quinta-feira, 22 de maio de 2014

LITURGIA DIÁRIA - 22/05/2014


Quinta-feira: 22/05/2014
Primeira Leitura: At 15,7-21

5ª SEMANA DA PÁSCOA  
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 7depois de longa discussão, Pedro levantou-se e falou aos apóstolos e anciãos: “Irmãos, vós sabeis que, desde os primeiros dias, Deus me escolheu, do vosso meio, para que os pagãos ouvissem de minha boca a palavra do Evangelho e acreditassem. 8Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo como o deu a nós.9E não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando o coração deles mediante a fé.10Então, por que vós agora pondes Deus à prova, querendo impor aos discípulos um jugo que nem nossos pais e nem nós mesmos tivemos força para suportar? 11Ao contrário, é pela graça do Senhor Jesus que acreditamos ser salvos, exatamente como eles”.
12Houve então um grande silêncio em toda a assembleia. Depois disso, ouviram Barnabé e Paulo contar todos os sinais e prodígios que Deus havia realizado, por meio deles, entre os pagãos. 13Quando Barnabé e Paulo terminaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse: “Irmãos, ouvi-me: 14Simão acaba de nos lembrar como, desde o começo, Deus se dignou tomar homens das nações pagãs para formar um povo dedicado ao seu Nome. 15Isso concorda com as palavras dos profetas, pois está escrito: 16“Depois disso, eu voltarei e reconstruirei a tenda de Davi que havia caído; reconstruirei as ruínas que ficaram e a reerguerei, 17a fim de que o resto dos homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome. É o que diz o Senhor, que fez estas coisas, 18conhecidas há muito tempo’.
19Por isso, sou do parecer que devemos parar de importunar os pagãos que se convertem a Deus. 20Vamos somente prescrever que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos, as uniões ilegítimas, comer carne de animal sufocado e o uso do sangue. 21Com efeito, desde os tempos antigos, em cada cidade, Moisés tem os seus pregadores, que leem todos os sábados nas sinagogas”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 95)

— Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.
— Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável pois os povos ele julga com justiça.


Evangelho (Jo 15,9-11)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 22/05/2014

Ano A - DIA 22/05


Fidelidade de Deus - Jo 15,9-11

Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Com todos os que fazem este caminho, pela web,
“damos graças a Deus que nos deu o dom da palavra,
com a qual podemos nos comunicar entre nós e com Ele por meio de seu Filho, que é sua Palavra (cf. Jo 1,1). Damos graças a Ele que, por seu grande amor, fala a nós como a amigos (cf. Jo 15,14-15).
(DAp 26).

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 15,9-11.
Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar. - Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa.
Neste breve texto Jesus diz quatro coisas importantíssimas:
1. Faz uma declaração de amor.
2. Faz um convite.
3. Coloca uma condição.
4. Garante algo que o coração de todos nós deseja.
Que belíssima declaração de amor faz Jesus a cada um de nós! E nos convida: fiquem unidos a mim pelo amor. Oferece uma condição: obedecer aos seus mandamentos. Garante-nos a sua alegria. E mais: uma alegria completa.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como discípulo/a devo levar à frente a missão que me dá Jesus Cristo: o amor. Em que consiste este amor? Como vivê-lo num mundo em que é muito forte o egoísmo, o individualismo, e que a outra pessoa, muitas vezes é uma ameaça? Devo orientar minha energias para ir contra a corrente. Os bispos, na Conferência de Aparecida, Lembraram quais são os mandamentos de Jesus: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com toda a Igreja “Fica conosco”
“Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina” (Lc 24,29).

Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te.

Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição.
Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti.
Fica em nossas famílias, ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no cansaço de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza. Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para que continuem sendo ninhos onde nasça a vida humana abundante e generosamente, onde se acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua concepção até seu término natural.
Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade são os mais vulneráveis; fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade. Fica, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças. Oh bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos enfermos! Fortalece a todos em sua fé para que sejam teus discípulos e missionários! (DAp 554).

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar, minha vida, “para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor”.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Ir. Patrícia Silva, fsp

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Conselho do Dia



Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Que fiz eu, Senhor, para que me désseis alguma consolação celestial? Não me lembra ter feito bem algum, mas antes fui sempre inclinado a pecados, e tardio na emenda. É esta a verdade, não há negá-lo. Se dissesse outra coisa, vós estaríeis contra mim e não haveria quem me defendesse. Que outra coisa mereci pelos meus pecados, senão o inferno e o fogo eterno? Confesso com sinceridade que sou digno de todo escárnio e desprezo, e que não mereço ser contado no número de vossos servos. E ainda que ouça isso muito a contragosto, por amor à verdade, acusarei contra mim os meus pecados, para alcançar mais facilmente a vossa misericórdia. 1. Que direi eu, coberto de culpa e confusão? Não posso abrir a boca senão para dizer esta palavra: Pequei, Senhor, pequei; tende piedade de mim, perdoai-me! Deixai-me um pouco de tempo para desafogar a minha dor, antes de descer para a terra tenebrosa, coberta das sombras da morte (Jó 10, 20.21). Que mais exigis do culpado e mísero pecador senão 2. que se humilhe e tenha contrição dos seus pecados? Pela contrição sincera e humilde do coração nasce a esperança do perdão, reconcilia-se a consciência perturbada, recupera-se a graça perdida, preserva-se o homem da ira futura, em ósculo santo une-se Deus à alma arrependida. ( Que o homem se não repute digno de consolação, mas merecedor de castigo)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua. 
Mas isso só você saberá entender.

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 21/05

21/05
Santo Eugênio de Mazemod
Carlos José Eugênio de Mazemod, este era seu nome de batismo. Ele nasceu na bela cidade Aix-en-Provance, sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Teve duas irmãs: Antonieta e Elisabete, que morreu aos cinco anos de idade.

Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália, onde permaneceram durante onze anos, vivendo de cidade em cidade. Nesse período seus pais também se separam. A mãe deixou Eugênio com o pai na Itália e foi para a França, tentar reaver os bens confiscados.

Tudo isso influenciou a personalidade do menino, de maneira positiva e negativa, cujo reflexo foi uma séria crise de identidade na adolescência. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Mas seu caráter forte permaneceu por toda a vida, como sua marca pessoal.

Foi através do padre Bartolo Zinelli, durante o período que morou em Veneza entre 1794 e 1797, que Eugênio teve contato concreto com a vida de fé. E ao retornar para a França em 1802, então com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa, seguindo sua vocação primeira. Em 1808, entrou no seminário de São Sulpício em Paris, recebendo a ordenação em Amiens, três anos depois.

Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos, num momento novo para o país tão desgastado e sem rumo. Outros padres se juntam à ele nessa missão, por isso decidiu em 1816, fundar a "Sociedade dos Missionários da Provença", que depois mudou o nome para "Oblatos de Maria Imaculada", recebendo todas as aprovações da Igreja.

Eugênio foi então nomeado vigário geral da diocese de Marselha, da qual depois foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. Foram muitos os problemas com as autoridades que governaram Paris, com a elite social e até com alguns membros eclesiásticos que não concordavam com as regras de vida em comum, estabelecidas por ele.

Mas o povo pobre o queria, amava e respeitava. Assim continuou governando a diocese e os Oblatos, que se desenvolveram e foram pregar a Palavra de Cristo fora dos domínios da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e México, depois também na África e na Ásia, levando esse carisma missionário da congregação.

Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861, na sua querida Marselha. Muitas foram as graças atribuídas à sua intercessão. O Papa João Paulo II o declarou santo em 1995. A solenidade contou com a presença de representantes dos sessenta e oito paises onde os Oblatos, já estavam fixados.

LITURGIA DIÁRIA - 21/05/2014


Quarta-feira: 21/05/2014
Primeira Leitura: At 15,1-6

5ª SEMANA DA PÁSCOA  
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

1Naqueles dias, chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.
3Depois de terem sido acompanhados pela Comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos.
4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. 5Alguns dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 121)
— Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!
— Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!

— Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas.
— Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor.
— Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi.


Evangelho (Jo 15,1-8)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei.4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 21/05/2014

Ano A - DIA 21/05


Amigo Sem Jesus, nada podemos! - Jo 15,1-8

“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.Quem não permanece em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.Nisto meu Pai é glorificado: que deis fruto e vos torneis meus discípulos.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Iniciemos nossa Leitura Orante do Evangelho, com a mesma certeza: quem é amigo de Jesus (videira), produz muito fruto.

Rezemos:
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai a minha fé.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho de santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus Caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está no céu.
Jesus Vida, vivei em mim para que eu viva em vós.
Jesus Vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus Verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus Caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica
diante das pessoas.
Jesus Vida, que minha presença contagie a todos
com o vosso amor e a vossa alegria.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o Evangelho da videira: Jo 15,1-Estar unido a Jesus como os ramos à videira é o segredo dos bons frutos. Como cultivar esta união?

1o. O próprio Jesus diz: "estar limpos". E explica: "por meio dos ensinamentos de Jesus", ou seja meditando e vivendo a Palavra.

2o. Jesus mesmo faz um convite fascinante: "Continuem unidos a mim e eu continuarei unido a vocês". Entendemos estar unidos a Ele pelos seus ensinamentos e também na vivência e comunicação de todos eles. Também a Eucaristia é fonte desta vida.

3o. O Mestre insiste: "Sem mim vocês não podem fazer nada". Ele é o "amigo" inseparável se queremos produzir frutos de justiça, de paz, de amor.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje? Como participamos da vida de Jesus, nós, seus irmãos?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: “Com a parábola da Videira e dos ramos (cf. Jo 15,1-8), Jesus revela o tipo de vínculo que Ele oferece e que espera dos seus. Não quer um vínculo como “servos” (cf. Jo 8,33-36), porque “o servo não conhece o que faz seu senhor” (Jo 15,15). O servo não tem entrada na casa de seu amo, muito menos em sua vida. Jesus quer que seu discípulo se vincule a Ele como “amigo” e como “irmão”. O “amigo” ingressa em sua Vida, fazendo-a própria. O amigo escuta a Jesus, conhece ao Pai e faz fluir sua Vida (Jesus Cristo) na própria existência (cf. Jo 15,14), marcando o relacionamento com todos (cf. Jo 15,12)." (DAp 132). O “irmão” de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem.” (DAp 132).
Como vivo a comunhão com Jesus? O meu vínculo com ele é de irmão, amigo ou de servo? Uma coisa é certa: Sem Jesus, sem Deus, nada podemos.

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no “partir o Pão”, sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual é meu novo olhar a partir da Palavra lida, meditada, orada?
Meu novo olhar, a partir do Evangelho da videira, será iluminado pela certeza de que não posso viver minha fé se não me sentir "amigo" de Jesus Cristo. Sou um ramo na sua videira e todas as demais pessoas são também ramos.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

terça-feira, 20 de maio de 2014

Francisco: "Dinheiro, poder e vaidade não dão a paz que nos dá o Espírito Santo"

Como todas as manhãs, o Papa presidiu uma missa na capela da Casa Santa Marta, da qual participaram algumas dezenas de pessoas.

“Quem acolhe o Espírito Santo no coração terá uma paz sólida e sem fim; ao contrário daqueles que optam por confiar de modo ‘superficial’ na tranquilidade
oferecida pelo dinheiro e o poder”. Este foi ensinamento proposto por Francisco em sua homilia. “A paz das coisas e a paz da Pessoa, do Espírito Santo: a primeira corre sempre o risco de desaparecer (hoje você é rico e amanhã, não); e a segunda é definitiva, ninguém pode te tirar”, completou o Papa.

Ele começou pelo Evangelho de João, pela leitura do dia: Jesus está para enfrentar a Paixão, mas antes, anuncia aos discípulos: “Eu vos dou a minha paz”. Esta paz é completamente diferente da “paz que o mundo nos dá, que oferece tranquilidade, até certa alegria, mas só até certo ponto”, disse, citando o exemplo:

“Eu estou em paz porque tenho já tudo preparado para viver a vida inteira... não tenho que me preocupar”. Esta é a paz que nos dá o mundo. “Não terei problemas porque tenho dinheiro”. Esta é a paz da riqueza. Mas Jesus nos diz para não confiarmos nesta paz e adverte: “Os ladrões existem, e podem roubar sua riqueza!”. A paz do dinheiro não é definitiva. “Os metais enferrujam, a Bolsa de Valores pode cair e você perde todo o dinheiro! Esta não é uma paz segura: é superficial, temporária”.

Avaliando outros tipos de paz mundana, Francisco citou a ‘do poder’, que – disse – também não funciona: um golpe de Estado e você a perde; e a ‘da vaidade’, que o Papa definiu como uma “paz de conjuntura: “Hoje você é respeitado e amanhã, insultado”, assim como Jesus entre Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa. “Totalmente diferente é a paz que nos doa Jesus”, assegurou:

“A paz de Jesus é uma Pessoa, é o Espírito Santo! No dia da Ressurreição ele vai ao cenáculo e diz “A paz esteja convosco, recebam o Espírito Santo”. Esta é a paz de Jesus; é uma Pessoa, um presente grande. E quando o Espírito está em nosso coração, ninguém pode nos tirar a paz, ninguém!”. “Temos que mantê-la!, é uma paz grande, definitiva; é uma paz que nos foi doada por uma Pessoa, uma Pessoa que está dentro do nosso coração e nos acompanha toda a vida. Foi a paz que o Senhor nos deu”.

O Papa explicou que “nós recebemos esta paz com o Batismo e com a Crisma, mas principalmente, devemos recebê-la como uma criança, que ganha um presente, sem condições, de coração aberto”.

“Se vocês têm esta paz do Espírito, se têm o Espírito dentro de vocês e sabem disso, não deixem seu coração se intimidar. Estejam certos! Paulo dizia que para entrar no Reino dos céus é preciso passar por muitas tribulações, mas todos nós, temos tantas, pequenas, grandes...! ‘Não se perturbe nem deixe que se intimide seu coração’... e esta é a paz de Jesus. A presença do Espírito faz que o nosso coração esteja em paz, não anestesiado, mas em paz, com a paz que somente a presença de Deus nos dá”.

Fonte do site da Rádio Vaticano

SANTO DO DIA - 20/05

20/05
Colomba de Rieti (Bem-aventurada)
Angelina Guadanholi nasceu numa família da aristocracia italiana, no dia 02 de fevereiro de 1467, na cidade de Rieti. O dia do seu batizado foi marcante e muito curioso. No mesmo instante que o padre lhe ministrava o batismo desceu sobre sua cabeça uma pomba branca, talvez como um símbolo da infinidade de graças que o Espírito Santo colocou em sua alma. Por isso, ficou conhecida como Colomba, que significa "pomba".

Colomba, desde a infância, consagrou seu coração e sua vida ao amor à Jesus Cristo, como fizeram São Domingos e Santa Catarina com quem conviveu e dos quais foi discípula. Por si mesma e com firmeza seguiu o caminho para a santidade. A tradição diz que, ainda no berço procurava se privar da amamentação. Sua infância foi repleta de penitências severas que só podem ser equiparadas àquelas dos adultos mais santificados. Aos dez anos ela consagrou sua virgindade à Jesus, mesmo sabendo que seus pais tinham assumido um casamento para ela. Mas, o acerto das núpcias foi desfeito quando apareceu com a cabeça raspada diante dos pais, que ficaram comovidos com a real vocação da filha.

Iniciou sua formação religiosa no convento dominicano da Ordem terceira, e teve como orientadores espirituais: Santa Catarina, a quem ela chama de "irmã", e São Domingos de quem recebeu o hábito, em 1496. Colomba era de fato muito especial, além da alta capacidade contemplativa, contava com dons extraordinários, como o da profecia, do conselho, da cura e sabia perceber, como ninguém, os sentimentos  da alma humana. Aos dezenove anos, atendendo uma inspiração foi para a cidade de Perúgia, onde fundou um convento dominicano da Ordem terceira, para a educação das jovens da nobreza. Mas, seu apostolado foi muito fecundo também fora do convento, onde se tornou uma verdadeira "pomba da paz e da concórdia" na luta que existia entre as poderosas famílias da nobreza, que disputavam a região. Colomba conseguiu impedir inúmeras lutas sangrentas que poderiam ter destruído, várias vezes, a cidade de Perúgia.

Ela morreu aos trinta e três anos de idade, no dia 20 de maio de 1501, no convento que havia fundado em Perúgia. Em 1627, foi beatificada pelo papa Urbano VIII, que declarou Colomba de Rieti, padroeira de Perúgia.
São Bernardino de Sena
Hoje comemoramos São Bernardino de Sena, nascido em Massa Carrara, perto de Sena no ano de 1380. Ficou órfão de mãe quando tinha apenas três anos de idade, e o seu pai aos sete anos. Era descendente de uma influente família italiana, Albizzedchi, e foi criado por suas tias que eram muito rígidas. Freqüentou universidade e ingressou na Ordem Franciscana aos 22 anos no convento de Colombaio. Era muito devoto de Nossa Senhora.

São Bernardino depois de sua ordenação como padre, percorrendo toda a Itália, pregando o Evangelho. Seus sermões era concorridíssimos e sempre surdiam efeitos maravilhosos nas pessoas, propagava a devoção ao nome de Jesus, simbolizada pelas três letras iniciais do nome de Jesus: JHS (Jesus Salvador dos Homens), que hoje são conhecidas por todos os católicos do mundo inteiro. Ele foi um dos mais famosos pregadores da Itália do século XV, assim como São Vicente Ferrer e São João de Capistrano.

São Bernardino morreu aos 64 anos de idade em Áquila, onde está sepultado, no ano de 1444. 

LITURGIA DIÁRIA - 20/05/2014


Terça-feira: 20/05/2014
Primeira Leitura: At 14,19-28

5ª SEMANA DA PÁSCOA  
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto.20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.
21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.
27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 144)

— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.
— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.


Evangelho (Jo 14,27-31a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim,31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 20/05/2014

Ano A - DIA 20/05


Onde encontrar a paz? - Jo 14,27-31a

“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Inicio minha oração, em sintonia com todos que fazem este momento de oração,
cantando ou rezando:
"Deus não está longe de cada um de nós
Nele vivemos, nos movemos e existimos". (At 17,27b,28)
(CD Palavras Sagradas do Apóstolo Paulo, faixa 6)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Jo 14,27-31a e observo as palavras de Jesus. 
Jesus está se despedindo dos discípulos. Ele oferece a paz e lhes dá ânimo: não é preciso se afligir, nem ter medo. Anuncia a alegria, resultado da vitória. O que Jesus quer que o mundo saiba é que ele ama o Pai e faz o que ele manda. A paz de Jesus é diferente da paz do mundo que é baseada na injustiça. Ao contrário, é baseada na justiça e no amor. A paz que o mundo dá, prescinde de Deus. Não só desconsidera a pessoa, mas a explora e mata. A paz de Jesus tem em vista um mundo mais fraterno.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Onde fundamento a minha paz? A minha paz vem de Deus? Os projetos de paz do mundo em que vivo propõem a paz de Jesus? A paz sempre comunica alegria. E é desta alegria que falaram os bispos em Aparecida:
"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43). A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio. A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e concluo com a Oração de Dom Pedro Casaldáliga:
Senhor,
Dá-nos a paz que se faz!
Senhor,quando te pedimos paz, devolve-nos o pedido, que é fácil pedir sem dar...
Ensina-nos a passar da tolerância ao amor;
de sermos notas dispersas a sermos uma canção.
Quando entregamos as armas,
ajuda-nos a entregar também, abertas, as almas,
que a paz apenas sem guerra é pouca paz para nós.
Necessitamos da terra com casa, trabalho e pão,
contigo no coração, com todos os povos,
juntos, forjando o novo amanhã.
Dá-nos a paz que se faz!
Dá-nos a paz que se dá!
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
O meu novo olhar é de paz, da paz que vem de Deus, oferecida por Jesus Cristo.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2014

SANTO DO DIA - 19/05

19/05
Agostinho Novello (Bem-aventurado)
Mateus nasceu na cidade de Termini Imerese, antiga Terano, na Sicília, Itália, próximo do ano 1240. Era filho de um alto funcionário daquela corte, e foi enviado pelos pais à universidade de Bolonha para estudar Direito civil e eclesiástico. Um dos seus companheiros de estudos foi o futuro rei Manfredi do reino da Sicília. Este quando seu pai morreu e assumiu o trono, mandou chamar o amigo para ser seu chanceler. Nessa corte, Mateus se distinguiu pela notável cultura e humildade.

Em 1266, o rei Manfredi morreu num combate, e Mateus teve de fugir, mesmo ferido como estava. Sentindo o chamado de Deus, decidiu mudar de vida, mas ocultando sua origem e cultura. Foi procurar acolhida no convento dos agostinianos de Siena, no qual vestiu o hábito como um simples irmão leigo tomando o nome de Agostinho.

Frei Agostinho viveu algum tempo muito feliz no convento como um pobre analfabeto e um frade sem grande inteligência. Mas sua identidade foi descoberta quando houve necessidade de defender os direitos do convento numa demanda jurídica. O fato chegou ao conhecimento do Geral da Ordem, então Clemente de Osimo, que pediu sua transferência para a Cúria da Ordem em Roma. Alí ordenou-se sacerdote, e logo em seguida ganhou o apelido de Novello, porque à exemplo do grande Santo Agostinho na sua época, ele se distinguia pela apurada e precisa compreensão da doutrina cristã. Pouco depois foi nomeado pelo Papa Nicolau IV para o cargo de Penitente Apostólico e seu confessor particular. Cargo e função que exerceu junto aos pontífices que se seguiram: Celestino V e Bonifácio VIII.

Nesse meio tempo auxiliou a Cúria Romana na elaboração das Constituições de 1290. Eleito Geral da Ordem em 1298 permaneceu no cargo dois anos, quando pediu sua renuncia. Esse notável Superior dos agostinianos se retirou para o Ermo de São Leonardo, em Siena, continuando sua vida totalmente dedicada à serviço de Deus. No Ermo, Agostinho Novello auxiliou na fundação da Ordem dos Clérigos Hospitaleiros destinados ao serviço dos doentes terminais. Morreu com fama de santidade no dia 19 de maio de 1309, no Ermo de São Leonardo onde foi sepultado, em Siena.

A fama de sua intercessão em muitos milagres deu início ao seu culto no dia de sua morte. De tal modo que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Santo Agostinho, na cidade de Siena. Em 1759, o Papa Clemente XIII o beatificou e manteve o dia do culto ao Beato Agostinho Novello. Em 1977 as suas relíquias foram trasladadas para a igreja construída e dedicada à ele, pelos habitantes de Termini Imerese, sua cidade natal. Beato Agostinho Neovello também foi escolhido por eles para ser o seu padroeiro celestial.
Santo Ivo
Hoje comemoramos, Santo Ivo, que nasceu nas proximidades de Treguier, Na Baixa Bretanha, no dia 13 de outubro de 1253. Foi para Paris, cursar filosofia e teologia quando tinha apenas 14 anos, e Orléans, cursar direito civil e direito canônico. Foi ordenado sacerdote e convidado a ser o conselheiro jurídico e juíz eclesiástico na diocese de Rennes por quatro anos. Era chamado o Advogado dos Pobres.

Em uma de suas defesas, livrou uma mulher inocente da prisão, quando lhe faltava apenas o veredicto final. Ela teria sido vítima de dois ladrões que haviam entregue a ela uma mala cheia de dinheiro pedindo para que ela guardasse e somente entregasse na presença dos dois. Para colocá-la na prisão, um dos ladrões conseguiu que a mulher lhe entregasse a mala e o segundo a levou ao tribunal acusando-a de roubo. Santo Ivo foi ao tribunal e conseguiu salvá-la da prisão.

Ele mesmo ia buscar nos castelos o cavalo, o carneiro roubado dos pobres sob o pretexto de impostos não  pagos. Depois desse período, Santo Ivo foi nomeado sacerdote e lhe foi confiada a paróquia de Treguier, foi mais tarde reitor de Louannec, desenvolvendo intensa atividade pastoral. Mais tarde, instalou-se no solar de Kermartin dedicando-se a oração e penitência.

Santo Ivo morreu no dia 19 de maio de 1303 e inúmeros milagres são operados sobre o seu túmulo na Catedral de Treguier.
São Pedro Celestino
Pedro nasceu em 1215 na província de Isernia, Itália de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli, assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem Beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu então o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela vivendo de penitências e orações contemplativas.

Em 1251 fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos", conseguindo pessoalmente a aprovação do Papa Leão IX, em 1273.

Em 1292 morreu o Papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião receberam uma carta contendo uma dura reprovação por  esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo Papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.

Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia nem o novo Sumo Pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.

Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou Santo Papa Pedro Celestino, já em 1313.

A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem, na Europa.
São Crispim de Viterbo
Pedro nasceu em Viterbo aos 13 de novembro de 1668, na Itália. Era filho de Ubaldo Fioretti e Márcia, que viúva, já tinha uma filha. Porém, Ubaldo também faleceu logo depois, deixando Pedro órfão ainda muito pequeno. Assim, Márcia novamente viúva casou-se com o irmão de Ubaldo, o sapateiro Francisco, do qual as crianças eram muito afeiçoadas. Francisco assumindo o lugar paterno, encaminhou o menino para estudar na escola dos padres jesuítas e o fez seu aprendiz na sapataria.

Entretanto, Pedro demonstrava uma vocação religiosa muito forte, sendo fervoroso devoto de Jesus Cristo e de Maria. Em 1693, vestiu o hábito dos capuchinhos, tomando o nome de Frei Crispim de Viterbo, em homenagem ao Santo padroeiro dos sapateiros.

Até 1710, serviu em vários mosteiros de Tolfa, Roma e Albano, quando foi definitivamente para Orvietto. Versátil exerceu várias funções, como cozinheiro, enfermeiro, encarregado da horta e além disso passou a esmolar de porta em porta. Foram quarenta anos de vida de humildade, penitência e alegria, contagiando todos que tiveram a felicidade de sua convivência e conselho.

Era um homem amante da pobreza, contemplativo, gentil e caridoso, sabia encontrar as palavras e atitudes justas quando era preciso advertir quem quer que fosse, agindo como um sábio e mestre. Suas atenções eram para os pequeninos, pecadores, pobres, encarcerados, doentes, velhos e crianças abandonadas.

Sua longa vida foi conduzida para o caminho do otimismo, alegria e amor a Deus e à Nossa Senhora, louvados e cantados de dia e de noite, em todas as circunstancias sempre. Era todo repleto do Espírito Santo. São tão vastos seus ditos, poemas e orações que se perpetuaram entre os devotos. Como este que ensinava aos jovens: "Filhinhos, trabalhai quando ainda são jovens, e sofrei com boa vontade, porque quando alguém é velho, não lhe resta senão a boa vontade". E ainda o que exortava a todos : "Ama a Deus e não fracassarás, fazei por bem e deixa que falem".

Aos oitenta e dois anos de idade, muito doente, sofrendo de artrite nas mãos e pés, além de um grave mal que lhe atingiu o estômago foi enviado para Roma, onde morreu no dia 19 de maio de 1750, pedindo perdão aos irmãos caso os tivessem ofendido. Uma de suas frases resume bem o seu carisma de vida: "Quem ama Deus com pureza de coração, vive feliz e, depois, contente morre!"

Os milagres por sua intercessão foram muitos e a devoção popular se propagou por todo o mundo católico onde as famílias franciscanas estão instaladas. Foi beatificado em 1806, pelo papa Pio VII, que marcou sua festa para o dia de sua morte. Depois, em 1982, São Crispim de Viterbo foi canonizado pelo Papa João Paulo II e se tornou o primeiro Santo que este Papa alçou à veneração dos altares da Igreja. 

LITURGIA DIÁRIA - 19/05/2014


Segunda-feira: 19/05/2014
Primeira Leitura: At 14,5-18

5ª SEMANA DA PÁSCOA  
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, em Icônio, 5pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé. 6Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades de Licaônia, e seus arredores.
7Aí começaram a anunciar o Evangelho. 8Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha fé para ser curado, 10disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O homem deu um salto e começou a caminhar.
11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desceram entre nós em forma de gente!” 12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios.
14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15“Homens, que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações”. 18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 113b)

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.
— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.

— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos: “Onde está o seu Deus, onde está?”
— É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas.
— Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor mas a terra ele deu para os homens.


Evangelho (Jo 14,21-26)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.