Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.
Mas isso só você saberá entender.
11/05 | |
Santo Afonso Navarro Oviedo
Santo Afonso Navarro, era um sacerdote diocesano que teve sua vida comprometida com o Reino, com os pobres de Deus explorados, injustiçados e crucificados pelo poder constituído em El Salvador. Sofreu um atentado no dia 13 de janeiro de 1977. Uma bomba explodira na garagem, destruindo completamente seu carro, tendo continuado a repressão, culminando com o assassinado de Pe. Rutilo Grande, no dia 12 de março. Mesmo com todos esses acontecimentos, Afonso Navarro continuou a denunciar.
No dia de seu assassinato, havia sido intimado a depor por causa de uma gravação feita por uma aluna, filha de militar graduado, não tendo sido nada comprovado, a não ser a sua luta sincera e evangélica pela justiça em favor do povo oprimido. Santo Afonso Navarro Oviedo, foi assassinado por quatro homens armados, que invadiram sorrateiramente a casa paroquial e o crivaram de balas, juntamente com Luisito Torres, um jovem de 14 anos, testemunha do crime, no dia 11 de maio de 1977. | |
Santo Inácio de Lácomi
Francisco Inácio Vincenzo Peis, era o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.
Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.
Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nesta ocasião decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Calhiari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos. Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e após quinze anos retornou ao Convento do Bom Caminho em Calhiari, onde permaneceu em definitivo. Alí, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão. Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão. Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo Santo Padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio. |
10/05 | |
Damião de Molokai (Bem-aventurado)
Josef de Veuster-Wouters, nasceu no dia 03 de janeiro de 1840 numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.
A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente dos doentes de lepra que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo. Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em de 1863, Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote. Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nesta ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península chamada Kalauapa tornou-se a prisão dos leprosos. Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e se matavam por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüencia ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Neste meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouvira falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar. No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria onde passou a celebrar as missas.Também construiu um pequeno hospital onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém, a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos. Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra pois não sentiu dor alguma. Tinha se passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo a doença o tomou por inteiro O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos quando, aos 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa João Paulo II e sua festa designada para o dia 10 de maio. | |
Santo Antonino de Florença
Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana. Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse à Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o código de direito canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.
Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.
Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o Papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter que assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve por força que aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo. Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido. A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o Papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos Santos da Igreja.
Antonino resistiu até aos setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 02 de maio de 1459. O Papa Adriano VI canonizou Santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na Basílica Dominicana de São Marco em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.
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09/05 | |
Maria Teresa de Jesus (Bem-aventurada)
Carolina Francisca Gerhardinger nasceu em 20 de junho de 1797 no subúrbio da cidade de Regensburg-Stadtamhof, na Alemanha. Pertencia a uma família de classe média, muito religiosa e com ela aprendeu desde cedo os valores humanos e cristãos.
Carolina estudou na escola das Irmãs de Notre Dame, mas durante o governo napoleônico as instituições religiosas foram suspensas, inclusive essa na Alemanha. Por isso o bispo decidiu escolher as três melhores alunas e formá-las professoras, para dar continuidade ao ensino das crianças daquela comunidade. Carolina foi escolhida por ser muito aplicada e responsável nos seus deveres de filha e aluna.
Ainda muito jovem recebeu o diploma de professora primária começando o trabalho de educadora de crianças e jovens, função que exerceu até 1833. Nessa época a restrição napoleônica foi suspensa e as instituições religiosas puderam retomar a tarefa do ensino. A jovem Carolina acolheu o chamado de Deus e se tornou uma religiosa. Sua grande preocupação era que seus alunos se tornassem pessoas felizes e preparadas para a vida. E essa inquietação lhe deu a idéia de criar uma congregação religiosa organizada de maneira que pudesse enviar, duas a duas, professoras para atender as escolas rurais. Com a orientação do bispo em 1833 fundou a congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, em Neunburg vorm Wald, na Baviera, Alemanha, sendo eleita a superiora. Um de seus grandes desafios era oferecer uma boa educação às crianças e jovens, principalmente às mais pobres e abandonadas. Acreditava que uma boa educação humana e cristã era fundamental para a mudança da sociedade. Em 1835, fez sua profissão pelas mãos do bispo de Regensburg, trocando o nome para Maria Teresa de Jesus. Com a ajuda do imperador Ludovico I da Baviera, transferiu a Casa mãe de Neunberg para Mônaco. Ela administrou e desenvolveu a congregação, de modo efervescente apesar das inúmeras dificuldades, durante quarenta anos. Em 1847, Maria Teresa de Jesus, aceitando o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas para os Estados Unidos. Alí com a ajuda do beato João Neumann, fundou um orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a atender os filhos dos emigrantes alemães. Três anos mais tarde a congregação já se expandira por toda a Alemanha, ultrapassando as fronteiras para a Hungria e Inglaterra. No ano 1859 a fundadora foi nomeada superiora geral vitalícia. Durante uma grave enfermidade ela morreu no dia 09 de maio de 1879 em Mônaco, na Casa mãe da sua congregação. Em 1985 o Papa João Paulo II a proclamou beata Maria Teresa de Jesus, instituindo sua festa litúrgica para o dia de sua morte. | |
São Pacômio
Pacômio nasceu no Egito no ano de 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida.
À noite, na prisão recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que escondidos conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: "Deus que está no céu". Nesta noite Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo. Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar. Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro. Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Inclusive seu irmão João, que distribuiu toda sua riqueza entre os pobres e uniu-se a ele. Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, à exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus. Pacômio abriu ainda mais oito mosteiros masculinos, um deles feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e na Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito, na época. Até o século XII havia ainda cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio. São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja Católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 09 de maio. |
08/05 | |
Santo Acácio
Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do exército romano da cidade de Tracia, foi acusado pelo tribuno Firmo e pelo proconsul Bibiano de ser cristão e, depois de ásperas torturas e cruéis tormentos foi decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano e Maximiano, no ano 304.
O imperador Constantino, o Grande, construiu uma igreja-santuário em sua honra em Karía de Constantinopla, de cuja cidade Santo Acácio se tornou o padroeiro. Isso há pelo menos treze séculos. Ele é também o padroeiro da diocese de Squillace, atualmente Catanzaro-Squillace, Itália. O corpo do mártir é guardado e venerado em uma monumental capela da Catedral de Squillace, onde um braço foi trazido pelo Bispo em 1584, Guadavalle, sua cidade natal, da qual também foi eleito padroeiro. Suas relíquias foram levadas também para Cuenca de Ávila na Espanha, procedente de Squillace. É venerado entre os Santos Auxiliadores em diversas cidades da Europa Setentrional. Sua festa é celebrada no dia 08 de maio pela Igreja Ocidental. | |
São Vitor
Hoje comemoramos o dia de São Vitor que era um soldado africano, proveniente da Mauritânia, e encontrava-se em Milão junto com seus dois companheiros e também soldados, Nabor e Félix, tendo sido preso e levado ao tribunal, como continuava declarando-se cristão, foi colocado em uma prisão e deixado como castigo seis dias sem comer ou beber.
São Vítor foi levado ao imperador Maximiliano Hérculo para ser interrogado e persistindo em confessar-se cristão, foi flagelado e enviado para um cárcere. Foi ali torturado com chumbo derretido derramado sobre suas feridas. Um dia aproveitando-se da distração dos outros, conseguiu fugir e se esconder. Sua liberdade descoberta dias depois, foi decapitado. O corpo de São Vítor ficou durante uma semana sem sepultura e vigiado por duas feras, foi quando São Materno o encontrou e lhe deu digna sepultura. Foi Santo Ambrósio que descobriu a história do soldado africano. São Vitor é um dos Santos mais populares de Milão. É o patrono dos exilados. |