terça-feira, 8 de maio de 2012

Festa de Santo Antônio/2012 do Distrito Palma

DIOCESE DE CAICÓ
PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ
CAPELA DE SANTO ANTÔNIO – DISTRITO PALMA – CAICÓ/RN
Festa de Santo Antônio/2012
Tema: Com a força do Espírito Santo, Santo Antônio torna-se propugnador da fé.
Lema: “Creio! Vem em socorro à minha falta de fé!”. Mc 9,4.
A comunidade Palma tem a honra de convidar a todos os fiéis para se fazerem presentes a Festa de Santo Antônio a ser realizada no período de 01 a 10 de junho de 2012.
PROGRAMA
PARTE RELIGIOSA: Todo novenário, será celebrado em clima das Santas Missões Populares. Os temas apresentados são do Catecismo da Igreja Católica – CIC.
Dia 01/06 – Sexta-feira
19h – Passeata de abertura, hasteamento das Bandeiras do Padroeiro e das Santas Missões Populares. 1ª Novena com Bênção do Santíssimo Sacramento.
Noitários – Conselho de Pastoral.
Resp. Sr. Francisco Assis de Figueirêdo Júnior e demais conselheiros.
Tema da Pregação: “Pela graça do Batismo somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, na obscuridade da fé.” CIC, 265.
Celebrante: Pe. José Tadeu de Araújo.
Dia 02/06 – Sábado
19h – 2ª Novena. Coroação de Nossa Senhora.
Noitários – Movimentos religiosos, juventude, anjos e dizimistas.
Resp. Elvira Helena, Renê Lucena, Jeferson Douglas, Jádison Diego, Tatiane Milene, Cledinaldo Oliveira.
Tema da Pregação: “Cremos que a Santíssima Virgem Mãe de Deus, continua no Céu sua função materna...” CIC, 975.
Celebrante: Acólito/Leitor Aerinylson Nóbrega.
Dia 03/06 – Domingo
19h – 3ª Novena
Noitários – Vocações: Ministros Ordenados e Extraordinários, Coroinhas e Casais.
Resp. Diác. Clésio Ricardo, Maria Cândida, Fôfo, José Edinaldo/Lúcia, Quinzinho/Toinha.
Tema da Pregação: “Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre sua altíssima vocação”. CIC, 1710.
Celebrante: Diác. Clésio Ricardo.
Dia 04/06 – Segunda-feira
19h – 4ª Novena
Noitários: Catequese (Primeira Eucaristia e Crismandos), Escola E. Manoel Patrício de Figueirêdo e Creche Bernadete Ginane.
Resp. Janete Judite (Neta), Maria da Conceição (Baia), Talita Luana, Nadir Iaponira e Mª Graças Galvão.
Tema da Pregação: “No centro da Catequese encontramos essencialmente Jesus Cristo Filho Único do Pai...” CIC, 426.
Celebrante: Diác. José Ribamar.
Dia 05/06 – Terça-feira
19h – 5ª Novena
Noitários: Clube Social, Saúde, Associação do leite e derivados, comércio.
Resp. Jailton (Chell), Francisca Paulina (França), Luzineide Oliveira, Miguel Ageu, José Assis, Edifrânio (Didil) Cledinaldo Costa, Edinaldo Horácio, Marcelo José e José Roberto da Silva.
Tema da Pregação: Acreditamos que “a vida e a saúde física são bens preciosos dados por Deus”. CIC, 2288.
Celebrante: Pe. José Mário de Medeiros.
Dia 06/06 – Quarta-feira
19h – 6ª Novena
Noitários: Artesanato, bordadeiras e costureiras.
Resp. Sebastiana Lúcia, Luzanira Gomes, Alice de M. Neta e Célia Figueirêdo da Silva.
Tema da pregação: “Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor” CIC, 2460.
Celebrante: Diác. Sérgio André.
Dia 07/06 – Quinta-feira (Corpus Cristi)
18h30min – Procissão luminosa conduzindo o Santíssimo Sacramento, saída da Pousada Canaã residência de Filemon/Inês, após breve adoração, acompanhada da 23ª passeata dos agricultores, pecuaristas, sindicatos e comunidades circunvizinhas para a Capela.
Noitários: Adoradores do Santíssimo Sacramento, agricultores, pecuaristas, sindicatos e comunidades circunvizinhas.
Resp. Filemon/Inês, Milton Paulino, Antônio Catita, Clidenor Oliveira, Antônio Gomes, Odilon Cajú, Comadre Baiquinha e representantes das comunidades com o seu povo.
Tema da Pregação: “Isto é o meu Corpo... Isto é o meu Sangue... Eis o mistério da fé!” CIC, 1412.
Celebrante: Diác. Manoel Cassiano.
Dia 08/06 – Sexta-feira
18h30min – 23ª Carreata dos motoristas e motociclistas, saída da casa de Rita de Pirajá para a Capela. 2ª Novena do Tríduo Solene e oitava do novenário.
Noitários: Famílias, motoristas, motociclistas, militares das Forças Armadas, Policiais Militares, Federais, Civis, Bombeiros, Força Pública (ativos e inativos) e ECC (Encontro de Casais com Cristo).
Resp. Nadir Figueirêdo, Elvira Lúcio, Gabriel/Gracinha, Manoel Cassiano/Neuma, Reginaldo José/Luzia Garcia, João Solano (PF), Rita de Cassia, Josimar Diniz, Subtendente (PM) Edvaldo, Sgt. (EB) Fiqueirêdo, Sd. (bombeiro) Luciano Lúcio e José Arimatéia (PC).
Tema da Pregação: Cremos que “a família é a célula original da vida social”. CIC, 2207.
Celebrante: Diác. Manoel Cassiano.
Dia 09/06 – Sábado
19h – 3ª Novena do Tríduo Solene e 9ª do novenário.
Noitários: Poderes Públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário), comunicadores das rádios AM/FM da cidade de Caicó e região, palmenses ausentes, peregrinos de Santo Antônio e pessoas de nomes Antônio/Antônia presentes na festa.
Resp. Sub-prefeita Janaine F. Medeiros, Vereador Dilson Fontes (Leleu) e demais vereadores, Dr. Paulo Ney de Figueirêdo, radialista Roberto Flávio, Antônio Nóbrega de Medeiros, Roberto Sérgio, Galego do Juá e respectivas famílias.
Tema da Pregação: “Em nome do bem comum os poderes públicos são obrigados a respeitar os direitos fundamentais e inalienáveis da pessoa humana”. CIC, 1907.
Celebrante: Mons. Ausônio Tércio de Araújo.
Dia 10/06 – Domingo
08h – Batizados
09h – Confissões
10h – Missa Solene da Festa presidida pelo Exmº e Revmº D. Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap Bispo Diocesano e concelebrada pelos Sacerdotes presentes e assistidos pelos Diáconos que se encontrarem na celebração. Logo após Procissão e arreamento das Bandeiras.
PARTE SOCIAL________________________________________________

Dia 01/06 – Sexta-feira
20h – Projeção do Vídeo sobre a Campanha da Fraternidade, após a novena.
Dia 02/06 – Sábado
22h – 3ª Festa dos anos 60 (sessenta) no Clube Social, com animação da Banda BENÉ TECLADOS & Filhos.
Dia 03/06 – Domingo
11h – Feirinha de Santo Antônio no Clube Social (venda de comidas típicas) e música ao vivo, com término às 17h.
Dia 04/06 – Segunda-feira
20h – Chá de confraternização em frente à Capela. Preço R$ 2,00.
Dia 05/06 – Terça-feira
20h – Sorteio de Brindes e outras atrações.
Dia 06/06 – Quarta-feira
20h – Atrações Culturais, venda de comidas típicas na Quadra Basílio Ginane.
Dia 07/06 – Quinta-feira
18h30min – Passeata dos agricultores
21h – Confraternização dos agricultores com música ao vivo até 01h da manhã, na Quadra Basílio Ginane.
Dia 08/06 – Sexta-feira
18h30min – 23ª Carreata dos motoristas.
20h – 23º Jantar de confraternização ao preço de R$ 8,00 (oito reais), Pavilhão e Forroresta na Quadra Basílio Ginane.
Dia 09/06 – Sábado
20h – Leilão em frente à Capela. Logo após, forró na Quadra Basílio Ginane.
Dia 10/06 – Domingo
16h – Tarde de Sol com animação das Bandas ALTAS HORAS e RODOLFO LOPES, quadrilha junina, serviço de bar e salgados no Clube Social.
Responsabilidade do Clube Social.
Notas:
- Nos Batizados do Domingo, Pais e Padrinhos (Batismo), deverão apresentar carteiras comprovando a jornada.
- A partir da Quarta-feira, dia 05/06 funcionará pavilhão em frente à Capela.
- O BAR (venda de bebidas em geral) não será de responsabilidade da Capela e sim do Sr. José Bolinha.
- O Sr. José Bolinha comunica que mesas e cadeiras continuam sendo adquiridas ao preço de R$ 10,00 (dez reais).
- Não será admitida a venda de salgados e prendas nos leilões de caças proibidas pelo IBAMA.
- Pedimos aos fieis trazer (ou mandar) sua prenda para o leilão.
- Só será leiloada a prenda estando presente.
- Preço da rifa do Garrote – R$ 2,00 (dois reais).
Santo Antônio, rogai por nós.
Visto
Francisco Assis de Figueiredo Júnior
Conselho de Pastoral
Mons. Ausônio Tércio de Araújo
Vigário Paroquial
Pe. José Tadeu de Araújo
Pároco

Maria, Mãe da Igreja


Como estamos no mês de Maio, mês especialmente dedicado a Maria, aqui vos deixo uma reflexão sobre Maria como Mãe da Igreja.

“E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus.” Act 1, 14

Maria é a vida da Igreja, com Jesus Cristo, por Jesus Cristo, em Jesus Cristo. O bem, a vida sobrenatural, a salvação do mundo são levados pela Igreja. Mas tudo passou e passa por Maria. Porque é que Maria é a vida da Igreja? Porque é a vida de Cristo, logo, por consequência, de cada um dos seus membros. É a vida de todos os membros unidos à cabeça; de todos os ramos unidos à videira. Porque é que Maria é a alma da Igreja? Porque a alma é o princípio e a fonte da vitalidade e actividade do corpo. É Jesus que Institui a Igreja, o seu primeiro princípio, a cabeça do corpo místico, mas real, que é a Igreja. Ele próprio diz de si: «Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida». Maria é a Vida por Cristo e com Cristo: «Vida, doçura e esperança nossa». Com razão, dela nasce o Fundador da Igreja, dele a vida e a salvação. No Calvário, Jesus Cristo proclamou Maria nossa Mãe; e é precisamente a Mãe que dá e transmite a vida aos filhos. S. Agostinho ensina-nos que Maria coopera na sua caridade, para que sejam gerados e nasçam na Igreja os fiéis, que são os membros da Cabeça, Cristo, que, por sua vez, nasceu de Maria.
A Igreja é a nova incarnação de Jesus Cristo, mística mas verdadeira e real. Ora, os mistérios do Verbo incarnado, reproduzem-se com a intervenção e a cooperação activa de Maria. A Igreja, como Jesus Cristo, tem a sua concepção, o seu nascimento, a infância, a adolescência e a maturidade. Em todas estas fases pode-se repetir: «E Maria Mãe de Jesus estava lá!» (Jo 2,1) Frase do Evangelho que diz bem o papel de Maria na Igreja. A Igreja nasce no Cenáculo no dia de Pentecostes. O Cenáculo é a Belém da Igreja. Aí estavam presentes os apóstolos. E Maria estava lá. A Igreja teve a sua infância no meio do povo judaico e pagão, cercada de morte pelos potentes e pelos perseguidores; em luta com as debilidades humanas e a potência dos demónios. Era preciso alguém que pregasse, encorajasse, iluminasse com a Palavra e com o exemplo. Tratava-se dos primeiros passos desta sociedade que começava a sua marcha através dos séculos e das nações. E lá estava Maria.
A Igreja teve adolescência: lutas externas e heresias internas. Os inimigos e os filhos indignos teriam-na sufocado, tirado a coroa da divindade ao Fundador Jesus Cristo. Para se defender, ei-la recolhida no Concílio de Éfeso. E lá estava Maria. Passaram-se séculos pela Igreja. Em cada página da sua história, em cada perseguição, em cada heresia, tempestade, assalto, externo ou interno, venceu. Porque lá estava Maria. Admirável e contínua expansão; admiráveis e pacíficas conquistas; admiráveis frutos de santidade; admirável e perpétua e sempre renovada juventude… E lá estava Maria.
Diz S. João Damasceno, cheio de admiração por Maria que anima e activa a Igreja: «Ó Maria, vós sois um contínuo raio de luz, o tesouro gracioso da vida, a fonte super-abundante de bênçãos, a causa e a mediadora de todas as graças. Mesmo tendo subido ao céu, continuais a expandir a vossa luz, a alegria, a vida nas pessoas, fontes de amor e de bênçãos perenes.»
Maria era uma pessoa profundamente interior, espiritual, contemplativa. O Evangelista S. Lucas diz por duas vezes no Evangelho que Maria conservava as palavras escutadas para as meditar no seu coração». Chamam-na Rainha dos Patriarcas, porque superou todos no desejo do Messias; Rainha dos Profetas, porque conheceu os segredos de Deus melhor do que todos eles; Rainha dos Apóstolos, porque lhes revelou muitos dos seus gestos e palavras. Alguém escreve que: «Embora os Apóstolos pela descida do Espírito Santo tenham sido iluminados sobre todas as verdades, no entanto, a Santíssima Virgem compreendia-as muito mais profundamente.» Maria na Igreja é a sede da Divina Sabedoria, que comunica a Pontífices, Doutores, Escritores, Pregadores; porque é a Mãe da Graça, pela qual as pessoas são geradas a Cristo.
Escutemos uma pequena história que nos pode fazer perceber porque é que Maria é chamada Mãe da Igreja: “Uma viúva tinha educado cristãmente os filhos, que depois ficaram muito bem na vida e viviam honestamente. Tinha assistido e servido com piedade e sacrifício o marido doente durante muito tempo. Por último, com 60 anos de idade, dedicou-se com todas as forças à paróquia: a procurar o terreno para a construir; dia-após-dia; de porta em porta, recolhendo ofertas mesmo que fossem pequenas; organizar iniciativas de beneficência; dar catequese, cânticos sagrados, rezar… A igreja foi construída, as organizações católicas floresceram, a vida paroquial e a transformação moral de toda a Paróquia, foram tão evidentes para todos que o povo lhe deu um nome estranho, mas significativo, àquela viúva: «A Mãe da Paróquia». Ser bom paroquiano, viver com a Paróquia. Ser um bom diocesano, viver com a Diocese; para ser um filho fiel da Igreja e viver a vida da Igreja. Eis como se pertence a Cristo no tempo e na eternidade. Eis como Maria é Mãe da Igreja.
Maria é a mãe que faz crescer os seus filhos na vida espiritual e os conduz a Deus.
Os homens romperam as relações com Deus, provocaram a sua justiça, afastaram-se pelas vias tortuosas do erro, do mal e da idolatria. Dai a estes filhos uma mãe amorosa, que os chame, que seja mediadora entre eles e o Pai; que ilumine, console, reconcilie… Uma Mãe! É fazer como fez o Mestre Jesus. Quando a perversidade dos homens tinha chegado ao seu cume e estava decidida a morte de Deus, quando no Templo de Deus tinha entrado a abominação da desolação, quando, perseguido o Pastor, o rebanho de Cristo estava todo, apóstolos e fiéis, disperso… Jesus Cristo ofereceu a esperança, a salvação, a Mãe: «João, eis a tua Mãe». Daquele dia em diante a humanidade deixou de ser órfã. Os Apóstolos reanimaram-se; invocado com Maria, o Espírito Santo desceu, a a Igreja estabeleceu-se sob a bandeira de Maria que precede, e no nome de Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida, estabeleceu-se em toda a parte. Socorramos a humanidade; dêmos-lhe Maria como Mãe. Façamos como Cristo fez: o apostolado Mariano. É a suprema recordação e exemplo de Jesus Cristo: o apostolado Mariano. Já tudo estava dado; tinha oferecido todas as ajudas: doutrina, exemplos, Igreja, Sacramentos, Sangue… Faltava ainda quem, com inteligência e coração de Mãe, conduzisse estes filhos à rica mesa da fonte da graça, ao Consolador, ao Mestre. Eis que a escolhida foi Maria. Acreditaremos nós que faremos melhor e encontraremos caminhos mais seguros do que Jesus Cristo? Muitos preceitos, conselhos, caminhos, métodos, etc…, se podem indicar… Tenhamos, em vez disso, a Virgem Maria como Mãe e a estrada da caridade de Cristo. É o grande remédio. Se desesperais de tudo, se vos vedes débeis diante do poder e do sofrimento se até o céu parece fechado aos vossos gemidos… nada está perdido, permanece a última, mas segura esperança: Maria, Nossa Mãe. Porquê? Porque a sua missão é dar Jesus. Onde entra a mãe, entrará o Filho. Quando desponta a aurora, depressa vem o sol. Maria é a grande Mãe. Juntando o amor de todas as mães, constituiria um grande fogo: mas o amor de Maria por cada um dos seus filhos supera esse fogo. Isto porque foi Jesus que o acendeu da cruz. Ela é a causa da nossa alegria, o refúgio dos pecadores, a consoladora dos aflitos, a ajuda dos cristãos, a sede da sabedoria, a mãe do bom conselho, a Mãe amável; ela ocupa-se de todos e de cada um. Ninguém se subtrai ao seu calor. Ela pode colocar em acção meios inesperados; o seu poder é ilimitado, como é ilimitado o seu amor, no coração de Deus e no coração de cada um de nós.
Diz-nos Leão XIII «Refugiemo-nos muitas vezes debaixo do manto de Maria Nossa Senhora, segundo o exemplo dos doutores e dos padres da Igreja; evoquemo-la Mãe de Jesus Cristo e nossa; digamos-lhe todos com coração grande: Maria, mostra que és nossa Mãe; acolha as nossas orações aquele Jesus que quis ser teu Filho».
O Magnificat é o cântico dos humildes. Maria que perante a imensidade de Deus sente toda a sua pequenez, como cada um de nós se sente pequeno diante da graça, não? Imagino que Maria se tenha sentido assim diante do anúncio do anjo e então não pode conter essa alegria imensa de se sentir amada apesar da sua pequenez e cantou essa alegria perante Isabel. Este é o cântico de quem sente que nada é obra sua mas de Deus que opera em quem se abre à sua vontade.
Da carta de S. Paulo aos Gálatas, queria fazer só um pequeno apontamento, que é o seguinte: diz-nos o Apóstolo: “…Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher.” Esta pequena expressão, pode até, a maior parte das vezes, passar-nos despercebida, mas é de uma importância fundamental. É que Jesus Cristo é Deus, mas é também homem. Se assim não fosse não teria nada a ver connosco, era como outro deus qualquer da mitologia grega. Maria não é uma deusa é uma mulher e é assim que nós a venerámos, uma mulher exemplar, Mãe de Deus e nossa Mãe, mas nunca uma deusa. Nas Bodas de Caná, é interessante notar que Maria diz: “Fazei o que Ele vos disser.” São as únicas palavras ditas por Maria no Evangelho de João. Maria, leva-nos a Jesus. Esta é a sua missão levar-nos a Jesus, talvez seja essa também a missão de cada um nós: levar os outros a Jesus. Então como Maria e com Maria digamos: “Fazei o que Ele vos disser!”
Fonte: Teologar

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
Custoso é deixar nossos costumes; mais custoso, porém, contrariar a própria vontade. Mas, se não vences obstáculos pequenos e leves, como triunfarás dos maiores? Resiste no princípio à tua inclinação e rompe com o mau costume, para que te não metas pouco a pouco em maiores dificuldades. Oh! Se bem considerasses quanta paz gozarias e quanto prazer darias aos outros, se vivesses bem, de certo cuidarias mais do teu adiantamento espiritual.( Da paz e do zelo em aproveitar)

Oração do Dia

Oração deste dia 08 de maio de 2012
Senhor, que a cada dia eu me coloque na escola de teu Filho Jesus para, com ele, aprender a amar e a ser obediente, até o extremo de dar a vida pelo meu próximo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém!

Quero um deserto


QUERO UM DESERTO
Um deserto para viver, por um momento, em feliz silêncio
Um deserto onde me encontrar face a face com Deus
Um deserto no qual poder escutar a voz do Senhor
Um deserto no qual provar a minha fé
Um deserto no qual medir a minha fé
Um deserto onde comprovar a força dos meus ideais

QUERO UM DESERTO
onde começar a gostar e valorizar mais a Palavra de Deus com o oásis da eucaristia esperando-me para me fortalecer com as palmeiras da mão de Deus cobrindo-me diante dos perigos Com a aridez do sol que evapore de mim o que me afasta de Jesus.

QUERO UM DESERTO
Par sentir fome de Deus
Para fortalecer o corpo e o espírito do meu coração
Para decidir entre Deus e o maligno
Para prostrar-me definitivamente ante o Criador.

QUERO UM DESERTO
Para sair vitorioso diante do mal
Para combater contra o inimigo de Deus
Para dar glória e culto a quem o merece: O Senhor
Onde encontrar esse deserto, meu Senhor?
Só tu serás capaz de me indicar a rota para encontrá-lo!
Só tu serás o único que pode me ensinar o caminho!
Tua Palavra Senhor, é um deserto onde poderei te escutar
A Oração, Senhor, é um deserto onde poderei te sentir
A austeridade, Senhor, é um deserto com a qual poderei me aproximar
A Caridade, Senhor, é um deserto onde poderei recordar
que tu vives no outro. Amém.


Leoz
Tradução de Pe. Antônio

SANTO DO DIA -08/05/12

08/05
Santo Acácio
Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do exército romano da cidade de Tracia, foi acusado pelo tribuno Firmo e pelo proconsul Bibiano de ser cristão e, depois de ásperas torturas e cruéis tormentos foi decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano e Maximiano, no ano 304.

O imperador Constantino, o Grande, construiu uma igreja-santuário em sua honra em Karía de Constantinopla, de cuja cidade Santo Acácio se tornou o padroeiro. Isso há pelo menos treze séculos. Ele é também o padroeiro da diocese de Squillace, atualmente Catanzaro-Squillace, Itália.

O corpo do mártir é guardado e venerado em uma monumental capela da Catedral de Squillace, onde um braço foi trazido pelo Bispo em 1584, Guadavalle, sua cidade natal, da qual também foi eleito padroeiro. Suas relíquias foram levadas também para Cuenca de Ávila na Espanha, procedente de Squillace. É venerado entre os Santos Auxiliadores em diversas cidades da Europa Setentrional. Sua festa é celebrada no dia 08 de maio pela Igreja Ocidental.
São Vitor
Hoje comemoramos o dia de São Vitor que era um soldado africano, proveniente da Mauritânia, e encontrava-se em Milão junto com seus dois companheiros e também soldados, Nabor e Félix, tendo sido preso e levado ao tribunal, como continuava declarando-se cristão, foi colocado em uma prisão e deixado como castigo seis dias sem comer ou beber.

São Vítor foi levado ao imperador Maximiliano Hérculo para ser interrogado e persistindo em confessar-se cristão, foi flagelado e enviado para um cárcere. Foi ali torturado com chumbo derretido derramado sobre suas feridas. Um dia aproveitando-se da distração dos outros, conseguiu fugir e se esconder. Sua liberdade descoberta dias depois, foi decapitado.

O corpo de São Vítor ficou durante uma semana sem sepultura e vigiado por duas feras, foi quando São Materno o encontrou e lhe deu digna sepultura. Foi Santo Ambrósio que descobriu a história do soldado africano. São Vitor é um dos Santos mais populares de Milão. É o patrono dos exilados.

LITURGIA DIÁRIA - 08/05/2012

 
Dia: 08/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 14, 19 - 28





V SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.
21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.
27Chegando ali, reuniram a Comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 144)

— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.
— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.



Evangelho (João 14,27-31a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser

Após anunciar sua volta à casa do Pai, Jesus, agora, dá a sua paz aos discípulos. A palavra "paz" tem nuances diferentes, conforme a língua. No hebraico (shalom) tem o sentido de uma transação comercial concluída com sucesso, em uma situação de abundância em que nada falta. O termo grego (eirênê) vai no sentido da ordem estabelecida. Jesus não dá sua paz à maneira do mundo. Seu desejo de paz não é uma saudação formal nem um desejo de riqueza ou de acomodação em um mundo de injustiças, seja como privilegiado, seja como espoliado. A paz de Jesus vai ao mais profundo do ser. Ela é fruto da libertação do oprimido e do explorado. Ela é a expressão de uma vida fraterna, em que cada um se sente respeitado e valorizado na simplicidade de seu ser. A paz de Jesus perturba a paz do mundo dos poderosos e acomodados.
Dada a paz, Jesus exorta à alegria pelo encontro com o Pai. Jesus fez tudo o que o Pai mandou, e o chefe deste mundo nada pode contra ele. A violência e a morte praticadas pelos poderosos nada podem contra a paz da comunhão com Deus, fonte de vida eterna.

José Raimundo Oliva

Oração
Senhor Jesus, conduze-me pelos caminhos da tua paz, que é fruto do amor e da justiça, expressões da comunhão fraterna

O Evangelho do dia 08/05/2012 ( terça-feira)

Ano B - Dia: 08/05/2012



"Não tenham medo!"
Leitura Orante


Jo 14,27-31a


Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: "Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês." Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam. Não posso continuar a falar com vocês por muito tempo, pois está chegando aquele que manda neste mundo. Ele não tem poder sobre mim; mas o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda.


Leitura Orante

Inicio minha oração, em sintonia com todos que fazem este momento de oração,
cantando ou rezando:
"Deus não está longe de cada um de nós
Nele vivemos, nos movemos e existimos". (At 17,27b,28)
(CD Palavras Sagradas do Apóstolo Paulo, faixa 6)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Jo 14,27-31a e observo as palavras de paz de Jesus.
Jesus está se despedindo dos discípulos. Ele oferece a paz e lhes dá ânimo: não é preciso se afligir, nem ter medo. Anuncia a alegria, resultado da vitória. O que Jesus quer que o mundo saiba é que ele ama o Pai e faz o que ele manda. A paz de Jesus é diferente da paz do mundo que é baseada na injustiça. Ao contrário, é baseada na justiça e no amor. A paz que o mundo dá, prescinde de Deus. Não só desconsidera a pessoa, mas a explora e mata. A paz de Jesus tem em vista um mundo mais fraterno.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Onde fundamento a minha paz? A minha paz vem de Deus? Os projetos de paz do mundo em que vivo propõem a paz de Jesus? A paz sempre comunica alegria. E é desta alegria que falaram os bispos em Aparecida:

"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43). A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e concluo com a Oração de Dom Pedro Casaldáliga:
Dá-nos a paz que se faz!
Senhor,quando te pedimos paz, devolve-nos o pedido, que é fácil pedir sem dar...
Ensina-nos a passar da tolerância ao amor;
de sermos notas dispersas a sermos uma canção.
Quando entregamos as armas,
ajuda-nos a entregar também, abertas, as almas,
que a paz apenas sem guerra é pouca paz para nós.
Necessitamos da terra com casa, trabalho e pão,
contigo no coração, com todos os povos,
juntos, forjando o novo amanhã.
Dá-nos a paz que se faz!
Dá-nos a paz que se dá!
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
O meu novo olhar é de paz, da paz que vem de Deus, oferecida por Jesus Cristo.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
 
Vossa misericórdia é bastante poderosa para me dar a graça desejada, e visitar-me em vossa clemência, no dia que vos aprouver, com o espírito de fervor. Pois ainda que não esteja acendido de tão ardentes desejos, como vossos privilegiados devotos, sinto, todavia, com a vossa graça, o desejo de seus abrasados desejos, e peço e rogo o favor de participar do fervor de todos esses vossos amigos e ser agregado à sua santa companhia. ( Do ardente desejo que têm alguns devotos de receber o corpo de Cristo)

Oração do Dia

Oração deste dia 07 de maio de 2012
Senhor, vem fazer morada em meu coração, juntamente, com teu Filho Jesus e me disponha para fazer o bem, de modo especial, aos mais necessitados de amor e misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém!

Meu Pastor


Passe o tempo que passar
o teu amor está em mim
eu te entrego minha vida
pra que tua vida seja plena em mim

Passe o tempo que passar
a tua mão irá me guiar
eu te entrego os meus passos
porque nos teus braços, tu irás me levar

Sou tua ovelha
Jesus, és meu pastor
Meu coração está batendo
Ele bate forte porque tem amor

Sou tua ovelha
Jesus, és meu pastor
Minha casa é teu aprisco
eu não corro risco és o meu Senhor!

Passe o tempo que passar
a tua luz brilhará em mim
Eu te entrego o meu coração
pra que salvação se realize em mim

Passe o tempo que passar
a tua palavra irá me guiar
eu te entrego tudo o que é meu
porque junto de ti eu quero ficar.


Padres Agnaldo José e Paulo Sérgio de Souza

Comunicação

Desde o princípio dos tempos,
no lento despertar da natureza,
impelida pela dinâmica da vida
aprendes a arte de tecer a teia.

Na rede que crias dinamizas os seres,
construindo palavras, fazendo memória,
definindo culturas, trocando saberes,
juntando os pontos no fio da história.

Artista aprendiz da arte primeira
esboças contornos, projetas imagens,
acolhes as formas, os sons e as cores
criando matrizes para novas linguagens.

Na vibração da energia atrais os opostos,
no disfarce do beijo entrelaças os corpos,
no gesto de amor conquistas os corações,
no calor da ternura aqueces as relações,
carregas a alma no brilho do olhar,
no movimento do corpo
e no dom de se dar.

Ultrapassas o ser e te estendes aos Meios
pulsando nas veias do corpo social.
Interativa, engenhosa, veloz mensageira
chegando aos recantos da aldeia global.

No jogo da técnica permaneça senhora
dos grandes valores do amor e do bem.
Trabalhe nos fios da paz, da concórdia;
É preciso querer... a ferramenta já tens.


Carmen Maria Pulga

Mães!

Mães!

Duas mulheres discutiam na presença do rei:
"Meu filho está vivo, o teu está morto".
"Não é verdade! O meu está vivo".

Disse então o rei Salomão:
"Cortai o menino vivo em dois,
e dai metade a uma e metade à outra".

A mulher cujo filho estava vivo sentiu
nas entranhas tal compaixão por seu filho,
que disse ao rei:
"Por favor, dai a ela o menino vivo".
E o rei soube que esta
era a mãe do menino
(Cf I Reis 3,16-27)

Do livro: Feliz dia das mães! de coração. Organização de Leonilda Menossi

SANTO DO DIA -07/05/12

07/05
Gisela (Bem-aventurada)
Gisela, filha dos duques bávaros Henrique, o briguento e Gisela da Borgonha, nasceu no ano 985. Era a irmã mais nova de Henrique II da Alemanha, de Bruno, que depois se tornaria bispo de Augsburgo, e de Brígida, futura abadessa de Mittelmuenster. Como se vê, uma família nobre e católica. Gisela desde pequena queria tornar-se religiosa, mas decidiu aceitar um casamento, que contribuiria muito para a expansão do cristianismo, deixando sua vocação para mais tarde.

Em 996, ela foi pedida em casamento por Estevão, príncipe da Hungria. Gisela aceitou e se tornou a primeira rainha católica húngara. Logo depois, devido a sua atuação cristã, o rei, seu marido, se converteu e com ele todos os seus súditos. Gisela construiu muitas igrejas, inclusive a Catedral de Vezprim, decorando-a com trabalhos dos mais importantes artistas da época, inclusive escultores gregos. Além da importância religiosa e cultural que seu reinado obteve, há que se considerar também a importância política que permitiu, graças a seu casamento e a conversão da Hungria, que as boas relações com a Alemanha chegassem até o século XXI.

Gisela cumpriu essa missão com muito sofrimento pessoal. Primeiro morreu seu filho mais velho, depois uma filha. As duas outras filhas, seguiram seus maridos para terras distantes e ela nunca mais as viu. Seu primogênito Américo, que era o sucessor natural do trono, também morreu quase ao mesmo tempo em que o marido, Estevão. Mais tarde, os dois seriam canonizados.

Embora tivesse enfrentado todas estas tragédias, foi a morte do marido que mais a fez sofrer. Os húngaros da oposição que assumiram o poder desejando neutralizar a sua influência junto ao povo, a mantiveram presa por vários anos, impossibilitando-a de qualquer contato com os parentes do exterior.

Finalmente, depois de muitas negociações com o rei Henrique III, em 1042, Gisela pôde retornar para a Alemanha, onde se recolheu no mosteiro beneditino de Niedernburg. Esta cidade era uma Abadia principesca, isto é, a abadessa eleita era automaticamente a princesa do Império alemão. Por seus dons e experiência, pouco depois de sua entrada, Gisela foi eleita abadessa-princesa, governando até o dia 07 maio de 1060, quando faleceu.

Assim, o fim do primeiro milênio assistiu à atuação dessa grande figura feminina da História da Igreja: Beata Gisela, a rainha cristã, que se fez abadessa-princesa da Alemanha, que patrocinou grandes obras de caridade, construiu igrejas, ajudou a converter a Hungria e por isso teve grande participação política na expansão do cristianismo.

O seu culto é muito antigo e ainda intenso, em todo o norte da Itália, Hungria, Alemanha, França, por todo Oriente e pelos países onde os beneditinos se instalaram, levando com eles essa comemoração litúrgica.
Rosa Venerini (Bem-aventurada)
Nascida em Viterbo, Itália, no dia 09 de fevereiro de 1656, Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o seu desejo era consagrar-se a Deus. Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culminou com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume então a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.

Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu então que seria seu dever combatê-la. Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino lhe abre as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.

Porém, as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal. Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.

As escolas então se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.

Em 1716, uma visita do Papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do Papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição que não era uma congregação, agora chamada: "Mestras Pias Venerini".

O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 07 de maio de 1728. Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando finalmente se tornam uma congregação.

O Papa Pio XII proclama beata Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo. Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.
Santa Flávia Domitila
Há muito mais tradições envolvendo a existência de Flávia Domitila do que documentos históricos comprovados. Seu nome e santidade tanto se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que sua vida se mesclou a essas tradições pela transmissão dos próprios fiéis que fixaram o seu culto.

Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade, "irmã dos Anjos". Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.

Contudo o próprio imperador, inconformado, tentou vencer a recusa pelo compromisso da jovem com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte repentina do próprio noivo aconteceu em meio às danças. Segundo a tradição, Flávia Domitila morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo provocado por um irmão do noivo.

Mas o que existe de real sobre a vida de santa Flávia Domitila é que ela era uma nobre dama romana, esposa do cônsul Flávio Clemente e sobrinha do imperador Vespasiano, pai de Domiciano. Esses dados foram encontrados em uma inscrição da época, conservada na basílica dos santos Nereu e Aquiles, que também morreram decapitados pelo testemunho em Cristo.

No primeiro século, ela enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em Cristo. Banida do convívio social, foi depois julgada e condenada ao exílio, sendo deportada para a ilha de Ponza.

Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela são Jerônimo.
Santo Agostinho Roscelli
Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constitui para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.

Aos dezessete anos, decide ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos Santos. Em 1835, Agostinho vai para Gênova, onde estuda enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas é ajudado: pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.

É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado à serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.

Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele, passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.

Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a se doar na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.

Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva com afeto o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se inclusive aos recém-nascidos, e em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.

Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente, porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.

Em 1876 dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.

A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 07 de maio de 1902. O Papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli no ano 2001.

LITURGIA DIÁRIA - 07/05/2012


Dia: 07/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 14, 5-18


V SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, em Icônio, 5pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé. 6Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades de Licaônia, e seus arredores.
7Aí começaram a anunciar o Evangelho. 8Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha fé para ser curado, 10disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O homem deu um salto e começou a caminhar.
11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desceram entre nós em forma de gente!” 12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios.
14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15“Homens, que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações”. 18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 113b)

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.
— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos: “Onde está o seu Deus, onde está?”
— É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas.
— Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor mas a terra ele deu para os homens.



Evangelho (João 14,21-26)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O Espírito Santo mantém viva a Palavra de Jesus

Continua o diálogo de Jesus com os discípulos, na última ceia, em um clima de paz, confiança, carinho e amor.
Os mandamentos de Jesus podem ser encontrados nas bem-aventuranças. Não são mandamentos impostos, mas um convite à experiência do amor que une as pessoas entre si e com Deus. Resumem-se no novo mandamento, que é a identificação entre o amor de Jesus e o amor dos discípulos: "Amai-vos uns aos outros como vos amei" (Jo 13,34; 15,12).
Aqueles que estão no mundo e optam pelo amor de Jesus, serão morada de Deus. Quem não ama, permanece subjugado pelos poderosos do mundo. O Defensor, Espírito Santo, enviado do Pai, é o próprio Amor que habita em Jesus. Ele mantém viva entre nós a palavra de Jesus, que é a Palavra do Pai que comunica a vida eterna. O Espírito de Amor nos move ao compromisso com a transformação do mundo. Surge assim um mundo novo recriado pelo amor que gera a alegria, a felicidade e a paz, sem fim, para todos.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo.