas voltarei a vós”; “se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai...” Hoje, o Evangelho fala que a estes discípulos, Jesus promete o Espírito Santo para a compreensão das Escrituras, já que eles não têm capacidade de compreendê-las a não ser por um precioso dom do Ressuscitado: o cumprimento delas. Jesus promete revestir seus discípulos com o poder do alto, lhes mandará o Espírito Santo, que os tornará capazes de anunciar com convicção e coragem a sua obra e a sua ressurreição.
 
Jesus Ressuscitado é a chave para toda e qualquer interpretação das Escrituras. É o plano de salvação que deve ser anunciado a todos os povos para a conversão e o perdão dos pecados. Os discípulos devem começar esta pregação em Jerusalém, lugar onde se realizou a missão de Jesus: “permanecei na cidade”.
 
Depois de ter convencido os discípulos de diversos modos da sua ressurreição e de tê-los preparado e capacitado para a missão, Jesus os conduz para perto de Betânia e se despede deles com as mãos levantadas, abençoando-os. Concede a eles toda a força da sua bênção, o que os sustentará durante a vida deles.
 
Também Deus quando terminou a criação, abençoou o sétimo dia. Isaac e Jacó, despedindo-se, abençoaram a sua descendência. Também na nossa região vemos este belo costume judaico de pedir a bênção aos nossos pais, principalmente quando nos despedimos deles seja para dormir ou para viajar e esperamos que nunca desapareça tal costume.
 
A bênção final da Missa também apresenta este significado: quer conservar-nos na vida e na salvação durante todos os momentos do nosso dia-a-dia. Jesus não fica no altar, mas ele segue dentro de cada um de nós.

Finalmente, depois de toda esta caminhada junto com os seus discípulos, Jesus foi levado para o céu: subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso; é o que professamos no Credo. O ato da ascensão constitui a glorificação de Jesus no instante mesmo da sua ressurreição. Não devemos entender a ascensão de Jesus como um voo semelhante ao do Smallville ou de um foguete rumo ao espaço. Nem como os espíritos esbranquiçados que aparecem nas novelas da Globo e vão subindo lentamente até desaparecerem entre as nuvens, como podemos ver na novela das seis de temática espírita: “Escrito nas estrelas”.
 
A ascensão narrada no Evangelho tem uma característica simbólica, realmente Jesus ascendeu, mas de uma forma transcendental que para os escritores daquele tempo e ainda hoje, não podemos descrever a não ser simbolicamente até porque não sabemos como é o outro mundo, o da dimensão divina.
 
O “Céu” não deve ser entendido aqui em sentido cosmológico, como a esfera sobre a terra, mas num sentido teológico, como o âmbito da presença de Deus. Já no momento da sua Ressurreição, Jesus entrou na sua glória. A ascensão e o desaparecer diante dos discípulos são sinal de que as aparições terminaram. Por fim, Lucas conclui o seu Evangelho, dizendo que os discípulos louvavam continuamente a Deus no templo.
 
Para nós, hoje é dia de grande esperança: um homem com o seu corpo, não só volta à vida, mas chega àquela plenitude de vida divina e eterna que Deus tinha prometido desde a criação do mundo para cada um de nós. Se somos cristãos autênticos, se tivermos tido a graça de conhecer com clareza e certeza o nosso fim, não é porque somos melhores do que os outros, o privilégio existe para uma missão. O mundo espera este anúncio, o qual nós devemos gritar com o nosso testemunho de vida. O futuro, a morte já não amedronta, porque Cristo nos disse: “eu vou preparar para vós um lugar”.  
 
Deixemos de lado, então, essa influência do mundo virtual. E, ao invés, de gastarmos tempo procurando Jesus entre as nuvens do céu, vamos procurá-lo no nosso dia-a-dia. É lá onde Jesus habita hoje: em meio a este mundo conturbado. Jesus se encontra no rosto pobre e sofrido do irmão que tratamos mal e não o perdoamos. O Senhor nos diz que é possível construir aqui e agora o seu Reino. A ascensão marca o início da Igreja, o início de uma nova aventura, da qual somos os protagonistas.
 
Que o “Deus de nosso Jesus Cristo nos dê um espírito de sabedoria para que possamos abrir nosso coração à sua luz, para que saibamos qual a esperança que o nosso chamamento nos dá, e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua força e ação onipotente”.
 
Reflexão 3:
 
Chegamos ao último trecho do Evangelho de Lucas. Quase todo este capítulo é encontrado somente em Lucas, e revela bem o seu pensamento. Podemos dizer que o Evangelho todo culmina na postura dos discípulos, descrita em versículo 52: “Eles o adoraram”. Esta é a primeira e única vez que Lucas diz que os discípulos adoraram Jesus. Aqui há uma aproximação entre a cristologia de Lucas e a de João em Jo 20,28.
 
O trecho abre com uma frase que faz lembrar os dois discípulos na estrada de Emaús: “Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras.” ( v. 45). Vale a pena salientar que ele fez que eles “entendessem” as Escrituras – não que as “conhecessem”, pois estavam bem a par de tudo que as Escrituras falavam! O problema deles – como dos dois de Emaús – era de entender como as Escrituras podiam iluminar a sua caminhada, na sua situação concreta.
 
Lucas frisa que o anúncio do Evangelho incluirá a grande Boa Nova do perdão dos pecados. Essa Boa Notícia “será anunciada a todas as nações, começando por Jerusalém” (v.47). Aqui explica como a salvação chegará aos outros povos – através da pregação e testemunho das comunidades cristãs. Por isso devemos entender a frase “E vocês são testemunhas disso” (v.48) como referente não só aos Onze, mas a todos os discípulos e discípulas de Jesus! Podemos lembrar-nos de Lc 24,9. 33 – onde enfatiza que além dos Onze, estavam também presentes “os outros”. Isso é importante para que não caiamos na cilada de achar que a missão de testemunhar os valores do Reino seja algo reservado aos ministros ordenados. O Documento de Aparecida insiste muito que não é possível ser discípulo/a de Jesus sem ser missionário/a. Essa incumbência e privilégio, vem do nosso batismo! As comunidades poderão contar com um poderoso ajudante nesta missão gostosa, mas árdua – o Espírito Santo, prometido pelo Pai: “Agora eu lhes enviarei aquele que meu Pai prometeu”( v.49). O comprimento dessa promessa será graficamente descrito na continuação da obra de Lucas, nos primeiros dois capítulos dos Atos dos Apóstolos.
 
O último parágrafo contém numerosas referências a Lc 1,5 – 2,25. O texto grego usa o verbo que no Antigo Testamento é usado para descrever o Êxodo, quando diz: “Jesus levou os discípulos para fora da cidade” (v.50). Para Lucas, Jesus está prestes a completar o seu Êxodo ao Pai. Mas antes, “Ergueu as mãos e os abençoava” ( v. 50b). É a única vez que no Evangelho de Lucas se diz que Jesus abençoou alguém. No fim da liturgia da sua vida, Jesus dá a sua benção final aos que vão continuar a sua missão! Os discípulos sentem grande alegria – um tema destacado no início da vida de Jesus, no seu nascimento em Belém, quando os anjos trouxeram notícias de grande alegria! A alegria prometida no início está presente no fim! Por isso, os discípulos se encontram no Templo, onde Jesus foi apresentado e onde Simeão louvou a Deus. O Evangelho de Lucas conclui afirmando que eles também “Estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.” ( v. 53). O autor termina enfatizando a resposta que os seus leitores devem dar, na medida em que eles aceitam que em Jesus chegou a nossa salvação através da ação gratuita do Deus misericordioso! Esta resposta de bendizer a Deus não é somente com os lábios, mas com uma vida dedicada e missionária, no seguimento de Jesus de Nazaré e comprometida com a construção de comunidades e sociedades alternativas, baseadas na partilha e na solidariedade. Esse é um dos grandes temas da segunda parte da obra de Lucas, que nós conhecemos como “Atos dos Apóstolos”, um dos livros bíblicos preferidos no estudo bíblico nas comunidades de hoje.

Reflexão 4: (Comentário ao Evangelho de João de São Cirilo de Alexandria)
 
Nosso Senhor Jesus Cristo inaugurou para nós um caminho novo e vivo
«Se junto de Deus, meu Pai, não houvesse muitas moradas», dizia o Senhor, «eu teria ido muito antes preparar o lugar para os santos. Mas como sei que há muitas esperando a chegada dos que amam a Deus, não é por este motivo» - disse - «que vou ausentar-me, mas porque vosso regresso pelo caminho outrora preparado estava inacessível e precisava ser aplanado.»
 
De fato, o céu para os homens era absolutamente inatingível e a carne nunca penetrara antes no puro e santíssimo lugar dos anjos. Cristo foi o primeiro que inaugurou para nós aquela via de acesso. E ensinou aos homens a maneira de chegar ao céu, oferecendo-se a Deus Pai como primícia dos mortos e dos que jazem na terra e manifestando-se como primeiro homem aos que vivem no céu.
 
Por isso os anjos, ignorando o grande e augusto mistério para quela chegada corporal, admiravam atônitos o homem que subia, e perturbados com aquele novo e estranho espetáculo, estavam para perguntar: Quem é esse que vem de Edom? (Is 63,1), isto é, da terra? Mas o Espírito não permitiu que aquela celeste multidão ficasse a ignorar a admirável sabedoria de Deus Pai, mas ordenou que as portas celestes se abrissem ao Rei e Senhor do universo, exclamando: Levantai, ó príncipes, as vossas portas! Alçai-vos, portas eternas, e entrará o Rei da glória (Sl 23,7, Vulgata).
 
Inaugurou, pois, para nós, o Senhor Jesus um caminho novo e vivo, como diz São Paulo: Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas e sim no próprio céu, a fim de comparecer, agora, diante da face de Deus, em nosso favor (Hb 9,24). Pois Cristo não subiu para apresentar-se diante do Pai, já que ele estava, está e estará sempre no Pai e diante dos olhos daquele que o gerou. Ele é sempre o objeto de sua complacência. Mas o Verbo subiu, agora, como homem, deixando-se ver de uma maneira nova e insólita, já que antes não possuía condição humana. E isto por nós e para nós, a fim de ouvir, na plenitude da realidade, feito semelhante aos homens, em seu poder de Filho e como homem: Senta-te à minha direita (Sl 109,1), transmitindo a todo o gênero humano, adotado nele, a glória da filiação.
 
De fato é um de entre nós, enquanto apareceu como homem na presença de Deus Pai, embora esteja acima de todas as criaturas e seja consubstancial àquele que o gerou, sendo o seu esplendor, Deus de Deus e luz da verdadeira luz. Apareceu assim, por nós, diante de Deus Pai, para reapresentar-nos a nós que tínhamos sido afastados de diante de sua face, por causa do antigo pecado. Sentou-se como Filho para que também nós nos sentássemos como filhos e por ele fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso é que São Paulo, que afirma ter em si a Cristo que fala por seu intermédio, ensina: o que aconteceu a Cristo por título especial se comunica à natureza humana. E escreve: Com ele nos ressuscitou e nos fez sentar no céu, em Cristo Jesus (Ef 2,6).
 
Compete a Cristo propriamente e somente a ele, segundo sua natureza de Filho, a dignidade e a glória de se sentar ao lado de Deus. Mas, porque o que se senta é semelhante a nós, dado que apareceu como homem, e ao mesmo tempo é reconhecido como Deus de Deus, transmite-nos a nós de certo modo a graça dessa dignidade.

SANTO DO DIA - 12/05/2013

12/05
Santa Joana
Santa Joana era a primeira filha de Dom Afonso V, e a ela cabia por herança, o reino de Portugal, nasceu no dia 6 de fevereiro do ano 1462. Órfã de mãe aos 15 anos, tomou os encargos do governo da casa real. Passava suas noites em oração. Jejuava freqüentemente e como divisa ou insígnia real usava uma coroa de espinhos e também só dormia no chão.

Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Tinha um livro onde anotava nomes de todos os necessitados, grau de pobreza de cada um e o dia que tinha que dar a esmola. Por ocasião da semana santa, ela lavava os pés de doze mulheres, dando-lhes roupas, alimento e dinheiro.

Durante todo seu reinado o assédio de príncipes desejando casar-se com Joana era freqüente, dispensado a todos delicadamente, explicando que somente Jesus era dono de seu coração. No ano de 1471, recolheu-se para o mosteiro de Odívelos, posteriormente indo para o mosteiro de Aveiro onde viveu despojada de tudo.

Santa Joana morreu vítima de uma dolorosa doença no dia 12 de maio do ano 1490.
São Pancrácio
As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança, foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o Papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas, como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois o levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapita-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde no século VI o Papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a São Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. À ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por São Gregório Magno e o de Londres fundado por Santo Agostinho de Canterbury.

A fama de santidade de São Pancrácio, se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos, na Itália; padroeiro dos trabalhadores, na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica, na América Latina.

LITURGIA DIÁRIA - 12/05/2013



Dia: 12/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 1, 1-11

ASCENSÃO DO SENHOR
(branco, glória, creio, prefácio da Ascenção - ofício da solenidade)


Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo, depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus.
4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”.
6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?”
7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”.
9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo.
10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”. 

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 46)

— Batei palmas,/ povos todos, o Senhor subiu ao toque da trombeta.
— Batei palmas,/ povos todos,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta.

— Povos todos do universo, batei palmas,/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo,/ o soberano que domina toda a terra.
— Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,/ ao som da harpa acompanhai os seus louvores!/ Deus reina sobre todas as nações,/ está sentado no seu trono glorioso.


Segunda leitura (Efésios 1,17-23)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios: 

Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai, a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 
18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos,19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 
20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 
22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja,23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Evangelho (Lucas 24,46-53)

— O Senhor esteja conosco. 
— Ele está no meio de nós. 
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.
50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram.
Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 12/05/2013

Ano C - DIA 12/05

Ascensão do Senhor - Lc 24,46-53

“Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. Eu enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto.” Então Jesus levou-os para fora da cidade, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. E enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi elevado ao céu. Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria, e estavam sempre no templo, bendizendo a Deus."


Leitura Orante

Oração Inicial


Hoje, celebramos o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais
cujo tema é:
«Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização»
- A todos nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Canto: Por tudo dai graças, por tudo dai graças, dai graças por tudo, dai graças (1Ts 5,18).
(CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo - Frei Luíz Turra , Paulinas Comep).

Preparamo-nos para a Leitura Orante pensando nas muitas comunidades que, no mundo inteiro celebram a solenidade da Ascensão do Senhor! E pedimos as luzes ao Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagramos a mente e nossos pensamentos: ilumina-nos.
Que conheçamos Jesus Mestre
e compreendamos o seu Evangelho. Amém.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do Evangelho?
Lemos atentamente o texto: Lc 24,43-56, e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.
Este texto nos faz pensar que todo cristão é chamado a um encontro com Jesus, à conversão, ao discipulado, à comunhão e à missão.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para nós, hoje?
O texto nos diz que também nós somos pessoas convocadas para serem discípulas e missionárias de Jesus. Bento XVI, na mensagem para o dia de hoje, afirma: "Estes espaços (redes sociais), quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma."


Leia a Mensagem do Dia Mundial das Comunicações em http://paulinascomunica.blogspot.com


3- Oração (Vida)


O que o texto nos leva a dizer a Deus? O texto e a reflexão nos sugerem que façamos a deus Criador e autor de todo bem, um Ofertório desta fantástica "era digital" e do fluxo comunicativo ininterrupto da «rede».
Oração: Ofertório da comunicação digital
A cada oferta, pode-se cantar um refrão, como:
Canto: "Deus não está longe de cada um de nós. Nele vivemos, nos movemos e existimos" (At 17,27b-28).

Senhor Deus, modelo de rede na Trindade, onde circula a comunicação perfeita entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, aceita nossos dons.
1- Aceita a oferta de todas as redes sociais virtuais por onde circula a comunicação no mundo inteiro.
2- Aceita todas as mensagens construtivas, mensagens de paz, de justiça e de amor que tornam este mundo mais humano e mais cristão.
3- Aceita, Senhor, o nosso pedido de perdão, e transforma as mensagens que alienam, que despertam maus sentimentos e ações menos dignas.
4 - Aceita também, as mensagens descartadas, que não são conhecidas, e são deixadas de lado porque a elas são preferidas as que dão lucro, alimentam as aparências, a ganância, o egoísmo e o poder.
5- Aceita, Senhor, as imagens e os sons que, instantaneamente, chegam a todos tornando o mundo consciente dos mais diferentes fatos, catástrofes e eventos.
6- Aceita também, Senhor, os milhões de analfabetos digitais que não são incluídos nesta grande mesa da comunicação.
7- Aceita e abençoa todos os portais, sites, canais, redes, e-mails, os aplicativos Web 2.0, que através de textos, arquivos, imagens, fotos, vídeos, que facilitam pessoas e grupos discutirem, debaterem e apresentarem temas variados às comunidades cristãs pautados nos princípios do Evangelho.
8- Aceita e abençoa a todos os que se dedicam a navegar neste "mar profundo" para levar mais longe a Palavra e o amor de Deus.
Senhor, que todos possamos nos dispor a nos lançar "duc in altum" para ampliar sempre mais, em número e qualidade, as conexões das pessoas entre si e contigo no amor, para concretizar teu profundo anseio: "Que todos sejam um". Amém

4- Contemplação (Vida e Missão)


Agora, neste momento de contemplação, nos perguntamos: Qual o nosso novo olhar, a partir da leitura, meditação e oração da Palavra?
O papa emérito Bento XVI nos propõe um olhar novo para o mundo digital. "A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo." Este é o novo olhar!


Obs.: Começa hoje, 12, e vai até o dia 19, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Veja mais em http://paulinascomunica.blogspot.com


Bênção


A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Canto: Toda língua proclame Jesus Cristo é senhor para a glória de Deus Pai. (Fl 2,11).
Ir. Patrícia Silva, fsp 

sábado, 11 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Põe-te sempre no ínfimo lugar, e dar-te-ão o supremo, porque o mais alto não existe sem o apoio do inferior. Os maiores santos diante de Deus são os que se julgam menores, e quanto mais glorioso, tanto mais humildes são no seu conceito. Como estão cheios de verdade e glória celestial, não cobiçam a glória vã. Em Deus fundados e firmados, nada os pode ensoberbecer. Atribuindo a Deus todo o bem que receberam, não pretendem a glória uns dos outros; só querem a glória que procede de Deus; seu único fim, seu desejo constante é que ele seja louvado neles e em todos os santos, acima de todas as coisas. ( Do agradecimento pela graça de Deus) 

Fonte: Imitação de Cristo