sábado, 29 de abril de 2017

SANTO DO DIA - 29/04

29/04


Santa Catarina de Sena
Hoje comemoramos Santa Catarina de Sena, precisamos prestar atenção para não fazermos confusão, pois temos pelo menos três santas com o mesmo nome e que merecem igual atenção, por terem histórias de vida belíssimas e uma legião de devotos por todo mundo.

Santa Catarina de Sena, nasceu em Sena no dia 25 de março do ano 1347, filha de um tintureiro e de mãe muito amorosa. Seus pais eram pobres e toda herança que deixaram para ela era uma educação rígida que valorizassem as virtudes do ser humano e a regesse para uma vida fiel a Deus. Era aplicada nos estudos e sempre preferia se isolar para rezar do que brincar com as outras crianças.

Aos 15 anos de idade, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado por Deus e pelo próximo. Encerrou-se em uma cela e durante muitos anos só se dirigiu a Deus e a seu confessor. Orava o dia inteiro e seu quarto se iluminava de uma estranha luz a cada vez que ela se entregava com fervor às suas orações. Abandonou sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermos e foi muito admirada e querida principalmente pelos italianos.

No ano 1376, quando grupos antipapas se organizaram nas cidades de Peruggia, Florença, Pisa e Toscânia decidiram se posicionar contra o papa São Gregorio XI, Santa Catarina decidiu seguir até Avinhão, cidade onde o papa se encontrava escondido, e apresenttar-se diante do mesmo para ajudá-lo. Regressou em 1378, indo direto para sua cela e continuar sua vida isolada.

Lutou ardorosamente pela restauração da paz politica. Embora analfabeta, ditava suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde.
Deixou-nos o Diálogo sobre a Divina Providência, uma exposição clara de suas idéias teológicas e de sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja.

Santa Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril do ano 1380,com 33 anos de idade.


São Pedro de Verona
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam respectivamente o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bologna para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar.

Foi o que fez, viajando por toda a Itália espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que se o homem estivesse mesmo doente ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora.

Pedro anunciou ainda não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.

Imediatamente o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois o Papa Inocente IV o canonizou, fixando a festa de São Pedro de Verona para o dia de sua morte.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 2017 - CONJUNTO VILA DO PRÍNCIPE -CAICÓ/RN


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA

Dia 30/04 - Domingo
10:30 -Após a Cavalgada hasteamento da bandeira.

Dia 01/05 - Segunda-feira
19h - Missa

Dia 02/05 - Terça-feira
19h - 1ª Trezena - Noite dos Dizimistas e Capela de São Judas Tadeu.
Noitários: todos os dizimistas da Paróquia
Responsáveis: Pastoral do Dizimo e Capela de São Judas Tadeu - Samanaú
Celebrante: Pe. Janilson Alves de Oliveira
Tema: Imaculada conceição de maria - Mãe de Deus e Nossa.

Dia 03/05 - Quarta-feira.
19h - 2º Trezena - Noite das Associações, pastorais e Movimentos religiosos.
Noitários: Apostolado da Oração, Legião de Maria, Conferência Vicentina, pastoral da Criança e Catequese.
Responsáveis: Suas diretorias.
Celebrante: Pe. João Diniz do Nascimento Júnior
Tema: Nossa Senhora da Luz - Nos conduza a Luz que é Jesus.

Dia 04/05 - Quinta-feira.
19h - 3º Trezena - Noite dos Jovens e Grupos de Oração.
Noitários: Renovação Carismatica, Grupos de Oração, Grupos de Jovens, EJC, Juventude Missionaria e Vicentina.
Responsáveis: Grupo Poço de Misericórdia
Celebrante: Pe. Joanilson Antônio do Nascimento Nóbrega. 
Tema: Nossa Senhora do Perpetuo Socorro - dai-nos o Vosso Socorro

Dia 05/05 - Sexta-feira.
19h - 4º Trezena - Noite da Capela de são francisco - Laginhas, das Comunidades Santa Clara - Nova Caicó e santo Expedito - Salviano Santos.
Noitários: Todas as Comunidades de São francisco, Santa Clara e Santo Expedito.
Responsáveis: Capelas de São francisco, Santa Clara e Santo Expedito.
Celebrante: Pe. Edson Medeiros de Araújo
Tema: Nossa Senhora dos Aflitos - Socorrei-nos na Aflição

Dia 06/05 - Sábado
19h - 5º Trezena - Noite das Vocações.
Noitários: Padres, Diáconos, Serra Clube, OVS e movimentos das Capelinhas.
Responsáveis: Padres e diáconos.
Celebrante: Pe. José Tadeu de Araújo
Tema: Nossa Senhora Aparecida - Rainha e Padroeira do Brasil

Dia 07/05 - Domingo
19h - 6º Trezena e Missa - Noite das Marias, Devotos de Nossa Senhora de Fátima e Comunidade São Francisco de Assis - Umari
Noitários: Todas as Marias, devotos de Nossa Senhora de Fátima e Comunidade Umari
Responsáveis: As Marias, devotos de Fátima e Comunidade São Francisco Umari
Celebrante: Pe. Ivanoff da Costa Pereira
Tema: Liturgia Dominical

Dia 08/05 - Segunda-feira.
19h - 7º Trezena - Noite das Famílias e Capela de Santa Luzia - Alto da Boa Vista
Noitários: todas as Famílias da Paroquia e Capela de Santa Luzia.
Responsáveis: Grupos de casais, Pastoral Familiar e Pastoral do Batismo.
Celebrante: Pe. Jaime francisco da Silva
Tema: Nossa Senhora das Vitórias - Dai-nos a vossa vitória

Dia 09/05 - Terça-feira.
19h - 8º Trezena - Noite dos Comerciantes e Comerciários e Capela de São Sebastião
Responsáveis :Comerciantes e Comerciários da Paroquia e Capela de São Sebastião - Recreio
Celebrante: Pe. Gilvanildo Medeiros de Araújo
Tema: Nossa Senhora do Ó - Ó Maria Concebida Sem Pecado

Dia 10/05 - Quarta-feira.
19h - 9º Trezena - Noite da Capela de São Joaquim
Noitários: Capela de São Joaquim - Boa Passagem
Responsáveis: Capela de São Joaquim - Boa Passagem
Celebrante: Pe. Fabiano Maurício Dantas
Tema: Nossa Senhora da Guia - Sede a Nossa Senhora Guia pelas estradas da vida.

Dia 11/05 - Quinta-feira.
19h - 10º Trezena - Noite da Melhor Idade - SEMTAS
Noitários: Secretaria de Assistência Social
Responsáveis: Todas as Pessoas Idosas.
Celebrante: Pe. José Alves dos Santos
Tema: Nossa Senhora do Patrocínio - sede nossa patrocinadora junto a Jesus.

Dia 12/05 - Sexta-feira.
19h - 11º Trezena - Noite da Educação e da Sáude
Noitários: Escolas Públicas Estaduais, Municipais e Particulares, Secretarias de saúde, Postos de saúde e Grupo Reviver.
Responsáveis: Suas diretorias.
Celebrante: Pe. Cleiber Dantas de Melo
Tema: Nossa Senhora das Graças - Derrama sobre nós a sua graça.

Dia 13/05 - Sábado - Dia da padroeira Nossa Senhora de Fátima
05h - Recitação do terço - Mil Ave-Marias
12h  - Missa de Cura e Libertação.
18h - Procissão Luminosa saindo do Arco do Triunfo pátio da Catedral de Sant'Ana para a matriz.
19h - Missa de Encerramento da Festa
Celebrante Dom Antonio Carlos Cruz santos, MSC nosso Bispo Diocesano



PROGRAMAÇÃO SOCIAL


Dia 30/04
9:30h - 3ª CAVALGADA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Responsáveis: Márcio, Marcelo e Francinaldo.
Animação: Brandões do Forró
VENDA DE COMIDAS TÍPICAS
Resposnável: Socorro Bezerra

Dia 01/05 
20h - CHÁ DE CONFRATERNIZAÇÃO
Responsáveis: Fazer o chá - Carmem Leda e Gorete Faustino.
Salgados: -Legião de Maria

Dia 02/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Capela de São Judas Tadeu

Dia 03/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Vicentinos

Dia 04/05 - 
20h - 1º LEILÃO DA FESTA E QUERMESSE
Responsáveis: Coordenação da Pastoral familiar e Grupo Poço de Misericórdia.

Dia 05/05 - 
20h - QUERMESSE - NOITE DA PIZZA
Responsável: Catequese (Gisonaldo)
Animação: Paulinha Andrade

Dia 06/05 - 
20h - JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
Responsável: Equipe Dirigente do ECC

Dia 07/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Comunidade Umari
Animação: Vital e Teclados

Dia 08/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Capela de Santa Luzia

Dia 09/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Capela de São Sebastião

Dia 10/05 - 
20h - NOITE DOS DOCES E SALGADOS
Responsável: Capela de São Joaquim
Animação: Rivaí e Anderson

Dia 11/05 - 
20h - QUERMESSE
Responsável: Apostolado da Oração
Animação: Amorim e Banda

Dia 12/05 - 
20h - 2º LEILÃO DA FESTA E QUERMESSE
Responsável: Coordenação da Pastoral familiar e Terço dos Homens

Dia 13/05 - 
20h - QUERMESSE DA COMUNIDADE E CONFRATERNIZAÇÃO DOS MOTOCICLISTAS
Animação: Banda dos Motociclistas.

SANTO DO DIA - 28/04 (São Luís Maria Grignion de Montfort)

28/04
São Luís Maria Grignion de Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. Ainda menino decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote no ano 1700.

Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, alí mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.

A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao Papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o Papa Clemente XI lhe disse que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.

Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, ao invés de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada à Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante à Maria, a Mãe de Deus. Através dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas Bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o Tratado da "Verdadeira Devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário.

Seus textos foram publicados em 1842, e se tornaram os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova Ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.

Estes religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam aos poucos as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo, seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o Papa Pio XII o proclamou Santo.

Santo Agapito I
O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.
Neste tão curto período do seu governo, o Papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro; e negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um Papa zeloso e defensor da tradição católica.

Também, proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, inclusive em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças as intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio Papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez desde os tempos apostólicos, que uma igreja oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo Papa.

Fundou em Roma uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e se distinguiu por sua inesgotável caridade.

Por fim, o Papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém, quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma.

Ocorreu, entretanto, que o Papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca tinham sido visto em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de Santo Agapito I, Papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma.

A santidade do Papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de São Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja, no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano.

São Pedro Chanel
Comemoramos o dia de São Pedro Chanel é o padroeiro da Oceania, este santo nasceu em Cuet, próximo a Belley, França no ano de 1803. Ingressou no seminário de Bourg do ano 1824, foi ordenado sacerdote no ano 1827 é considerado um os primeiros membros da Congregação dos Maristas.

No ano 1837 partiu em companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. Sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha.

São Pedro Chanel foi preso por nativos que desaprovavam o governo de Niuliki que havia proibido a pratica de canibalismo e desejavam liberar essa prática. O ponto máximo para que os rebeldes chegassem ao ponto de prender o padre marista foi o batismo do filho de Niuliki realizado por ele.

O grupo o espancou até a morte com golpes de "tacape" no dia 28 de abril de 1841. São Pedro Chanel havia morrido por aquilo que acreditava e por amor em Cristo. As frases ditas pelos padres na hora da morte colaboraram para que muitos dos presentes também se convertessem ao cristianismo. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo.
Este santo foi canonizado apenas em 1954.

Joana (Gianna) Baretta Molla (Bem-aventurada)
Na família italiana dos Baretta de Milão, os treze filhos foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola e por duas mortes ocorridas na primeira infância. Desses oito, saíram uma pianista, dois engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois se fez sacerdote, e dois médicos se fazem religiosos missionários: madre Virgínia e padre Alberto

Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 04 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952. Porém, prefere exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo é dever, tudo é sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.

Em 1955 ela se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa familiar: missa, oração e eucaristia, inserida com harmonia à modernidade. Joana, ama esquiar na neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado.

Residem em Magenta mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica.

Nascem os filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade, sempre mais evidente do caso, a única perspectiva de sobreviver é renunciar a gravidez , para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê.

Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.

Após sua morte, o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros espirituais e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a fé inabalável.

Ao proclamar beata Joana Baretta Molla em 1994, o Papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para os casais modernos.

Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos".

LITURGIA DIÁRIA - 28/04/2017


Sexta-feira: 28/04/2017
Primeira Leitura: At 5,34-42


2ª SEMANA DA PASCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 34um fariseu chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante.

35Depois disse: “Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou.

37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será destruído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!” E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.

40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 26)

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.
— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.

— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei?

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!


Evangelho (Jo 6,1-15)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.

5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.

8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.

11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”

13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 27/04/2017


Quinta-feira: 27/04/2017
Primeira Leitura: At 5,27-33


2ª SEMANA DA PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 27eles levaram os apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. O sumo sacerdote começou a interrogá-los, 28dizendo: “Nós tínhamos proibido expressamente que vós ensinásseis em nome de Jesus. Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém com a vossa doutrina. E ainda nos quereis tornar responsáveis pela morte desse homem!”

29Então Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens. 30O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. 31Deus, por seu poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. 32E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que a Ele obedecem”. 33Quando ouviram isto, ficaram furiosos e queriam matá-los.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 33)


— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.
— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

— Mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.


Evangelho (Jo 3,31-36)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.

35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 26/04/2017


Quarta-feira: 26/04/2017
Primeira Leitura: At 5,17-26


2ª SEMANA DA PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 17levantaram-se o sumo sacerdote e todos os do seu partido — isto é, o partido dos saduceus — cheios de raiva 18e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública.

19Porém, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20“Ide falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver”. 21Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no Templo e começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com seus partidários e convocou o Sinédrio e o Conselho formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos na prisão. 22Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram dizendo: 23“Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro”.

24Ao ouvirem essa notícia, o chefe da guarda do Templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém que lhes disse: “Os homens que vós pusestes na prisão estão no Templo ensinando o povo!” 26Então o chefe da guarda do Templo saiu com os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os atacasse com pedras.




- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 33)



— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.



— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Evangelho (Jo 3,16-21)



— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.



16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.

19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.




— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 25 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 25/04/2017


Terça-feira: 25/04/2017
Primeira Leitura: 1Pd 5,5b-14


SÃO NARCOS, EVANGELISTA
(Branco - oficio do dia)


Leitura da Primeira Carta de São Pedro.

Caríssimos, 5brevesti-vos todos de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. 6Rebaixai-vos, pois, humildemente, sob a poderosa mão de Deus, para que, na hora oportuna, ele vos exalte.

7Lançai sobre ele toda a vossa preocupação, pois ele é quem cuida de vós. 8Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. 9Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora. 10Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua glória eterna, em Cristo, vos restabelecerá e vos tornará firmes, fortes e seguros.

11A ele pertence o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. 12Por meio de Silvano, que considero um irmão fiel junto de vós, envio-vos esta breve carta, para vos exortar e para atestar que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes. 13A igreja que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também, Marcos, o meu filho. 14Saudai-vos uns aos outros com o abraço do amor fraterno. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 88)

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme como os céus.

— Anuncia o firmamento vossas grandes maravilhas, e o vosso amor fiel, a assembleia dos eleitos, pois, quem pode, lá nas nuvens ao Senhor se comparar e quem pode, entre seus anjos, ser a ele semelhante?

— Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria; seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! Exultará de alegria em vosso nome dia a dia, e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça.


Evangelho (Mc 16,15-20)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.

19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Testemunho de ex-pastor protestante: “O Demônio é protestante”, ele “converte” as pessoas através da Bíblia.

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Testemunho de ex-pastor protestante: “O Demônio é protestante”, ele “converte” as pessoas através da Bíblia.

De Pastor protestante a Católico fervoroso, sofreu o abandono da família e seus amigos. “O Demônio é protestante", foi a primeira frase que pronunciei, depois de minha conversão, àqueles que me escutaram por mais de doze anos como seu pastor. Foi sensacional o escândalo! Alguns já tinham notado que minhas férias foram muito precipitadas e talvez até exageradamente prolongadas. Foi um dos afastamentos mais raros, inclusive para minha própria família que me percebeu reticente nas práticas habituais de casa, como, por exemplo, a leitura e explicação da Bíblia. Surgiram brigas demasiadas por causa de minha nova maneira de pensar.


“No princípio era o Verbo”
Lembro-me de experiências vividas, das minhas primeiras manifestações de raiva ao ler um artigo nesta revista quando era protestante, que agora, aprecio tanto, da qual me honro publicando este trabalho. Eu achava que o texto era muito radical em suas afirmações, muito profundo para o que eu estava acostumado a ler.

Acredito ter meditado no problema umas cinco ou seis semanas. Até que resolvi pedir auxílio à paróquia da Igreja Católica, que ficava perto de minha Igreja. Atendeu-me um sacerdote com um olhar penetrante e muito amável. Eu abordei vários assuntos de interesse comum e ele me pediu tempo para inteirar-se melhor da abordagem das doutrinas da Igreja.

Na verdade, fiquei um pouco desarmado, mas conseguimos conversar quase o tempo todo. Quase... porque, nas questões de doutrina começou ele a acuar-me. Comecei a responder-lhe como de costume citando, com exatidão, uma passagem bíblica atrás de outra tentando mostrar o erro.
- Pastor Boullón - me disse logo - não avançaremos muito discutindo com a Bíblia na mão. Sabe o senhor que o demônio foi o primeiro a antecipar-se a todos na prática do crime... e por isso, foi também o primeiro evangélico?
Não gostei dessa observação. Ele estava me insultando, chamando-me de demônio. Sem me deixar explicar o que pensava, adiantou-se:

- Sim... foi o primeiro evangélico. Recorde-se de que o demônio buscou tentar a Cristo com a Bíblia na mão!
- Mas Cristo lhe respondeu com a Bíblia, eu disse.
- Então, o senhor me dá razão, pastor... os dois argumentaram com a Bíblia, só que Jesus a utilizou bem... e lhe tapou a boca.
Pegou sua Bíblia, leu-me o que já sabia: Enquanto o Senhor conversava com o demônio, ele o levou a Jerusalém e colocando-o no alto do templo lhe repetiu o Salmo 90,11-12 "Porque está escrito que Deus mandou aos seus anjos que te guardem e o leve em suas mãos para que não tropece em alguma pedra". Mas o Senhor lhe respondeu com Deuteronômio 6,16: Mas também está escrito: "Não tentarás ao Senhor teu Deus" e o demônio se distanciou confundido.
Eu também me distanciei, como o demônio, confundido. Tive raiva por ter sido chamado de demônio. E pior: ser tratado como o demônio no deserto.

Chequei em casa raiva. Eu me senti humilhado e triste. Não era possível que a mesma Bíblia provasse duas coisas diferentes. Isso é uma blasfêmia. Forçosamente deve haver alguém com a razão e o outro a interpreta mal. Busquei ajuda na biblioteca, que eu vinha formando com o tempo. Consultei vários autores, porém de outras congregações. Não coincidíamos nas opiniões apesar de todos nós utilizarmos da Bíblia para apoiar o que dizíamos e demonstrar que os outros e equivocavam no que criam.

Fortaleci-me e na primeira oportunidade dirigi-me ao padre. Recebeu-me amavelmente, como na vez anterior, com seu olhar divertido e curioso, razão pela qual me permitia estar novamente ao seu lado.

Discursei por meia hora sobre a salvação pela fé e não pelas obras. Peguei a Bíblia, li Atos 16, 30-31: "Que devo fazer para salvar-me?" - perguntou o carcereiro. "Creias no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família" - respondeu Paulo.
Ele disse - vamos a Coríntios 13,2. Leia em voz alta: "Mesmo que a minha fé fosse tanto que chegasse a mover montanhas, se me faltasse a caridade, nada sou".
Disse-me rindo - Não sei bem quem acreditou na estratégia protestante de argumentar com a Bíblia, mas creio que puderam ser os demônios para se salvarem.

- Salvar-se?
- Sim... Salvar-se, meu amigo. Por acaso não é o apóstolo Tiago que nos diz que até mesmo os demônios creem em Deus? Não fique em silêncio, pastor... Sente-se aqui para acalmar-se um pouco. Se quer seguir como o demônio, tentando, tentando com a Bíblia, lembre-se que aí mesmo nos diz que essa fé não salvará aos demônios, porque como um corpo sem espírito está morto, a fé sem as obras está morta (Tiago 2,17) e mesmo assim, os católicos não dizem que é somente a fé ou só as obras. Quando o Senhor pergunta sobre o que devemos fazer para salvar-nos, ele diz: "Se queres salvar-te, guarda os mandamentos". Aí tem você a resposta completa.

Acompanhou-me até a porta e disse: "Deixo-o com duas recomendações". A primeira é que se cuide com seus irmãos da congregação. A segunda é: só volte quando me trouxer algum discurso bíblico, só um me basta - em que se prove que só se deve ensinar o que está escrito na Bíblia.
Enquanto preparava um discurso para responder ao sacerdote, percebi que estava parado no meio do assunto que, pela primeira vez, me levara à paróquia. "Se só a Bíblia", disse-me, "então o problema do artigo fica resolvido: deve-se provar pela Bíblia, ou não se prova".

Já imaginaram vocês o resultado. Efetivamente não encontrei nada; nesses anos de ministério jamais eu percebi a ausência na Bíblia de que se deve ensinar a doutrina contida na Bíblia e não o que não está na Bíblia. Encontrei sim numerosas passagens bíblicas que concedem a mesma autoridade aos ensinamentos escritos na Bíblia e às doutrinas transmitidas por discursos, oralmente. Muitos outros questionamentos foram surgindo a partir das conversas com o padre, de leituras de revistas e de muita literatura escrita com fins apologéticos.
Por uns dias afastei-me das visitas à paróquia e depois de uma semana de angústia, sentei-me com minha esposa para conversarmos. Necessitava desabafar. Suas palavras foram tão simples quanto sua conclusão: deveria me afastar imediatamente do sacerdote católico e recuperar a confiança de meus fieis. Isso era prioritário. Tínhamos uma obrigação de fé e tínhamos que manter a família. Não se falaria mais sobre o assunto. O caso estava resolvido para ela.

Mais difícil foi recuperar a confiança de meus fiéis. Exigiam-me como prova evidente que atacasse mais do que nunca a Igreja Católica para demonstrar publicamente que não lhe guardava nenhuma simpatia.

Isso me custou caro, pois tinha que pregar conforme as minhas antigas ideias. Com o tempo, minha família e meus fiéis deram-me as costas e foi a grande dor que tive que suportar por amor a Cristo e sua Igreja.
Não quis expor aqui todas as coisas que conversei com o padre durante semanas e semanas. Eu o visitava continuamente e ele me acolhia com amável paternidade. Seu estilo era único: refutava meus argumentos, acusações, dando-me duas oportunidades... ou ficar como um tonto ou verificar, por mim mesmo, essa estupidez.

Recordo-me, perfeitamente, de uma fria manhã quando recebi um aviso telefônico da paróquia. Pediram-me que visitasse um hospital dos arredores. Sem pensar nas normas da cautela que tomava para evitar que meus fiéis se irritassem ainda mais comigo, abandonei tudo e parti. Soube do doloroso câncer de que o padre padecia. Jamais percebi que estava doente e o pouco tempo que lhe restava. Minha cabeça dava voltas. Sentia dor pela partida de quem já considerava como amigo.
Tomei uma decisão: faria pública nossa amizade e o visitaria diariamente. Poucos dias depois transferiram a sua petição e sua residência. Desde esse dia acompanhei-o diariamente, deixando muitos compromissos de lado. A tensão começou a crescer até chegar às agressões verbais e ameaças de tirar-me o cargo e o salário. Minha família estava ameaçada pela pobreza.

Foram dias de muitas angústias. Sabia que caminhava pelos caminhos corretos. Inclusive pensava em demitir-me da igreja. Orei muito e fui pedir conselhos ao padre. Ele me recebeu com muita amabilidade e escutou com atenção aos meus problemas. Ele já os conhecia. Falou-me da fortaleza dos mártires que não levaram em conta nem a carne nem o sangue, nem as riquezas; somente amaram a verdade e testemunharam em público a sua adesão à fé. Mais vale entrar no céu sendo pobres que irem ao inferno por comodidades" - sentenciou.

Reuni meus fiéis e lhes fiz uma declaração de minha conversão. Mais tarde reuni a minha família e lhes expliquei cada ponto. Respondi a todas as objeções de fé e da situação. Minha esposa não discutiu muito: expulsou-me de casa. Fiquei em companhia do padre que me tranquilizou com relação ao acontecido. Desde então e depois de minha conversão, nunca mais fui admitido em casa como pai e esposo.

Roguei ao bom sacerdote que me preparasse para pedir perdão de meus erros e ser admitido na Igreja. Ele concordou.
Em uma manhã de abril de 2001, fui recebido no seio da Esposa de Cristo. Em junho do mesmo ano meu querido amigo entregou sua alma ao Senhor, fato que me fez chorar por muito tempo e também àqueles que o conheciam. Choravam os doentes, os presos que ele visitava, as crianças, os jovens e catequistas, os pobres e necessitados que ele consolava, os fieis que recorriam a ele em busca de conselho e do perdão de Deus.

Em seu tributo, escrevo estas linhas. Meu querido sacerdote e a Revista Cristandade foram meus grandes apoios e impulsores, tanto na minha conversão quanto no meu dom apostólico de trabalhar especialmente com os convertidos e com os que se preparam para a conversão.
Persevero no amor à Igreja e a essa doutrina, pois o Senhor disse que passariam o céu, a terra, mas que nenhuma só palavra seria mudada.

Agora, junto com vocês, posso acudir aos pés de Maria Santíssima e rogar que, por amor ao Divino sangue de seu Filho amado obtenha a conversão dos pagãos, dos hereges, dos cismáticos e que fazendo triunfar a Igreja sobre seus inimigos, restaure a paz no reino de Cristo.

Autor: Luis Miguel Boullón
Fonte: Livro "Por que estes ex-Protestantes se tornaram Católicos!" p.89-93
Fonte: http://www.icatolica.com/…/testemunho-de-ex-pastor-protesta…
Visto em http://www.pr.gonet.biz/kb_assuntos.php?subtop=Testemunhos

LITURGIA DIÁRIA - 24/04/2017


Segunda-feira: 24/04/2017
Primeira Leitura: At 4,23-31


2ª SEMANA DA PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

23Naqueles dias, logo que foram postos em liberdade, Pedro e João voltaram para junto dos irmãos e contaram tudo o que os sumos sacerdotes e os anciãos haviam dito. 24Ao ouvirem o relato, todos eles elevaram a voz a Deus, dizendo: “Senhor, tu criaste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 25Por meio do Espírito Santo, disseste através do teu servo Davi, nosso pai: ‘por que se enfureceram as nações, e os povos imaginaram coisas vãs? 26Os reis da terra se insurgem e os príncipes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu Messias’. 27Foi assim que aconteceu nesta cidade: Herodes e Pôncio Pilatos uniram-se com os pagãos e os povos de Israel contra Jesus, teu santo servo, a quem ungiste, 28a fim de executarem tudo o que a tua mão e a tua vontade haviam predeterminado que sucedesse.

29Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem e concede que os teus servos anunciem corajosamente a tua palavra. 30Estende a mão para que se realizem curas, sinais e prodígios por meio do teu santo servo Jesus”. 31Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos, então, ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram corajosamente a palavra de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 2)

— Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor.
— Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor.

— Por que os povos agitados se revoltam? Por que tramam as nações projetos vãos? Por que os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus onipotente e o seu Ungido? “Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, “e lançar longe de nós o seu domínio!”

— Ri-se deles o que mora lá nos céus; zomba deles o Senhor onipotente. Ele, então, em sua ira os ameaça, e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz: “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, e em Sião, meu monte Santo, o consagrei!”

— O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és o meu Filho, e eu hoje te gerei! Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila!”


Evangelho (Jo 3,1-8)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Havia um chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, 2que foi ter com Jesus, de noite, e lhe disse: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele”.

3Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus”. 4Nicodemos disse: “Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?”

5Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. 6Quem nasce da carne é carne; quem nasce do Espírito é espírito. 7Não te admires por eu haver dito: Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 23 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 23/04/2017


Domingo: 23/04/2017
Primeira Leitura: At 2,42-47


2º DOMINGO DA PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Os que se haviam convertido 42eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações.
43E todos estavam cheios de temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. 44Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum; 45vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.
46Diariamente, todos frequentavam o Templo, partiam o pão pelas casas e, unidos, tomavam a refeição com alegria e simplicidade de coração. 47Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E, cada dia, o Senhor acrescentava ao seu número mais pessoas que seriam salvas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 117)

— Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom;/ eterna é a sua misericórdia!
— Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom;/ eterna é a sua misericórdia!

— A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Aarão agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ Os que temem o Senhor agora o digam:/ “Eterna é a sua misericórdia!”

— Empurram-me, tentando derrubar-me,/ mas veio o Senhor em meu socorro./ O Senhor é minha força e o meu canto,/ e tornou-se para mim o Salvador./ “Clamores de alegria e de vitória/ ressoem pelas tendas dos fiéis”.

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular”./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:/ Que maravilhas ele fez a nossos olhos!/ Este é o dia que o Senhor fez para nós,/ alegremo-nos e nele exultemos!


Segunda Leitura (1Pd 1,3-9)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:

3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus.

5Graças à fé, e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos. 6Isto é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos, por causa de várias provações.

7Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira — mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo — e alcançará louvor, honra e glória no dia da manifestação de Jesus Cristo.

8Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Jo 20,19-31)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 22 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 22/04/2017


Sábado: 22/04/2017
Primeira Leitura: At 4,13-21


OITAVA DE PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.

15Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e começaram a discutir entre si: 16“Que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.

21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 117,1-21)

— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.
— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. “Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis.

— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! O Senhor severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.

— Abri-me vós, abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador!


Evangelho (Mc 16,9-15)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.

12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.

15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

A “devastação da liturgia” em 10 declarações do Cardeal Ratzinger


O então futuro Bento XVI fez corajosas e firmes observações sobre a “criatividade litúrgica empobrecedora” que corrompeu as celebrações em muitas dioceses

1 – Sobre a devastação litúrgica:

“A reforma litúrgica, na sua realização concreta, distanciou-se a si mesma ainda mais da sua origem. O resultado tem sido não uma reanimação, mas uma devastação. Em vez da liturgia, fruto dum desenvolvimento contínuo, puseram uma liturgia fabricada. Esvaziaram um processo vital de crescimento para o substituir por uma fabricação. Não quiseram continuar o desenvolvimento, a maturação orgânica de algo vivo através dos séculos, e substituíram-na, à maneira da produção técnica, por uma fabricação, um produto banal do momento”.
(Revue Theologisches, Vol. 20, Fev. 1990, pgs. 103-104)

2 – Sobre a degeneração da liturgia em mero espetáculo

“Temos uma liturgia que degenerou a ponto de se tornar um espetáculo, que, com sucesso momentâneo para o grupo de fabricantes litúrgicos, se esforça para tornar a religião interessante na sequência das frivolidades da moda e das máximas sedutoras da moral. Consequentemente, a tendência é a cada vez maior diminuição do mercado daqueles que não procuram a liturgia para um espetáculo espiritual, mas para um encontro com o Deus vivo diante do Qual todo o ‘fazer’ se torna insignificante, visto que apenas este encontro é capaz de nos garantir acesso à verdadeira riqueza do ser”.
(Prefácio do então Cardeal Ratzinger à tradução francesa de “Reform of the Roman Liturgy”, de Mons. Klaus Gamber, 1992).

3 – Sobre a desintegração da liturgia

“Estou convencido de que a crise que a Igreja está hoje experimentando se deve, em grande parte, à desintegração da liturgia”.
(Autobiografia)

4 e 5 – Sobre o rito da missa em latim:

“Para promover uma verdadeira consciência em matérias litúrgicas, é também muito importante que a proibição contra a forma da liturgia em uso válido até 1970 (a antiga Missa em Latim) seja levantada. Qualquer pessoa que hoje em dia defenda a existência contínua desta liturgia ou que participe nela é tratada como um leproso; toda a tolerância acaba aqui. Nunca houve nada como isto na história; ao fazer isso, estamos desprezando e proibindo o passado inteiro da Igreja. Como confiar nela no presente se as coisas são assim?”
(Introdução ao Espírito da Liturgia, 2000)
“Sou da opinião, para ser sincero, de que o rito antigo deveria ser concedido muito mais generosamente a todos aqueles que o desejam. É impossível ver o que poderia haver de perigoso ou inaceitável nisso. Uma comunidade coloca em questão o próprio ser quando subitamente declara como estritamente proibido aquilo que era a sua mais santa e elevada posse e quando declara absolutamente indecentes os almejos por ela”.
(Sal da Terra, 1997)

6, 7 e 8 – Sobre a “criatividade litúrgica” empobrecedora

“Também vale a pena observar aqui que a ‘criatividade’ envolvida nas liturgias fabricadas tem um alcance muito restrito. É pobre em comparação com a riqueza da liturgia recebida nas centenas e milhares de anos de história. Infelizmente, os autores das liturgias caseiras são mais lentos para perceber isto do que os seus participantes”.
(The Feast of Faith, págs. 67-68)
“Na realidade o que se passou foi que uma clericalização sem precedentes entrou em cena. Agora, o sacerdote – aquele que ‘preside’, como hoje preferem chamá-lo – se torna o verdadeiro ponto de referência para toda a liturgia. Tudo depende dele. Temos que ver a ele, responder a ele, estar envolvidos naquilo que ele está fazendo. A sua criatividade sustenta tudo”.
(Introdução ao Espírito da Liturgia, Cap. 3)
“Cada vez menos e menos Deus é o centro. Cada vez é mais e mais importante o que é feito pelos seres humanos que se encontram aqui e não gostam de se sujeitar a um padrão pré-determinado”.
(Introdução ao Espírito da Liturgia, Cap. 3)

9 – Sobre o sacerdote voltado ao povo durante a Missa

“O fato de o sacerdote ter-se virado para o povo tornou a comunidade um círculo fechado sobre si próprio. Na sua forma exterior, já não se abre ao que está à frente e acima, e sim se fecha em si mesmo. O voltar-se para o Oriente não era uma celebração virada para a parede; não significava que o sacerdote tinha as costas voltadas ao povo: é que o próprio sacerdote não era visto como tão importante. Porque, tal como a assembleia na sinagoga olhava junta para Jerusalém, também na liturgia cristã a assembleia olhava junta para o Senhor (…) Por outro lado, o voltar-se para o Oriente durante a Oração Eucarística continua a ser essencial. Isto não é uma questão de acidentes, mas de essência. Olhar para o sacerdote não tem importância nenhuma. O que importa é olhar juntos para o Senhor”.
(Introdução ao Espírito da Liturgia, Cap. 3)

10 – Sobre a substituição do Crucifixo pelo sacerdote

“Mover a cruz do centro do altar para o lado do altar, a fim de permitir uma visão do sacerdote sem obstáculos, é algo que vejo como um dos fenômenos mais absurdos das décadas recentes. A cruz é um obstáculo durante a Missa? O sacerdote é mais importante que Nosso Senhor?”
(Introdução ao Espírito da Liturgia, Cap. 3)
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A partir de recopilação publicada no blog de Taylor Marshall

quinta-feira, 20 de abril de 2017

LITURGIA DIÁRIA - 20/04/2017


Quinta-feira: 20/04/2017
Primeira Leitura: At 3,11-26


OITAVA DE PASCOA
(Branco - oficio do dia)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 11como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado “Pórtico de Salomão”.

12Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: “Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo.

14Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós.

17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado.

21No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés afirmou: ‘O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo’.

24E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: ‘Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra’. 26Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 8)

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

— Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Perguntamos: “Senhor, que é o homem para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”

— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:

— As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.


Evangelho (Lc 24,35-48)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”

37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.

40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.