quarta-feira, 8 de maio de 2013

Fotos do 4º Encontro de Fé da Paróquia de Fátima no Alto da Boa Vista



Nesta  terça-feira aconteceu o 4º Encontro de Fé da programação de nossa Paróquia, realizado desta vez no Alto da Boa Vista que iniciou com uma Concentração em frente ao Colégio Municipal seguido de uma caminhada dos jovens conduzindo a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora até a Igreja de Santa Luzia, onde houve um show de louvor com os seguintes animadores: na bateria Jardel ( Presidente do Conselho Comunitário do Conj. Samanaú), no teclado Neto de Manoel Cassiano, Ednete, Hunder/Mariana e Manoel Cassiano/Neuma (Casais ECC), e logo após foi  Celebrada  a Novena pelo Diácono Manoel Cassiano e a Benção do Santíssimo Sacramento.  Na próxima quinta – feira (dia 09) o encontro  será em Laginhas com a Concentração em frente ao PETI as 19hs para depois saírem em caminhada para a Capela de São Francisco. Benção do Santíssimo Sacramento.
Confira as fotos destas noite.


















































Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Que poderás ver, em parte alguma, estável debaixo do sol por muito tempo? Pensas talvez te satisfazer completamente? Pois não o conseguirás. Se visses diante de ti todas as coisas, que seria senão vã fantasia? Levanta os olhos a Deus nas alturas e pede perdão de teus pecados e negligências. Deixa as vaidades para os fúteis; tu, porém, atende ao que Deus te manda. Fecha atrás de ti a porta e chama a teu Jesus amado. Fica-te com ele em tua cela, porque tanta paz em outra parte não acharás. Se não tivesses saído, e escutado os rumores do mundo, melhor terias conservado a santa paz; enquanto folgares de ouvir novidades, terás que sofrer desassossego do coração.(o amor à solidão e ao silêncio) 

4ª-feira da 6ª Semana da Páscoa



O Espírito ensinará todas as coisas

João 16,12-15

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,
mas não sois capazes de as compreender agora.

13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade.
Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido;
e até as coisas futuras vos anunciará.

14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu.
Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu.
Reflexão

Nestas semanas do tempo pascal, os evangelhos diários são quase todos tirados dos capítulos 12 a 17 de João. Isto revela algo a respeito da origem e do destino destes capítulos. Eles refletem não só o que aconteceu antes da paixão e morte de Jesus, mas também e sobretudo a vivência da fé das primeiras comunidades depois da ressurreição. Refletem a fé pascal que as animava.

João 16,12: Ainda tenho muita coisa para dizer. O evangelho de hoje começa com esta frase: "Ainda tenho muitas coisas para dizer, mas agora vocês não seriam capazes de suportar”. Nestas palavras de Jesus transparecem duas coisas: o ambiente de despedida que marcava a última ceia, e a preocupação de Jesus, o irmão mais velho, com seus irmãos mais novos que em breve ficariam sem a sua presença. O tempo que restava era pouco. Em breve Jesus iria ser preso. A obra iniciada ainda estava incompleta. Os discípulos estavam apenas no início do aprendizado. Três anos é muito pouco para alguém mudar de vida e começar a viver e pensar a partir de uma nova imagem de Deus. A formação deles não estava terminada. Faltava muito, e Jesus ainda tinha muita coisa para ensinar e transmitir. Mas ele conhece seus discípulos. Eles não são dos mais inteligentes. Nem suportariam conhecer desde já todas as implicações e conseqüências do discipulado. Ficariam desanimados. Não seriam capazes de suporta-lo.

João 16,13-15: O Espírito Santo dará a sua ajuda. “Quando vier o Espírito da Verdade, ele encaminhará vocês para toda a verdade, porque o Espírito não falará em seu próprio nome, mas dirá o que escutou e anunciará para vocês as coisas que vão acontecer. O Espírito da Verdade manifestará a minha glória, porque ele vai receber daquilo que é meu, e o interpretará para vocês”. Esta afirmação de Jesus reflete a experiência das primeiras comunidades. Na medida em que iam imitando Jesus, tentando interpretar e aplicar a Palavra dele nas várias circunstâncias de suas vidas, experimentavam a presença e a luz do Espírito. E isto acontece até hoje nas comunidades que procuram encarnar a palavra de Jesus em suas vidas. A raiz desta experiência são as palavras de Jesus: “Tudo o que pertence ao Pai, é meu também. Por isso é que eu disse: o Espírito vai receber daquilo que é meu, e o interpretará para vocês”.
A ação do Espírito Santo no Evangelho de João. João usa muitas imagens e símbolos para significar a ação do Espírito. Como na criação (Gn 1,1), assim o Espírito desceu sobre Jesus "como uma pomba, vinda do céu" (Jo 1,32). É o começo da nova criação! Jesus fala as palavras de Deus e nos comunica o Espírito sem medida (Jo 3,34). Suas palavras são Espírito e Vida (Jo 6,63). Quando Jesus se despediu, ele disse que ia enviar um outro consolador, um outro defensor, para ficar conosco. É o Espírito Santo (Jo 14,16-17). Através da sua paixão, morte e ressurreição, Jesus conquistou o dom do Espírito para nós. Através do batismo todos nós recebemos este mesmo Espírito de Jesus (Jo 1,33). Quando apareceu aos apóstolos, soprou sobre eles e disse: "Recebei o Espírito Santo!" (Jo 20,22). O Espírito é como água que jorra de dentro das pessoas que crêem em Jesus (Jo 7,37-39; 4,14). O primeiro efeito da ação do Espírito em nós é a reconciliação: "Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados serão perdoados; aqueles aos quais retiverem, serão retidos" (Jo 20,23). O Espírito que Jesus nos comunica tem ação múltipla: consola e defende (Jo 14,16), comunica a verdade (Jo 14,17; 16,13), faz lembrar o que Jesus ensinou (Jo 14,26); dará testemunho de Jesus (Jo 15,26); manifesta a glória de Jesus (Jo 16,14); desmascara o mundo (Jo 16,8). O Espírito nos é dado para que possamos entender o significado pleno das palavras de Jesus (Jo 14,26; 16,12-13). Animados pelo Espírito de Jesus podemos adorar a Deus em qualquer lugar (Jo 4,23-24). Aqui se realiza a liberdade do Espírito de que fala São Paulo: "Onde há o Espírito do Senhor, aí está a liberdade", (2Cor 3,17).

Para confronto pessoal
1) Como vivo a minha adesão a Jesus: sozinho ou em comunidade?
2) Minha participação na comunidade já me levou alguma vez a experimentar a luz e a força do Espírito Santo?

Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013_05_08_archive.html

SANTO DO DIA - 08/05/2013

08/05
Santo Acácio
Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do exército romano da cidade de Tracia, foi acusado pelo tribuno Firmo e pelo proconsul Bibiano de ser cristão e, depois de ásperas torturas e cruéis tormentos foi decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano e Maximiano, no ano 304.

O imperador Constantino, o Grande, construiu uma igreja-santuário em sua honra em Karía de Constantinopla, de cuja cidade Santo Acácio se tornou o padroeiro. Isso há pelo menos treze séculos. Ele é também o padroeiro da diocese de Squillace, atualmente Catanzaro-Squillace, Itália.

O corpo do mártir é guardado e venerado em uma monumental capela da Catedral de Squillace, onde um braço foi trazido pelo Bispo em 1584, Guadavalle, sua cidade natal, da qual também foi eleito padroeiro. Suas relíquias foram levadas também para Cuenca de Ávila na Espanha, procedente de Squillace. É venerado entre os Santos Auxiliadores em diversas cidades da Europa Setentrional. Sua festa é celebrada no dia 08 de maio pela Igreja Ocidental.
São Vitor
Hoje comemoramos o dia de São Vitor que era um soldado africano, proveniente da Mauritânia, e encontrava-se em Milão junto com seus dois companheiros e também soldados, Nabor e Félix, tendo sido preso e levado ao tribunal, como continuava declarando-se cristão, foi colocado em uma prisão e deixado como castigo seis dias sem comer ou beber.

São Vítor foi levado ao imperador Maximiliano Hérculo para ser interrogado e persistindo em confessar-se cristão, foi flagelado e enviado para um cárcere. Foi ali torturado com chumbo derretido derramado sobre suas feridas. Um dia aproveitando-se da distração dos outros, conseguiu fugir e se esconder. Sua liberdade descoberta dias depois, foi decapitado.

O corpo de São Vítor ficou durante uma semana sem sepultura e vigiado por duas feras, foi quando São Materno o encontrou e lhe deu digna sepultura. Foi Santo Ambrósio que descobriu a história do soldado africano. São Vitor é um dos Santos mais populares de Milão. É o patrono dos exilados. 

LITURGIA DIÁRIA - 08/05/2013



Dia: 08/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 17, 15.22-34; 18, 1

VI SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos. 

Naqueles dias, 17,15os que conduziram Paulo levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram. 
22De pé, no meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenien­ses, em tudo eu vejo que vós sois extremamente religiosos. 23Com efeito, passando e observando os vossos lugares de culto, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer é exatamente aquele que eu vos anuncio. 24O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais.
26De um só homem ele fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. 27Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do próprio Deus’.
29Sendo, portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo lugar se arrependam, 31pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos, oferecendo uma garantia, ao ressus­citá-lo dos mortos”. 
32Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam: “Nós te ouviremos falar disso em outra ocasião”. 33Assim Paulo saiu do meio deles.34Alguns, porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o areo­pagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 148)

— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firma­mento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juizes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
— Ele exaltou seu povo eleito em poderio; ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.


Evangelho (João 16,12-15)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 08/05/2013

Ano C - DIA 08/05

O Espírito da Verdade vos guiará. - Jo 16,12-15

“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Em honra à Santíssima Trindade, rezo,
com todos os internautas:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Assim, invocamos o Espírito de Verdade para rezar a Palavra:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto?
Leio atentamente as palavras de Jesus em Jo 16,12-15:
Jesus continuou dizendo: ainda tenho muitas coisas para lhes dizer, mas vocês não poderiam suportar isso agora. Porém, quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer. Ele vai ficar sabendo o que tenho para dizer, e dirá a vocês, e assim ele trará glória para mim. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso eu disse que o Espírito vai ficar sabendo o que eu lhe disser e vai anunciar a vocês.
Jesus fala da missão do Espírito: ensinar toda a verdade. A verdade consiste em transmitir o que Jesus quer que ele transmita a nós.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
É preciso que eu esteja atento/a ao Espírito Santo, que me coloque na condição de discípulo/a que escuta e acolhe a verdade que é Jesus. Assim conheço também o Pai: “Tudo o que o Pai tem é meu”.
Disseram os bispos, na Conferência de Aparecida: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.” (DAp 32).


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com toda a Igreja, em louvor da Santíssima Trindade:
Trindade Santíssima
Pai, Filho e Espírito Santo
Presente e atuante na Igreja
E na profundidade do meu ser!
Eu vos adoro, amo e agradeço.
E pelas mãos de minha Mãe Santíssima
Ofereço-me, entrego-me e consagro-me
Inteiramente a vós
Nesta vida e na eternidade.
Pai Celeste
A vós me ofereço, entrego e consagro
Como "templo vivo", para ser santificado.
Maria, mãe da Igreja e minha Mãe
Vós que estais em íntima união
Com a Santíssima Trindade
Ensinai-me a viver em comunhão
Com as três Pessoas Divinas
A fim de que a minha vida inteira
Seja um hino de glória
Ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém
(Pe. Tiago Alberione)

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
“Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos.” (DAp 18).

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia silva, fsp

terça-feira, 7 de maio de 2013

Conselho do Dia



Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Ofereço-vos também todos os santos desejos das almas devotas, as necessidades de meus pais, amigos, irmãos, parentes e de todos os que me são caros, ou me fizeram bem a mim e a outros, por vosso amor; também daqueles que me encomendaram e pediram orações e Missas por si e para todos os seus, sejam vivos ou defuntos, para que todos sintam o auxílio da vossa graça, o socorro da vossa consolação, a proteção nos perigos, o alívio das penas e que, livres de todos os males, vos rendam jubilosos, muitas graças. ( Que devemos com tudo quanto é nosso oferecer-nos a Deus, e orar por todos) 

Fonte: Imitação de Cristo

3ª-feira da 6ª Semana da Páscoa




O Espírito é derramado em nossos corações
O Espírito vai desmascarar o mundo 
João 16,5-11

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:5 Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta:
'Para onde vais?' 6 Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações.
7 No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta;
se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei.
8 E quando vier, ele demonstrará ao mundo
em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento:

9 o pecado, porque não acreditaram em mim; 10 a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis;11 e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado. 

ReflexãoNestas semanas do tempo pascal, os evangelhos diários são quase todos tirados dos capítulos 12 a 17 de João. Isto revela algo a respeito da origem e do destino destes capítulos. Eles refletem não só o que aconteceu antes da paixão e morte de Jesus, mas também e sobretudo a vivência da fé das primeiras comunidades depois da ressurreição. Refletem a fé pascal que as animava.

Nos capítulos 15 a 17 do Evangelho de João, o horizonte se amplia para além do momento histórico da Ceia. Jesus reza ao Pai “não só por estes mas também por aqueles que vão acreditar em mim por causa da palavra deles” (Jo 17,20). Nestes capítulos, é constante a alusão à ação do Espírito na vida das comunidades depois da Páscoa.

A ação do Espírito Santo na vida das comunidades. A primeira coisa que o Espírito faz é dar testemunho de Jesus: “Ele dará testemunho de mim”. O Espírito não é um ser espiritual sem definição. Não! Ele é o Espírito da verdade que vem do Pai, será enviado pelo próprio Jesus e nos introduzirá na verdade plena (Jo 16,13). A verdade plena é o próprio Jesus: “Eu sou o camin ho, a Verdade e a Vida!” (Jo 14,6). No fim do primeiro século, havia alguns cristãos de tal modo fascinados pela ação do Espírito que já não olhavam para Jesus.
 
Afirmavam que agora, depois da ressurreição, já não era preciso fixar-se em Jesus de Nazaré, aquele “que veio na carne”. Dispensavam Jesus e ficavam só com o Espírito. Diziam: “Anátema seja Jesus!” (1Cor 12,3). O Evangelho de João toma posição e não permite separar a ação do Espírito da memória de Jesus de Nazaré. O Espírito Santo não pode ser isolado como uma grandeza independente, separada do mistério da encarnação. O Espírito Santo está inseparavelmente unido ao Pai e a Jesus. É o Espírito de Jesus que o Pai nos envia, aquele mesmo Espírito que Jesus nos conquistou pela sua morte e ressurreição. E nós, recebendo este Espírito no batismo, devemos ser o prolongamento de Jesus: “E vós também dareis testemunho!”

Não podemos esquecer nunca que foi precisamente na véspera da sua morte que Jesus nos prometeu o Espírito. Foi no momento em que ele se entregava pelos irmãos. Hoje em dia, o movimento carismático insiste na ação do Espírito, e faz muito bem. Deve insistir cada vez mais. Mas deveria ter a mesma insistência para afirmar que se trata do Espírito de Jesus de Nazaré que, por amor aos pobres e marginalizados, foi perseguido, preso e condenado à morte e que, por isso mesmo, nos prometeu o seu Espírito, para que nós, depois da sua morte, continuássemos a sua ação e fôssemos para a humanidade a mesma revelação do amor preferencial do Pai pelos pobres e oprimidos.

Para confronto pessoal
1. Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis.
2. E quanto ao julgamento: o chefe deste mundo já está condenado.

Reflexão 2:

VINDE, ESPÍRITO SANTO, ENCHEI OS CORAÇÕES DOS VOSSOS FIÉIS…

João, diferente dos evangelistas sinópticos atribui ao Espírito Santo o nome de Paráclito que quer dizer protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador. Nesta designação está verdadeiramente o trabalho, a função do Espírito Santo na nossa vida. Jesus com a sua partida para o Céu, consola os seus discípulos e firma os seus paços por meio daquele que vai enviar de junto do Seu Pai. Por isso, prepara-os para receber a força que virá. Afinal, a sua ia, não só é certa, mas, sobretudo é necessária. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vós que eu vá. Porque se eu não for, o Paráclito não virá; mas, se eu for enviar-vo-l’O-ei.

É, portanto bom que Jesus vá, pois o Defensor, enviado aos discípulos unidos em comunidade, tornará continuada a obra redentora e o ministério vivificante de Jesus. E uma vez presente o Paráclito os discípulos, unidos n’ele são os protagonistas da missão vivificante. Com a presença atuante e operante do Espírito Santo, Jesus passa a ter uma presença escondida física e humanamente falando.

Podemos assim dizer que o Espírito Santo atualiza a fé dos discípulos na presença de Jesus na sua Igreja formada pelos Apóstolos em primeira mão, depois pelos discípulos e conseqüentemente por toda a comunidade de fiéis nos nossos dias. Ele nos unge para a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao julgamento. Assim, sendo é minha e tua tarefa como missionário(a) de denunciar as estruturas injustas, o mundo da criminalidade, barbaridade, mundo do pecado e que alimenta, sustenta a máquina que promove a cultura da morte. E tua e minha a missão de anunciar e testemunhar o mundo novo, onde a vida prevalece e triunfa sobre a morte.

 A presença de Cristo na Sua Igreja por meio do Espírito adota as características de uma sentença judicial favorável a Ele. Nela culmina o processo que estava em marcha na vida do Mestre e que continua na existência da Sua comunidade eclesial. Esta encontra-se como que diante um tribunal no foro deste mundo. Mas o Pai revê o processo do qual resultou a condenação de Jesus à morte. Agora sairá reabilitado graças à intervenção do Espírito da verdade, que “deixará convicto o mundo com a prova de um pecado, de uma justiça, de uma condenação. De um pecado, porque não acreditaram em mim; de uma justiça, porque vou para o Pai e não me vereis; de uma condenação, porque o príncipe deste mundo já está condenado”.

O Espírito evidenciará o pecado do mundo, que consiste na incredulidade; deixará claro, além da justiça, o direito e a razão que tinha Jesus a chamar-se Filho de Deus, pois efetivamente o é, como o demonstra a passagem da Morte à Ressurreição do Crucificado como vencedor da morte eterna e da sua causa, o pecado, que é o único poder que tem satanás.

A convicção de que Jesus ressuscitado está vivo e operante na nossa vida pessoal e no coração da comunidade de fé radica no dom do Espírito, que se manifesta na nossa abertura à vida, ao amor, à paz e ao perdão fraterno, Nunca estamos sós na nossa solidão.
O evangelista João, comentando a metáfora de Jesus no Templo, “torrentes de água viva”, afirma: “Dizia isto referindo-se ao Espírito que havia de receber os que haviam acreditado nele. Pois não havia ainda Espírito, porque Jesus ainda não fora glorificado”. Daqui se conclui não só que Cristo ressuscitado é quem outorga o Espírito, mas também que a incumbência deste último é continuar a presença viva de Jesus entre os que creem n’Ele.

Pois bem, o julgamento contestatório e testemunhal, o julgamento da apelação do Espírito, não se realiza sem a colaboração dos crentes, sem o nosso compromisso pessoal e comunitário de fé no meio do mundo. O Espírito consolador é o melhor antídoto contra a tristeza e o medo do coração dos discípulos, isto é, dos crentes de todos os tempos, entre os quais, felizmente, nos contamos também nós.
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013_05_07_archive.html

SANTO DO DIA - 07/05/2013

07/05
Gisela (Bem-aventurada)
Gisela, filha dos duques bávaros Henrique, o briguento e Gisela da Borgonha, nasceu no ano 985. Era a irmã mais nova de Henrique II da Alemanha, de Bruno, que depois se tornaria bispo de Augsburgo, e de Brígida, futura abadessa de Mittelmuenster. Como se vê, uma família nobre e católica. Gisela desde pequena queria tornar-se religiosa, mas decidiu aceitar um casamento, que contribuiria muito para a expansão do cristianismo, deixando sua vocação para mais tarde.

Em 996, ela foi pedida em casamento por Estevão, príncipe da Hungria. Gisela aceitou e se tornou a primeira rainha católica húngara. Logo depois, devido a sua atuação cristã, o rei, seu marido, se converteu e com ele todos os seus súditos. Gisela construiu muitas igrejas, inclusive a Catedral de Vezprim, decorando-a com trabalhos dos mais importantes artistas da época, inclusive escultores gregos. Além da importância religiosa e cultural que seu reinado obteve, há que se considerar também a importância política que permitiu, graças a seu casamento e a conversão da Hungria, que as boas relações com a Alemanha chegassem até o século XXI.

Gisela cumpriu essa missão com muito sofrimento pessoal. Primeiro morreu seu filho mais velho, depois uma filha. As duas outras filhas, seguiram seus maridos para terras distantes e ela nunca mais as viu. Seu primogênito Américo, que era o sucessor natural do trono, também morreu quase ao mesmo tempo em que o marido, Estevão. Mais tarde, os dois seriam canonizados.

Embora tivesse enfrentado todas estas tragédias, foi a morte do marido que mais a fez sofrer. Os húngaros da oposição que assumiram o poder desejando neutralizar a sua influência junto ao povo, a mantiveram presa por vários anos, impossibilitando-a de qualquer contato com os parentes do exterior.

Finalmente, depois de muitas negociações com o rei Henrique III, em 1042, Gisela pôde retornar para a Alemanha, onde se recolheu no mosteiro beneditino de Niedernburg. Esta cidade era uma Abadia principesca, isto é, a abadessa eleita era automaticamente a princesa do Império alemão. Por seus dons e experiência, pouco depois de sua entrada, Gisela foi eleita abadessa-princesa, governando até o dia 07 maio de 1060, quando faleceu.

Assim, o fim do primeiro milênio assistiu à atuação dessa grande figura feminina da História da Igreja: Beata Gisela, a rainha cristã, que se fez abadessa-princesa da Alemanha, que patrocinou grandes obras de caridade, construiu igrejas, ajudou a converter a Hungria e por isso teve grande participação política na expansão do cristianismo.

O seu culto é muito antigo e ainda intenso, em todo o norte da Itália, Hungria, Alemanha, França, por todo Oriente e pelos países onde os beneditinos se instalaram, levando com eles essa comemoração litúrgica.
Rosa Venerini (Bem-aventurada)
Nascida em Viterbo, Itália, no dia 09 de fevereiro de 1656, Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o seu desejo era consagrar-se a Deus. Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culminou com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume então a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.

Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu então que seria seu dever combatê-la. Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino lhe abre as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.

Porém, as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal. Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.

As escolas então se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.

Em 1716, uma visita do Papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do Papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição que não era uma congregação, agora chamada: "Mestras Pias Venerini".

O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 07 de maio de 1728. Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando finalmente se tornam uma congregação.

O Papa Pio XII proclama beata Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo. Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.
Santa Flávia Domitila
Há muito mais tradições envolvendo a existência de Flávia Domitila do que documentos históricos comprovados. Seu nome e santidade tanto se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que sua vida se mesclou a essas tradições pela transmissão dos próprios fiéis que fixaram o seu culto.

Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade, "irmã dos Anjos". Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.

Contudo o próprio imperador, inconformado, tentou vencer a recusa pelo compromisso da jovem com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte repentina do próprio noivo aconteceu em meio às danças. Segundo a tradição, Flávia Domitila morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo provocado por um irmão do noivo.

Mas o que existe de real sobre a vida de santa Flávia Domitila é que ela era uma nobre dama romana, esposa do cônsul Flávio Clemente e sobrinha do imperador Vespasiano, pai de Domiciano. Esses dados foram encontrados em uma inscrição da época, conservada na basílica dos santos Nereu e Aquiles, que também morreram decapitados pelo testemunho em Cristo.

No primeiro século, ela enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em Cristo. Banida do convívio social, foi depois julgada e condenada ao exílio, sendo deportada para a ilha de Ponza.

Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela são Jerônimo.
Santo Agostinho Roscelli
Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constitui para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.

Aos dezessete anos, decide ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos Santos. Em 1835, Agostinho vai para Gênova, onde estuda enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas é ajudado: pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.

É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado à serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.

Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele, passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.

Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a se doar na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.

Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva com afeto o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se inclusive aos recém-nascidos, e em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.

Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente, porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.

Em 1876 dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.

A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 07 de maio de 1902. O Papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli no ano 2001. 

LITURGIA DIÁRIA - 07/05/2013





Dia: 07/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 16, 22-34

VI SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 22a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas.23Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco.
25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”.
29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?”31Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”.
32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os de sua família. 33Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 137)

— Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!


Evangelho (João 16,5-11)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 07/05/2013

Ano C - DIA 07/05

Jesus vai para o Pai - Jo 16,5-11

“Agora, eu vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ Mas, porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza. No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. E quanto ao julgamento: o chefe deste mundo já está condenado.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Inicio este momento de Leitura Orante,
em sintonia com as expectativas dos bispos na Conferência de Aparecida:
“Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43)”. (DAp 32).

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 16,5-11, e observo as palavras de Jesus que parecem uma despedida, mas plenas de amor ao nos oferecer o Espírito.
Porém agora eu vou para junto daquele que me enviou. E nenhum de vocês me pergunta: "Aonde é que o senhor vai?" Mas, porque eu disse isso, o coração de vocês ficou cheio de tristeza. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês. Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma ideia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus. As pessoas do mundo estão erradas a respeito do pecado porque não creem em mim; estão erradas a respeito do que é direito e justo porque eu vou para o Pai, e vocês não vão me ver mais. E também estão erradas a respeito do julgamento porque aquele que manda neste mundo já está julgado.
O Mestre garante que quando vier, o Espírito Santo vai revelar o que está errado e também o que é direito e justo. A missão do Espírito é interpretar e nos ajudar a ver a realidade e nela discernir o que é conforme o Projeto de Jesus.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Jesus me diz que devo contar na minha vida com o Espírito Santo para discernir cada situação, para interpretar os sinais de Deus no meu dia a dia. Os bispos, em Aparecida, disseram que o Espírito é o animador da Igreja e foi “derramado nos nossos corações”: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos pessoa de Cristo (cf. Ef 1,3). O Deus da Aliança, rico em misericórdia, nos amou primeiro; imerecidamente amou a cada um de nós; por isso o bendizemos, animados pelo Espírito Santo, Espírito vivificador, alma e vida da Igreja. Ele, que foi derramado em nossos corações, geme e intercede por nós e, com seus dons nos fortalece em nosso caminho de discípulos e missionários.”(DAp 23).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com o papa emérito Bento XVI:
Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida,
rosto humano de Deus e rosto divino do homem,
acendei em nossos corações o amor ao Pai que está no céu
e a alegria de sermos cristãos.
Vinde ao nosso encontro
e guiai os nossos passos para seguir-vos
e amar-vos na comunhão da vossa Igreja,
celebrando e vivendo o dom da Eucaristia,
carregando a nossa cruz, e motivados por vosso envio.
Dai-nos sempre o fogo de vosso Santo Espírito,
que ilumine as nossas mentes
e desperte em nós o desejo de contemplar-vos,
o amor aos irmãos, especialmente aos aflitos,
e o ardor por anunciar-vos no início deste século.
Discípulos e missionários vossos,
nós queremos remar mar adentro,
para que os nossos povos tenham em vós vida abundante,
e construam com solidariedade a fraternidade e a paz.
Senhor Jesus, vinde e enviai-nos!
Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, quero “expressar a alegria de ser discípulo do Senhor e de ter sido agraciado com o tesouro do Evangelho. Ser cristão não é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo seu Filho, Salvador do mundo”. (DAp23).

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp