quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Que vos darei eu por esses benefícios sem conta, Oh! se pudera servir-vos todos os dias da minha vida! Se pudera, ainda que um só dia, prestar-vos condigno serviço! Na verdade, sois digno de todo serviço, de toda honra e glória eterna. Vós sois verdadeiramente meu Senhor, eu vosso pobre servidor, obrigado a servir-vos com todas as minhas forças, sem me cansar jamais de vos dar louvores. Assim o quero, assim o desejo: dignai-vos, Senhor, suprir o que me falta. ( Como, desprezando o mundo, é doce servir a Deus) 

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 22/08/2013

22/08
Nossa Senhora Rainha
A festa que comemoramos neste dia, paralela à de Cristo Rei, foi instituída pelo Papa Pio XII no ano de 1955. Era celebrada, até a recente reforma do calendário litúrgico, a 31 de maio, como coroação da singular devoção mariana do mês a ela dedicado. Celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe, antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora.

Este lugar de singularidade e de proeminência, ao lado de Cristo Rei, deriva-lhe de vários títulos ilustrados pelo Papa Pio XII na carta encíclica À Rainha do Céu (11 de outubro de 1954): Mãe da Cabeça e dos membros do Corpo místico, augusta soberana e rainha da Igreja. O latim Regina, como rex, deriva de regere, isto é reger, governar, dominar. Maria é rainha porque é a Mãe de Cristo, o Rei. É rainha porque excede todas as criaturas em santidade.

Maria distribui maternalmente tudo o que recebeu do Rei, protege com o seu poder os filhos adquiridos em virtude de sua co-redenção, e os alegra com os seus dons, pois o rei determinou que toda graça passe por suas mãos de rainha. Por isso a Igreja convida a todos nós fiéis a invocá-la como Mãe de Deus e nossa, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz., que para estes filhos atormentados e inocentes volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal.

O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus.

Nossa Senhora Rainha da Paz, dai-nos a paz, o amor e a reconciliação para o mundo inteiro.
Santo Filipe Benício
Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos foi enviado com seu preceptor à Paris estudar medicina. Voltou e foi para a universidade de Pádua, onde aos dezenove anos formou-se em filosofia e medicina. Depois, durante um ano exerceu a profissão na sua cidade natal.

Devoto de Maria e muito religioso, possuía também sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus: uma luz veio do céu e uma voz o mandou servir o Senhor, na Ordem dos Servitas.

Foi à Monte Senário pediu admissão nos Servos de Maria, onde ingressou em 1254 como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica. Certo dia do ano 1258 estava em companhia de um sacerdote e o prior, quando encontraram dois dominicanos no caminho. Conversaram um bom tempo e Filipe discursou com tanta desenvoltura, sabedoria e eloqüência, que nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote.

Em 1262, foi nomeado professor de noviços e vigário assistente de Prior Geral. Por voto unânime, em 1267, foi eleito Prior Geral da Ordem dos Servitas. Quando o Papa Clemente IV morreu, no ano seguinte, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas se retirou para as montanhas, onde se ficou por algum tempo.

Mas, sob sua direção os frades servitas se expandiram rapidamente e com sucesso. Participou do Concílio Ecumênico de Lion, em 1274, na França. Era um conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja.

Atuou a pedido de Roma, para promover a paz na acirrada disputa entre duas famílias dominantes de Forli, cidade do norte da Itália, em 1283. Eram os guelfos apoiando os pontífices e os gibelinos, os imperadores germânicos. Alí Felipe recebeu um tapa no seu rosto, do jovem gibelino, Peregrino Laziosi. Filipe aceitou o golpe. O jovem, mais tarde se arrependeu. Foi ao sem encontro, pediu desculpas e ingressou na Ordem. Peregrino se tornou tão humilde e caridoso para com o povo, que se tornou um dos Santos da Igreja.

Segundo os registros da Ordem e a tradição Filipe gozava da fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi, quando voltava para Roma. Foi canonizado pelo Papa Clemente X, em 1617. Suas relíquias estão sob a guarda da igreja Santa Maria das Graças, em Florença, sua cidade natal. A memória de Santo Filipe Benício é celebrada no dia 22 de agosto. Algumas localidades comemoram no dia seguinte, devido a festa da Santa Virgem Maria Rainha. 

LITURGIA DIÁRIA - 22/08/2013


Dia: 22/08/2013
Primeira Leitura: Jz 11,29-39a

NOSSA SENHORA RAINHA
(branco, prefácio de Maria - ofício da memória)


Leitura do Livro dos Juízes.

Naqueles dias, 29o espírito do Senhor veio sobre Jefté e ele, atravessando Galaad e Manas­sés, passou por Masfa e Galaad e de lá marchou contra os filhos de Amon. 30E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares os amonitas em minhas mãos, 31a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”.
32Jefté passou às terras dos amonitas para combater contra eles, e o Senhor entregou-os em suas mãos. 33E Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até a entrada de Menit e até Abel-Carmim, e assim os filhos de Amon foram subjugados pelos filhos de Israel.
34Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. 35Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: “Ai, minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás”.
36Então ela respondeu: “Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, porque o Senhor concedeu que te vingasses de teus inimigos, os amonitas”. 37Depois disse ao pai: “Concede-me apenas o que te peço: deixa-me livre dois meses para ir vagar pelos montes com minhas companheiras e chorar a minha virgindade”.
38“Vai, respondeu ele. E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com suas companheiras chorar pelos montes a sua virgindade. 39aPassados os dois meses, voltou para o seu pai e ele cumpriu o voto que tinha feito.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 39)


— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!

— É feliz quem a Deus se confia; quem não segue os que adoram ídolos e se perdem por falsos caminhos.
— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!”
— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”
— Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!


Evangelho (Mt 22,1-14)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir.
4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.
7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’.
10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.
13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 22/08/2013

Ano C - DIA 22/08

A festa e os convidados - Mt 22,1-14

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.


Leitura Orante

Oração Inicial


reparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que buscam encontrar-se com Deus na web:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Amém.
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 22,1-14, e observo a parábola contada por Jesus sobre a festa de casamento.
Esta parábola contada por Jesus me ensina diversas coisas.
1º É um privilégio ser convidado para a festa do Reino, para a Aliança com Deus.
2º Os empregados são os apóstolos, os profetas, os discípulos e missionários.
3º Os que rejeitam o convite são os que preferem o ter, os bens materiais.
4º Os que estão pelas estradas e ruas, e são convidados, são os mendigos, pobres, os que estão à margem, fora do convívio, “tanto bons como maus”.
5º A roupa de festa exigida simboliza a conduta de acordo com o chamado, ou seja, fé e abertura de coração para a justiça. Cabe recordar que justiça é amor de Deus para todos.
6º A exclusão, expressa nas palavras “joguem fora, na escuridão. Ali ele vai chorar...” fala da conseqüência de quem renuncia à intimidade com Deus.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos em, Aparecida, disseram: “Por assim dizer, Deus Pai sai de si, para nos chamar a participar de sua vida e de sua glória. Mediante Israel, povo que fez seu, Deus nos revela seu projeto de vida. Cada vez que Israel procurou e necessitou de seu Deus, sobretudo nas desgraças nacionais, teve uma singular experiência de comunhão com Ele, que o fazia partícipe de sua verdade, sua vida e sua santidade. Por isso, não demorou em testemunhar que seu Deus – diferentemente dos ídolos – é o “Deus vivo” (Dt 5,26) que o liberta dos opressores (cf. Ex 3,7-10), que perdoa incansavelmente (cf. Ecl 34,6; Eclo 2,11) e que restitui a salvação perdida quando o povo, envolvido “nas redes da morte” (Sl 116,3), dirige-se a Ele suplicante (Cf. Is 38,16).” (DAp 129).
Deus continua nos fazendo convite para minha participação na sua vida. Como respondo?

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e ouço ou canto a canção do padre Zezinho:
Vocação
Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar.
A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar
O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
De paz, de pão e de Deus.
CD Vocação - COMEP

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para perceber os convites de Deus e responder com a minha adesão.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Ir. Patrícia Silva, fsp

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Mas, porque cometi tantos pecados, e tão graves, contra vós, é justo que contra mim se armem todas as criaturas. A mim, pois, com muita razão, cabe confusão e desprezo, a vós, porém, louvor, honra e glória. E enquanto não estiver disposto a querer de bom grado ser desprezado e abandonado de todas as criaturas, e ser tido absolutamente em nada, não haverá em mim paz e tranqüilidade interior, nem serei espiritualmente iluminado, nem perfeitamente unido a vós. ( Do desprezo de toda honra temporal) 

SANTO DO DIA - 21/08/2013

21/08
S. Pio X
Pio X, nasceu no dia 02 de junho do ano 1835, em Riese, no Treviso, norte da Itália. Foi batizado no dia seguinte com o nome de José Melquior. Sua mãe Margarida Sanson ficou viúva com dez filhos para criar. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por outros nove anos, pároco em Salzano; mais nove anos cônego e diretor espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914). Seu pontificado foi excepcionalmente fecundo pela organização interna da Igreja. Pouco inclinado às finezas diplomáticas, não cuidou das relações da Igreja com o poder político.

Sua divisa "Restaurar tudo em Cristo" . Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma. Elaborou o novo texto do Catecismo, derrubou as barreiras seculares que separavam a Cúria romana da prática pastoral, codificou o direito canônico, favoreceu a instrução religiosa das crianças com o catecismo permitindo-lhes fazer a comunhão em tenra idade. O Papa veneziano, sorridente e perspicaz, trocava uma palavra com todos sem observar as regras protocolares.

São Pio X, morreu no dia 20 de agosto de 1914, desgostoso pela guerra que já sacudia a Europa.

LITURGIA DIÁRIA - 21/08/2013


Dia: 21/08/2013
Primeira Leitura: Juízes 9, 6-15

SÃO PIO X
PAPA E CONFESSOR
(branco, pre. comum ou dos pastores - ofício da memória)


Leitura do Livro dos Juízes.

Naquele tempo, 6todos os habitantes de Siquém e os de Bet-Melo se reuniram junto a um carvalho que havia em Siquém e proclamaram rei a Abimelec. 7Informado disso, Joatão foi postar-se no cume do monte Garizim e se pôs a gritar em alta voz, dizendo: “Ouvi-me, moradores de Siquém, e que Deus vos ouça.
8Certa vez as árvores resolveram ungir um rei para reinar sobre elas, e disseram à oliveira: ‘Reina sobre nós’. 9Mas ela respondeu: ‘Iria eu renunciar ao meu azeite, com que se honram os deuses e os homens, para me balançar acima das árvores?’
10Então as árvores disseram à figueira: ‘Vem e reina sobre nós’. 11E ela lhes respondeu: ‘Iria eu renunciar à minha doçura e aos saborosos frutos, para me balançar acima das outras árvores?’
12As árvores disseram então à videira: ‘Vem e reina sobre nós’. 13E ela lhes respondeu: ‘Iria eu renunciar ao meu vinho, que alegra os deuses e os homens, para me balançar acima das outras árvores?’
14Por fim, todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Vem tu reinar sobre nós’. 15O espinheiro respondeu-lhes: ‘Se deveras me constituís vosso rei, vinde e repousai à minha sombra; mas se não o quereis, saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano!’


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 20)


— Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra.
— Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra.

— Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra; quanto exulta de alegria em vosso auxílio! O que sonhou seu coração, lhe con­cedestes; não recusastes os pedidos de seus lábios.
— Com bênção generosa o pre­parastes; de ouro puro coroastes sua fronte. A vida ele pediu e vós lhe destes, longos dias, vida longa pelos séculos.
— É grande a sua glória em vosso auxílio; de esplendor e ma­jestade o revestistes. Trans­for­mastes o seu nome numa bênção, e o cobristes de alegria em vossa face.


Evangelho (Mt 20,1-16a)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. 5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. 8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’
9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’.
13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 16aAssim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 21/08/2013

Ano C - DIA 21/08

Os trabalhadores da vinha - Mt 20,1-16a

“O Reino dos Céus é como o proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. Combinou com os trabalhadores a diária e os mandou para a vinha. Em plena manhã, saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! Eu pagarei o que for justo’. E eles foram. Ao meio-dia e em plena tarde, ele saiu novamente e fez a mesma coisa. Saindo outra vez pelo fim da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. Ele lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e faze o pagamento, começando pelos últimos até os primeiros!’ Vieram os que tinham sido contratados no final da tarde, cada qual recebendo a diária. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, pensando que iam receber mais. Porém, cada um deles recebeu apenas a diária. Ao receberem o pagamento, começaram a murmurar contra o proprietário: ‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor ardente’. Ele respondeu a um deles: ‘Companheiro, não estou sendo injusto contigo. Não combinamos a diária? Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti. Acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o que me pertence? Ou estás com inveja porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros.”
Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Espírito Santo que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim para que eu possa
conhecer o mistério da vontade do Pai. Amém.

1- Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 20,1-16a e observo o ensinamento de Jesus na parábola.
O Senhor convida os trabalhadores, em horas diferentes: "Vão vocês também trabalhar na minha plantação de uvas". E a cada um paga o mesmo valor. Ninguém recebeu mais ou menos. Deus valoriza a todos e distribui seus dons a quem quer e como quer. A recompensa é igual não porque Deus é injusto, mas porque ele é bom. A recompensa não é quantitativa. Equivale à dedicação e interesse pelo trabalho. O Reino é sempre um dom gratuito de Deus.

2- Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Não devo "cobrar" de Deus pelo que fiz em favor dos irmãos. Também não devo me contentar com o que já fiz. Devo desejar sempre que Deus realize em mim o seu Projeto. Na Conferência de Aparecida, os bispos disseram: "Quando cresce no cristão a consciência de pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8)".(DAp 145).

3- Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com o canto Venham trabalhar na minha vinha, de Dom Pedro Brito Guimarães.
1.Venham trabalhar na minha vinha
Dilatar meu Reino entre as nações
Convidar meu povo ao banquete
Quero habitar nos corações.
Unidos pela força da oração
Ungidos pelo Espírito da missão
Vamos juntos construir
Uma Igreja em ação.
2.Venham trabalhar na minha vinha
Espalhar na terra o meu amor
Muitos não conhecem a Boa Nova
Vivem como ovelhas sem pastor.
3. Venham trabalhar na minha vinha
Com fervor meu nome proclamar
Que ninguém se queixe ao fim do dia
Ninguém me chamou a trabalhar.

4- Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de gratidão a Deus que me ama de forma gratuita
e confia em mim para que eu realize com alegria a missão que me cabe.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo  dá para hoje:

Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo. (Desprezo de todas as vaidades do mundo)  


SANTO DO DIA - 20/08/2013

20/08
S. Bernardo de Claraval
Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.

Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, em quantidade de obras e qualidade de conteúdo. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano. Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.

LITURGIA DIÁRIA - 20/08/2013


Dia: 20/08/2013
Primeira Leitura: Juízes 6, 11-24

SÃO BERNARDO
ABADE E DOUTOR
(branco, pref. comum ou dos santos - ofício da memória)


Leitura do Livro dos Juízes.

Naqueles dias, 11veio o anjo do Senhor e sentou-se debaixo de um carvalho que havia em Efra, e pertencia a Joás, da família de Abiezer. Gedeão, seu filho, estava sacudindo e limpando o trigo na eira, para o esconder dos madianitas, 12quando o anjo do Senhor lhe apareceu e disse: “O Senhor está contigo, valente guerreiro!”
13Gedeão respondeu: “Se o Senhor está conosco, peço-te, Senhor, que me digas por que nos aconteceu tudo isto? Onde estão aquelas tuas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: ‘O Senhor nos tirou do Egito’? Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos dos madianitas”. 14Então o Senhor voltou-se para ele e disse: “Vai, e com essa força que tens livra Israel da mão dos madianitas. Sou eu que te envio”. 15Gedeão replicou-lhe: “Dize-me, te peço, meu Senhor, como poderei eu libertar Israel? Minha família é a mais humilde de Manassés, e eu sou o último na casa de meu pai”.
16O Senhor lhe respondeu: “Eu estarei contigo, e tu derrotarás os madianitas como se fossem um só homem”. 17E Gedeão prosseguiu: “Se achei graça diante de ti, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo. 18Não te afastes daqui, até que eu volte, com uma oferenda para te apresentar”.
E o Senhor respondeu: “Ficarei aqui até voltares”. 19Gedeão retirou-se, preparou um cabrito e, com uma medida de farinha, fez pães ázimos. Pôs a carne num cesto e o caldo numa vasilha, levou tudo para debaixo do carvalho e lhe apresentou.
20O anjo do Senhor lhe disse: “Toma a carne e os pães ázimos, coloca-os sobre esta pedra e derrama por cima o caldo”. E Gedeão assim fez. 21O anjo do Senhor estendeu a ponta da vara que tinha na mão e tocou na carne e nos pães ázimos. Levantou-se então um fogo da pedra e consumiu a carne e os pães. E o anjo do Senhor desapareceu da sua vista.
22Percebendo que era o anjo do Senhor, Gedeão exclamou: “Ai de mim, Senhor Deus, porque vi o anjo do Senhor face a face!” 23Mas o Senhor lhe disse: “A paz esteja contigo, não tenhas medo: não morrerás!” 24aEntão Gedeão construiu ali mesmo um altar ao Senhor e o chamou: “O Senhor é paz”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 84)


— O Senhor anunciará a paz para o seu povo.
— O Senhor anunciará a paz para o seu povo.

— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar. A paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração.
— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade e a justiça olhará dos altos céus.
— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.





— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus. 24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?”26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”.
27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna.30Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 20/08/2013


Ano C - DIA 20/08

Por causa de Jesus - Mt 19,23-30

Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Ouvindo isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Quem, pois, poderá salvar-se?” Jesus olhou bem para eles e disse: “Humanamente isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: “Olha! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros”.

Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura orante, rezando ao Espírito, com todos os que estão na web:
Espírito santificador,
a ti consagro a minha vontade:
Ajuda-me a dizer sim
ao Projeto de Deus para a minha vida.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto Mt 19,23-30,
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Parece não soar bem ouvir Jesus dizer que é difícil um rico entrar no Reino do Céu. Ele sempre foi tão bom e misericordioso. Posso pensar então, de que rico é este que ele fala. Para Jesus, rico é quem faz dos bens materiais verdadeiros ídolos, colocados em primeiro lugar na sua vida. Rico é que fecha o coração para os irmãos e para Deus. Rico é quem explora o pequeno e pobre para aumentar sua fortuna. Rico é quem engana e suborna os demais. Rico é aquele que não se sensibiliza com o necessitado. Só pensa em si. Por isso, não existe no seu coração espaço para Deus e sua graça. Para ele é impossível entrar no Reino do Céu.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Vou verificar se não tenho também eu, alguns ídolos que me atrapalham para,
desde já, viver em clima do Reino de Jesus.
Apego-me a alguma coisa da qual posso abrir mão, dificuldade em dividir o que tenho, partilhar coisas, mas também a bondade, o amor, a paciência, o carinho, as alegrias e até as dores com as pessoas de minha família, de meu círculo de amigos e colegas de trabalho ou escola.
Os bispos na Conferência de Aparecida, disseram: "devemos dar a partir da alegria de nossa fé". E falam, até da "outra margem". " Nosso desejo é que esta V Conferência seja um estímulo para que muitos discípulos de nossas Igrejas vão e evangelizem na "outra margem". A fé se fortalece quando é transmitida e é preciso que entremos em nosso continente em uma nova primavera da missão ad gentes. Somos Igrejas pobres, mas "devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé" e isto sem colocar sobre alguns poucos enviados o compromisso que é de toda a comunidade cristã. Nossa capacidade de compartilhar nossos dons espirituais, humanos e materiais com outras Igrejas, confirmará a autenticidade de nossa nova abertura missionária. (...) (DAp 379).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo: Oração pelas Vocações
Jesus, Mestre divino,
que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,
como diáconos, padres e bispos,
como religiosos e religiosas,
para o bem do Povo de Deus
e de toda a humanidade.
Amém.
Papa Paulo VI

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Como vou vivê-lo na missão?
Meu novo olhar é para as necessidades dos irmãos com um abrir as mãos e o coração para acolhê-los.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SANTO DO DIA - 19/08/2013

19/08
Santo Ezequiel Moreno y Diaz
Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 09 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária. Seguindo o exemplo do seu irmão mais velho Eustáquio, em 1864 vestiu o hábito religioso no Convento dos agostinianos recoletos de Monteagudo, em Navarra. Tomou o nome de frei Ezequiel de Nossa Senhora do Rosário quando emitiu os votos solenes em 1866. Três anos depois ele foi enviado para as Ilhas Filipinas, onde permaneceu por quinze anos, ganhando notoriedade pela integridade do seu apostolado missionário.

Em 1885, Ezequiel Moreno foi nomeado superior do Convento de Monteagudo, retornando para a Espanha. Após três anos, quando terminou o seu mandato, os irmãos da Colômbia pediram ajuda à Espanha e ele se ofereceu como voluntário. Nomeado superior da expedição de sete missionários, em 1888, partiu da Espanha em direção à Colômbia.

Antes de tudo restabeleceu a observância das regras religiosa nas comunidades da ordem. Depois, trabalhou para a reativação das missões de Los Llanos de Casanare, exercida anteriormente pelos agostinianos recoletos. Com cartas exaltando a necessidade e o valor das missões despertava o entusiasmo do governo e das autoridades eclesiásticas, além de estimular o ânimo dos religiosos.

Ezequiel Moreno foi consagrado Bispo de Pinara e vigário apostólico de Casanare, em 1894. Pretendia acabar ali os seus dias, porém Deus o tinha destinado para uma tarefa mais árdua e delicada. Um ano depois foi nomeado Bispo de Pasto. Este novo ministério foi seu verdadeiro calvário, sendo submetido à humilhações, menosprezo, calúnias, perseguições. Chegou, em algumas circunstancias, a experimentar momentos de abandono por parte dos seus irmãos do clero. Assim, para por um fim às polêmicas existentes, em 1898 foi para Roma apresentar sua renuncia ao Papa Leão XIII, que este não aceitou. Teve então de retornar à sua sede episcopal, onde além dos novos ataques pessoais, o esperavam as aflições da sangrenta guerra civil que se desencadeara.

Adoeceu em 1905, passando por um rápido e sofrido final. Acometido por um câncer agressivo no nariz, depois de duas operações sem êxito, feitas na Espanha. Morreu no dia 19 de agosto de 1906, na sua cela do Convento de Monteagudo, sendo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Caminho, deste convento.

A fama de sua santidade se difundiu entre os cristãos, sobretudo nos da Colômbia. Muitas curas, especialmente de câncer, foram atribuídas à sua intercessão, sendo beatificado em 1975. O anúncio de sua canonização foi feito pelo Papa João Paulo II em 1992, na cidade de São Domingos, quando apresentou Santo Ezequiel Moreno y Diaz ao mundo como exemplo de missionário e pastor, na festa do V Centenário da Evangelização da América.
São João Eudes
João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.

Inicialmente, estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.

Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.

Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu contato, poderiam ser contagiados.

Por isso não entrava em casa e à noite dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.

Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.

Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da Revolução Francesa.

Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas venerações fazem parte do calendário da Igreja.

Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA - 19/08/2013


Dia: 19/08/2013
Primeira Leitura: Juízes 2, 11-19

XX SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia da IV semana do saltério)


Leitura do Livro dos Juízes.

Naqueles dias 11os filhos de Israel fizeram o que desagrada ao Senhor, servindo a deuses cana­neus. 12Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os havia tirado do Egito, e seguiram outros deuses dos povos que em torno deles habitavam, e os adoraram, provocando assim a ira do Senhor.
13Afastaram-se do Senhor, para servir a Baal e a Astarte. 14Por isso acendeu-se contra Israel a ira do Senhor, que os entregou nas mãos dos salteadores que os saqueavam, e os vendeu aos inimigos que habitavam nas redondezas. E eles não puderam resistir aos seus adversários. 15Em tudo o que desejassem empreender, a mão do Senhor estava contra eles para sua desgraça, como lhes havia dito e jurado. A sua aflição era extrema.
16Então o Senhor mandou-lhes juízes, que os livrassem das mãos dos saqueadores.17Eles, porém, nem aos seus juízes quiseram ouvir, e continuavam a prostituir-se com outros deuses, adorando-os. Depressa se afastaram do caminho seguido por seus pais, que haviam obedecido aos mandamentos do Senhor; não procederam como eles.
18Sempre que o Senhor lhes mandava juízes, o Senhor estava com o juiz, e os livrava das mãos dos inimigos enquanto o juiz vivia, porque o Senhor se deixava comover pelos gemidos dos aflitos. 19Mas, quando o juiz morria, voltavam a cair e portavam-se pior que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os. Não desistiram de suas obras perversas nem da sua conduta obstinada.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 105,34-44)


— Lembrai-vos de nós ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!
— Lembrai-vos de nós ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

— Não quiseram suprimir aqueles povos, que o Senhor tinha mandado exterminar; misturaram-se, então, com os pagãos, e aprenderam seus costumes depravados.
— Aos ídolos pagãos prestaram culto, que se tornaram armadilha para eles; pois imolaram até mesmo os próprios filhos, sacrificaram suas filhas aos demônios.
— Contaminaram-se com suas próprias obras, prostituíram-se em crimes incontáveis. Acendeu-se a ira de Deus contra o seu povo e o Senhor abominou a sua herança.
— Quantas vezes o Senhor os libertou! Eles, porém, por malvadez o provocavam, mas o Senhor tinha piedade do seu povo, quando ouvia o seu grito na aflição.


Evangelho (Mt 19,16-22)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?”21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.