sexta-feira, 11 de maio de 2012

LITURGIA DIÁRIA - 11/05/2012

Dia: 11/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 15, 22-31

V SEMANA DA PÁSCOA



(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 22pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé.
Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23Através deles enviaram a seguinte carta: “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!”
30Depois da despedida, Judas e Silas foram para Antioquia, reuniram a assembleia e entregaram a carta. 31A sua leitura causou alegria, por causa do estímulo que trazia.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 56)

— Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.
— Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.

— Meu coração está pronto, meu Deus, está pronto o meu coração! Vou cantar e tocar para vós: desperta, minha alma, desperta! Despertem a harpa e a lira, eu irei acordar a aurora!
— Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos, dar-vos graças por entre as nações! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade! Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra!



Evangelho (João 15,12-17)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Amar como Jesus nos amou

Após o insistente convite a permanecermos nele, Jesus retoma (cf. Jo 13,34) seu novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei...". Este amor consiste em permanecer em Jesus.
Amar como Jesus nos amou. Estas palavras nos impulsionam ao conhecimento e à contemplação de Jesus em toda sua vida: cerca de trinta anos de vida comum, sem nada excepcional que o destacasse, e três anos de ministério, no exercício de uma marcante liderança. Como Jesus nos amou, com seus gestos, suas palavras, seus compromissos, sua doação, sua humildade, seu serviço, sua libertação, sua alegria de viver. Como Jesus nos amou, inserido na simples condição humana, na plenitude do amor, sempre em comunhão com os empobrecidos, mais carentes e necessitados.
Podemos reconhecer como Jesus nos amou em sua vida comum entre familiares e amigos e em seu ministério. E também, nos testemunhos de amor de todo discípulo, hoje, que, unido em oração à vontade do Pai, permanece em Jesus, fiel a suas palavras: "O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros".


Oração
Pai, seja o amor de Jesus minha única fonte de inspiração para pôr em prática o mandamento do amor mútuo. Que eu me esforce por amar, como tu amas!

O Evangelho do dia 11/05/2012 ( sexta-feira)

Ano B - Dia: 11/05/2012



Amigos de Deus
Leitura Orante


Jo 15,12-17


O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.


Leitura Orante

Preparando-nos para a Leitura Orante,
com todos os que fazem este caminho, pela web,
"damos graças a Deus que nos deu o dom da Palavra, com a qual podemos nos comunicar entre nós e com Ele por meio de seu Filho,
que é sua Palavra (cf. Jo 1,1).
Damos graças a Ele que, por seu grande amor,
fala a nós como a amigos (cf. Jo 15,14-15). (DAp 26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 15,12-17.
O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.
Como discípulo/a devo viver o mandamento de Jesus Cristo: o amor. Jesus fala do maior amor. Quem ama muito é capaz de dar a vida. É também, amigo. Não se considera superior aos demais.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram as características do amigo de Jesus: "O amigo escuta a Jesus, conhece ao Pai e faz fluir sua Vida (Jesus Cristo) na própria existência (cf. Jo 15,14), marcando o relacionamento com todos (cf. Jo 15,12). O "irmão" de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem."(DAp 132).
Seguimos este processo em nossa comunidade?

3. Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, pedindo a graça de ser um bom amigo de Jesus.
Senhor, muito obrigado porque me escolheste para ser seu amigo.
Obrigado porque me escolheste para que eu produza frutos bons.
Agradeço-te por me chamar de "amigo".
Minha gratidão é também pelos segredos do Pai que me revelaste.
Peço-te a graça de fazer fluir a tua Vida na minha vida.
Que esta tônica marque todos os meus relacionamentos,
hoje e sempre. Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, será direcionado para fazer fluir através de todo meu ser a Vida de Jesus Cristo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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O Santuário de Nossa senhora Aparecida receberá “Romaria do Terço dos Homens”


Aparecida, SP, 10 mai (SIR/Gaudium Press) - O Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida, localizado em Aparecida, São Paulo, acolherá no dia 19 de maio a quarta edição da "Romaria do Terço dos Homens", encontro que reúne grupos de homens de vários lugares do Brasil para expressar o amor a Nossa Senhora Aparecida através da oração do terço.
A romaria terá início por volta das 8h, com acolhida dos diversos grupos no Altar Central do Santuário. Às 9h, será celebrada a Santa Missa, que terá a presença também dos participantes da Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte. Um hora depois, começará a Assembleia no Centro de Eventos. Após o almoço, às 13h, acontecerá nova acolhida no Altar Central. A oração do Terço começará às 14h, com transmissão de meios de comunicação do Santuário de Aparecida. Por volta das 15h, será realizada a Consagração a Nossa Senhora e a Consagração dos Homens a Nossa Senhora. Logo depois, haverá o encerramento da 4ª Romaria do Terço dos Homens.
O missionário Redentorista e prefeito da Igreja do Santuário, Irmão João Batista Viveiros, explica que o movimento do Terço dos homens é fruto da ação do Espírito Santo na Igreja. "Quando os homens se reúnem para rezar o te rço a Igreja se fortalece, a família se renova, a comunidade cresce na fé e no amor e eles se tornam testemunhas do Reino de Deus", afirmou.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reflexão - "Cavalinho de Pau"


Quantas vezes pensamos que chegamos ao nosso limite, e queremos desistir, achamos que não vamos mais encontrar novos motivos para continuar a nossa jornada, não é mesmo...

Reflitam!!

Certa tarde o paizão saiu para um passeio com as duas filhas,
uma de oito e a outra de quatro anos.
Em determinado momento da caminhada,
Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse,
pois estava muito cansada para continuar andando.

O pai respondeu que estava também muito fatigado,
e diante da resposta a garotinha começou
a choramingar e fazer "corpo mole".

Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore
e o entregou à Helena dizendo:

- Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha!
Ele irá ajudá-la a seguir em frente.

A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido,
que chegou em casa antes dos outros.
Ficou tão encantada com seu cavalo de pau,
que foi difícil fazê-la parar de galopar.

A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu
e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena?

O pai sorriu e respondeu dizendo:

- Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física
e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar.
Mas encontramos então um "cavalinho"
qualquer que nos dá ânimo outra vez.

Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção...
assim, quando você se sentir cansada ou desanimada,
lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento,
e nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo.
E Sorria !!
(Desconheço o autor)

Queridos Amigos!!

Quando esses pensamentos ruins chegarem até você persista mais um pouquinho e mais e mais... Não desista logo na primeira dificuldade, pois a vida é cheia de surpresas, coisas novas para descobrirmos e aprendermos, sempre siga em busca delas e vá encontrando a felicidade e novos motivos em cada conquista.

Um forte abraço!!
Velho Sábio!!

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
A alma: Senhor, isto não é obra de um dia, nem brincadeira de criança, antes nesta breve palavra se compendia toda a perfeição religiosa. ( Da abnegação de si mesmo e abdicação de toda cobiça)

Oração do Dia

Oração deste dia 10 de maio de 2012
João 15,9-11
Senhor, faze de mim discípulo forte e pronto para me alegrar, embora em meio a contradições, seguindo o exemplo de teu filho Jesus, que permaneceu em teu amor e foi extremamente fiel a ti. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém!

Instrumento de amor

Às vezes, as palavras se perdem na expressão da palavra Mãe .
Nenhum dicionário definirá a magia do seu significado.
E, em todos os idiomas, traduz o mesmo sentimento.

Ser mãe é buscar-se numa fé desprovida de qualquer doutrina.
Ser mãe é integrar razão e coração num amor sem medida.
Ser mãe é participar do projeto de Deus obedecendo a sua lei e a sua vontade.

E é no mistério da procriação que Deus revela seu poder maior, mostrando que nenhum sistema conseguirá
clonar o coração e o amor de uma mãe.
Sabiamente, Deus agasalha no ventre da mulher o instrumento do seu amor.
E em todas as espécies, desde o animal mais temido até o simples pólen da flor, a mãe natureza frutifica e o amor se faz presente.

A cada instante, o milagre da vida acontece em todo o universo,
germinando das mãos de Deus e nascendo no colo de uma mulher.
É o testemunho da existência e da obra de Deus em sua plenitude,
ligando o céu e a terra num elo de amor, perpetuando a história.

Minha mãe, obrigada por ter me agasalhado em seu ventre e por você existir.


Edenise Fátima Terêncio Moreira

Falar de minha mãe em poucas palavras?


Falar de minha mãe em poucas palavras?

Impossível! Vou tentar, então, resumi-la e, para isso, vou-lhes contar um segredo de família. Sabe qual é o apelido que nós, os filhos, demos à minha mãe muitos anos atrás? Orelhão!!! Isso mesmo. E sabem por quê? Minha mãe é uma pessoa tão carismática que o mundo todo quer se abrir com ela e contar suas histórias, seus dramas, suas alegrias. E, sem brincadeira... ela escuta todo mundo mesmo! Ela está sempre ao telefone, tentando ajudar, vibrando com a alegria de outro ou confortando alguém. Ela sempre tem tempo para todos. Minha mãe é a base da família e dos amigos em geral. Para mim, ela é uma pessoa muito jovem e tem uma emergia impressionante. Minha mãe, para mim, significa vida, alegria, otimismo, coragem e, principalmente, carinho e atenção!

- Mãe quando eu crescer, quero ser igualzinha a você.
- Obrigada por me admirar e me curtir tanto.
- Obrigada por me carregar no colo, mesmo quando eu já era grande.
- Obrigada por me ensinar que posso errar.
- Obrigada por me fazer acreditar nas pessoas.
- Obrigada por estar sempre olhando para o lado bom da vida.
- Obrigada por me abraçar, quando achei que eu iria apanhar.
- Obrigada por me entender, quando achei que iria me incriminar.
- Obrigada por me lembrar que escutar e perdoar são duas atitudes fundamentais na vida de qualquer ser humano.
- Obrigada por nos mostrar que vale a pena viver.
- Obrigada por viver a vida como ela é!
- Acho que, se hoje sou uma pessoa com tantos amigos e com uma família linda também, devo muito a você. Espero continuar aprendendo muitas lições de vida com você.
- Obrigada por ser uma mãe tão disputada, pois os filhos brigam para estar à sua volta.
- Mãe, adoro olhar para você e em certificar que você é uma pessoa que ama viver! Acho que isso tudo é ser uma MÃE com letras maiúsculas. Amo você.

Viram?! Não dá para resumir minha mãe. Ela é muito grande!


Patrícia Sadalla

Parabéns, mãe!

Parabéns, mãe!

Tu geras a vida como a mãe-terra,
na gratuidade de um botão em flor,
que, ao menor impulso
de calor, vento, água e luz,
se abre em multiformes
surpresas de amor.

Sabes transformar todo sonho humano
em canção de ninar e esperança.
Recolhes em teus seio o mais lindo
ramalhe de vida,
pois se entrelaçam em ti
novos elos de carinho e ternura.

És peregrina do mundo
nas mil formas, expressões e cores.
Mensageira da natureza
Que sabe em quem se inspirar
no grande jardim do humano ser.

Entre a grávida e o feto - Pe. Zezinho, scj


 Pe. Zezinho, scj


O tema "aborto" não é simples, nem fácil de enfrentar. Faz milhares de anos que deixou de ser brincadeira, se é que algum dia o foi. De um lado estão milhões de mulheres que não querem ser mães do feto concebido e que correm o risco de morrer se não o extraírem de maneira higiênica; do outro estão os fetos que fatalmente morrerão com o beneplácito da lei, a partir do momento que os políticos e seus partidos decidirem que interrompê-los não será mais crime!

Como se pode perceber está longe, muito longe de ser apenas assunto de saúde pública. Interromper um feto humano é mais do que questão de assepsia. É sociologia, filosofia, teologia e ascese. Uma vida que se tornou problema será eliminada antes da 10ª ou 14ª semana porque uma junta de estudiosos decretou que ainda não são humanos. Ignora-se o que outra junta de estudiosos e religiosos disse sobre o direito de nascer.

Um falacioso marketing decide carimbar como moderno quem apóia sua extração e ultrapassado e mezozóico quem defende seu direito de vir a ser pessoa. Defender a vida do feto tornou-se conservadorismo e defender a grávida que não o quer é modernidade... Só que tem que adjetivos e apupos não ajudam nem o feto nem a grávida. Nem ela é uma coitada, nem o feto é uma excrescência. Ela que pensa, deve ser ouvida e aconselhada, por menos conselho que aceite, e o feto, que não pensa nem pode pensar precisará de bons advogados. Passar uma lei do tipo "agora pode" não resolve a questão do ventre e da vida que ali se aninhou.

Não há como empurrar o assunto apenas para a esfera do religioso, nem apenas para a esfera do político. Será sempre um tema religioso e político porque se trata de interferir na saúde da grávida, na ascese e na decisão de sofrer por esta vida nova ou interrompê-la porque trouxe problemas.

Não importa qual a definição de vida, de vida humana ou de pessoa, o fato é que no ato do aborto o feto morre. Se for aborto espontâneo, morre por não ter concluído seu curso. Se aborto provocado, morre porque interromperam o seu curso.

Queiramos ou não, o ato de interromper um pequeníssimo ser humano em formação atinge não fica apenas na esfera da saúde: mexe com o sociológico, o filosófico, o teológico e o político. O sociológico porque terá repercussões na sociedade; o filosófico porque forçosamente entramos na conceituação de pessoa e coisa e de vida e morte; o teológico porque mexe com religiosos e ateus na discussão da pertença do feto; o político porque alguém vota e alguém assina que se pode eliminar uma vida e a partir de determinado momento extrair um feto humano não será mais visto como crime!

A grávida que pressiona pelo direito de não ser mãe do feto que gerou e quer fazê-lo sem risco de saúde pensa nos seus direitos políticos e vitais. O feto, que não pode falar e cuja trajetória alguém deseja abortar, tem nos religiosos e em alguns ateus filosoficamente a favor de toda e qualquer vida a caminho, seus grandes defensores. Da mesma forma que os governos oferecem defensoria pública para um pobre incapaz de se defender, deveria oferecer defesa a um futuro cidadão que agora só tem o tamanho de uma unha, mas que já está vivo. Ou um país só deve proteger suas crianças nascidas? Feto ainda não é cria? Se o governo não o faz e diz que não o fará, cabe aos grupos pró-feto e pró-vida do feto debater com os pró-grávida e por saúde da grávida as conseqüências deste ato.

Quem tem direito a esta vida? Quem tem o direito de interromper o seu curso? Pode-se destruir uma semente rara? Pode alguém decretar que, de agora em diante, não será mais crime destruir mudinhas ou sementes de peroba, de sequóia ou de ébano? Se há leis protegendo sementes e mudas afrouxa-se a lei que protege os fetos?

É cidadania pensar na saúde das grávidas. Será cidadania permitir a interrupção do feto? Que tipo de cidadania? Não estamos todos brigando pela preservação da água, das florestas e da vida? E ao mesmo tempo votamos uma lei que interrompe vidas humanas? Sob o argumento de que são apenas um feto? E que filosofia disse que feto ainda não é filho que a grávida de um feto ainda não é mãe?

Viu só como se pode ir longe na discussão? Avançado e progressista por que e no quê? Retrógrado e ultrapassado por que e no quê? Adjetivos não mudam a essência do ato. E o ato é um só: uma vida será interrompida! Feita a escolha o governo, a mulher ou o casal decidem quem morre e quem vive!

Deus? Pois é! Se ele existe ele tem algo a dizer sobre a morte deste feto. Se não existe, existe um fenômeno chamado tempo-futuro que acabará passando sua sentença. É que todo aborto é seguido de um depois! Não é nem nunca será o mesmo plantar e arrancar um pé de açucena!

http://www.padrezezinhoscj.com/
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SANTO DO DIA -10/05/12

10/05
Damião de Molokai (Bem-aventurado)
Josef de Veuster-Wouters, nasceu no dia 03 de janeiro de 1840 numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente dos doentes de lepra que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em de 1863, Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nesta ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península chamada Kalauapa tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e se matavam por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüencia ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Neste meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouvira falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria onde passou a celebrar as missas.Também construiu um pequeno hospital onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém, a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra pois não sentiu dor alguma. Tinha se passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo a doença o tomou por inteiro

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos quando, aos 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa João Paulo II e sua festa designada para o dia 10 de maio.
Santo Antonino de Florença
Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana. Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse à Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o código de direito canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.
Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o Papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter que assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve por força que aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o Papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos Santos da Igreja.
 Antonino resistiu até aos setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 02 de maio de 1459. O Papa Adriano VI canonizou Santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na Basílica Dominicana de São Marco em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.

LITURGIA DIÁRIA - 10/05/2012


Dia: 10/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 15, 7-21





V SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 7depois de longa discussão, Pedro levantou-se e falou aos apóstolos e anciãos: “Irmãos, vós sabeis que, desde os primeiros dias, Deus me escolheu, do vosso meio, para que os pagãos ouvissem de minha boca a palavra do Evangelho e acreditassem. 8Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo como o deu a nós. 9E não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando o coração deles mediante a fé. 10Então, por que vós agora pondes Deus à prova, querendo impor aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós mesmos tivemos força para suportar? 11Ao contrário, é pela graça do Senhor Jesus que acreditamos ser salvos, exatamente como eles”.
12Houve então um grande silêncio em toda a assembleia. Depois disso, ouviram Barnabé e Paulo contar todos os sinais e prodígios que Deus havia realizado, por meio deles, entre os pagãos. 13Quando Barnabé e Paulo terminaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse: “Irmãos, ouvi-me: 14Simão acaba de nos lembrar como, desde o começo, Deus se dignou tomar homens das nações pagãs para formar um povo dedicado ao seu Nome. 15Isso concorda com as palavras dos profetas, pois está escrito: 16“Depois disso, eu voltarei e reconstruirei a tenda de Davi que havia caído; reconstruirei as ruínas que ficaram e a reerguerei, 17a fim de que o resto dos homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome. É o que diz o Senhor, que fez estas coisas, 18conhecidas há muito tempo’.
19Por isso, sou do parecer que devemos parar de importunar os pagãos que se convertem a Deus. 20Vamos somente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as uniões ilegítimas, comer carne de animal sufocado e o uso do sangue. 21Com efeito, desde os tempos antigos, em cada cidade, Moisés tem os seus pregadores, que leem todos os sábados nas sinagogas”.

Salmo (Salmos 95)

— Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.
— Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável pois os povos ele julga com justiça.


Evangelho (João 15,9-11)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por Jesus

As memórias de Jesus, reunidas em cada um dos evangelhos, trazem as marcas do estilo literário e da teologia de cada evangelista. O evangelho de João, em particular, destaca-se, de modo admirável, pelo realce que dá à filiação divina de Jesus e à sua revelação do Deus de amor que comunica sua vida divina e eterna a todos que permanecem no amor de Jesus. João escreve para suas comunidades e para nós, através dos tempos. Nós somos "o discípulo que Jesus amava", que é mencionado algumas vezes em seu evangelho.
João nos leva a compreender que o amor de Jesus por nós é o mesmo amor do Pai por Jesus. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É um amor de tal plenitude que transborda, nos sendo comunicado pelo dom do Espírito Santo, enviado pelo Pai e pelo Filho. Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Jesus permanece no amor do Pai e isto significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega, de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades. O amor que gera a vida proporciona a alegria. Esta foi a alegria de Jesus, e ele deseja que também seja nossa.
O amor vivido em nossas comunidades é fruto da nossa permanência em Jesus. É o amor transbordante que envolve a outros, ampliando a comunidade de amor, em comunhão de vida eterna com Jesus e o Pai.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.

O Evangelho do dia 10/05/2012 ( quinta-feira)

Ano B - Dia: 10/05/2012



Jesus nos doa sua alegria
Leitura Orante


Jo 15,9-11


Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.
- Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa


Leitura Orante

Com todos os que fazem este caminho, pela web,
"damos graças a Deus que nos deu o dom da palavra,
com a qual podemos nos comunicar entre nós e
com Ele por meio de seu Filho,
que é sua Palavra (cf. Jo 1,1).
Damos graças a Ele que,
por seu grande amor,
fala a nós como a amigos
(cf. Jo 15,14-15).
(DAp 26).
Neste breve texto Jesus diz quatro coisas importantíssimas:
1. Faz uma declaração de amor.
2. Faz um convite.
3. Coloca uma condição.
4. Garante algo que o coração de todos nós deseja.
Que belíssima declaração de amor faz Jesus a cada um de nós! E nos convida: fiquem unidos a mim pelo amor. Oferece uma condição: obedecer aos seus mandamentos. Garante-nos a sua alegria. E mais: uma alegria completa.

2. Meditação
 (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como discípulo/a devo levar à frente a missão que me dá Jesus Cristo: o amor. Em que consiste este amor? Como vivê-lo num mundo em que é muito forte o egoísmo, o individualismo, e que a outra pessoa, muitas vezes é uma ameaça? Devo orientar minha energias para ir contra a corrente. Os bispos, na Conferência de Aparecida, Lembraram quais são os mandamentos de Jesus: "Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)." (DAp 138).

3. Oração
 (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com toda a Igreja "Fica conosco"
"Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina" (Lc 24,29).
Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te.
Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição.

Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti.

Fica em nossas famílias, ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no cansaço de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza. Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para que continuem sendo ninhos onde nasça a vida humana abundante e generosamente, onde se acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua concepção até seu término natural.

Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade são os mais vulneráveis; fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade. Fica, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças. Oh bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos enfermos! Fortalece a todos em sua fé para que sejam teus discípulos e missionários! (DAp 554).

4.Contemplação
(Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, minha vida, "para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor".

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Papa determina a mudança da oração eucarística

Os alemães, que estão acostumados a rezar que Jesus morreu "für alle" (por todos), passarão a rezar que Jesus morreu "für viele" (por muitos). E a ordem para fazer essa mudança está vindo diretamente do Papa Bento XVI. O que isto significa?
Papa Bento XVI: rigor na observância ao Missal Romano (Foto: )

Em uma recente carta de 2.000 palavras para os bispos de sua Alemanha natal, o papa abordou a tradução da frase latina "pro multis" na oração eucarística, em que Cristo disse aos seus discípulos na Última Ceia que o seu sangue seria derramado, de acordo com a tradução literal, "por vós e por muitos".
O pontífice disse que, desde os anos 1960, houve um "consenso exegético" construída sobre a ideia de que as fontes hebraicas originais queriam dizer não "por muitos", mas sim "por todos". No entanto, escreveu Bento XVI, essa foi mais uma "interpretação" do que uma "tradução", e o Vaticano, desde então, pediu que as Igrejas locais revertessem para a frase mais acurada "por muitos".
Embora os bispos alemães tenham concordado, disse o papa, outras Igrejas de língua alemã pareceram estar tencionadas a manter a frase "por todos", arriscando assim "uma cisão em nossa esfera mais íntima de oração".
"Nesse contexto, a Santa Sé decidiu que as palavras ´pro multis´ devem ser traduzidas como tais na nova tradução do missal e não simultaneamente interpretadas. A tradução simples ´por muitos´ deve substituir o ´por todos´ interpretativo", disse Bento XVI aos bispos.
A medida do papa ocorre depois de anos de polêmicas em torno das novas traduções da missa católica na Alemanha.
"Os bispos alemães há muito tempo adiaram o nosso novo missal e livro de orações – mas, depois dessa última intervenção, eles terão que se decidir sobre os textos finais", explicou Christoph Arens, editor-chefe da Katholische Nachrichten-Agentur, agência de notícias católica da Alemanha.
"As comissões da Igreja têm trabalhado por mais de uma década, e houve outras disputas com o Vaticano acerca das traduções alemãs do original em latim", disse Arens. "Com Bento XVI agora envolvido diretamente, os especialistas terão que se unir".
O leigo católico falou com o NCR depois que a carta do papa, datada do dia 14 de abril, foi publicada no dia 24 de abril no site da Conferência dos Bispos da Alemanha.
Uma declaração anexa escrita pelo presidente da Conferência, o arcebispo Robert Zollitsch, afirmava que a carta daria "um impulso importante" para a conclusão das novas traduções.
No entanto, nem todos os católicos alemães acolheram a iniciativa de Bento XVI, e alguns teólogos estão alertando que ela arrisca reverter os ganhos litúrgicos do Concílio Vaticano II (1962-1965).
Têm ocorrido embates acerca das frases usadas na missa católica desde o Vaticano II, que deu ao termo "por todos" um uso comum na Igreja para refletir a visão de que Cristo morreu para redimir toda a humanidade.
Em sua carta aos bispos alemães, Bento XVI disse estar ciente de que o retorno à tradução "por muitos" apresenta "um grande desafio para todos aqueles envolvidos na interpretação da palavra de Deus na Igreja, já que, para os participantes regulares da Igreja, ela irá parecer, quase inevitavelmente, uma ruptura na mais sagrada das esferas. Eles irão perguntar: Cristo não morreu por todos? A Igreja mudou o seu ensino? (...) Bem, a Igreja deduz essa formulação da narrativa institucional do Novo Testamento, e o faz por respeito à palavra de Jesus, para permanecer fiel a ele".

 "No coração da Igreja"
Na instrução Liturgiam Authenticam, de março de 2001, a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano disse que as futuras edições do missal deveriam se concentrar em traduções literais.
Depois, em uma carta aos bispos de 2006, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos disse que o papa ordenava que os católicos revertessem para a frase "por muitos".
No entanto, especialistas da Igreja apontaram para diferenças contínuas entre as práticas católicas na Alemanha e nas comunidades mais liberais nas vizinhas Áustria e Suíça, que também usam traduções em alemão.
Em um editorial do serviço de notícias do Vaticano, o porta-voz vaticano, o padre jesuíta Federico Lombardi, disse que alguns observadores ignorariam a distinção como algo "apreciado apenas por especialistas".
No entanto, ele acrescentou que as palavras usadas na Eucaristia estão "no coração da Igreja" e, portanto, são de "fundamental importância".
"Não há dúvida de que Jesus morreu para que todos possam ser salvos", acrescentou Lombardi.
"Quando o Senhor oferece a si mesmo ´por vós e por muitos´, tornamo-nos diretamente envolvidos e, em gratidão, assumimos a responsabilidade pela salvação prometida a todos. O Santo Padre – que já abordou isso em seu livro sobre Jesus – está oferecendo uma catequese profunda e perspicaz sobre algumas das palavras mais importantes da fé cristã".
Na declaração publicada no site da Conferência Episcopal Alemã, Zollitsch disse que houve uma "ampla discussão" sobre a relevante terminologia durante a preparação do missal alemão, que será lançado em 2013, acrescentando que o papa já havia feito "uma contribuição valiosa para a nossa compreensão da ação salvífica de Jesus Cristo".
Enquanto isso, o líder da Igreja da Áustria, o cardeal Christoph Schönborn, elogiou a "clareza e profundidade argumentativas" do papa e defendeu que a sua carta traria "uma maior proximidade às palavras tradicionais de Jesus Cristo na Bíblia".

 Concessão aos tradicionalistas?
Contudo, diversos teólogos alemães criticaram a intervenção de Bento XVI, incluindo Hans-Joachim Höhn, professor de teologia sistemática da Universidade de Colônia, que disse na semana passada que a medida estava "fadada ao fracasso".
O professor da Universidade de Münster Klaus Müller acusou Bento XVI de apaziguar os opositores arquitradicionalistas do Vaticano II. "A carta do papa, que altera as palavras da consagração na missa, é uma concessão política a círculos eclesiais extremamente conservadores", advertiu Müller em um comunicado.
"Nem os evangelistas nem o atual papa ouviram os textos em aramaico de Jesus. Como, então, ele pode exortar os bispos alemães a usar uma formulação que segue a tradição grega, e assumir que a fórmula mais usual de ´por vós e por todos´ seja apenas uma tradução interpretativa?"
No entanto, em sua carta, o papa disse que os tradutores recentes erraram muito na interpretação, acrescentando que a comunidade reunida para a missa só poderia ser "muitos", e não "todos".
"Todos nós sabemos, pela experiência dos últimos 50 anos, como as mudanças nas formas e nos textos litúrgicos afetaram profundamente as pessoas", disse o pontífice aos bispos alemães.
"Há muito tempo argumenta-se que a tradução de ´muitos´ deve ser precedida por uma catequese aprofundada sobre a diferença entre tradução e interpretação, uma catequese por meio da qual os bispos devem informar os seus padres e deixar claro para os fiéis do que se trata. Essa catequese é um requisito básico antes de a nova tradução entrar em vigor".
Em sua entrevista ao NCR, Arens observou que a Igreja Evangélica da Alemanha, conhecida como EKD, e grupos religiosos judeus apoiaram o uso do termo "por muitos". Ele acrescentou que acredita que a maioria dos católicos aceitaria a nova tradução "sem resistência".
"Grande parte do novo missal alemão já é altamente latinizado e deselegante. Por isso, eu não prevejo que haverá quaisquer características alemãs especiais que irão diferenciá-lo de outras traduções em outras línguas", disse Arens.
"Comparado com os embates sobre o celibato e o abuso sexual clerical, houve pouco interesse público por esses novos textos, e eles provavelmente não irão gerar muito novo interesse na fé católica".
A reportagem é de Jonathan Luxmoore, publicada no sítio do jornal National Catholic Reporter, 04-05-2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
Primeiro conserva-te em paz, e depois poderás pacificar os outros. O homem apaixonado, até o bem converte em mal e facilmente acredita no mal; o homem bom e pacífico, pelo contrário, faz com que tudo se converta em bem. Quem está em boa paz de ninguém desconfia; o descontente e perturbado, porém, é combatido de várias suspeitas e não sossega, nem deixa os outros sossegarem. Diz muitas vezes o que não devia dizer, e deixa de fazer o que mais lhe conviria. Atende às obrigações alheias, e descuida-se das próprias. Tem, pois, principalmente zelo de ti, e depois o terás, com direito, do teu próximo. ( Do homem bom e pacífico)

Oração do Dia

Oração deste dia 09 de maio de 2012
Senhor, quero permanecer unido a teu Filho Jesus, a ponto de me identificar com ele na prática do amor pelos empobrecidos e marginalizados.  Faze-me produzir os frutos que tu esperas de mim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém

Filho preferido

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
Ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, respondo-lhe:
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma,
é o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale".

E, já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
"O que já me deixou, até que o reencontre".


Autor desconhecido

Feliz dia das mães! de coração

Mãe!

quero fechar meus olhos no teu abraço,

sentir teu cheiro no meu cansaço;

dormir, sonhar, acordar com tua presença,

seguir meu caminho com tua bênção.

(Maria Salete Interciso)

Do livro: Feliz dia das mães! de coração. Organização de Leonilda Menossi

A doutora e sua mães - Pe Zezinho scj

 Pe Zezinho scj

Um livro de mil páginas não seria suficiente para falar de Zilda Arns. Também não o seria para falar de seu irmão mais velho Dom Paulo Arns. A Igreja e o Brasil lhes devem muito. Em tempos difíceis eles assumiram a catequese de atitudes. Repercutiram o evangelho, porque é disso que trata o "catechein". Creram e agiram.

Dom Paulo ainda está conosco. Neste começo de ano o terremoto do Haiti levou a Doutora Zilda. Morreu entre os mais pobres da América Latina. Se lhe fosse oferecida uma escolha de onde e como morrer, imagino que é escolha que teria feito: morrer entre os pobres e ensinando a sair da pobreza. Era mulher de orar, de falar e de fazer.

Todos perdem com sua partida. Milhões de mães do Brasil e milhares de outras mães do mundo perdem a cúmplice, que, a conselho e incentivo do irmão cardeal e com o apoio de irmãos católicos e de outras igrejas criou e desenvolveu a Pastoral da Criança. Presidentes e governos estaduais e municipais do Brasil perdem uma aliada sorridente, exigente e competente. Extensos programas de radio e de televisão, revistas e jornais já falaram dela e certamente ainda falarão.

Quem pensava que a era das Terezas de Calcutá e de Irmã Dulce terminara, não sabia da Doutora Zilda e não sabe de centenas de outras que vivem pelos pobres, agem para libertar e para promover os outros. A fé, com elas, se traduz em gestos concretos. Doutora Zilda mirou as mães e suas crianças.

Felizmente, ouço dizer, a doutora criou deitou raízes, multiplicou-se por mais de 160 mil corações solidários que entenderam sua mensagem. Com pouco se faz muito, desde que haja união, espírito e equipe e senso de comunidade. Outra vez a história dos cinco pães e dos dois peixes deu certo. Começou e os governos e grupos de serviço perceberam que, nas mãos dessas mulheres cúmplices em favor da vida, as coisas aconteciam e custavam bem menos do que a burocracia do poder. Era o poder das mães em ação.

Nós católicos quando vemos um herói da solidariedade e da justiça o proclamamos pessoa santificada, eleita, escolhida. Dizemos que viveram em Cristo por Cristo e com Cristo, nos outros, com os outros e pelos outros. Os santos erram, mas se corrigem, perdoam, pedem perdão e apesar de seus pecados e limites, ajudam como podem e como sabem. Milhares de cristãos fazem pelos sofredores coisas que o mundo só fica sabendo quando morrem. Felizmente, de Dra. Zilda já sabíamos pelos resultados da sua Pastoral da Criança. Fez, fazia e fará falta!

http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br

SANTO DO DIA -09/05/12

09/05
Maria Teresa de Jesus (Bem-aventurada)
Carolina Francisca Gerhardinger nasceu em 20 de junho de 1797 no subúrbio da cidade de Regensburg-Stadtamhof, na Alemanha. Pertencia a uma família de classe média, muito religiosa e com ela aprendeu desde cedo os valores humanos e cristãos.
Carolina estudou na escola das Irmãs de Notre Dame, mas durante o governo napoleônico as instituições religiosas foram suspensas, inclusive essa na Alemanha. Por isso o bispo decidiu escolher as três melhores alunas e formá-las professoras, para dar continuidade ao ensino das crianças daquela comunidade. Carolina foi escolhida por ser muito aplicada e responsável nos seus deveres de filha e aluna.

Ainda muito jovem recebeu o diploma de professora primária começando o trabalho de educadora de crianças e jovens, função que exerceu até 1833. Nessa época a restrição napoleônica foi suspensa e as instituições religiosas puderam retomar a tarefa do ensino.

A jovem Carolina acolheu o chamado de Deus e se tornou uma religiosa. Sua grande preocupação era que seus alunos se tornassem pessoas felizes e preparadas para a vida. E essa inquietação lhe deu a idéia de criar uma congregação religiosa organizada de maneira que pudesse enviar, duas a duas, professoras para atender as escolas rurais.

Com a orientação do bispo em 1833 fundou a congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, em Neunburg vorm Wald, na Baviera, Alemanha, sendo eleita a superiora.

Um de seus grandes desafios era oferecer uma boa educação às crianças e jovens, principalmente às mais pobres e abandonadas. Acreditava que uma boa educação humana e cristã era fundamental para a mudança da sociedade.

Em 1835, fez sua profissão pelas mãos do bispo de Regensburg, trocando o nome para Maria Teresa de Jesus. Com a ajuda do imperador Ludovico I da Baviera, transferiu a Casa mãe de Neunberg para Mônaco. Ela administrou e desenvolveu a congregação, de modo efervescente apesar das inúmeras dificuldades, durante quarenta anos.

Em 1847, Maria Teresa de Jesus, aceitando o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas para os Estados Unidos. Alí com a ajuda do beato João Neumann, fundou um orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a atender os filhos dos emigrantes alemães. Três anos mais tarde a congregação já se expandira por toda a Alemanha, ultrapassando as fronteiras para a Hungria e Inglaterra. No ano 1859 a fundadora foi nomeada superiora geral vitalícia.

Durante uma grave enfermidade ela morreu no dia 09 de maio de 1879 em Mônaco, na Casa mãe da sua congregação. Em 1985 o Papa João Paulo II a proclamou beata Maria Teresa de Jesus, instituindo sua festa litúrgica para o dia de sua morte.
São Pacômio
Pacômio nasceu no Egito no ano de 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida.

À noite, na prisão recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que escondidos conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: "Deus que está no céu". Nesta noite Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo.

Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar.

Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro.

Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Inclusive seu irmão João, que distribuiu toda sua riqueza entre os pobres e uniu-se a ele.

Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, à exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus.

Pacômio abriu ainda mais oito mosteiros masculinos, um deles feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e na Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito, na época. Até o século XII havia ainda cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio.

São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja Católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 09 de maio.

LITURGIA DIÁRIA - 09/05/2012


Dia: 09/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 15, 1-6




V SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

1Naqueles dias, chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.
3Depois de terem sido acompanhados pela Comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos.
4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. 5Alguns dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 121)

— Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!
— Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!

— Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
— Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
— Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.



Evangelho (João 15,1-8)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O discípulo de Jesus é aquele que crê nele

No diálogo após a última ceia, o evangelista João apresenta a última autoproclamação de Jesus, com a alegoria da videira: ele é a verdadeira videira e o Pai é o agricultor. A imagem é rural. O cultivo da videira era uma das bases da economia do Oriente. A imagem da videira, muito usada pelos profetas, pode ser considerada universal, pois é facilmente assimilada em outras culturas, mesmo com outros costumes. O núcleo da alegoria é o tema já bastante abordado no evangelho de João: o discípulo de Jesus é aquele que crê nele e integra-se na comunidade, comprometendo-se com o projeto de Jesus de libertação e promoção da vida. É o permanecer em Jesus e Jesus, no discípulo. A oração, o pedir, significa a união de vontade entre o discípulo, a comunidade e Jesus.
A glória de Deus é a comunidade unida, missionária, transformando o mundo pelo amor.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.

O Evangelho do dia 09/05/2012 ( quarta-feira)

Ano B - Dia: 09/05/2012



O amigo Jesus, a videira
Leitura Orante


Jo 15,1-8


Jesus disse:
- Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda.Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo.
- Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos.


Leitura Orante

Iniciemos nossa Leitura Orante do Evangelho, com a mesma certeza: que é amigo de Jesus (videira), produz muito fruto.
Rezemos:

Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai a minha fé.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho de santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus Caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está no céu.
Jesus Vida, vivei em mim para que eu viva em vós.
Jesus Vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus Verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus Caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica
diante das pessoas.
Jesus Vida, que minha presença contagie a todos
com o vosso amor e a vossa alegria.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o Evangelho da videira: Jo 15,1-8.
Jesus disse: - Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo. - Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos.

Estar unido a Jesus como os ramos à videira é o segredo dos bons frutos. Como cultivar esta união?
1o. O próprio Jesus diz: "estar limpos". E explica: "por meio dos ensinamentos de Jesus", ou seja meditando e vivendo a Palavra.
2o. Jesus mesmo faz um convite fascinante: "Continuem unidos a mim e eu continuarei unido a vocês". Entendemos estar unidos a Ele pelos seus ensinamentos e também na vivência e comunicação de todos eles. Também a Eucaristia é fonte desta vida.
3o. O Mestre insiste: "Sem mim vocês não podem fazer nada". Ele é o "amigo" inseparável se queremos produzir frutos de justiça, de paz, de amor.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Como participamos da vida de Jesus, nós, seus irmãos?

Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: "Com a parábola da Videira e dos ramos (cf. Jo 15,1-8), Jesus revela o tipo de vínculo que Ele oferece e que espera dos seus. Não quer um vínculo como "servos" (cf. Jo 8,33-36), porque "o servo não conhece o que faz seu senhor" (Jo 15,15). O servo não tem entrada na casa de seu amo, muito menos em sua vida. Jesus quer que seu discípulo se vincule a Ele como "amigo" e como "irmão". O "amigo" ingressa em sua Vida, fazendo-a própria. O amigo escuta a Jesus, conhece ao Pai e faz fluir sua Vida (Jesus Cristo) na própria existência (cf. Jo 15,14), marcando o relacionamento com todos (cf. Jo 15,12)." (DAp 132). O "irmão" de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem." (DAp 132).

Como vivo a comunhão com Jesus? O meu vínculo com ele é de irmão, amigo ou de servo? Uma coisa é certa: Sem Jesus, sem Deus, nada podemos.

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:

Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

4.Contemplação


(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, a partir do Evangelho da videira, será iluminado pela certeza de que não posso viver minha fé se não me sentir "amigo"de Jesus Cristo. Sou um ramo na sua videira e todas as demais pessoas são também ramos.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Irmã Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 8 de maio de 2012

Novena da Festa de Nossa Senhora de Fátima

Hoje mais uma vez na Capela de São Joaquim foi feito mais uma Recitação do Terço dos Homens, com o Terço das Mulheres e Legião de Maria dentro da Novena, que foi Celebrada pelo Diácono Manoel Cassiano. Contamos com a presença da comunidade e das crianças vestido de anjinhos. Confira algumas fotos desta bonita noite recitação e louvor.