domingo, 2 de setembro de 2012

Fotos da Missa de encerramento do XXII Congresso Diocesano do Apostolado da Oração em Caicó-RN

Neste Domingo, dia 02 de Setembro, aconteceu no Complexo Turístico Ilha de Santana o XXII Congresso Diocesano do Apostolado da Oração. Este grandioso encontro teve como objetivo promover o reencontro de todos (as) os associados (as) e zeladores (as) com também realizar a avaliação da caminhada do Movimento em questão durante o ano de 2011 e 2012. Durante o encontro que teve seu início às 07hs com acolhida e café da manhã, houve animação, palestras, apresentações teatrais, a recitação do terço e terminou às 16hs com a Santa Missa na Catedral de Sant’Ana.
                Foi feita também a atualização de algumas diretorias e a confecção do plano de ação para o ano vindouro.
                Nossa paróquia estava representada com aproximadamente 30 pessoas neste engrandecimento Movimento e fortalecimento da fé e caminhada das associadas e zeladoras de nossa comunidade paroquial. Confira agora as fotos da Missa de encerramento deste encontro.


































































" O Valor da Bíblia"

Amigos
estou deixando aqui um teminha para o mês da Bíblia que teve inicio ontem. Para quem se interessar.
Basta clicar sobre a imagem que ela fica maior, então você pode salvá-la e imprimir se assim desejar.


Se preferir, o texto é este...
" O Valor da Bíblia"
Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.
Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta.
Essa foi a pergunta feita:
- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia – Respondeu, pela ordem, o cocheiro – Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.
Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro.
Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.”
Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus?”
Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.
A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.

Autor desconhecido.
Fonte: http://fazecoar.blogspot.com.br

ESTAMOS NO MÊS DA BIBLIA


A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã. É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu-se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.
As famílias, os grupos e as comunidades que lêem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedume, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.
É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que rodeiam as pessoas.
São Francisco de Assis, um dos grandes revolucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.
Por pedagogia, destinamos o mês de setembro a conhecer a Bíblia. Aliás, primeiro a ter a Bíblia em casa. Depois, a lê-la diariamente. Aprender a meditá-la diante de Deus, num coração orante.
A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se relacionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com seu povo. Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.
É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.
Seja feliz! Conheça, leia e medite a Palavra de Deus.

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura. ( Desprezo de todas as vaidades do mundo).

O que nos faz mal é o que sai de dentro de nós (Mc 7,1-8.14-15.21-23)

"Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem."
Prezadas irmãs e prezados irmãos. É claro que Jesus esta falando daquilo que mancha a nossa alma. Porque, como sabemos, se ingerirmos veneno, ou qualquer substância  tóxica ou que contenha  vírus,  bactérias, etc, a nossa saúde estará comprometida.  Nosso corpo estará manchado contaminado e, portanto, doente mais a nossa alma neste caso estará isenta, livre de qualquer sujeira. Pelo contrário, ela pode até se purificar com aquele sofrimento principalmente se o oferecermos a Deus pela remissão dos nossos pecados.
Porém, o que sai da nossa mente é que nos faz muito mal. Faz mal à alma e também ao corpo.  Pensamentos e sentimentos têm origem dentro de nós, na nossa mente. Sentimentos de inveja, raiva, vingança ódio, adultério, roubos, assassinatos, devassidões morais, difamação, desonestidade, cobiça, perversidade, desonestidade, fraudes, orgulho, insensatez, tudo isso se origina dentro da nossa mente que sai de dentro de nós em direção aos outros, não só prejudica as pessoas endereçadas, como causa grande estrago à nossa paz interior, o que se reflete também no exterior, ou seja, no nosso corpo.
Exemplo: Alguém me fez algum mal, me ofendeu. E dentro de minha mente foi se formando e arquitetando pensamentos de vingança. A coisa foi se avolumando de tal forma que acabei executando aquele plano de vingança, matando a tal pessoa.  Dentro de mim, a Consciência Moral me condenou me puxou as orelhas, me deixou no pior estado de alma possível e imaginável. Fiquei arrasado, triste e com medo do que me viria, medo das conseqüências, que será uma condenação a cadeia, onde a minha mente e meu corpo irão sofrer muito para pagar aquela perversidade que fiz para me vingar das ofensas sofridas proveniente daquela referida pessoa.  Será que valeu a pena a vingança? A pessoa morreu.  E eu estou morrendo aos poucos, em grande sofrimento físico e mental, tudo por causa do que foi gerado dentro de mim, e executado.
Agora estou impuro, porque minha alma sofre com o pecado que cometi. Tirei a vida de uma pessoa, não obstante ela tivesse me ofendido. Ah! Então eu vou dar uma de otário, de bobo, e passar por cima de toda ofensa que as pessoas me fazem sem responder a altura?  Responder a altura, não quer dizer tirar a vida daquela pessoa, ou fazer qualquer tipo de mal grave como vingança. Responder a uma ofensa, é não confundir justiça com vingança.   As duas são muito parecidas mais são diferentes.
Fazer justiça é dar a cada pessoa o que ela merece.  A pessoa me ofendeu, eu posso processá-la, posso exigir que peça desculpas, assim como posso exigir uma indenização por danos morais, ou simplesmente posso deixar prá lá, e perdoá-la, porque a minha paz interior vale muito mais do que qualquer tipo de cobrança, de vingança, digo, de qualquer ato de justiça por danos causados a minha pessoa. (Acho que deu para perceber que eu não matei ninguém. Foi só um exemplo).
De modo geral, qualquer ofensa que sai de minha mente e é veiculada pela minha boca ou pelas minhas atitudes, em direção às pessoas, me faz muito mal. Tanto à minha alma, à minha mente (meu psiquismo), como ao meu corpo.
Irmãos. Vamos guardar em nossa mente e por em prática este importante ensinamento que  Jesus no dá hoje, lembrando o conselho de  Tiago em sua carta. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.

Sal


SANTO DO DIA - 02/09/12

02/09
Santa Dorotéia
Santa Dorotéia nasceu em Cesaréia da Capadócia. Seus pais foram martirizados. De educação esperada, aliava à riqueza invejáveis dotes e sumamente bela. A jovem vivia em jejum e oração.

O governador Fabrício havia recebido ordens do imperador para exterminar todos os cristãos religiosos. Denunciada ela foi uma das primeiras vítimas, apesar de não aparecer muito em público, era considerada uma verdadeira apóstola de Cristo, pelas atividades que desenvolvia junto aos cristãos. Foi intimada, perante o governador, a oferecer sacrifício aos deuses. Movida pela ousadia, ela confessou sua fé destemidamente. Fabrício irritado ordenou que fosse estendida no cavalete, esbofeteando-a. Vendo que ela continuava a manifestar a sua alegria, formulou a sentença: "Ordenamos que Dorotéia, jovem repleta de orgulho, que recusou sacrificar aos deuses imortais e conservar assim a sua vida, desejosa de morrer por um homem chamado Jesus Cristo, morra a espada."

Ao sair do pretório, um advogado, chamado Teófilo, à sua passagem lhe disse: "Dorotéia, esposa de Cristo, envia-me do jardim de teu Esposo frutos ou rosas." Ela respondeu: Crê de todo o coração no Deus por cujo nome sofro tudo isto, e te enviarei o que pedes." e chegando ao lugar do martírio, pediu ao carrasco instantes para rezar, e percebendo na multidão um menino, chamou-o e lhe entregou em suas mãos o lenço com que enxugava o rosto, dizendo: "Toma este lenço, e entrega-o ao Teófilo, o advogado, e lhe entrega da minha parte este lenço, dizendo: Dorotéia, a serva do Senhor, te envia frutos do jardim do Cristo, seu Esposo e Filho de Deus, conforme teu pedido." O menino entregou justo na hora em que Dorotéia foi decapitada, Teófilo, pegando entre as mãos o lenço, começou a dar graças a Deus. Tendo confessado Jesus Cristo, foi também condenado à decapitação, foi alegre para o suplício.

 
Santa Ingrid
Ingrid nasceu perto da metade do século XIII, na nobre família Elovsdotter, na Suécia. Cristãos fervorosos, os pais deram a ela e aos outros filhos, uma educação digna dos fidalgos e no rigoroso seguimento de Cristo. A menina desde os primeiros anos de vida se mostrou muito virtuosa, amável, caridosa e pia, surpreendendo a todos com seu cândido ideal religioso.

No início da adolescência, como era costume da época, teve de contrair um riquíssimo casamento. Mesmo contrariando sua vocação, ela aceitou tudo com humilde resignação, mas não deixou que o mundo de luxo, futilidades e poder contaminassem sua alma, apesar de ter de conviver nele. Continuou serenamente a cuidar das obras de caridade que fundara para os pobres e doentes abandonados, os quais atendia pessoalmente. Possuindo dons especiais de profecia e cura, gozava entre a população da fama de santidade.

Ingrid enviuvou pouco tempo depois. Assim, decidiu fazer uma longa peregrinação para a Terra Santa, acompanhada por sua irmã mais velha e algumas damas da corte. Ali seu amor ao Senhor Jesus aumentou ainda mais, alimentando o seu desejo de se consagrar à vida religiosa. Da Palestina viajou para Roma onde visitou os túmulos dos apóstolos e dos primeiros mártires e de lá foi para Santiago de Compostela, na Espanha, rezar junto às relíquias do apóstolo Tiago.

Só então Ingrid retornou para a Suécia. Logo depois, em 1281, seguindo seu confessor e orientador espiritual, padre dominicano Pedro de Dacia e com a autorização do Bispo e do rei, ela fez seus votos perpétuos e fundou um Mosteiro sob as regras de São Domingos, em Skanninge. Nele, junto com um grande número de jovens da corte, se dedicou totalmente às orações contemplativas e à vida de rigorosa austeridade.

LITURGIA DIÁRIA - 02/09/2012



Dia: 02/09/2012
Primeira Leitura: Deuteronômio 4, 1-2.6-8

XXII DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - II semana do saltério)

Leitura do livro de Deuteronômio - 1E agora, ó Israel, ouve as leis e os preceitos que hoje vou ensinar-vos. Ponde-os em prática para que vivais e entreis na posse da terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá. 2Não ajuntareis nada a tudo o que vos prescrevo, nem tirareis nada daí, mas guardareis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, exatamente como vos prescrevi. 6Observai-as, praticai-as, porque isto vos tornará sábios e inteligentes aos olhos dos povos, que, ouvindo todas essas prescrições, dirão: eis uma grande nação, um povo sábio e inteligente. _ 7Haverá, com efeito, nação tão grande, cujos deuses estejam tão próximos de si como está de nós o Senhor, nosso Deus, cada vez que o invocamos? 8Qual é a grande nação que tem mandamentos e preceitos tão justos como esta lei que vos apresento hoje? - Palavra do Senhor.



Salmo Responsorial(14)

Senhor, quem morará em vossa casa/ e no vosso monte santo habitará?
Senhor, quem morará em vossa casa/ e no vosso monte santo habitará?


É aquele que caminha sem pecado/ e pratica a justiça fielmente;/ que pensa a verdade no seu íntimo/ e não solta em calúnias sua língua

Que em nada prejudica o seu irmão,/ nem cobre de insultos seu vizinho;/ que não dá valor algum ao homem ímpio,/ mas honra os que respeitam o Senhor. 
Não empresta o seu dinheiro com usura,/ nem se deixa subornar contra o inocente./ Jamais vacilará quem vive assim!


Segunda Leitura: São Tiago 1, 17-18.21-22.27


Leitura da carta de são Tiago - Irmãos bem-amados, 17Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem mesmo aparência de instabilidade. 18Por sua vontade é que nos gerou pela palavra da verdade, a fim de que sejamos como que as primícias das suas criaturas. 21Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas. 22Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos. 27A religião pura e sem mácula aos olhos de Deus e nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições, e conservar-se puro da corrupção deste mundo. - Palavra do Senhor.


Evangelho (Marcos 7,1-8.14-15.21-23)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus.
2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?”
6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
14Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai, todos, e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem”.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

O principal para Jesus



Jesus está diante de "inquisidores" enviados pelos chefes religiosos de Jerusalém à Galileia. Sua função é espiar Jesus e preparar o arquivo para a condenação. Todas as faltas devem ser anotadas. Então o questionam porque percebem que alguns discípulos seus comem com as mãos impuras. Estão infringindo a tradição dos antigos. Está em foco a questão da "tradição", que é mencionada seis vezes no texto. No caso atual estão sendo feridos os códigos de pureza, que eram um dos elementos fundamentais para definir a identidade étnica e nacionalista do povo, dentro da reivindicada característica de superioridade da eleição por Deus. Jesus remove estes princípios exclusivistas afirmando o essencial para Deus: a vida e o amor para todos. Com a citação do profeta Isaías, "é inútil o culto que me prestam, as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos" (Is 29,13...), Jesus questiona como o apego à tradição humana leva a abandonar o principal, o amor ao próximo, que é o mandamento de Deus.
Eram muitas "as leis e os decretos" a serem observados. Eles eram apresentados como o traço característico da superioridade do povo de Israel em relação aos outros povos (primeira leitura). Estas leis e decretos, apresentados como "Lei de Moisés", eram resultado de acréscimos sucessivos, ao longo do tempo, a partir do núcleo do Decálogo. Prevalecia neste conjunto de leis, criadas pelas elites religiosas do Templo de Jerusalém, a mera tradição humana que até chegava a opor-se ao verdadeiro projeto de Deus. Com sua ideologia estas leis geravam a humilhação e a submissão que abriam as portas para a exploração do povo fiel.
Com uma inversão, Jesus revela que a impureza é, na realidade, o apego à materialidade do culto, relegando a segundo plano, ou omitindo-se, os gestos concretos de amor ao próximo, aos mais carentes e necessitados. "A religião pura e sem mancha diante de Deus e Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas dificuldades e guardar-se da corrupção do mundo" (segunda leitura).
A partir do alimento que, sendo ingerido, segue o destino comum, Jesus destaca que o contraste pureza x impureza não está no exterior, corpo, ou nos alimentos, mas no coração. Comumente o coração é apresentado como fonte de pensamento e emoção. Aqui o coração é apresentado como fonte de ação, boa ou má. Os fariseus, apegando-se às tradições humanas e interesseiras, afastam-se da justiça de Deus em seus corações.
José Raimundo Oliva



Oração
Senhor Jesus, não permitas que eu me iluda, buscando uma pureza exterior, quando a que te agrada é a que provém do meu interior.

Fonte: Paulinas Online