Neste ultimo sábado, na Matriz de São José, em Caicó, a Diocese de Caicó ganhou um novo sacerdote. Foi ordenado Presbítero pela imposição das mãos do Bispo Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, o Diácono José Mário de Medeiros.. A primeira missa celebrada pelo Padre José Mário será neste domingo, às 19 horas, na Capela de São Francisco, no Distrito da Palma. No dia 10, a celebração será na Capela de São Francisco, no Bairro Paulo VI, em Caicó. No dia 16, José Mário celebra missa na Matriz de São José de Caicó e no dia 23, na Igreja de Nossa Senhora do Ó, em Serra Negra do Norte.
José Mário entrou no Seminário em 2001 e foi para Natal fazer o Curso de Filosofia. Retornou a Caicó, onde concretizou os estudos que são necessários para ser sacerdote. Ele fez 4 anos de filosofia pela UERN E 4 anos e meio de Teologia pela Faculdade Cardeal Sales, no CDS. Foram 8 anos e meio de estudos, culminando com 6 meses de estágio pastoral na cidade de Florânia, onde no dia 21 de janeiro foi ordenado Diácono e passou 6 meses de estágio na Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Serra Negra do Norte.
Procura-se uma alma de criança que foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos...
Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos...
Exultava quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes, tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...
Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia músicas de roda, quando seus pais compravam sorvete: "chikabon, tombon, eskibon"... tudo danado de bom!
Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la...
Chorava quando arranhavam seus brinquedos, aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.
Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.
Onde ela está? Para que lado ela foi?
Quem a vir, que venha nos falar...
Ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria da nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, "ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda".
Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós...
deixe-a sair, brincar e sonhar...
Uma das poucas coisas que ainda podemos fazer sem ter de pagar impostos!
O tempo é muito lento para quem espera.
Muito longo para quem sofre.
Muito rápido para quem aproveita.
Mas para quem ama o tempo não existe.
Ironia das ironias! Num dos lugares de trabalho escravo da era Hitler lia-se: Arbeit mach frei: O trabalho liberta. Na colônia de fiéis "salvos" por Jim Jones, em Jonestown, nas Guianas, proclamava-se a liberdade em Cristo, mas ele envenenou mais de 800 seguidores, ao ver que muitos o queriam abandonar.
Em Cuba, cantavam-se odes à liberdade, mas muitos foram mortos por tentarem sair de lá. Muitas novas igrejas, que garantem libertar do pecado mantêm o fiel prisioneiro no novo país em casamento arranjado pelo líder daquela igreja. Foi enviado para longe da família e ameaçado de inferno se mudar de igreja. Haverá sempre alguém a justificar as prisões que construíram em nome da ideologia, da raça ou da fé. Hitler apostava no orgulho alemão, humilhado pela derrota na guerra l914-l918. Montou um enorme aparato de mentira e conseguiu, por muitos anos, enganar o povo alemão.
O mundo conheceu esse tipo de marketing em todas as épocas. Tudo indica que não mudará. Governantes ditatoriais investem pesado na propaganda e no marketing. Precisam da mentira para a sobrevivência do seu regime. Olhe, leia e veja!
Deus não fabrica lixo, logo, ao me criar, criou um ser importante, que não existia antes e não será nunca mais repetido. Não haverá nunca outra pessoa exatamente como eu, dure o mundo o tempo que durar. Deus não faz clones. Só o ser humano é capaz de tal aberração. Quem não sabe criar, copia, e copia mal!
Quando digo que Deus me criou, parece-me perfeitamente válido, necessário até, que eu coloque o meu ser de indivíduo criado por Deus, como o de um ser privilegiado. Ele podia, no concerto da criação, ter criado tudo o que lhe aprouvesse, menos eu. Se no meio de bilhões, bilhões e bilhões de criaturas Ele escolheu criar também a mim, é porque também tenho um significado no Seu projeto e na Sua obra. Aqui, ao usar a palavra "eu", nós não estamos sendo egoístas e, neste caso, nem excludentes, nem exclusivistas. Toda vez que, agradecido, eu louvo a Deus pela chance que me deu de ser alguém, com a minha atitude estou entrando no concerto da criação e dizendo a Deus: "Muito obrigado, Tu que és aquele que é e deste-me a graça de ser quem sou. Mas assim como Tu és quem és para tudo e para todos, eu também quero ser alguém para os outros. O meu ser só existe em função do Teu ser e da Tua criação. O meu ser perde a importância se não for em função dos outros".
Todos esses sentimentos são lindos e maravilhosos de se ter e devemos mantê-los, porque, sem isso, jamais manteremos o nosso lugar aqui, agora, já, no concerto da criação. Oremos para entendermos isso.
Não faz muito tempo, os fiéis católicos iam "celebrar a eucaristia" ato que a maioria ainda classifica como "ir à missa" e lá, encontravam-se, ouviam e alimentavam-se. Eram acolhidos para "estarem juntos em memória de Jesus", o sacerdote lhes punha a palavra nos ouvidos e o corpo de Cristo na boca.
Veio a renovação e a maioria dos fiéis passou a receber a palavra pelos ouvidos e o corpo de Cristo pelas mãos, embora alguns ainda insistam em recebê-lo na boca. Mas a eucaristia é, hoje, mais ouvidos e mãos do que boca e joelhos. O fiel fala, ora, responde, participa em palavras e gestos, o presidente da assembléia provoca os fiéis a responder, a se penitenciarem, a acolher, a dar a paz, a sair do seu lugar a ir buscar o corpo de Cristo. O verbos eucaristia são penitenciar-se, ouvir, proclamar, acolher, sair do lugar, ir ao encontro, ir com a palavra, ir com as ofertas e ir de volta para casa e para outros encontros, alimentados pela Palavra e pelo pão do Céu.
Nas nossas mãos e nos nossos ouvidos é colocado um conteúdo que enleva e nos torna mais pessoas, mas que também nos provoca. Ao colocar a palavra da fé nos nossos ouvidos e o corpo de quem cremos ser Deus ontem encarnado e agora transubstanciado em nossas mãos, o presidente da assembléia e seus ministros implícita ou explicitamente nos desafiam em norma de Igreja a dizer coisas profundas e a fazer coisas profundas que façam a diferença ao nosso redor.
Não é sem sentido que se fala de "ir à missa" ou "celebrar o maior dos dons". Missa vem de mittere, missio que em latim significam o ato de enviar e o envio. Daí as palavras missão e missionário. Vamos à missa para receber o envio. Católico que não se sente missionário ainda não entendeu a sua igreja nem o ato principal da sua igreja. Sem o verbo ir ela não existiria.
Jesus que disse "vinde e vede", e depois, de várias maneiras disse "ide", essencializava o Reino de Deus ao definir o ato de amar com ir ao outro levar a paz, a mensagem e a certeza de que alguém o ama. Ficar sentado a um sofá comendo pipoca e vendo o mundo passar à sua frente, tecer alguns comentários sobre a ultima onda tsunami, sobre enchentes, deslizamentos, seca e fome e ficar ali opinando esgtá longe de ser catolicismo.
Se há uma gôndola no supermercado para recolher roupas e alimento, se há uma conta da sua igreja para aquela região, se pedem sangue e você esbanja saúde, mas prefere assistir tudo de camarote e de sofá sem dar sequer um passo na direção de quem sofre, falta-lhe o senso de eucaristia e de catolicidade. Católico não esquenta banco.
À medida que diminuem nossas procissões e que mesmo com saúde, ficamos mais tempo vendo a missa pela televisão, à medida que não nos mexemos perdemos uma das medidas mais claras de nossa catolicidade. Os verbos são abraçar acolher, abranger, i lá, participar. Tudo isso está expresso no rito da eucaristia que simbolicamente tem cinco procissões: de Entrada e Acolhida: mãos que acenam; pés que marcham e mãos que elevam ou aplaudem o Livro com a Palavra, pés que marcham e mãos que levam a Oferta, da Comunhão; pés que vão e mãos que recebem o Senhor e, finalmente, da Despedida: pés que vão levar a boa notícia da partilha. Todas elas supõem pernas, mas também mãos e ouvidos.
Dizia uma senhora idosa, alegre e simples:-"Explicada desse jeito, dá vontade de ir à missa três vezes por dia! Meu médico nem precisaria pedir que eu me mexesse."... Outros sacerdotes a explicam ainda melhor do que eu, mas gosto de fazê-lo. Sei de um sem número de irmãos e irmãs que nunca mais trocaram a missa de domingo pelo supermercado ou pelo restaurante. Alimentaram-se no templo e, depois, lá fora. Sem fé, não dá. Pelo menos para eles não dá!
São João Leonardo nasceu em Diecimo, perto de Lucca, Itália, no ano de 1541, foi o sétimo filho de Tiago e Joana Lippi. Ainda muito jovem, João Leonardo do mandado a Lucca para aprender a arte de farmacêutico. Aos vinte e seis anos deixou a farmácia, e sob a guia de Bernardini, empreendeu os estudos eclesiásticos e na Epifania de 1571 pôde celebrar a primeira missa. Na Igreja de São João de Magione, que lhe foi confiada pelo bispo, realizou a sua grande aspiração, fundando uma escola para o ensino da doutrina cristã.
Viveu dez anos num providencial exílio romano. Aí teve a oportunidade de estreitar amizade com São Filipe Néri, com o douto cardeal Barônio e com São José Calasans, e de fazer-se apreciar pelo Papa, que lhe confiou várias missões delicadas. Esteve em Nola, em Nápoles, em Montevergine, onde era necessária a mediação de homem sábio e caridoso para levar aos antigos mosteiros a disciplina e o primitivo espiríto religioso.
Em 1574 fundou a Ordem dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus. Reuniu em torno de sia um grupo de sacerdotes dedicados à propagação da fé nos meios não-crentes. Por este motivo é tido como o inspirador da Propaganda Fidei, ou Obra da Propaganda da Fé, atuante até nossos dias no âmbito da Santa Sé. Em 1614 a Ordem recebeu a denominação definitiva de Clérigos Regulares da Mãe de Deus, com sede junto à Igreja de Santa Maria da Rosa. O grande apóstolo do século da Reforma pagou com muitas tribulações a coragem de pregar e de sustentar, de todos os modos, a necessidade de volta à genuína prática do Evangelho, numa epóca de decadência geral dos costumes. Ao lado de São Filipe Néri, São José de Calesanz, São Camilo de Léllis, São João Leonardo é uma das figuras marcantes da nossa Igreja do século XVI.
São João Leonardo morreu no dia 08 de Outubro de 1609, em Roma. Foi beatificado no ano de 1861, tendo a solene canonização em 17 de Abril de 1938.
XXVII DO TEMPO COMUM (verde, glória, creio - IV do saltério)
Leitura do livro profeta Isaías - 6O Senhor dos exércitos preparou para todos os povos, nesse monte, um banquete de carnes gordas e medulosas, com vinhos velhos purificados. 7Nesse monte tirará o véu que vela todos os povos, a cortina que recobre todas as nações, 8e fará desaparecer a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces e tirará de toda a terra o opróbrio que pesa sobre o seu povo, porque o Senhor o disse. 9Naquele dia dirão: Eis nosso Deus do qual esperamos nossa libertação. Congratulemo-nos, rejubilemo-nos por seu socorro, 10porque a mão do Senhor repousa neste monte, enquanto que Moab é pisada no seu lugar como pisada é a palha no monturo. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(22)
REFRÃO: Na casa do Senhor habitarei eternamente.
1. Salmo de Davi. O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. - R.
2. restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. - R.
3. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias. - R.
Segunda Leitura: Filipenses 4, 12-14.19-20
Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses - Irmãos, 12Sei viver na penúria, e sei também viver na abundância. Estou acostumado a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade. 13Tudo posso naquele que me conforta. 14Contudo, fizestes bem em tomar parte na minha tribulação. 19Em recompensa, o meu Deus há de prover magnificamente a todas as vossas necessidades, segundo a sua glória, em Jesus Cristo. 20A Deus, nosso Pai, seja a glória, por toda a eternidade! Amém. - Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 22, 1-14
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 1Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas: 2O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas do seu filho. 3Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir. 4Enviou outros ainda, dizendo-lhes: Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas! 5Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio. 6Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram. 7O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade. 8Disse depois a seus servos: O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos. 9Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes. 10Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados. 11O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial. 12Perguntou-lhe: Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma. 13Disse então o rei aos servos: Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes. 14Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos. - Palavra da salvação.
Jesus encontra-se em Jerusalém, para onde se dirigiu, após exercer seu ministério na Galiléia. Seu objetivo é levar o seu anúncio do Reino dos Céus aos peregrinos que para aí acorriam para participar da tradicional festa judaica da Páscoa, libertando-os do pesado fardo da opressão religiosa que carregavam. Na hierarquia religiosa havia a primazia do Sumo Sacerdote e demais sacerdotes do Templo de Jerusalém e, distribuídos nas áreas de dispersão dos fieis judeus, fora de Jerusalém, os escribas e fariseus que dirigiam as sinagogas locais. Durante o ministério de Jesus na Galiléia, aqueles que se posicionavam como seus adversários eram os chefes locais, fariseus e escribas, e, agora, em Jerusalém os adversários são os sacerdotes e os anciãos, que compunham o Sinédrio, órgão máximo de direção do judaísmo, sediado no Templo de Jerusalém. Jesus já havia dirigido a estes sacerdotes e anciãos a parábola da vinha arrendada a uns agricultores, os quais acabaram matando o filho do proprietário. Os chefes religiosos do Templo, sentindo-se denunciados nesta parábola, decidiram prender Jesus. Em seguida Jesus dirige-lhes esta nova parábola. A imagem do rei simbolizando Deus já apareceu na parábola do rei que perdoou o devedor (cf. 11ago), e a imagem do filho como representando Jesus aparece na parábola dos vinhateiros que se rebelaram contra o proprietário (cf. 2 out). Agora temos a parábola do rei que prepara a festa de casamento de seu filho. No evangelho de Lucas a encontramos com uma narrativa mais simples, sem as violências que aparecem aqui em Mateus e mais próxima fiel a Jesus. A parábola, em Mateus, como cena de referência, fica um pouco estranha pela sua violência: o assassínio dos servos e o extermínio da cidade pelas tropas do rei. O seu sentido é histórico e escatológico. Os servos assassinados podem se referir aos profetas, e ao próprio Jesus, rejeitados pelos líderes religiosos da Judéia. A cidade incendiada pelas tropas do rei parece se referir a Jerusalém incendiada pelos romanos no ano setenta. A imagem do farto banquete (cf. primeira leitura) é própria para exprimir a abundância com que Javé cumularia o povo eleito. Os primeiros convidados o rejeitaram, então o convite estendeu-se a todos. A resposta foi positiva e a sala ficou cheia de convidados. Com esta parábola Jesus anuncia aos chefes religiosos do Templo que o Reino rejeitado por eles encontra ampla acolhida entre os gentios. Em conclusão, Mateus introduz ainda uma breve parábola, também temperada com crueldade, no gênero escatológico: um convidado sem os trajes de festa é amarrado e lançado fora, nas trevas. É uma advertência àqueles que responderam ao chamado de Jesus, na comunidade, para que ajam coerentemente com a sua vocação. Os discípulos podem estar convictos que "tudo podem naquele que lhes dá força" (segunda leitura).
José Raimundo Oliva
OraçãoPai, tendo respondido ao teu convite para ser discípulo do Reino, desejo conformar toda a minha vida ao teu querer sendo fiel a ti.
De novo Jesus usou parábolas para falar ao povo. Ele disse:
- O Reino do Céu é como um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Depois mandou os empregados chamarem os convidados, mas eles não quiseram vir. Então mandou outros empregados com o seguinte recado: "Digam aos convidados que tudo está preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está pronto. Que venham à festa!"
- Mas os convidados não se importaram com o convite e foram tratar dos seus negócios: um foi para a sua fazenda, e outro, para o seu armazém. Outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e queimar a cidade deles. Depois chamou os seus empregados e disse: "A minha festa de casamento está pronta, mas os convidados não a mereciam. Agora vão pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem."
- Então os empregados saíram pelas ruas e reuniram todos os que puderam encontrar, tanto bons como maus. E o salão de festas ficou cheio de gente. Quando o rei entrou para ver os convidados, notou um homem que não estava usando roupas de festa e perguntou: "Amigo, como é que você entrou aqui sem roupas de festa?"
- Mas o homem não respondeu nada. Então o rei disse aos empregados: "Amarrem os pés e as mãos deste homem e o joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero."
E Jesus terminou, dizendo:
- Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos.
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que buscam encontrar-se com Deus na web:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Amém.
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 22,1-14, e observo a parábola contada por Jesus sobre a festa de casamento..
Esta parábola contada por Jesus me ensina diversas coisas.
1º É um privilégio ser convidado para a festa do Reino, para a Aliança com Deus.
2º Os empregados são os apóstolos, os profetas, os discípulos e missionários.
3º Os que rejeitam o convite são os que preferem o ter, os bens materiais.
4º Os que estão pelas estradas e ruas, e são convidados, são os mendigos, pobres, os que estão à margem, fora do convívio, "tanto bons como maus".
5º A roupa de festa exigida simboliza a conduta de acordo com o chamado, ou seja, fé e abertura de coração para a justiça. Cabe recordar que justiça é amor de Deus para todos.
6º A exclusão, expressa nas palavras "joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar..." fala da conseqüência de quem renuncia à intimidade com Deus.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos em, Aparecida, disseram: "Por assim dizer, Deus Pai sai de si, para nos chamar a participar de sua vida e de sua glória. Mediante Israel, povo que fez seu, Deus nos revela seu projeto de vida. Cada vez que Israel procurou e necessitou de seu Deus, sobretudo nas desgraças nacionais, teve uma singular experiência de comunhão com Ele, que o fazia partícipe de sua verdade, sua vida e sua santidade. Por isso, não demorou em testemunhar que seu Deus - diferentemente dos ídolos - é o "Deus vivo" (Dt 5,26) que o liberta dos opressores (cf. Ex 3,7-10), que perdoa incansavelmente (cf. Ecl 34,6; Eclo 2,11) e que restitui a salvação perdida quando o povo, envolvido "nas redes da morte" (Sl 116,3), dirige-se a Ele suplicante (Cf. Is 38,16)." (DAp 129).
Deus continua nos fazendo convite para minha participação na sua vida. Como respondo?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e ouço ou canto a canção do padre Zezinho:
Vocação
Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar.
A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar
O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
De paz, de pão e de Deus.
CD Vocação - http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?IDProduto=8839
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração Missionária 2011
Deus Pai,
Criador do céu e da terra,
Enviai, por meio do vosso Filho,
O Espírito que renova todas as coisas,
Para que, no respeito e cuidado com a natureza,
Possamos recriar novos céus e nova terra,
E a Boa-Nova, que brilhou na Criação,
Seja conhecida até os confins do universo.
Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para perceber os convites de Deus e responder com a minha adesão.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. -
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
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Mês das Missões - 2011.
Tema: "Missões na Ecologia"
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"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha."
Felizes são os pobres com espírito
E aqueles que compartem com os pobres
Os riscos e a esperança,
Porque eles têm o reino em suas vidas! Contrariamente a toda propaganda
De produtos que dão felicidade,
Felizes os aflitos,
Porque eles sentirão em suas cruzes
A ternura de Deus que é pai e mãe!
Felizes os que sabem vencer-se,
Na conquista da mansidão diária:
A terra será deles!
Felizes são aqueles que são justos
E buscam a justiça
E a defendem e a forjam
E sentem fome e sede
Da justiça do reino:
O reino saciará sua utopia!
Felizes os que têm misericórdia
E não deixam passar um sofrimento
Sem achegar-se dele
E nele derramar-se, no óleo e no vinho: Eles encontrarão misericórdia!
Felizes os que trazem
Um coração sincero
E limpo seu olhar:
Mesmo na noite escura
Eles verão a Deus!
Filhos do Deus da paz,
Irmãos daquele que é a nossa paz,
Felizes os que lutam em paz e pela paz,
Os construtores
Da estranha paz do reino:
Deles é o shalom, o axé, a paz!
Felizes sois todos os perseguidos
Por causa da justiça,
Nas lutas pela terra do campo e da cidade, Nas lutas do trabalho,
Nas lutas pela vida.
Felizes vós, profetas,
Malditos do sistema,
Pichados pela ordem,
Jogados no escanteio do templo e do pretório
Felizes, alegrai-vos, o reino já é vosso! Felizes são os pobres,
Os meus pobres,
Os herdeiros do reino!
Um velho cão acompanhava o dono quando escorregou e caiu em um poço abandonado.
O homem olhou para baixo e concluiu: "Não vale a pena retira-lo daí. Já não me serve mais para nada".
E foi-se embora.
O cão, por sua vez, pensou: "O meu dono foi procurar algo que o ajude a me tirar daqui".
Horas depois o homem veio com uma carroça de terra e pensou: "Esse cão vai uivar por muito tempo antes de morrer.
É melhor já deixa-lo enterrado".
De costas, retirava a terra da carroça e a jogada no poço, sem olhar.
Enquanto isso, o cão pensou: "Que bom!
O meu dono veio aterrar o poço para eu sair".
Esquivava-se de cada pá de terra que caía, e lutava para subir no monte que ia se formando.
De repente, o homem ouviu, atrás de si, um gemido feliz: soltou a pá, virou-se e lá estava o velho companheiro, fora do poço, abanano o rabo, com gratidão.
E exclamou em alta voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. (Lc 1, 42)
E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, sai para fora. (Jo 11, 43)
Passo pelas ruas do meu bairro, caminho por estreitas ruas de favelas. Passeio por algumas ruas do centro, no sábado e no domingo, e vejo pessoas orando silenciosas e calmas dentro de seus templos. É bonito! Orar junto é, também, um ato de cidadania.
Passo pelos mesmos lugares e não poucas vezes ouço vozes gritando o nome de Jesus. Alguns fazem com alarido, de maneira a incomodar dez ou vinte prédios vizinhos. Ouço alto-falantes ligados ao máximo e pessoas a gritarem o santo nome de Jesus na cidade que nem sempre o acolhe. Não foram para um campo ou um lugar isolado: estão ali, no meio dos outros, de certa forma obrigando-os a ouvirem os seus cultos. A cidade vai ter que ouvi-los na marra!
Aqueles que oram serenos em nome de Jesus fazem bem; também os que pregam serenos, a invocar o mesmo nome. Já, os que gritam em nome de Jesus, não fazem o bem que pensam fazer. Na realidade, estão mais perto do fanatismo do que do cristianismo, posto que o estão impondo, como foi o caso do moço que, no avião, obrigou todos os vizinhos a ouvir seu testemunho. Enfiou Jesus à força nos nossos ouvidos. Os que gritam Jesus em alta voz pela cidade que descansa ou dorme, agridem o direito alheio. Jesus, que em Marcos 9,38-39 mandou os discípulos respeitarem alguém que não era do seu grupo, certamente pediria a esses pregadores que respeitem os seus vizinhos ou as pessoas que não são da sua Igreja. Ninguém é obrigado a ouvi-los. Se querem anunciar Jesus, comecem anunciando com respeito, diminuindo o som da sua Igreja, para que ele funcione apenas lá dentro.
Os aparelhos de som amplificado trouxeram enormes possibilidades para a comunicação humana, mas causaram também enormes problemas de cidadania e desrespeito aos enfermos, aos vizinhos, aos de outra religião que, às vezes, são obrigados a nos ouvirem. Nem os enfermos eles respeitam! Para isso há leis e há estádios.
Ao nosso direito de pregar e anunciar Jesus corresponde o dever de fazê-lo com o devido respeito aos outros crentes de outros caminhos. Ninguém é obrigado a ouvir a nossa pregação e a engolir a nossa fé. Não temos o direito de empurrar a nossa religião pelos ouvidos alheios. Mas é o que tem acontecido no Brasil e no mundo de hoje, exceto nos países onde este abuso foi corrigido, porque chegou ás raias do absurdo.
Dirão que Jesus gritou no templo. Isso mesmo: no templo e sem microfones. E quando gritou nas ruas, em geral foi para gente que foi lá ouvi-lo. Sou capaz de apostar que Jesus não sairia hoje, de carro de som no mais alto volume, a obrigar o povo a escutar a sua mensagem. Ele nunca forçou ninguém a ouvi-lo. Os fariseus vinham porque queriam e, em geral, com segundas intenções.
Há lugares onde é preciso pedir autorização e, mesmo concedida ao pregador, ele deve incomodar o menos possível os que não são da sua igreja. Sou daqueles que afirmam e, disso estou plenamente convencido: - o quanto mais as Igrejas gritarem mais aumentará o número de ateus. Evangelização supõe um mínimo de boa educação. Quem impõe a sua fé nos outros não é missionário. Jesus nunca propôs esse tipo de comportamento anti-ético! Deixava que os ouvintes escolhessem. Confira João 6, 67.
Há duas maneiras de interpretar a Bíblia. Uma, ao sabor de nossa própria ignorância, pregando o que sentimos e achamos que ela quis dizer e arrotando certezas absolutas. A outra, orientados pelos estudos e pesquisas de gente séria e preparada.
Esta é uma veneração muito antiga, citada inclusive por Santo João Crisóstomo em um de seus célebres sermões. Sem dúvida uma página cristã muito interessante, cujos tênues registros estão mesclados pelas tradições orientais dos primeiros séculos.
Originária da Antioquia, Turquia, Margarida viveu no século III. Era uma bailarina belíssima, escandalosa, muito divertida, festiva e pagã. Costumava encantar e seduzir os homens com sua dança, alegria, roupas, jóias e outros ornamentos luxuosos que usava, exclusivamente com esta finalidade. Com isto tornou-se uma das figuras mais conhecidas da vida mundana e social daquela cidade. Além é claro, de ter conseguido uma sólida riqueza e grande influência. Sua fama ultrapassava os limites do movimentado pólo econômico e social, pois muitos nobres ricos vinham apenas para poder estar com ela, que cada vez mais aumentava suas posses e poder.
Entretanto, certa vez, a sua ostentação chamou a atenção do Bispo Nono. Foi durante uma procissão. A exuberante bailarina assistia, como se fosse um simples espetáculo, numa atitude debochada e espalhafatosa. Ricamente vestida e cercada por alguns pretendentes, ela assistia à tudo certa de que as atenções eram, na verdade, apenas ela. O sábio Bispo então questionou a multidão que se uma mulher era capaz de se enfeitar daquela forma para chamar a atenção de um simples homem mortal, como deveríamos nós, adornar a nossa alma destinada à Deus eterno? Aquela observação tocou o coração da bailarina pagã.
Ela foi para casa refletindo sobre as palavras do sermão, alí chorou de arrependimento, a noite toda. No dia seguinte procurou o Bispo, que a enviou à uma senhora cristã, para ser preparada para o Batismo. Foi assim que depois, trocou as roupas e adereços de seda e ouro por uma túnica branca para ser batizada. À noite, com autorização dele, Pelágia trocou sua túnica, por uma de penitente e abandonou Antioquia. Foi a pé para Jerusalém, viver como eremita, numa gruta, no Monte das Oliveiras, onde Jesus viveu sua Agonia da Paixão.
Mas quando chegou estava vestida como homem, para evitar que sua beleza perturbasse os outros anacoretas da pequena comunidade. E viveu sendo chamada de Pelágio, de tal modo que todos a esqueceram. Quando morreu, os ermitãos que desconheciam sua origem descobriram que Pelágio era uma mulher. Foi então que reconheceram tratar-se da bailariana da Antioquia, agora uma simples penitente arrependida, que se anulara do mundo, no seguimento do Cristo.
O seu culto e sua história foram muito difundidos no mundo cristão oriental. Chegou ao Ocidente através das tradições trazidas pelos peregrinos, que na Terra Santa, também visitavam a gruta de Santa Pelágia Penitente. A Igreja autorizou esta tradicional devoção popular, mantendo no dia 08 de outubro a sua festa litúrgica. Santa Pelágia Penitente é considerada a padroeira dos cômicos e das atrizes.
Santa Taís
Santa Taís, viveu provavelmente no século IV, conforme nos relatam historiadores ela foi uma prostituta egípcia, tendo sido convertida por um monge chamado Pafúncio, que pediu-lhe que o recebesse num lugar reservado. Taís então respondeu que não devia temer os homens, mas somente Deus presente em toda parte, que nos faz compreender que vale a pena viver, pois que nos faz caminhar não são os espinhos, mas o encanto da vida que a cada dia renasce; é o feitiço das plantas, das flores e dos frutos; é a fecundidade da terra, pródiga em alimentos e que a todos abre suas entranhas gratuitamente. O que nos faz caminhar não é a morte, mas a vida, vosso dom e maravilha das vossas mãos benditas... Desse encontro, Santa Taís saiu transformada e se converteu, mudando radicalmente de vida.
Santa Taís despojou-se de todas as suas riquezas e levou a partir de então uma vida totalmente penitente, passando o resto de seus dias repetindo a oração que convidamos você a nos ajudar a rezá-la: " Senhor meu Deus, Vós que me criastes, tende compaixão de mim". Amém.
Leitura da profecia de Joel - Assim fala o Senhor: 12De pé, nações! Subi ao vale de Josafá, porque é ali que vou sentar-me para julgar todos os povos ao redor! 13Metei a foice, a messe está madura; vinde pisar, o lagar está cheio; as cubas transbordam - porque é imensa a maldade dos povos! 14Que multidão, que multidão no vale do julgamento, porque chegou o dia do Senhor (no vale do julgamento)! 15O sol e a lua se obscurecem, as estrelas empalidecem. 16O Senhor rugirá de Sião, trovejará de Jerusalém; os céus e a terra serão abalados. Mas o Senhor será um refúgio para o seu povo, uma fortaleza para os israelitas. 17Sabereis então que eu sou o Senhor, vosso Deus, que habita em Sião, minha montanha santa. Jerusalém será um lugar sagrado onde os estrangeiros não tornarão mais a passar. 18Naquele dia, as montanhas destilarão vinho, o leite manará das colinas; todas as torrentes de Judá jorrarão; uma fonte sairá do templo do Senhor para irrigar o vale das Acácias. 19O Egito será todo assolado, Edom será um deserto devastado, por causa das violências cometidas contra os judeus, e por causa do sangue inocente derramado em seu solo; 20mas Judá será habitado perpetuamente, e Jerusalém, de idade em idade. 21Vingarei o seu sangue, que eu não tinha ainda vingado, e o Senhor habitará em Sião. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(96)
REFRÃO: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
1. O Senhor reina! Que a terra exulte de alegria, que se rejubile a multidão das ilhas. Está envolvido em escura nuvem, seu trono tem por fundamento a justiça e o direito. - R.
2. Na presença do Senhor, fundem-se as montanhas como a cera, em presença do Senhor de toda a terra. Os céus anunciam a sua justiça e todos os povos contemplam a sua glória. - R.
3. A luz resplandece para o justo, e a alegria é concedida ao homem de coração reto. Alegrai-vos, ó justo, no Senhor, e dai glória ao seu santo nome. - R.
Evangelho: Lucas 11, 27-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 27Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! 28Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam! - Palavra da salvação.
Reflexão:
Reflexão - Lc 11, 27-28 A maternidade carnal de Maria é muito importante e, é claro, muito valorizada por Jesus, mas é apenas uma maternidade, algo que faz parte da natureza de todas as mulheres. No Evangelho de hoje, Jesus contrasta a maternidade carnal de sua mãe com a grandeza da fé e do seguimento dos valores do Reino, o que não faz parte da natureza humana, mas é fruto da atuação da graça divina em nós, e que fazia parte da vida de Maria. Mas Maria, quando se dispôs a fazer a vontade de Deus e disse Sim ao seu projeto de amor, foi muito além, pois sua maternidade não foi apenas carnal, foi divina.
Este diálogo se dá em um contexto de agressividades dos escribas e fariseus a Jesus, os quais afirmavam que era por Beelzebu, o príncipe dos demônios, que Jesus expulsava os demônios. Uma voz feminina, compassiva e solidária, se faz ouvir, no meio da multidão, exaltando aquele que estava sendo alvo daqueles chefes religiosos. A mãe de Jesus é, por aquela mulher, proclamada bem-aventurada, por causa de seu filho. Exaltar a mãe significa exaltar o filho. Jesus não rejeita à proclamação da mulher, mas a completa. A maior bem-aventurança é a fidelidade total à Palavra de Deus. Não se alcança a bem-aventurança através dos laços sanguíneos. As genealogias características da ideologia de "povo eleito", ostentadas pelas elites religiosas de Israel, nada valem. Os horizontes de Jesus vão além da ascendência de sangue. É o Reino de Deus, reino da vida para todos, sem restrições de âmbito familiar ou de raça. Ouvir a Palavra e pô-la em prática é a bem-aventurança da inserção no Reino. No âmbito familiar o amor à vida manifesta-se com os cuidados com a alimentação e a saúde, com a moradia saudável, com o conforto e a alegria, com a educação. O colocar em prática as palavras de Jesus significa assumir a missão de transformar este amor em amor universal, no cultivo da vida entre os pobres excluídos e humilhados. São muitos os bem-aventurados que, humildemente, se comprometem com esta missão, fazendo dos pobres sua própria família.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, dá-me a graça de compreender sempre mais que a grandeza de Maria consistiu em ser fiel à tua Palavra acolhida e posta em prática com generosidade sem limites.
Enquanto Jesus assim falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe disse: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram". Ele respondeu: "Bem-aventurados, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática".
Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas que se encontram junto à Palavra neste instante:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a
e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 11,27-28.
A felicidade e a glória da mulher israelita, segundo a tradição, fundamentam-se no filho. Jesus, no entanto, valoriza de outro modo a glória do homem e da mulher. Esta está no conhecimento e na vivência da Palavra. Felizes os que "ouvem" a Palavra. "Ouvir" aqui ultrapassa a simples audição. Significa recebê-la, aceitá-la e praticá-la.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Para seguir Jesus preciso também ouvir e praticar a Palavra.
Os bispos, em Aparecida, falaram das características do discípulo de Jesus Cristo:
"Como características do discípulo, indicadas pela iniciação cristã, destacamos: que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de toda maturidade humana e cristã; que tenha o espírito de oração, seja amante da Palavra." (DAp, 292).
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração Missionária 2011
Deus Pai,
Criador do céu e da terra,
Enviai, por meio do vosso Filho,
O Espírito que renova todas as coisas,
Para que, no respeito e cuidado com a natureza,
Possamos recriar novos céus e nova terra,
E a Boa-Nova, que brilhou na Criação,
Seja conhecida até os confins do universo.
Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, ouvir, viver e levar a Palavra a outras pessoas, ajudando-as a descobrir Deus na natureza e na valorização da vida.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. -
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
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Mês das Missões - 2011.
Tema: "Missões na Ecologia"
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Quando você vir tudo negro, é o momento de fechar os olhos e se abandonar.
Eu sei, você quer continuar resistindo.
Mas para que teimar?
Quanto mais você se endurecer, mais sofrimento causará a si mesmo.
Dispa-se das velhas armaduras que mais o esmagam do que o protegem.
Não lhe guardo rancor.
Você quer se proteger, então não se apresse.
No escuro, sempre nos sentimos inseguros.
Na dúvida, não tenha vergonha do seu abatimento.
Os outros não saberão o que fazer com as suas emoções, se você mesmo as rejeitar.
Ninguém poderá consolá-lo.
Repito, comece fechando os olhos e olhe para as suas próprias emoções. Abandone-se no vive-las, simplesmente.
Se você as reprimir por muito tempo as acabarão por intoxicá-lo.
Suas lágrimas fertilizarão a sua dor, se você não as reprimir.
Digo-lhe uma grande verdade: o sofrimento que não exprimimos é como uma bola de ferro que arrastamos acorrentada aos pés.
Autorize-se a chorar e liberte-se.
Crescer não poupa nenhuma idade.
Você nunca estará a salvo da provação.
Mas não está sozinho na estrada da vida.
Um ser divino o acompanha, mesmo na escuridão.
Você nem sempre o vê.
Como no caso das suas emoções, você só se aproxima realmente dele quando fecha os olhos.
Dou-lhe tempo para refletir, convidando-o a se abandonar em Deus.
Ele não pode agir por você, mas através dos olhos dele você aprenderá a melhor se ver.
Ele tem multa confiança em você, apesar de suas limitações, das quais a maior é a subestima.
Seu Filho nos mostrou até que ponto não existe renascimento sem dor.
Aceite abandonar-se em toda confiança e viva plenamente as suas emoções.
Se suas forças acabaram, isto significa que é inútil continuar teimando na velha vida.
Quando nos recusamos a abandonar alguma coisa, o que guardamos com tanto empenho geralmente acaba nos despedaçando.
É preferível viver a sensação do vazio temporário, criado pelo abandono dos falsos discursos de proteção.
Se você não soltar o pesado sofrimento que carrega nos braços, o sofrimento lhe arrancará os braços.
Seja paciente.
Sua ferida começará a fechar quando você deixar de se opor às suas emoções. Envergonhar-se das emoções é envergonhar-se de si mesmo.
Ao deixá-lo, confio-lhe outro segredo: o tempo é o seu servidor mais fiel.
Do mesmo modo que, por um simples olhar, pode mudar a direção do futuro,
você é livre para transformar o presente, simplesmente mudando a maneira de olhar o passado.
Parece humildade, mas não é. A humilde moça, diante das câmeras, dizia: -Eu não sou nada, eu não valho nada, não sou ninguém. Estava dizendo uma coisa muito bonita e encantadora, mas não estava fazendo teologia correta. Também o rapaz que cantou que nada era diante de Jesus foi longe demais. Se foram batizados e serviam o seu povo, então eram alguém. E mesmo que não o fizessem, ainda o eram. Para Deus e para a Igreja sempre somos alguém. Hildes mas errados!
Um culto sacerdote italiano, já falecido, usou uma vez a expressão "alcunizzare" para lembrar que Jesus veio nos tornar alguém e tirar-nos da sensação de que nada somos. Um pôster que eu trouxe dos Estados Unidos, que me encantava e que, para minha tristeza me foi roubado por algum fiel pouco fiel numa palestra, mostrava um menino de cerca de oito anos, roupa suja, cabelo desgrenhado e rostinho sujo posado sobre uma mureta dizia- I know I am somebody, cause God don´t make no junk! Sei que sou alguém porque Deus não fabrica lixo!
Está aí uma espiritualidade que muitos cantões e pregadores deveriam assimilar e ensinar. Nem luxo, nem lixo.... Nem igrejas do desmazelo nem igrejas da prosperidade: igrejas do desprendimento, da riqueza simples e da pobreza honrada... Mas isso dependerá dos pregadores que parecem idolatrar a pobreza como um bem em si mesmo ou o dinheiro como um objetivo irrenunciável.
Cristãos não têm o direito de se expressar dessa forma, até porque nós valemos, sim, alguma coisa, somos, sim, alguém apesar de nossos defeitos e pecados. Deus nos deu valor e não nos teria criado para sermos como as pedras. Até a elas, às vezes, se acrescentam valores. Por isso se chamam preciosas.
Corre por aí um exercício falso e errôneo de humildade: a da pessoa que, querendo mostrar os seus limites teima em dizer que não é nada e ninguém. Não deixa de ser um ato de ingratidão para com Deus, porque Ele é alguém e criou pessoas para ser alguém. É desdenhar da obra de Deus se até as pedras têm sentido e de certa forma sua individualidade, se arvores são individuais e diferentes, até mesmo as da mesma espécie, por que negar que Deus nos tenha dado valores especiais e individualidade?
Somos desejados e criados por Deus, para acrescentar algum valor ao mundo, viemos por alguma razão, por isso é que não podemos dizer que somos um nada. Somos alguém e não cairemos voltaremos no nada. Se quisermos ser humildes e devemos querer, digamos: -Estou longe de ser o alguém que Deus queria de mim; estou longe de ser a pessoa que poderia ser. Mas tenho consciência, dos meus limites e dos meus valores. Espero que você me ajude a melhorar os meus valores. Eu existo, sou alguém e nunca voltarei serei um nada. Deus me pôs aqui para acrescentar.
A ovelhinha desgarrou-se do rebanho e do pastor, e caiu na boca do lobo. O menino afastou-se do seu grupo e de seus chefes e perdeu-se na mata. A menina afastou-se dos conselhos de sua mãe, mulher sofrida e mais experiente, e acabou enganada e ferida na alma pelo rapaz, que a mãe percebeu que não prestava. Sem alguém que cuide de nós, não dá. Da infância até à velhice é impossível sobreviver sem alguém que nos ajude, sobretudo quando as forças faltam. São raríssimos os seres humanos que sobreviveram sozinhos e sem gente que os amasse.
O contrário acontece todos os dias. Crianças caem no crime ou são usadas por falta de quem cuide delas. Jovens se desencaminham por errarem na escolha dos companheiros. Fiéis aderem a pregadores errados e religiões erradas e se fanatizam. Violência, roubo, corrupção, sexo errado, palavras erradas, atitudes erradas, lugar errado, crenças erradas, convicções erradas, namoros errados, casamentos errados, companhias erradas, decisões erradas, escolhas erradas.
É só ouvir as canções, ver televisão, abrir as revistas para ver quantos desvios e quantas idéias erradas o mundo transmite. Nudez sem nenhuma razão, sexo com qualquer um, violência, gente rindo de Deus e usando seu nome em vão o tempo todo, gente aplaudindo atos de violência, gente armando cilada e pegadinha para o outro cair, gente testando a fidelidade dos outros, invadindo a privacidade dos outros, acusações levianas, conversas levianas diante de crianças, deboche do amor e da família, gente que se casa em 20 dias de namoro e separa alguns meses depois e acha tudo normal porque ninguém tem nada com isso. O simpático homem que já casou dez vezes, a moça sorridente que já casou nove. A que diz que fez dois e faria outro aborto. A que vai ter um filho sem casar, porque não acredita no casamento. A lista que São Paulo fez no início da carta aos Romanos é pequena comparada aos desvios e pecados de hoje. É Paulo dizendo que sem Deus não dá.
Alguns grupos e pessoas do mundo resolveram que não precisam de Deus. E quando admitem que Ele existe, imaginam e declaram que Ele não seria contra o que fazem.Declaram sua fé em Deus, mas continuam fazendo tudo o que a Bíblia diz que Deus condena. Criaram um Deus que jamais iria contra eles... Sobre homens como Paulo decidem dizer que, apesar de toda a sua cultura e de sua conversão, este era conservador e ultrapassado. Moderno para eles é quem não acusa, não fala, não condena, não questiona e não proíbe. Era super-moderna aquela nave espacial que levava sete astronautas. Mais moderna impossível. Mas explodiu logo na subida...
Os comerciais de rádio e de televisão são criados para influenciar. Informam e motivam. Em geral, de maneira positiva como é o caso do aviso para aquele que bebe: não dirija. Vale dizer que o produto pode causar danos quando ingerido acima do limite.
Todos eles poderiam e deveriam educar, porque há crianças ou pessoas de pouco discernimento do outro lado, a ver e a ouvir. Há que se pensar nelas. Um simples comercial pode fazer a diferença quando quem o faz atenta para os detalhes. Num comercial, bonito até, que mostrava a sensibilidade do anunciante, uma criança sai rodando um pneu de uma garagem e percorre as ruas, absorto no pneu. Em nenhum momento a criança olha para a rua ou para os lados. Faltou a preocupação com as crianças do lado de lá. Um pai chamou-me a atenção para o fato. Seu menino fez o mesmo e, ao chamar-lhe a atenção por não ter pedido licença de brincar na rua e por não ter olhado para o lado, o pequeno de seis anos lembrou-lhe que o menino da televisão também não olhou...
Imaginemos o quadro. Se quem idealizou o comercial tivesse incluído estas cenas, teria lembrado às crianças que, se brincarem na rua, deverão olhar ao redor e tomar os devidos cuidados. Não tendo levado em conta esta possibilidade, haverá certamente outros meninos a repetirem a cena, para o susto de outros pais e mães.
Nós que escrevemos, fazemos reportagem ou publicidade não somos perfeitos, nem jamais o seremos. Em alguma linha, palavra ou imagem correremos o risco de dar sugestões erradas a um dos milhões de olhos que nos verão. Se pensarmos apenas no objetivo que nos propusemos e não e entendermos que haverá outros olhos e ouvidos no caminho podemos ser causadores de dor e de consternação. Crianças imitam. Todo mundo sabe disso!
Anunciar tem os seus riscos. Anúncio de cigarro, bebida, comida, esportes, religião precisa ser bem pensado. Alguns publicitários tomam o cuidado de pedir às famílias que não imitem seu comercial, ou que digam às crianças para não agirem daquela forma. Outros, nem tanto!
Um simples pneu rodado por um pequeno ator que não olhou para os lados, a seu modo pôs em risco alguns meninos em muitas cidades deste país. Se o publicitário tivesse mostrado que o menino do comercial olhou, parou e respeitou os veículos, teria feito um favor aos pais. Agora, pais e mães precisarão dizer aos seus pequenos: Não imitem aquele menino do pneu. Ele não olhou para os lados.
Diz uma lenda que Nossa Senhora apareceu a São Domingos de Gusmão, fundador da ordem dominicana, e lhe ensinou a rezar o Rosário. Ele seria uma arma da fé para lutar contra os inimigos do cristianismo, em todos os tempos, mas especialmente naquele momento contra a heresia albigesa, do extinto povo cátaro. Assim ele aprendeu, rezou e venceu. Foi aí que nasceu a prática da oração do Rosário, como devoção a Maria, por sua participação nos mistérios da vinda do Filho de Deus.
Mas o objeto da recitação, o terço, que a partir do Papa João Paulo II, passou para quatro, já era conhecido nos tempos mais antigos da História da Igreja Católica. Religiosos de séculos atrás usavam pedrinhas para contar as orações. Foi então que São Beda sugeriu a adoção de vários grãos enfiados num barbante, facilitando o manuseio, transporte, sem perder a concentração.
O Rosário tem o significado de uma guirlanda de rosas oferecida a Nossa Senhora. Na Idade Média, os vassalos homenageavam seus senhores com coroas de flores e o profundo amor que dedicavam a Maria os fez homenageá-la com a mesma distinção, com uma coroa de rosas de oração.
Foram os frades dominicanos que tiveram o mérito de disseminar a devoção ao Rosário, que passou a ser a forma de oração mais popular entre as famílias religiosas, à noite, em casa. Ele é formado pelas duas orações básicas do catolicismo: o "Pai Nosso", ensinado pelo próprio Jesus Cristo, e a "Ave Maria", nascida da Anunciação feita pelo Anjo Gabriel a Virgem Maria e das palavras de sua prima Santa Isabel.
Enquanto se reza, ele nos leva à meditar sobre os mistérios da vinda do Filho de Deus entre nós, isto é: anunciação, nascimento, vida, paixão e morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ao todo são quinze momentos especiais da vida de Maria e de Jesus, contemplados pelo devoto ao rezar o Rosário, em conjunto ou individualmente.
A festa exclusiva do Rosário foi instituída pelo Papa Pio V, para lembrar a vitória alcançada na batalha do rio Lepanto, no dia 07 de outubro de 1571, contra a frota dos tucos muçulmanos. Momento delicado por que passou a Igreja, apenas vencido graças a intercessão de Nossa Senhora. A celebração era feita por toda a Igreja, mas não numa mesma data, estabelecida definitivamente no dia 07 de outubro pelo Papa Pio X, em 1913.
Além disto, com a reforma do calendário litúrgico de 1960 a "Festa do Santíssimo Rosário" como era chamada, passou a ser o dia da comemoração de "Nossa Senhora do Rosário" e, o mês de outubro dedicado ao Rosário e a todas as missões apostólicas.