quarta-feira, 13 de junho de 2012

1º Aprender; 2º Praticar; 3º Ensinar ( Mt 5, 17-19)

       

A lição que Jesus quer nos fazer entender hoje é tão clara e direta, que não deixa margem para más interpretações. Na primeira parte, Ele diz que não veio para abolir a Lei e os Profetas, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Qual o motivo que levou Jesus a dizer isso? Provavelmente alguns de seus posicionamentos e interpretações da Lei e dos Profetas eram diferentes do que os doutores da lei e os fariseus ensinavam na época. Um dos exemplos é o descanso obrigatório do dia de sábado, que começou como uma forma de repouso merecido pela semana de trabalho, mas que foi levado a extremos que beiravam a insanidade. Quando algum doente era apresentado a Jesus em dia de sábado, todos ficavam tensos pela iminência de Jesus "trabalhar" no dia que era destinado ao descanso.
        Há duas semanas eu adoeci e fui levado ao hospital. Não era nada grave, apenas uma crise de sinusite, mas que me deixava com uma dor de cabeça inquietante. O atendimento no hospital foi bem ruinzinho, mas como eu estava com muita dor e mal estar, o atendimento tornou-se muito pior. O aparente descaso e indiferença ao sofrimento dos pacientes por parte dos médicos, enfermeiros e técnicos fez com que eu lembrasse daquela que a Bíblia Ave Maria chama de "a Regra de Ouro": FAZE PELO TEU PRÓXIMO O QUE GOSTARIAS QUE ELE FIZESSE POR TI. E Jesus conclui assim: "Nisso se resumem a Lei e os Profetas." Tudo bem que um hospital não é um comércio, no qual o médico ou o enfermeiro vão ganhar uma boa comissão se atenderem os pacientes com a mesma atenção de um vendedor numa loja de jóias... mas nem por isso precisam tratá-los como se fossem culpados por aumentar o trabalho deles. É por isso que, hoje em dia, as faculdades da área de saúde estão insistindo tanto na humanização dessa nova geração de profissionais desde o primeiro ano da graduação. Fica então o recado a todos os que atendem pessoas doentes: ponha-se no lugar do seu paciente e pense como gostaria de ser tratado. Lembre-se que ou você já passou ou vai precisar passar por um hospital um dia (como paciente)...
        A segunda lição diz respeito ao cumprimento da Lei. E o detalhe que vai encerrar essa reflexão é a consideração de Jesus sobre PRATICAR e ENSINAR. Observe que não é ENSINAR e PRATICAR... Quem quer ENSINAR, antes deve PRATICAR a Lei, ou a "Regra de Ouro", que diferencia a nós, cristãos, das outras religiões, já que nós devemos seguir essa regra INCLUSIVE com as pessoas que não merecem!

Jailson Ferreira
jailsonfisio@hotmail.com


Fonte: http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com.br/

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
 
Muitas vezes os melhores no conceito dos homens correram graves perigos, por sua demasiada confiança. Por isso, para muitos é melhor não serem de todo livres de tentações, mas que sejam freqüentemente combatidos, para que não confiem demasiadamente em si, nem se exaltem com soberba, nem tampouco busquem com ânsia as consolações exteriores. Oh! Quem nunca buscasse alegria transitória, nem deste mundo cuidasse, que consciência pura teria! Oh! Quem arredasse todo vão cuidado, para só cuidar das coisas salutares e divinas, pondo toda a sua confiança em Deus, de que grande paz e sossego gozaria! ( Do amor à solidão e ao silêncio)

Oração do Dia

Oração do dia 13 de junho de 2012
Senhor, teu servo, Santo Antônio de Pádua, é um luminar para os que trilham o caminho da santidade, pautando-se pela escuta de tua Palavra e pelo serviço aos mais pobres. Ensina-me a imitá-lo na bondade que me põe muito perto de ti. Por Nosso Senhor Jesus Cristo teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

SANTO DO DIA -13/06/12

13/06
Inácio Maloyan (Bem-aventurado)
Choukrallah Maloyan nasceu em Mardin, atualmente, Turquia, no dia 19 de abril de 1869, filho de pais cristãos piedosos. Desde criança, dedicava-se a oração, a caridade e a penitência. Recebeu boa formação acadêmica e religiosa, sendo fluente nas línguas: árabe e turca. Descobrindo a sua inegável vocação para o sacerdócio, em 1883 o Arcebispo da Comunidade armênio-católica enviou-o para estudar a religião no Líbano.

Estudos estes interrompidos por cinco anos, quando voltou para cuidar da saúde na sua cidade natal. No ano de 1901 já curado retomou os estudos de filosofia e teologia no Líbano. Tornou-se membro do Instituto do Clero Patriarcal de Bzommar e, em 1896, recebeu a ordenação sacerdotal, tomando o nome de Inácio, a exemplo do seu Santo de devoção.

Logo foi nomeado pregador dos sacerdotes e seminaristas do convento de Bzommar e depois foi enviado para o apostolado no Egito. Em seguida, em Istambul, Turquia foi eleito secretário-geral do Patriarca, e agraciado com o título de arciprete. Depois de alguns anos no Egito, regressou a Mardin, onde continuou o seu abnegado trabalho e, por isso, foi nomeado administrador dos assuntos temporais e espirituais dessa Eparquia, uma vez que o Bispo tinha renunciado ao posto.

Em 1911 viajou para Roma como secretário-geral do Sínodo dos Bispos armênio-católicos. No mesmo ano, foi nomeado Bispo de Mardin, uma das Eparquias armênio-católicas mais importantes.

Nesta Sede desempenhou um ministério exemplar, melhorando o nível educativo, cultural e religioso das escolas da comunidade armênia e difundiu um espírito de grande piedade. Propagou em todas as paróquias de sua diocese o amor e devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração e à Santíssima Virgem Maria.

O seu patriotismo não passou despercebido ao sultão do Império otomano, que o condecorou com a Legião de Honra. Durante a guerra, os soldados turcos invadiram as igrejas, semearam o terror, aprisionaram e torturam pessoas inocentes, provocando o vigoroso protesto do bispo Maloyan, que exortava os seus sacerdotes à rezar pedindo a proteção de Deus.

Preso de maneira arbitrária quando o governo decidiu acabar com os cristãos na Turquia, foi induzido a professar a fé no Islã, mas respondeu energicamente: "Nunca renegarei Cristo, nem os ensinamentos da Igreja católica, à sombra da qual cresci e da qual, sem ser digno, fui um dos seus ardorosos discípulos", provocando a fúria dos presentes.

Torturado cruelmente na prisão, foi morto no dia 13 de junho de 1915. Porém, antes de partir para a casa do Pai, tomou algumas migalhas de pão, consagrou-as e deu-as aos seus companheiros como Corpo de Cristo. O Papa João Paulo II beatificou Inácio Maloyan em 2001, e indicou o dia de sua morte para a sua veneração litúrgica.
Santo Antônio de Pádua
Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Foi batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe Dona Teresa, pertencia a alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.

Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Reza a lenda que fez lá o seu primeiro milagre, insculpindo na parede uma cruz, afastando assim o demônio que tentava atormentá-lo.

Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome para Antônio e de onde transitou - apesar do voto de stabilitas loci- para Coimbra, aos vinte anos. Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, pelo que tem a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. É também em Santa Cruz que aprofunda os seus estudos teológico-filosóficos de raíz platônico-agostiniana e aí adquire a preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, transita dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.

Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias e vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, teciam a própria roupa, faziam os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano.

Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França, numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de Guardião em Le Puy. Regressou à Itália como Provincial da Emília Romanha. O navio em que volta para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de Assis. . Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.

Já em Pádua, onde ensina Teologia, retoma o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.

A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias. Antônio estava muito doente. Tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e colocaram em uma carro puxado por bois. A viagem era longa. Antônio foi piorando. Pararam em um povoado que havia um convento franciscano. Antônio piorava, precisava ficar sentado pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos e se despediu de todos e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231. Frei Antônio tinha apenas 36 anos de idade.

Após um brevíssimo processo de canonização-o mais rápido da história da Igreja-é elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.

Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.

Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.

O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).

Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal. De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

OS MILAGRES:

Santo Antônio será sem dúvida o "Santo dos Milagres" e, de todos, aquele que mais merece esse epíteto no mundo cristão.

A sua taumaturgia iniciada em vida com uma pluralidade de milagres que lhe valeram a canonização em menos de um ano, é, na história da Igreja, a mais vasta e variada.

De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo Antônio tudo se pede não como intercessor mas como autoridade celestial. No entanto, cingir-nos-emos a milagres operados em vida como paradigmáticos dessa taumaturgia: Santo António a pregar aos peixes, livrando o pai da forca e a aparição do Menino Jesus em casa do conde Tiso.

Quanto ao primeiro milagre -Santo Antônio prega aos peixes- reza a lenda que estando a pregar aos hereges em Rimini, estes não o quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo António vai até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e insta os peixes a escutá-lo, já que os homens não o querem ouvir. Dá-se então o milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em atitude de escuta. Os hereges terão ficado tão impressionados que logo se converteram. Este milagre encontra-se citado por diveros autores, tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre Antônio Veira que considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa.

No segundo milagre, Santo António livra o pai da forca. Conta a lenda que estando o Santo a pregar em Pádua, sentiu que a sua presença era necessária em Lisboa e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio reflexão. Simultaneamente (e mercê do dom de bilocação) encontra-se em Lisboa, onde seu pai tinha sido injustamente condenado pelo homicídio de um jovem. Este, ressuscitado e questionado pelo Santo, afirma a inocência do pai de Santo António e volta a descansar.

Liberta-se assim o inocente que por falso testemunho tinha sido acusado. Santo António põe-se então "a caminho" e, subitamente, "acorda" no púlpito em Pádua recomeçando a sua pregação. Representam-se assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação e poder de reanimar os mortos.O terceiro milagre, também reportado na crônica do Santo, ocorre já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo António após sua morte. Estando o Santo em casa do conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde, curioso, espreita pelas frinchas de uma porta a atitude de Frei Antônio; depara-se-lhe então uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio. O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, descobre o "espião", fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte.

São estes os três mais famosos milagres de Santo Antônio, embora muitos mais pudessem ser referidos. Nas "Florinhas de Santo Antônio" ou no "Tratado dos Milagres" é relatado um milagre praticamente para cada dia do ano, o que reafirma o seu carácter taumaturgo.
Santo Ávito (Aventino)
O eremita Ávito, ou Aventino como também é conhecido, chegou a ser chamado de "o idiota" pelos seus detratores, por causa de sua humildade e simplicidade. Tinha o espírito tão serviçal e ingênuo que suas atitudes eram, muitas vezes, consideradas tolas. Ávito nasceu no final do século V. Era filho de lavradores da região de Órleans, na França. Cresceu cristão e tornou-se monge eremita do mosteiro localizado nos montes Pirineus, na região do vale de Larboust, que mais tarde recebeu o seu nome.

Ao contrário do que julgavam seus colegas, companheiros e parentes, foi considerado modelo de religioso e nomeado "Ecônomo da Comunidade". Mas, Ávito desejava a solidão para meditar e rezar. E por isso, certo dia, fugiu para o interior misterioso e desconhecido de uma floresta, para viver na mais íntima união com Deus.

Quando o abade Maximino morreu, Ávito foi eleito seu sucessor. Os outros monges, entretanto, tiveram dificuldade e demoraram algum tempo para encontrá-lo. Ávito, a princípio, recusou o posto, por não se achar suficientemente capacitado. Só aceitou porque recebeu ordem direta do Bispo e por exclusivo senso de disciplina.

Governou o mosteiro por muitos anos e, mesmo assim, a cada oportunidade surgida refugiava-se em sua floresta, ficando ali por dias e noites seguidos, no mais rigoroso retiro. Nesta oportunidade aproveitava para ensinar o evangelho aos montanheses que ainda eram pagãos. Ávito morreu assassinado pelos bárbaros pagãos, em 530, os quais esconderam o seu corpo. Porém, alguns séculos depois suas relíquias foram milagrosamente recuperadas e colocadas numa igreja construída especialmente para acolhe-las.

O mais antigo documento que testemunha o culto litúrgico dedicado à São Ávito, no dia 13 de junho, foi encontrado no Breviário de Comminges. Ele é invocado especialmente pelas gestantes na hora do parto, porque segundo a tradição seu nascimento ocorreu durante um parto repleto de dificuldades. A Igreja autorizou a sua celebração e manteve a data da festa.

LITURGIA DIÁRIA - 13/06/2012


Dia: 13/06/2012
Primeira Leitura: 1º Reis 18, 20-39


SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
PRESBÍTERO E DOUTOR
(branco, pref.comum ou dos pastores - ofício da menória)
Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Naqueles dias, 20Acab convocou todos os filhos de Israel e reuniu os profetas de Baal no monte Carmelo. 21Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: “Até quando andareis mancando com os dois pés? Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o; mas, se é Baal, segui a ele”. O povo não respondeu uma palavra.
22Então Elias disse ao povo: “Eu sou o único profeta do Senhor que resta, ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta. 23Deem-nos dois novilhos; que eles escolham um novilho e, depois de cortá-lo em pedaços, coloquem-no sobre a lenha, mas sem pôr fogo por baixo. Eu prepararei depois o outro novilho e o colocarei sobre a lenha e tampouco lhe porei fogo.
24Em seguida, invocareis o nome de vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor. O Deus que ouvir, enviando fogo, este é o Deus verdadeiro”. Todo o povo respondeu, dizendo: “Ótima proposição”.
25Elias disse então aos profetas de Baal: “Escolhei vós um novilho e começai, pois sois maioria. E invocai o nome de vosso deus, mas não lhe ponhais fogo”. 26Eles tomaram o novilho que lhes foi dado e prepararam-no. E invocaram o nome de Baal desde a manhã até o meio-dia, dizendo: “Baal, ouve-nos!” Mas não se ouvia voz alguma e ninguém que respondesse. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado.
27Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo: “Gritai mais alto, pois sendo um deus, tem suas ocupações. Porventura ausentou-se ou está de viagem; ou talvez esteja dormindo e é preciso que o acordem”. 28Então eles gritavam ainda mais forte, e retalhavam-se, segundo o seu costume, com espadas e lanças, até o sangue escorrer.
29Passado o meio-dia, entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino. Mas não se ouviu voz nenhuma, nem resposta nem sinal de atenção.
30Então Elias disse a todo o povo: “Aproximai-vos de mim”. Todo o povo veio para perto dele. E ele refez o altar do Senhor que tinha sido demolido. 31Tomou doze pedras, segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, a quem Deus tinha dito: “Teu nome será Israel”, 32e edificou com as pedras um altar ao nome do Senhor. Fez em redor do altar um rego, capaz de conter duas medidas de sementes. 33Empilhou a lenha, esquartejou o novilho e colocou-o sobre a lenha, 34e disse: “Enchei quatro talhas de água e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha”. Depois, disse: “Outra vez”. E eles assim fizeram uma segunda vez. E acrescentou: “Ainda uma terceira vez”. E assim foi feito.
35A água correu em volta do altar e o rego ficou completamente cheio. 36Chegada a hora do sacrifício, o profeta Elias aproximou-se e disse: “Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, mostra hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que é por ordem tua que fiz estas coisas. 37Ouve-me, Senhor, ouve-me, para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus, e que és tu que convertes os seus corações!”
38Então caiu o fogo do Senhor, que devorou o holocausto, a lenha, as pedras e a poeira, e secou a água que estava no rego. 39Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: “É o Senhor que é Deus, é o Senhor que é Deus!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 15)

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”.
— Multiplicam, no entanto, suas dores os que correm para os deuses estrangeiros; seus sacrifícios sanguinários não partilho, nem seus nomes passarão pelos meus lábios.
— Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!



Evangelho (Mateus 5,17-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Amor e misericórdia acima da Lei

Este texto pode parecer contraditório em relação às frequentes advertências de Jesus sobre a prática dos chefes do judaísmo de seu tempo. A legislação de Israel e, depois, do judaísmo sofreu modificações e acréscimos ao longo da história, sempre apresentada como promulgada por Moisés. Aí se mesclam fidelidades e distorções. O cerne da Lei, apresentada como divina, é a obediência cega. Assim o povo era oprimido em nome de Deus. Jesus renova este enfoque, colocando o amor e a misericórdia, que animam a vida, acima da Lei.
Mateus escreve para sua comunidade de discípulos oriundos do judaísmo, com a mente solidamente formada pela doutrina tradicional. Mateus reinterpreta esta tradição no sentido de que a Lei e os Profetas apontam para Jesus como o realizador de todas as esperanças verdadeiras aí contidas. Com a alusão a "estes mandamentos", a atenção é dirigida às bem-aventuranças do Reino dos Céus, acabadas de ser proclamadas, nas quais não há a mínima referência à Lei. Estas bem-aventuranças são os novos mandamentos que substituem os antigos e são o fardo leve de Jesus. Somos convidados a construir o mundo novo de partilha, justiça, misericórdia, mansidão e paz.


José Raimundo Oliva

Oração
Espírito de plenificação, como Jesus, quero estar submisso à vontade primeira do Pai para a humanidade, pondo em prática, de maneira perfeita, as suas exigências.

O Evangelho do dia 13/06/2012 ( quarta-feira)

Ano B - Dia: 13/06/2012



Amem-se!
Leitura Orante


Mt 5,17-19


- Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos os que navegam pela rede da internet:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
te peço todas as graçasque sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mt 5,13-16, e observo as imagens que Jesus usa no seu discurso.
Jesus compara os seus discípulos a sal e luz. Ambos são símbolos de coisas muito presentes na vida de todas as pessoas. Sem sal, não se sente o sabor dos alimentos. Sem luz, não se vê nada, nem sombras, nem caminho, nem cores. A vida se torna quase impossível. O discípulo tem esta missão dar sabor e sentido ao mundo. Dar vida e sentido aos irmãos.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Sinto que minha vida é carregada do sabor da Palavra de Deus, que minha presença é iluminadora para outras pessoas, aponta caminhos de paz de justiça e de amor? A Conferência de Aparecida lembra: "Jesus propõe entregar a vida para ganhá-la, porque "quem aprecia sua vida terrena, perdê-la-á" (Jo 12,25). É próprio do discípulo de Jesus gastar sua vida como sal da terra e luz do mundo. Diante do individualismo, Jesus convoca a viver e caminhar juntos. A vida cristã só se aprofunda e se desenvolve na comunhão fraterna. Jesus nos disse "um é seu mestre e todos vocês são irmãos" (Mt 23,8). Diante da despersonalização, Jesus ajuda a construir identidades integradas." (DAp 110).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo, com a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para
abrir compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).Passarei o dia sendo luz, e rezando, pelas pessoas que eu encontrar, com o apóstolo Paulo: "Quando for visitá-las, levarei para vocês muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Obs.: Se você quiser receber em seu endereço eletrônico o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Ou, receba diariamente em seu e-mail, assinando RSS no blog http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/
Irmã Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 12 de junho de 2012

Você é a Luz do mundo (Mt 5, 13-16)

A mensagem de Deus nesta terça-feira nos chama a atenção através das palavras de Paulo, sobre a importância de usarmos nas nossas pregações, palestras, homilias, publicações escritas e encontros da catequese, palavras simples (como Jesus o fez, inventando estórias do dia a dia do povo daqueles tempos) para que todos os ouvintes presentes e distantes possam entender com clareza a Boa Nova a qual fomos designados a transmitir ao mundo. Não fica bem nos apresentarmos ao povo humilde com um ar de intelectual usando um palavreado rebuscado e complicado aos ouvidos daqueles que não tiveram a oportunidade de freqüentar uma faculdade. Isso mais parece uma atitude arrogante, uma demonstração de vaidade e de insegurança da nossa parte. Além do mais o nosso discurso irá passar por cima das cabeças daqueles que nos olham tentando nos entender, mas não o conseguindo, só lhes resta torcer para que  a nossa falácia acabe logo e a missa tenha seu prosseguimento normal.
        Nosso discurso deve estar recheado da sabedoria divina, e não da "sabedoria" humana, como diz Paulo: "Também a minha palavra e a minha pregação não tinham nada dos discursos persuasivos da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria dos homens."
         No Evangelho de hoje Jesus nos concede a grande honra de sermos a LUZ DO MUNDO. E insiste em afirmar que a nossa luz não deve estar escondida, ou em lugares baixos, mas sim em lugares altos para que todos a vejam.   É importante aqui não nos iludirmos e pensar que Jesus quer que sejamos como aqueles que gostam de aparecer em público. Aqueles que se oferecem para ajudar apenas com o intuito de aparecer, de se mostrar. Pois a virtude da fé e da humildade mesmo não as possuem.   
        Sim, somos a Luz desse mundo, porém a nossa luz não é nossa. Porque NÓS APENAS E TÃO SOMENTE REFLETIMOS A LUZ DE DEUS QUE BATE EM NOSSA PESSOA. E para que  isso aconteça é bom não nos esquecer, que devemos ser dignos de refletir essa luz.
        A única luz que procede de nossa pessoa não reside na nossa sabedoria humana, nas faculdades que cursamos, nos livros que lemos, mas sim EM NOSSAS BOAS OBRAS.  Portanto, a luz do que Jesus nos fala hoje não é a luz da nossa sabedoria, nem da nossa beleza física, muito menos da nossa roupa cara, mas sim das nossas boas obras. E Jesus deixou isso muito bem claro em suas palavras. "Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as VOSSAS BOAS OBRAS ".
        Portanto, caros leitores, está descartada aquela possibilidade de auto-promoção, de me integrar na pastoral dos pobres, fazer um excelente trabalho de "caridade", tornar-me bastante conhecido e  no ano seguinte aproveitar e me candidatar a vereador. Não é nada disso!
        Muitas pessoas já me perguntaram sobre um certo filme da hora cujo título envolve a palavra luz, e que parece ser uma crítica à Igreja Católica. Respondo a essas pessoas que não tenho muito tempo a perder com as agressões a nós dirigidas, por várias razões a saber:
        1 - A LUZ que nós seguimos é a LUZ daquele que disse: "EU SOU A LUZ DO MUNDO" , e não uma luz qualquer inventada ou criada, por um ser humano mortal. Jesus morreu, sim. Mais Ele venceu a morte. E antes disso provou que era o próprio Deus pelos seus milagres.
        Aqueles que seguem outra luz fruto da imaginação humana, se estão nos criticando, é porque estão lendo os nossos escritos inspirados por Deus, e estão acompanhando os nossos passos. E se estão nos verificando assim, é porque não estão satisfeito, completos lá onde estão, não estão contentes lá na sua religião.
        Prezados leitores. Nós  seguimos aquela mesma luz que apareceu a Paulo na estrada de Damasco. Paulo, inimigo dos cristãos, estava em marcha para matar vários deles. E então aquela poderosa luz, tão forte que até o cegara, lhe dissera. "Paulo por que me persegues?"
        Jesus não castigou Paulo deixando-o cego, mais sim devolveu-lhe a visão e o transformou  de perseguidor dos cristãos a anunciador dos ensinamentos de Cristo.
        Prezados irmãos que nos criticam. Se é que tal informação de fato procede. Nós os cristãos seguidores da poderosa luz divina, fazemos hoje como O fez Jesus com Paulo. Venham para cá. Vocês não estão satisfeitos aí? Mudem de caminho! Venha para a verdadeira luz anunciada por Deus!
        Meus irmãos em Cristo, não entendam que estamos nos julgando superiores a vocês. Nós respeitamos todas as religiões. Por isso não agredimos nenhuma delas com palavras vãs. Pois somos todos irmãos, respeitamos vocês. Mais isso não quer dizer que não podemos nem devemos responder a possíveis  agressões. A lógica da convivência humana é assim. Quem agride, esteja certo que se candidatou a uma resposta também agressiva. Pois quem fala o que quer ouve o que não quer.
         PORÉM, SE O REFERIDO FILME NÃO TRATA DE NENHUMA CRÍTICA A IGREJA CATÓLICA, PEDIMOS QUE DESCONSIDEREM TODAS ESTAS NOSSAS PALAVRAS, E DESEJAMOS A VOCÊS A PAZ DE CRISTO JESUS. AMÉM, IRMÃOS.

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
Oh! Quanto pode o amor puro de Jesus, sem mistura de interesse ou amor-próprio! Não são porventura mercenários os que andam sempre em busca de consolações? Não se amam mais a si do que a Cristo os que estão sempre cuidando de seus cômodos e interesses? Onde se achará quem queira servir desinteressadamente a Deus? ( Quão poucos são os que amam a cruz de Jesus)

Oração do Dia

Oração deste dia 12 de junho de 2012
Senhor, que as minhas boas obras sejam luz, como farol a guiar para ti quem vagueia nos caminhos do mal. E sal para prevenir o mundo da corrupção do vício e da maldade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Aos namorados


Amem-se!
Com todo o amor do coração,
com toda a meiguice do olhar,
com todo o amor que sentir por alguém.

Mas, lembre-se sempre:
Deus enamorou-se da terra e fez dela uma mãe protetora de todos os viventes.
Enamorou-se da natureza, fazendo dela a maior obra criadora de toda a história.
Enamorou-se do espaço sideral, fazendo deste o maior campo celeste com todo o seu brilho e sua luminosidade.

Porém, pela humanidade, Deus apaixonou-se de verdade, criando-a à sua imagem e semelhança em espírito.
E a amou de tal forma que, para salvá-la, se despojou de sua grandeza, enviando seu próprio Filho.
Por esta verdade, amem-se namorados!

Com a mesma simplicidade de uma flor que desabrocha; com a mesma pureza do sorriso de uma criança; com a mesma alegria do murmúrio de uma cascata; e com o mesmo entusiasmo do cantar de um passarinho.
Amem-se!

Com um amor iluminado pela luz da fé.
Duradouro como o infinito amor do Pai pelos seus filhos.

E como um amor cristão, como Deus o quer, porque ele é a plenitude do amor!
Parabéns aos namorados!

Prece pelos namorados


Mestre!
Abençoe todos os namorados
que de mãos dadas buscam a felicidade,
vivendo a cada encontro a magia
a chama do amor em seus corações.

Faça com que eles se descubram,
se compreendam
e que formem com ternura e encanto,
carinho e esperança, uma eterna aliança.

Ilumine-os para que sejam unidos e perseverantes
nos sonhos que desejam realizar juntos,
e que aprendam a ser amar
em constante sintonia.

Permita, Senhor, que no destino
de todos os casais enamorados
o amor seja uma inesgotável energia,
a razão incondicional
para vencerem todos os desafios,
o motivo para celebrarem vitórias
sem jamais deixar de namorar
por toda a vida. Amém.


Luizinho Bastos

Oração dos namorados


Senhor, revelaste a alegria
do amor entre mim e uma pessoa.

Hoje de mãos dadas,
vivenciamos esta maravilhosa experiência:
o namoro.

Namorar é aprender a amar,
respeitar as diferenças,
permitir a descoberta um do outro,
formando, assim,
uma aliança de felicidade.

Ó Mestre, abençoa o nosso namoro.
Ensina-nos a amar, compreender,
servir, respeitar e perdoar um ao outro.

Conserva acesa a chama
desse amor aprendiz em nossos corações.

Ilumina os nossos projetos e,
sendo tua vontade, faz-nos felizes
para vivermos as realizações.

Nós, como namorados,
queremos sentir-te presente
nos caminhos do amor,
agora e sempre. Amém!


Luizinho Bastos

SANTO DO DIA -12/06/12

12/06
S. Gaspar de Búfalo
São Gaspar de Búfalo, nasceu em Roma no dia 06 de janeiro de 1786, filho de Antonio e Anunciata Quartieroni. Começou às ocultas sua obra de evangelização do povo da periferia, dedicando-se aos carroceiros e aos camponeses da lavoura romana. São estas as personagens retratadas por Pinelli, que dão uma imagem sugestiva da Roma das primeiras décadas do século XIX; os carroceiros tinham transformado o Foro Romano, aos pés do Palatino, em depósito e mercado de feno.

Vicente Strambi, que foi seu companheiro nas missões que havia nas regiões rurais do Lácio, o definiu como "terremoto espiritual". O povo que escutava suas prédicas chamava-o "anjo da paz". Com as armas pacíficas da palavra e da caridade conseguiu de fato conter o impressionante fenômeno do banditismo que proliferava nas periferias de Roma. Peregrinos e mercadores caíam nas emboscadas dos marginais. Nada adiantavam as expulsões, sanções e execuções capitais. O papa Leão XII recorreu então a Gaspar de Búfalo, que conseguiu amansar os bandidos mais temíveis. Porém, muitos outros méritos teve este santo, que o papa João XXIII definiu "glória toda resplandecente do clero romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus no mundo". São Gaspar de Búfalo recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do Estado Pontifício. Empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção, fundando em 1815 a Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue e em 1834 ajudado pela B. Maria de Matias, o Instituto das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue.

São Gaspar de Búfalo morreu no dia 28 de Dezembro de 1837, e São Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de Cristo, como estrela luminosa. A fama de sua santidade logo atingiu o mundo todo. Foi beatificado em 1904 e canonizado por Pio XII em 1954.
Santo Bernardo de Menton (de Aosta)
Bernardo viveu no século IX, pouco se sabe sobre sua origem, não é certo, mas parece que pertencia à família dos barões de Menton, da corte francesa. Entretanto, documentos da época, confirmam que na Itália, Bernardo era o arcedecano da Catedral de Aosta, conhecido pela oratória nas pregações.

Ele será sempre lembrado como reconstrutor de um dos pontos mais destruídos da Europa: a passagem de Monte Giove, atualmente chamada de Grande São Bernardo, onde também havia um mosteiro. Essa região de vales era uma rota importante que ligava Londres, na Inglaterra e Perúgia, na Itália, permitindo o trânsito de mercadorias, pessoas e idéias.

Desde o final do século IX, esses vales e colinas passaram a viver um inferno. Os exércitos árabes dominaram a região achacando a população, provocando seqüestros, matanças, incendiando mosteiros, igrejas e aldeias inteiras.

Até que Guilherme da Provença colocou um ponto final nessa situação. Destruiu a base armada dos árabes, provocando a retirada de todos, mas, em conseqüência, a região ficou completamente destruída.

Foi nesse contexto que apareceu Bernardo. Ele recuperou o mosteiro alí existente, criando uma nova comunidade religiosa, que sob a sua direção, com determinação e competência, reorganizou a população e reconstruiu as aldeias e vales. Assim, o paraíso voltou a reinar, pouco a pouco, com os habitantes fixando-se na região.

Depois, os novos religiosos com o tempo se converteram em cônegos regulares e chegaram a formar uma congregação, a qual, se dedicou a evangelizar as regiões montanhosas da Ásia Central. Eles se tornaram também famosos por utilizarem cães auxiliadores, conhecidos pelo nome de "São Bernardo", pois se originaram neste mosteiro, e que tanto serviços prestaram para resgatar os alpinistas perdidos.

Este foi o outro Bernardo atuando, aquele evangelizador. Talvez a parte menos comentada de sua vida. Em sintonia com a reforma interna da Igreja, Bernardo era contra a ignorância religiosa, os maus costumes do clero, o abandono dos fiéis e o comércio das coisas espirituais.

Pois foi trabalhando nessa causa que a morte o levou, em 12 de junho de 1081, no Convento de Novara. A Europa conseguiu se reerguer, após mil anos de invasões de árabes, normandos, eslavos e húngaros, graças à homens como Bernardo de Aosta. Seu corpo foi sepultado na Catedral Novarra, na Itália.

Inscrito no Martirológio Romano em 1681, São Bernardo de Aosta foi proclamado pelo Papa Pio XI, em 1923, padroeiro dos povos dos Alpes, dos alpinistas e dos esquiadores.
Santo Onofre
Onofre era um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio. Acostumado a fazer visitas à alguns eremitas na região de Tebaida, este abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria chamado à vivê-la.

Pafúncio perambulou no deserto durante vinte e um dias, quando totalmente exausto e sem forças caiu ao chão. Neste instante viu aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos tal qual um animal, usando uma tanga de folhas.

Era comum os eremitas serem encontrados com este aspecto, pois viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos anjos. No final ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil de ser encontrada e reposta.

Ao primeiro instante Pafúncio se pôs a correr, assustado com aquela figura. Porém minutos depois, essa figura o chamou dizendo que nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.

O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre disse a Pafúncio o seu nome e lhe explicou a sua verdadeira história. Era um monge de um mosteiro, mas se sentira chamado à vida solitária. Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita a exemplo de São João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco alimento que encontrasse.

Onofre falou sobre a fome e sede que sentira e também sobre o conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima a gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu Pafúncio à esta gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr-do-sol, quando apareceu repentinamente diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou.

Pafúncio falou à ele sobre seu desejo de se tornar um eremita. Mas, Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha enviado para assistir a sua morte. Depois deveria retornar e contar a todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um anjo deu a Eucaristia à Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Retornando à cidade escreveu a história de Santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. A devoção à este Santo era muito grande no Oriente e passou para o Ocidente no tempo das Cruzadas. O dia 12 de junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio viveu e escreveu o livro da vida de Santo Onofre, que buscou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus.
São Gaspar Bertoni
Fundador da Congregação dos Sagrados Estigmas

Nascido em Verona, cidade do norte da Itália, em 9 de outubro de 1777, viveu em uma época em que a cidade era palco de constantes conflitos entre os franceses e austríacos, que disputavam a sua posse.
Como conseqüência, a cidade curtia as amarguras da fome e dos desmandos da libertinagem; os feridos lotavam os hospitais, as crianças pobres não tinham escola, a juventude estava desorientada e esquecida, e até o próprio clero sofria as influências daquele ambiente nada salutar.
Nesse contexto o jovem Gaspar cresceu, enfrentando ainda alguns dramas familiares, como a morte de sua única irmã, mais nova, a incapacidade do pai de administrar os bens da família, e por fim a separação dos pais, decidida de comum acordo entre eles.
Por sugestão de seu pároco, da Paróquia de San Paolo, entrou para o Seminário e, em 20 de setembro de 1800, quando estava com quase 23 anos de idade, era ordenado sacerdote, ao som de tiros de canhão.
Ainda como seminarista ele já se dedicava aos doentes, e cedo também começou o seu trabalho com a juventude, resgatando-a daquele ambiente hostil da cidade. Esse trabalho foi tão frutuoso que ele chegou a ser reconhecido como "Apóstolo dos Jovens".
Convocado por seu bispo para resgatar a dignidade do clero, aí também realizou um excelente trabalho, a ponto de o Seminário passar a ser notado como exemplo de ordem e disciplina, e os padres e seminaristas como modelos de dedicação e serviço.
Pe. Gaspar revelou-se, também, notável conselheiro. Pessoas dos lugares mais distantes, governantes e até seu próprio bispo procuravam-no para um aconselhamento.
Chamado a colaborar nas missões populares na Paróquia de San Fermo, ele também foi excelente pregador, tanto que chegou a receber da Santa Sé o título de "Missionário Apostólico".
Mas havia ainda uma grande obra para a qual Deus iria chamá-lo a realizar, e que, aos poucos, foi se delineando para ele: a fundação de uma congregação religiosa.
Naquela época, as ordens religiosas eram perseguidas e até suprimidas. Eram proibidas reuniões ou quaisquer agrupamentos, tidos como possíveis indícios de rebeldia e oposição aos "patrões" da cidade, que se revezavam entre franceses e austríacos.
Mas Pe. Gaspar, inspirado por uma visão diante do altar de Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, ordem cuja supressão vigorava naquela época, passou a perceber, aos poucos, a vontade de Deus para a realização deste corajoso projeto.
Em 4 de novembro de 1.816 ele entrou com alguns companheiros em um prédio que lhe fora destinado inicialmente a servir de escola. Esse prédio era anexo à Igreja dos Estigmas, que tinha esse nome por ser dedicada às chagas, ou estigmas, de São Francisco de Assis.
Assim, além da escola, naquele ambiente de pobreza e penitência nascia, também, uma ordem religiosa que, após a morte de São Gaspar, recebeu o nome de "Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo", popularmente conhecida como "Estigmatinos".
Inspirado no título com que fora agraciado pela Santa Sé e no reconhecimento que tinha para com a autoridade dos bispos, que são os sucessores dos apóstolos, a quem Jesus deu a missão: "Ide e ensinai" (Cf. Mt 28,19), ele assim definiu a finalidade de sua congregação: "Missionários Apostólicos em auxílio aos Bispos".
Pe. Gaspar dedicou toda a sua vida a fazer sempre a vontade de Deus. Apoiado na oração, ele sempre conseguia perceber e tudo realizar segundo a vontade de Deus.
Desde os seus 35 anos de idade enfrentou sérios problemas de saúde, que antes o levaram à beira da morte, e depois o mantiveram preso ao leito durante grande parte de sua vida, suportando terríveis dores e sofrimentos, mas sem que uma queixa saísse de seus lábios.
Fez de suas enfermidades instrumentos de redenção e louvor a Deus. Chamava-as de “Escola de Deus”: são ocasiões que nos dá a misericórdia de Deus para perdoar muitas faltas que cometemos e não fazemos penitência. Devemos vivê-las na perspectiva da fé, como uma luz religiosa, pois Deus quer a nossa salvação também através da doença e, como conseqüência, do sofrimento.
De seu leito de dor continuou suas atividades como mestre, pregador de exercícios espirituais e sobretudo como conselheiro dos que a ele acorriam. Todos os que o consultaram (bispos, magistrados, sacerdotes e fiéis) admiravam-se pela sua sabedoria, e de comum acordo o consideraram como "Anjo do Conselho".
Muitos doentes que ele abençoou foram curados, e depois de sua morte ainda outros milagres já foram registrados por sua intercessão ou pelo contato com suas relíquias.
Pe. Gaspar morreu santamente no dia 12 de junho de 1.853, aos 76 anos incompletos, e foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 1 de novembro de 1.989, no dia da festa de "Todos os Santos". Os milagres para o seu processo de beatificação e canonização foram realizados no Brasil, nas cidades de Rio Claro e Rio de Janeiro.
Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de junho.
São João de Sahagun
João Gonzáles de Castrillo, filho de nobres e cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagun, reino de León, Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos da Abadia de São Facundo, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453.

O Arcebispo de Burgos, o nomeou seu pajem e depois cônego e capelão da diocese. Depois da morte do bispo, João doou todos os seus bens, menos uma residência, onde construiu a capela de Santa Agnes, em Burgos. Devoto da Santíssima Eucaristia, celebrava a Missa diariamente, ministrando o Sacramento, pregando para a população pobre e ignorante. Esta era sua maneira de catequizar. Mas depois João afastou-se para cursar teologia na faculdade de Salamanca. Porém, antes de retornar à sua diocese deixou sua marca nesta cidade.

Consta dos registros oficiais que, certa vez, a comunidade se dividiu em dois partidos antagônicos e a disputa saiu do campo das idéias para chegar a uma luta de vida e morte. Entretanto, antes que a batalha iniciasse, João colocou-se entre os dois, pregou, orientou, aconselhou e um pacto de paz foi assinado entre eles para nunca mais haver derramamento de sangue. Desde então ganhou o apelido de "O Pacificador".

O seu fervor ao celebrar o Santo Sacrifício emocionava os fiéis, que em número cada vez maior acorria para ouvir seus ensinamentos. Um fato foi relatado sobre ele e que todos aqueles que estavam dentro da igreja também presenciaram: a forma do corpo de Jesus em uma de suas consagrações. Com isto passou a ser o conselheiro espiritual de todos na cidade e todos seguiam seus conselhos.

Em 1463 ele foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião decidiu que depois de curado entraria para uma ordem religiosa. No ano seguinte, ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho em Salamanca. Conhecido como João de Sahagun, logo foi o noviço sênior enquanto continuava a pregar em público, tornado seus sermões cada vez mais eloqüentes e destemidos.

Consta que durante uma de suas pregações condenava com veemência os poderosos e, ao perceber a presença de um duque que se sentiu atingido pelo discurso, disse diretamente à ele que não temia a morte, como se adivinhasse seus pensamentos.

Chamado de Apóstolo de Salamanca, foi eleito Prior da comunidade em 1478. Ele mesmo previu a sua morte. Que ocorreu como uma conseqüência dos dons que possuía de enxergar o coração das pessoas e de aconselhá-las, para conseguir a conversão e a remissão da vida pecadora destes cristãos. Ele foi envenenado, por vingança de uma ex-amante, cujo companheiro, convertido por ele, a abandonou para voltar à vida familiar cristã.

João de Sahagun morreu em 11 de junho de 1479. Venerado ainda em vida por sua santidade, depois da morte, as graças e milagres por sua intercessão continuaram a ocorrer. O seu culto foi autorizado para o dia 12 de junho, quando foi declarado Santo pela Igreja em 1690. A cidade de Salamanca considera São João de Sahagun um dos seus padroeiros.

LITURGIA DIÁRIA - 12/06/2012



Dia: 12/06/2012
Primeira Leitura: 1º Reis 17, 7-16




X SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia )

Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Naqueles dias, 7secou a torrente do lugar onde Elias estava escondido, porque não tinha chovido no país. 8Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: 9“Levanta-te e vai a Sarepta dos sidônios, e fica morando lá, pois ordenei a uma viúva desse lugar que te dê sustento”.
10Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar à porta da cidade, viu uma viúva apanhando lenha. Ele chamou-a e disse: “Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha para eu beber”. 11Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão!”
12Ela respondeu: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperar a morte”.
13Elias replicou-lhe: “Não te preocupes! Vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho, e traze-o. Depois farás o mesmo para ti e teu filho. 14Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até o dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra’”.
15A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. 16A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 4)

— Sobre nós fazei brilhar o esplendor da vossa face!
— Sobre nós fazei brilhar o esplendor da vossa face!

— Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, atendei-me por piedade e escutai minha oração! Filhos dos homens, até quando fechareis o coração? Por que amais a ilusão e procurais a falsidade?
— Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! Se ficardes revoltados, não pequeis por vossa ira; meditai nos vossos leitos e calai o coração!
— Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?” Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! Vós me destes, ó Senhor, mais alegria ao coração, do que a outros na fartura do seu trigo e vinho novo.



Evangelho (Mateus 5,13-16)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Ao missionário é fundamental o despojamento

O evangelho delineia o procedimento do missionário. O centro do anúncio é a proximidade do Reino dos Céus. João Batista inaugurara este anúncio. A proximidade do Reino significa que ele está ao nosso alcance, para ser vivido dia a dia. A natureza do Reino é a prática da justiça que liberta e regenera a vida.
Ao missionário é fundamental o despojamento. Os filósofos itinerantes gregos praticavam tal tipo de despojamento para demonstrar austeridade. Contudo, para o missionário o despojamento não é um fim em si. É um ato de libertação para colocar-se inteiramente a serviço da missão. E é um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres. Pelo seu despojamento o missionário abre os corações daqueles a quem ele é enviado. Nas cidades ou povoados o missionário não deve procurar a sinagoga, mas a casa de alguém digno. Podemos ver aí os critérios para a fundação e articulação de novas comunidades domésticas, que poderiam acolher outros missionários.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.

O Evangelho do dia 12/06/2012 ( terça-feira)

Ano B - Dia: 12/06/2012



Vocês são a luz
Leitura Orante


Mt 5,13-16


- Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.
- Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos os que navegam pela rede da internet:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
te peço todas as graçasque sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mt 5,13-16, e observo as imagens que Jesus usa no seu discurso.
Jesus compara os seus discípulos a sal e luz. Ambos são símbolos de coisas muito presentes na vida de todas as pessoas. Sem sal, não se sente o sabor dos alimentos. Sem luz, não se vê nada, nem sombras, nem caminho, nem cores. A vida se torna quase impossível. O discípulo tem esta missão dar sabor e sentido ao mundo. Dar vida e sentido aos irmãos.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Sinto que minha vida é carregada do sabor da Palavra de Deus, que minha presença é iluminadora para outras pessoas, aponta caminhos de paz de justiça e de amor? A Conferência de Aparecida lembra: "Jesus propõe entregar a vida para ganhá-la, porque "quem aprecia sua vida terrena, perdê-la-á" (Jo 12,25). É próprio do discípulo de Jesus gastar sua vida como sal da terra e luz do mundo. Diante do individualismo, Jesus convoca a viver e caminhar juntos. A vida cristã só se aprofunda e se desenvolve na comunhão fraterna. Jesus nos disse "um é seu mestre e todos vocês são irmãos" (Mt 23,8). Diante da despersonalização, Jesus ajuda a construir identidades integradas." (DAp 110).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo, com a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para
abrir compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).Passarei o dia sendo luz, e rezando, pelas pessoas que eu encontrar, com o apóstolo Paulo: "Quando for visitá-las, levarei para vocês muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Obs.: Se você quiser receber em seu endereço eletrônico o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Ou, receba diariamente em seu e-mail, assinando RSS no blog http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/
Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A dignidade de ser de Jesus (Mt 10,7-13)

Será que podemos hospedar os discípulos de Jesus ou o próprio Senhor em nossa casa? Claro que sim, pois estamos em busca desta dignidade, e isto acontece quando reconhecemos os nossos limites e abraçamos ao Senhor como uma meta a ser perseguida. A morada que precisamos receber Jesus é o nosso coração. E quantos corações precisam de paz? Precisam se sentir em paz? E nossa missão é fazer que todas as pessoas vejam o quanto é bom ser de Jesus, e ao aproximar desta morada física ou espiritual, que todos encontrem a paz com a nossa chegada.
Nós somos os mensageiros da paz, sal e luz do mundo, e que estamos esperando para assumir nossa missão? Nós somos dignos deste amor, e por isso, precisamos dar de graça aquilo que recebemos de graça. E uma das missões, principalmente dos pais, é rezar com sua família, uni-la em oração, pedir a cura, a ressurreição, a purificação e expulsão de todo mal de nossas almas. Pois quando dois ou mais estão unidos, "Eu estarei no meio deles".
Se você andava longe do Senhor, sem paz, sem dignidade, com um desamor profundo, e acessou esta página pela primeira vez, tenha certeza que hoje o Senhor lhe visitou e transformou o seu coração, que estava petrificando em um coração de carne, que voltou a bater por ele levantar a sua cabeça com esta certeza que és digno do AMOR DE DEUS. Assumamos esta dignidade.

Deus nos guarde,

Raoni
www.raoni.com.br – Blog da Família


Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
Busquem outros o que quiserem em lugar de vós, a mim nenhuma coisa me há de agradar jamais, senão, vós, meu Deus, minha esperança e salvação eterna. Não calarei, nem cessarei de orar, até que volte vossa graça, e vós me faleis no interior. ( Como se deve descansar em Deus sobre todos os bens e dons)

Oração do Dia

Oração deste dia 11 de junho de 2012
Senhor, que eu encontre, cada dia, a felicidade do teu Reino, trilhando o caminho da fidelidade ao projeto de vida que escolheste para mim, pelo qual posso alcançar a vida bem-aventurada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

SANTO DO DIA -11/06/12

11/06
S. Barnabé
São Barnabé segundo fontes antigas nos referem que Barnabé, chamado apóstolo pelos próprios Atos, embora não pertencesse aos Doze, teria sido um dos setenta discípulos de que fala o Evangelho. Como São Paulo Apóstolo, foi discípulo de Gamaliel: "José a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer "filho da consolação", era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos" (atos dos Apóstolos 4.36-37).

Foi a figura de primeira grandeza na fervorosa comunidade cristã, que floreceu em Jerusalém após o dia de Pentecostes. Barnabé era muito considerado entre os Apóstolos, que o escolheram para a evangelização de Antioquia. É o homem das felizes intuições. Em Antioquia percebeu que aquele era o terreno preparado para receber a palavra de Deus. Foi a Jerusalém relatar isso e pedir para levar consigo o recém-convertido Saulo. Começou assim a extraordinária dupla.

Saulo que desde então preferia ser chamado com o nome romano de Paulo e Barnabé, contentes por terem aberto o caminho para o anúncio do Evangelho entre os pagãos, partiram para outras incumbências. Começaram por Chipre, pátria de Barnabé, que havia levado consigo o jovem primo João Marcos, o futuro evangelista. Depois continuaram seguindo a mais arriscada viagem missionária, Paulo achou melhor separar-se de Barnabé, que ficou em Chipre. Paulo e Barnabé, duas personalidades diferentes, que se completavam reciprocamente.

Não temos notícias dele depois da separação de Paulo. Escritos apócrifos falam de uma viagem sua a Roma e do seu martírio acontecido mais ou menos no ano 70, em Salamina, pelas mãos dos judeus da diáspora, que o teriam apedrejado.
Santa Paula Frassinetti
Paula Ângela Maria Frassinetti nasceu em 03 de março de 1809 na cidade de Gênova, Itália. Com a morte da sua mãe, seu pai e seus quatro irmãos assumem sua educação. Seu pai incutiu nos filhos um forte sentido cristão e todos seguiram a vida sacerdotal. O mais velho foi, inclusive, o fundador da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada.

Paula tinha uma inteligência aguçada e uma preferência para o estudo da Filosofia e da Teologia. Em 1827, ela foi residir com seu irmão José, que era o pároco da aldeia de Quinto, perto de Gênova. Junto com ele, Paula se apressou em fundar uma escola paroquial iniciando uma ação fecunda de apostolado, com um pequeno grupo de fiéis seguidoras. Depois, em 1834, com elas Paula fundou uma congregação religiosa com o nome de Filhas da Santa Fé, com o propósito de "Estar plenamente disponíveis nas mãos de Deus para evangelizar através da educação, com preferência pelos jovens e pelos mais pobres".

Em visita a Gênova o sacerdote Luca de Passi, que criava na Itália comunidades apostólicas de Santa Dorotéia, convidou a congregação recém-fundada para executar os trabalhos de sua instituição. Paula aceitou e o antigo Instituto das Filhas da Santa Fé passou a ser chamado de Irmãs de Santa Dorotéia. Sucessivamente foram abertos novos colégios pelas religiosas. Primeiro em Gênova, depois em Roma, sendo que o de Santo Onofre, instituído em 1844, em Roma, foi mais tarde escolhido para a Casa mãe da instituição.

Inspirada nas regras de Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, dos célebres padres jesuítas, Paula elaborou os estatutos das Irmãs de Santa Dorotéia, à semelhança das religiosas francesas do Sagrado Coração. Estabelecida em Roma, com seu Instituto, Madre Paula foi recebida pela primeira vez pelo Papa Gregório XVI, por quem foi abençoada, recebendo novo estímulo para sua obra.

Muito cedo a força de sua ação evangelizadora foi reconhecida e se difundiu com a criação de novas casas por toda a Itália. Em 1866, chegou ao Brasil e logo depois a Portugal. Daí por diante se propagou por todos os continentes. Com suas missionárias animadas por suas palavras que ainda ecoam entre elas: "O Senhor as encha do Seu Espírito e as converta em outras tantas chamas ardentes que, onde tocarem, acendam o fogo do Amor de Deus".

No dia 11 de junho de 1882, aos setenta e três anos de idade, Madre Paula morreu em Roma e foi alí enterrada no cemitério de São Lourenço. Em 1903, quando da exumação do seu corpo, este foi encontrado intacto. Três anos depois foi transferido, para a Capela da Casa mãe do Instituto de Santo Onofre, em Roma.

Muitas foram as graças e milagres atribuídos à intercessão de Madre Paula e sua veneração se tornou vigorosa entre os fiéis. Em 1930, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Depois em 1984, Paula Frassinetti foi declara Santa pelo Papa João Paulo II, durante uma comovente cerimônia solene em Roma.

LITURGIA DIÁRIA - 11/06/2012


Dia: 11/06/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 11, 21-26; 13, 1-3


SÃO BARNABÉ, APÓSTOLO
(vermelho, prefácio dos apóstolos - oficío da memória)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 11,21bmuitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor. 22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia.
23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos.
13,1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo. 2Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 97)

— O Senhor fez conhecer seu poder salvador, e às nações sua justiça.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador, e às nações sua justiça.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
— Cantai Salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!



Evangelho (Mateus 10,7-13)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento.
11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Ao missionário é fundamental o despojamento

O evangelho delineia o procedimento do missionário. O centro do anúncio é a proximidade do Reino dos Céus. João Batista inaugurara este anúncio. A proximidade do Reino significa que ele está ao nosso alcance, para ser vivido dia a dia. A natureza do Reino é a prática da justiça que liberta e regenera a vida.
Ao missionário é fundamental o despojamento. Os filósofos itinerantes gregos praticavam tal tipo de despojamento para demonstrar austeridade. Contudo, para o missionário o despojamento não é um fim em si. É um ato de libertação para colocar-se inteiramente a serviço da missão. E é um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres. Pelo seu despojamento o missionário abre os corações daqueles a quem ele é enviado. Nas cidades ou povoados o missionário não deve procurar a sinagoga, mas a casa de alguém digno. Podemos ver aí os critérios para a fundação e articulação de novas comunidades domésticas, que poderiam acolher outros missionários.


José Raimundo Oliva


Oração
Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.