terça-feira, 23 de julho de 2013

O Evangelho do Dia - 23/07/2013

Ano C - DIA 23/07

A mãe e os irmãos de Jesus - Mt 12,46-50

Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura, agradecendo por este momento:
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.



1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 12,46-50, e observo pessoas, relações e as palavras de Jesus.
Este texto que medito hoje, traz a pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz que são de sua família os que fazem a vontade do Pai. Numa primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, num momento de melhor compreensão pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de sua família os que fazem a vontade do pai, ele incluiu sua Mãe. Ela foi a primeira, no anúncio do anjo, que disse “sim” ao projeto e à vontade do Pai.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram de forma magnífica sobre a presença de Maria na família de Deus, como discípula e mestra. Vejamos um destes textos do Documento de Aparecida: “A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de “filhos no Filho” nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança.” (DAp, 266).
Sou, assim como Maria, da família de Jesus? Ou seja, digo “sim” à vontade de Deus, mesmo que seja contrária aos meus projetos? Busco descobrir e concretizar, a cada dia, qual é a vontade de Deus para mim, para minha família, para o mundo de hoje?

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
"A oração mais perfeita é aquela em que houver mais amor. Neste segundo sentido mais amplo, pode-se definir a oração como a postura da alma que se põe aos pés de Deus para em silêncio olhar para ele ou o fitar enquanto fala com ele»,disse um grande santo. Assim, rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração do Abandono
Meu Pai, a vós me abandono:
fazei de mim o que quiserdes!
O que de mim fizerdes,
eu vos agradeço.
Estou pronto para tudo, aceito tudo,
contanto que a vossa vontade
se faça em mim
em todas as vossas criaturas.
Não quero outra coisa, meu Deus.
Entrego minha vida em vossas mãos,
eu vo-la dou, meu Deus.
Com todo o amor do meu coração,
porque eu vos amo.
E porque é para mim
uma necessidade de amor dar-me,
entregar-me em vossas mãos
sem medida, com infinita confiança
porque sois meu Pai.
(Carlos de Foucauld)

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Hoje, com Maria, irei ao encontro de Jesus, na certeza de que sou da sua família, porque faço a vontade de Deus.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Procura tempo oportuno para cuidar de ti e relembra a miúdo os benefícios de Deus. Renuncia às curiosidades e escolhe leituras tais, que mais sirvam para te compungir, que para te distrair. Se te abstiveres de conversações supérfluas e passeios ociosos, como também de ouvir novidades e boatos, acharás tempo suficiente e adequado para te entregares a santas meditações. Os maiores santos evitavam, quando podiam, a companhia dos homens, preferindo viver com Deus, em retiro. (Do amor à solidão e ao silêncio) 

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 22/07/2013

22/07
Maria Madalena
Embora fosse apenas uma pecadora famosa de sua cidade, Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, teve uma participação importantíssima na passagem de Jesus pela Terra. Ela foi perdoada publicamente por ele, que a tomou como exemplo de que seu Pai acolhia a todos, desde que chegassem ao arrependimento. Além disso, foi, ainda, a escolhida para ser a primeira testemunha da ressurreição.

Madalena ouvira falar de Jesus, pois a fama dos milagres dele corria entre o povo. Ele já ressuscitara mortos, devolvera a visão a cegos, colocara voz na boca de mudos e audição nos ouvidos de surdos, além de fazer andar paralíticos e curar doentes de todos os tipos. Assim, no dia em que Jesus participava de um banquete na casa de Simão, o fariseu, Maria Madalena resolveu fazer uma confissão pública de arrependimento, porque o seu pecado era público, como diz a Sagrada Escritura.

Invadindo o local da ceia, ela não ousou olhar para Jesus. Apenas ajoelhou-se na sua frente, banhou seus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos, num pedido de perdão mudo. Impressionados, os presentes imaginavam que ela fosse ser repudiada pelo Mestre, que, todavia, disse à mulher: "Foram-lhes perdoados os seus muitos pecados, porque você muito amou". Com o coração em paz, ela saiu dali ainda em prantos, mas feliz. A partir desse dia, tornou-se uma das mais fiéis seguidoras do Messias.

Ela estava ao lado de Maria quando da crucificação do Senhor e, na madrugada da Páscoa, era tanta a saudade que sentia de Jesus que foi chorar à porta do sepulcro. De repente, ouviu a voz, que jamais esqueceria, chamar seu nome. Assim, as profecias cumpriram-se diante de seus olhos. Jesus ressuscitara!

Está escrito: "No dia da Páscoa, Jesus apareceu a ela e a mandou ir anunciar a sua ressurreição aos discípulos". Depois disso, segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso, onde morreu. Lá, tinham ido morar também João, o apóstolo predileto de Jesus, e Maria, Mãe de Jesus.

A liturgia bizantina celebra-a como "Apóstola dos Apóstolos", para que continue a sua missão de anunciar a ressurreição do Senhor no seu rito apostólico. Festejada no dia 22 de julho, santa Maria Madalena tornou-se a padroeira de muitas ordens religiosas, sendo venerada até mesmo pelos padres predicadores.

LITURGIA DIÁRIA - 22/07/2013


Dia: 22/07/2013
Primeira Leitura: Cântico dos Cânticos 3, 1-4

SANTA MARIA MADALENA
DISCÍPULA DE JESUS
(branco, prefácio comum ou dos santos - ofício da memória)


Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos.
Eis o que diz a noiva: Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o, e não o encontrei. 3Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade. “Vistes porventura o amor de minha vida?” 4a E logo que passei por eles, encontrei o amor de minha vida.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura (2Cor 5,14-17)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 14 o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15 De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 62)

— A minh’alma tem sede de vós, Senhor!
— A minh’alma tem sede de vós, Senhor!

— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água!
— Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam.
— Quero, pois vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor!
— Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta.


Evangelho (Jo 20,1-2.11-18)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13 Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14 Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus perguntou-lhe: Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabunni” (que quer dizer: Mestre). 17 Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 22/07/2013

Ano C - DIA 22/07

Mulher, por que choras? - Jo 20,1-2.11-18

No primeiro dia da semana, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Maria tinha ficado perto do túmulo, do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do túmulo. Ela enxergou dois anjos, vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. Dizendo isto, Maria virou-se para trás e enxergou Jesus em pé, mas ela não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? Quem procuras?” Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo”. Então, Jesus falou: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabûni!” (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: “Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então, Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que ele lhe tinha dito.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja
e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.


1- Leitura (Verdade)


- O que a Palavra diz?
Leio na Bíblia, atentamente, o texto do Evangelho do Dia: Jo 20,1-2.11-18.
Maria Madalena representa a comunidade que está à procura de Deus. Interessante é que são estas as primeiras palavras de Jesus, no evangelho escrito por João: "O que é que vocês estão procurando?" (Jo 1,38).
Maria Madalena está transtornada diante do túmulo vazio e chora. Nesta situação ela confunde Jesus com o jardineiro. Motivada por seu amor ela propõe ir buscar o Corpo de Jesus e colocá-lo de volta no sepulcro. Uma simples palavra mudou tudo. Jesus a chamou pelo nome: "Maria!" O tom familiar colocado por Jesus no nome, na identidade da mulher, fez com ela se virasse e o reconhecesse, feliz: "Mestre!" Torna-se, então, missionária, ou seja, enviada a anunciar a Ressurreição. Torna-se testemunha: "Eu vi o Senhor!" Este é o testemunho mais convincente e ninguém pode duvidar que Jesus está vivo.

2- Meditação (Caminho)


- O que a Palavra diz para mim? Pergunto-me: o que procuro?
Choro, lamento por quais motivos? Já ouvi o Senhor chamar-me pelo meu nome? Ele é o meu Mestre?
Sou testemunha de que ele vive entre nós? Ajudo a recuperar a alegria, a fé, a esperança no coração das pessoas que se perderam na dor, na desilusão, no desespero? Reconheço a voz do Senhor? Tenho o mesmo respeito e valorizo as mulheres como Jesus? Disseram os bispos, em Aparecida:
“A prática de Jesus foi decisiva para significar a dignidade da mulher e de seu valor indiscutível: falou com elas (cf Jo 4,27), teve singular misericórdia com as pecadoras (cf. Lc 7,36-50; Jo 8,11), curou-as (cf. Mc 5,25-34), reivindicou sua dignidade (cf Jo 8,1-11), escolheu-as como primeiras testemunhas de sua ressurreição (cf. Mt 28,9-10) e incorporou-as ao grupo de pessoas que lhe eram mais próximas (cf. Lc 8,1-3).” (DAp 451).

3- Oração (Vida)


- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Canto ou rezo a belíssima canção de Zé Vicente, Madrugada é
Madrugada é! Galo cantou.
A paz se faz,
A morte jaz, Jesus ressuscitou!
1 - As mulheres saudosas já se vão.
Faz escuro e dói no coração.
Mas alegre anuncia o mensageiro:
Está vivo o Senhor do mundo inteiro!
2 - Mãe Maria enxuga o seu pranto.
Pois no amor toda morte perde o encanto.
Madalena já pode se alegrar.
E os irmãos vão cantar aleluia!
3 - Os senhores da morte e da opressão,
Já não dormem vencidos estarão
A justiça da terra vai brotar
E o Divino em nós vai triunfar!
4 - Salve a vida que a morte não matou!
Salve a mão que o sangue não manchou!
Vamos todos dançar de alegria,
Pois o Cristo venceu é um novo dia!
CD Presente, Zé Vicente - Paulinas Comep

Rezo com Madalena, as alegrias da Ressurreição de Jesus.
Senhor Jesus, vivo no meio de nós,
Quero encontrá-lo no meu quotidiano,
Quero ouvir tua voz que me chama pelo nome,
Quero sentir tua presença
que me faz reencontrar a paz e alegria. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)


- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Terei um olhar renovado de quem "viu o Senhor" e sentiu-se chamado/a por ele pelo nome.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

domingo, 21 de julho de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Voz do discípulo 1. Quem me dera, Senhor, achar-me só convosco, para vos abrir todo o meu coração e vos gozar como deseja a minha alma a ponto que já ninguém em mim reparasse, nem criatura alguma se preocupasse comigo ou olhasse para mim, mas que só vós me falásseis e eu a vós, como costuma falar o amante com seu amado, e conversar o amigo com seu amigo! Isto peço, isto desejo: ser unido todo a vós e desprender o meu coração de todas as coisas criadas, e pela sagrada comunhão e freqüente celebração da Santa Missa achar cada vez mais gosto nas coisas celestiais e eternas. Ah! Senhor meu Deus, quando estarei todo unido a vós, absorto em vós, e completamente esquecido de mim? Vós em mim e eu em vós; concedei que fiquemos assim unidos! ( Que a alma devota deve aspirar, de todo o coração, à união com Cristo no Sacramento ) 

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 21/07/2013

21/07
Dolores Baldi
Ser missionária era seu sonho. E este sonho ela o realizou no Brasil. Em outubro de 1931 deixou a Itália e veio viver a aventura missionária em nosso país. Quero lhes falar de Irmã Dolores Baldi, primeira missionária da Congregação das Irmãs Paulinas.

Ela não era, nem é ainda muito conhecida, contudo foi o instrumento dócil e forte na mãos de Deus e a mola propulsora que fez acontecer, no Brasil, a Instituição e todas as obras das Irmãs Paulinas. A Congregação das Irmãs Paulinas foi fundada pelo Padre Tiago Alberione com a colaboração de Irmã Tecla Merlo, em 1915, na Itália e teve, no Brasil, sua primeira expansão no exterior. E Irmã Dolores Baldi foi a escolhida.

Quem foi Irmã Dolores Baldi? Ela mesma nos conta sua história: Não conheci minha mãe. Ela morreu dois meses depois de me haver dado a luz. Fui confiada aos cuidados de uma ama que me amamentou, de meu pai e de minha irmã mais velha, então, com 15 anos. Éramos cinco irmãos: três mulheres e dois homens.

Cresci num ambiente familiar unido, cristão, sereno e alegre. Aos 12 anos, porém, após breve tempo de doença, meu pai faleceu e logo depois, minha irmã, vítima de uma epidemia. E como minha outra irmã já havia se casado coube a mim os deveres de uma dona-de-casa: comprar, vender e cuidar de meus dois irmãos. Aos quatorze anos comecei a sentir o desejo de ser missionária, para dedicar-me à catequese. Aos 17 anos esse apelo se tornou mais forte. Falei com meu pároco e ele me aconselhou a pensar melhor e entregar o meu futuro nas mãos de Deus. Ele saberia abrir-me o caminho missionário. Com o casamento de meu irmão pensei que estivesse livre, mas com a morte prematura de minha cunhada tive que cuidar de meus dois sobrinhos pequenos.

Após um ano, a convite de meu pároco, participei de um retiro orientado pelo Padre Tiago Alberione. Entusiasmei-me com a espiritualidade e missão da Família Paulina, conversei com Padre Alberione que me aconselhou a entrar na Congregação, ainda não aprovada, mas já em plena atividade. Ingressei, sempre, porém, com o desejo de ir às missões. Esperançosa de um dia ser missionária, como me prometiam, comecei o noviciado. E antes mesmo de professar os votos religiosos, a Superiora me chamou e disse que o Fundador havia me destinado para a missão no Brasil. Apesar de algumas preocupações, vibrei de alegria. Tinha, então, 21 anos. Comigo iriam uma irmã das Discípulas do Divino Mestre e um seminarista dos paulinos.

No dia 06 de outubro de 1931, diante dos Fundadores e de minha formadora, pronunciei a fórmula da profissão religiosa prometendo, com a ajuda divina, entregar-me a Deus e à missão conforme o carisma Paulino. Foi então que recebi o nome de Dolores, pois, o meu nome de batismo era Tersila. Entregando-me o livro do Evangelho, um crucifixo e um terço, o Fundador deu-me as últimas recomendações: "Nossa Senhora das Dores, ao pé da cruz, colaborou para a salvação de todas as pessoas. Santifica-te e os brasileiros se santificarão. O Arcebispo de São Paulo não quer as Paulinas. Vocês fiquem escondidas por algum tempo, vistam-se de branco ou de vermelho - isso não tem importância - e esperem".

Este foi o início de uma caminhada de mais de 70 anos no Brasil vivendo e partilhando na Igreja local uma evangelização inculturada a serviço do Evangelho e com os meios de comunicação social. Em 1966, quando a Congregação das Irmãs Paulinas no Brasil já contava com duas centenas de membros, muitas obras iniciadas, muitas casas construídas, Irmã Dolores foi chamada para a Itália e mais tarde para Portugal, deixando em todos os lugares sua marca de missionária exemplar.

Em 1976, a pedido das Irmãs brasileiras, ela voltou ao Brasil, dedicando-se então, não mais à direção da província, mas à atividades comuns nas comunidades. Mais tarde transferiu-se para a casa das irmãs idosas dedicando-se a pequenas tarefas. Em todo lugar e sempre, Irmã Dolores foi exemplo de oração, entusiasmo apostólico, humildade e acolhimento. Sempre atenta, participava e alegrava-se com os progressos na missão. Por ocasião dos 60 anos de consagração a Deus, entre outras coisas dizia: Os Fundadores me entregaram o que tinham de mais precioso: o Evangelho, o crucifixo e o terço. Os fundamentos foram sólidos e minha tarefa era construir com simplicidade e aos poucos, com erros e falhas, mas sem desanimar, na obediência e com amor. A semente foi lançada no Brasil brotou e cresceu pela sua força íntima que é Deus.

Após breves dias hospitalizada, com 89 anos, no dia 21 de julho de 1999, transferiu-se para a Casa do Pai Celeste a fim de continuar intercedendo por nós e apostando na eficácia da missão de anunciar o Evangelho com os meios de comunicação social. Irmã Dolores tinha um carisma pessoal, uma personalidade forte e caráter marcante. Seu modo de ser e de viver traçou o estilo de vida e de missão de muitas pessoas. Abriu caminhos novos, com fé e coragem, para uma geração que viria mais tarde.

Um dos centros da missão das Irmãs Paulinas traz com muita gratidão o nome de: "Casa Irmã Dolores Baldi". Ela está aí apontando para todos sua norma de vida missionária: "confiança absoluta em Deus e ir em frente com coragem".

Ir. Maria Belém, FSP
Santo Lourenço de Brindisi
Geralmente as chamadas "crianças superdotadas", aquelas que demonstram um dom excepcional para alguma especialidade, quando crescem parecem "perder os poderes" e se nivelam às demais pessoas. São poucas as exceções que merecem ser recordadas. Mas,com certeza, uma delas foi Júlio César Russo, que nasceu no dia 22 de julho de 1559 em Brindisi, na Itália.

Seu nome de batismo, mostrava claramente a ambição dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante como o do grande general romano. Realmente, anos depois, lá estava ele à frente das forças cristãs lutando contra a invasão dos turcos muçulmanos, que ameaçava chegar ao coração da Europa, depois de ter dominado a Hungria. Só que não empunhava uma espada, mas sim uma cruz de madeira. Nesta ocasião já vestia o hábito franciscano, respondia pelo nome de Lourenço e era o capelão da tropa, além de conselheiro do chefe do exército romano, Filipe Emanuel de Lorena.

Vejamos como tudo aconteceu. Aos seis anos de idade, o então menino Júlio César encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros, em poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante nos estudos. Quando ficou órfão aos catorze anos de idade, foi acolhido por um tio, que residia em Veneza. Nesta megalópole, pôde desenvolver muito mais os seus talentos, para os estudos.

Mas a religião o atraia de forma irresistível. Dois anos após chegar a Veneza ele atendeu ao chamado e ingressou na Ordem dos frades menores de São Francisco de Assis. Em seguida se juntou aos capuchinhos de Verona, onde recebeu a ordenação e assumiu o novo nome, em 1582. Depois completou sua formação na universidade de Pádua. Voltou para Veneza em 1586, como professor dos noviços da Ordem, sempre evidenciando os mesmos dotes da infância.

Tornou-se especialista em línguas e sua erudição o levou à ocupar altos postos de sua Ordem e também à serviço do Sumo Pontífice. Foi provincial em Toscana, Veneza, Gênova, Suíça e comissário no Tirol e na Baviera, pregando firmemente a ortodoxia católica contra a reforma protestante. Além de animar as autoridades e o povo na luta contra a dominação dos turcos muçulmanos. Lourenço foi, inclusive, o Superior Geral da sua própria Ordem e embaixador do Papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em conflito.

Lourenço de Brindisi morreu no dia do seu aniversário em 1619, durante sua segunda viagem à Península Ibérica, na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi canonizado em 1881 e recebeu o título de "Doutor da Igreja" em 1959, outorgado pelo Papa João XXIII. A sua festa é celebrada, um dia antes do aniversário de sua morte, acontece no dia 21 de julho. 

LITURGIA DIÁRIA - 21/07/2013

Dia: 21/07/2013
Primeira Leitura: Gênesis 18, 1-10

XVI DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - IV semana do saltério)


Livro do Gênesis:
Naqueles dias, o Senhor apareceu a Abraão junto ao carvalho de Mambré, quando ele estava sentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia.
Levantando os olhos, Abraão viu três homens de pé, perto dele. Assim que os viu, correu ao seu encontro e prostrou-se por terra. E disse: “Meu Senhor, se ganhei tua amizade, peço-te que não prossigas viagem, sem parar junto a mim, teu servo. 4Mandarei trazer um pouco de água para vos lavar os pés, e descansareis debaixo da árvore. Farei servir um pouco de pão para refazerdes vossas forças, antes de continuar a viagem. Pois foi para isso mesmo que vos aproximastes do vosso servo”.
Eles responderam: “Faze como disseste”.
Abraão entrou logo na tenda, onde estava Sara, e lhe disse: “Toma depressa três medidas da mais fina farinha, amassa alguns pães e assa-os”.
Depois, Abraão correu até o rebanho, pegou um bezerro dos mais tenros e melhores, e deu-o a um criado, para que o preparasse sem demora.
A seguir, foi buscar coalhada, leite e o bezerro assado, e pôs tudo diante deles. Abraão, porém, permaneceu de pé, junto deles, debaixo da árvore, enquanto comiam.
E eles lhe perguntaram: “Onde está Sara, tua mulher?”
“Está na tenda”, respondeu ele.
10a E um deles disse: “Voltarei, sem falta, no ano que vem, por este tempo, e Sara, tua mulher, já terá um filho”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 14)

— Senhor, quem morará em vossa casa?
— Senhor, quem morará em vossa casa?

— É aquele que caminha sem pecado/ e pratica a justiça fielmente;/ que pensa a verdade no seu íntimo/ e não solta em calúnias sua língua.
— Que em nada prejudica o seu irmão,/ nem cobre de insultos seu vizinho;/ que não dá valor algum ao homem ímpio,/ mas honra os que respeitam o Senhor.
— Não empresta o seu dinheiro com usura,/ nem se deixa subornar contra o inocente./ Jamais vacilará quem vive assim!


Segunda Leitura (Cl 1,24-28)

Carta de São Paulo apóstolo aos Colossenses:
Irmãos: 24 Alegro-me de tudo o que já sofri por vós e procuro completar em minha própria carne o que falta das tribulações de Cristo, em solidariedade com o seu corpo, isto é, a Igreja.
25 A ela eu sirvo, exercendo o cargo que Deus me confiou de vos transmitir a palavra de Deus em plenitude: 26 o mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos.
27 A estes Deus quis manifestar como é rico e glorioso entre as nações este mistério: a presença de Cristo em vós, a esperança da glória.
28 Nós o anunciamos, admoestando a todos e ensinando a todos, com toda a sabedoria, para a todos tornar perfeitos em sua união com Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 10,38-42)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 38 Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39 Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava sua palavra.
40 Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!”
41 O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42 Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 21/07/2013

Ano C - DIA 21/07

Jesus visita Maria e Marta - Lc 10,38-42

Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda, pois, que ela venha me ajudar!” O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante,em sintonia com todas as pessoas conectadas para meditar e viver a Palavra. Juntas rezamos:
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 10,38-42 e observo pessoas, palavras, relacionamentos com Jesus.
Jesus chama a atenção de Marta. Mas ela não foi censurada porque estava trabalhando, mas porque estava “agitada, ansiosa, inquieta por tantas coisas”.
Maria é elogiada não por estar sentada, acomodada, mas por estar “à escuta da Palavra”.
A escuta da Palavra de Deus deve ter prioridade em relação as nossas ocupaçõesdo dia-a-dia.
A preocupação e a correria pelo trabalho, não só causam cansaço e até estresse;mas podem também reduzir nossa atividade a simples barulho, se não houver uma pausa para a escuta da Palavra. Jesus nos quer ensinar que - escuta da Palavra e trabalho - não devem constituir um dualismo. Tanto uma como outra são atividades que nos acompanham e nos sustentam .
O Evangelho de hoje não conclui qual foi a decisão de Marta, após as palavras de Jesus. Provavelmente foi se acalmar aos pés do Mestre. E, no fim deste momento especial, Maria e Marta foram, juntas, preparar a refeição.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Como me organizo em minhas atividades?
Tenho muitas preocupações e agito-me com muitas coisas como Marta?
Ou, sou capaz de escolher a “melhor parte”, à escuta da Palavra? Como Marta implico-me que outras pessoas ficam tranquilas , “sentadas”, em oração ou à escuta da Palavra?
Consigo ser uma pessoa ativa e reflexiva, ao mesmo tempo? Os bispos na conferência de Aparecida disseram: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações
e concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus,
Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai.
Amém.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é hoje direcionado à centralidade do mandamento do amor. Não me deixarei vencer pela ansiedade, pela agitação. Terei meu olhar voltado para o que é mais importante.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Ir. Patrícia Silva, fsp


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sábado, 20 de julho de 2013

Confira a programação Religiosa de hoje da Festa de Santana 2013

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

20 DE JULHO – SÁBADO

- 05h – Missa pela restauração das famílias (Capela de São Sebastião do Serrote da Cruz).
- 06h30 e 17h – Missa.
- 07h30 – V ENCONTRO DAS CRIANÇAS E JOVENS DE CAICÓ COM A AVÓ SANT’ANA E MISSA NA CATEDRAL.
Itinerário: Praça Dr. José Augusto, Av. Celso Dantas, Rua Renato Dantas, Av. Seridó e Praça da Catedral.
- 10h – Batizados (Catedral).
- 19h: 2ª Novena e Bênção do Santíssimo Sacramento.
Noitários: Juventude; APAE, Associação dos Deficientes Físicos de Caicó; Associação dos Deficientes Auditivos de Caicó; Fundação Belo Amor; Patrulheiros e Bombeiros Mirins; Grupos de Escoteiros; PROERD; 10ª DIRED; Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes; Escolas Municipais, Estaduais e Particulares; UERN; UFRN; EADCON (Pólo Presencial de Caicó); Faculdade Católica Santa Teresinha; UVA, UnP.
Tema: A juventude e o encontro com o Jovem Galileu – Jesus Cristo.
(Documento da CNBB Evangelização da Juventude, n. 53-66; Instrumentum Laboris do Sínodo para a Nova Evangelização e Transmissão da Fé Cristã, n. 18-24).

Pregadores: Pe. Fabiano Maurício Dantas (Pároco de São José do Seridó).

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Bom é passarmos algumas vezes por aflições e contrariedades, porque freqüentemente fazem o homem refletir, lembrando-lhe que vive no desterro e, portanto, não deve pôr sua esperança em coisas alguma do mundo. Bom é econtrarmos às vezes contradições, e que de nós façam conceito mau ou pouco favorável, ainda quando nossas obras e intenções sejam boas. Isto ordinariamente nos conduz à humildade e nos preserva da vanglória. Porque, então, mais depressa recorremos ao testemunho interior de Deus, quando de fora somos vilipendiados e desacreditados pelos homens. (Da utilidade das adversidades) 

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 20/07/2013

20/07
Santa Margarida
Margarida nasceu no ano 275 na Antioquia de Pisidia, uma florescente cidade da Ásia Menor. Órfã de mãe desde pequena e filha de um sacerdote pagão e idólatra, Margarida tinha tudo para jamais se aproximar de Deus, se "algo" não acontecesse. E algo divino aconteceu: o pai acabou confiando sua educação a uma ama extremamente católica e a vida de Margarida enveredou por outro caminho. Caminho que a levaria à santidade.

Cresceu inteligente e muito dedicada às coisas do espírito. Mas o pai começou a perceber que ela não ia aos cultos ou mesmo ao templo, para participar dos sacrifícios aos deuses. Sem suspeitar que, à noite, ela participava de cultos cristãos. Como não podia sequer imaginar tal fato, alguém tratou de abrir seus olhos.

Foi aí que começou o suplício de Margarida. Ele exigiu que ela abandonasse o cristianismo. Como ela se recusou, primeiro lhe impôs um severo castigo, mandando a jovem para o campo trabalhar ao lado dos escravos. Depois, como nem a força fazia a filha mudar de idéia, entregou-a ao prefeito local para que fosse julgada pelo "crime de ser cristã".

O martírio da jovem Margarida foi tão terrível e de resultados tão fantásticos, que se tornou uma das paginas da tradição cristã mais transmitida através dos séculos. Justamente por ter sido tão cruel, o povo se apegou de tal forma ao sofrimento da jovem que à sua narrativa se acrescentaram fatos lendários. O certo foi que primeiro ela foi levada à presença do juiz e prefeito e diante dele se negou a abandonar a fé cristã. Foram horas de pressão e tortura psicológica que, por fim, viraram tortura física. Margarida foi açoitada, depois teve o corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Dizem que a população e até mesmo os carrascos protestaram contra a pena decretada.

No dia seguinte, ela apareceu sem o menor sinal de sofrimento à frente do governante. Este, irado com o estranho fato, determinou que ela fosse assada viva sobre chapas quentes. Novamente a comoção tomou conta de todos, pois nem assim a jovem morria ou demonstrava sofrer. Diz a tradição, que Margarida teria sido visitada no cárcere pelo Satanás, em forma de um dragão que a engoliu. Mas, Margarida conseguiu sair do seu ventre, firmando contra ele o crucifixo que trazia nas mãos. Ela foi então jogada nas águas de um rio gelado. Quando saiu de lá viva, com as correntes arrebentadas e sem sinal das torturas aplicadas, muita gente ajoelhou-se, converteu-se e até se ofereceu para morrer no lugar dela. Mas o prefeito enfurecido mandou que a decapitassem.

Ela morreu no dia 20 de julho de 290, com a idade de quinze anos. O seu corpo foi recolhido e levado para um lugar seguro, onde foi enterrado pelos cristãos convertidos, passando a ser venerada em todo o Oriente. No século X foi trasladado para a Itália e desde então seu culto se difundiu também em todo o Ocidente. De tal modo, que Santa Margarida foi incluída entre os "Catorze Santos Auxiliadores", aos quais o povo cristão recorre pela intercessão nos momentos mais difícieis. Santa Margarida e solicitada para proteger as grávidas dos partos difíceis.
Santo Aurélio
Onde e quando nasceu Aurélio, não se tem registro. As informações sobre ele aparecem a partir de 388, quando vivia em Cartago, era apenas um diácono e amigo do futuro santo e doutor da Igreja, Agostinho. Em 391, este último era o bispo da Hipona, atual Annaba, na Argélia, enquanto Aurélio tornava-se o bispo de Cartago.

Ele foi considerado um dos principais líderes da Igreja na chamada "província da África", que ocupava a faixa norte do continente, exceto o Egito. Encontrou essa Igreja em ruínas, pois enfrentara um cisma no início do século. A crise explodira no fim da perseguição romana aos cristãos, quando o bispo da Numídia, Donato, se declarara uma força política e religiosa. Dizia que viera para purificar a Igreja, separando-a do mundo profano e do Império Romano. Os que ficaram ao seu lado foram chamados donatistas, hereges que se opunham aos católicos.

Instaurava-se uma crise e um cisma que só viria terminar com a morte de Donato, na deportação em 355. Os seus seguidores dividiram-se internamente. Nessa situação, Aurélio e seu amigo encontraram uma Igreja devastada, fiéis com uma apatia generalizada, pobre de fé assim como de obras. A doutrina fora esquecida, os templos serviam também para festas e banquetes, com muitos monges recusando-se a trabalhar.

Aurélio engajou-se, então, na reforma da Igreja e na revitalização dos costumes morais, dos ritos e da doutrina católica. Diante do estado de ânimo daquela gente, Aurélio mostrou-se um pai caridoso, preocupado e sábio. E foi durante o Concílio de Hipona que Aurélio mostrou-se ainda mais cordial e acolhedor para com os antigos bispos donatistas. A todos esses, desejosos de retornarem ao seio da Igreja, junto com seus fiéis, Aurélio devolveu o sacerdócio, inclusive aos fiéis batizados durante o cisma. Dessa forma, Aurélio conseguiu resolver uma das mais grandes crises disciplinares que a Igreja enfrentou.

Bispo Aurélio morreu no ano de 430, na sua sede episcopal de Cartago, no mesmo ano em que também morria seu amigo Agostinho. Contudo, para a Igreja da chamada "província da África", apenas começava mais um novo, obscuro e sangrento período, marcado pela invasão dos bárbaros vândalos.

LITURGIA DIÁRIA - 20/07/2013


Dia: 20/07/2013
Primeira Leitura: Êxodo 12, 37-42

XV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)


Naqueles dias, 37 os filhos de Israel partiram de Ramsés para Sucot. Eram cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. 38 Além disso, uma multidão numerosa subiu com eles, assim como rebanhos consideráveis de ovelhas e bois.
39 Com a massa trazida do Egito fizeram pães ázimos, já que a massa não pudera fermentar, pois foram expulsos do Egito, e não tinham podido esperar, nem preparar provisões para si.
40 A permanência dos filhos de Israel no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. 41 No mesmo dia em que se concluíam os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito. 42 Aquela foi uma noite de vigília para o Senhor, quando os fez sair da terra do Egito: essa noite em honra do Senhor deve ser observada por todos os filhos de Israel em todas as suas gerações.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 135)

— Eterna é a sua misericórdia.
— Eterna é a sua misericórdia.

— Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! De nós, seu povo, humilhado, recordou-se: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!
— Ele feriu os primogênitos do Egito porque eterno é seu amor! E tirou do meio deles Israel: porque eterno é seu amor! Com mão forte e com braço estendido: porque eterno é seu amor!
— Ele cortou o Mar Vermelho em duas partes: porque eterno é seu amor! Fez passar no meio dele Israel: porque eterno é o seu amor! E afogou o Faraó com suas tropas: porque eterno é seu amor!


Evangelho (Mt 12,14-21)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14 os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15 Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos.16 E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17 para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18 “Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual ponho a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21 Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 20/07/2013

Ano C - DIA 20/07

O servo escolhido de Deus - Mt 12,14-21

Os fariseus saíram e tomaram a decisão de matar Jesus. Ao saber, disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. Advertiu-os, no entanto, que não dissessem quem ele era. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Isaías:"Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual está meu agrado; farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o julgamento.Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar o julgamento. Em seu nome as nações depositarão sua esperança".


Leitura Orante

Oração Inicial

Preparo-me para a Leitura Orante, sentindo-me em comunhão com todos os internautas, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito Santo, tu que vieste do Pai,
e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade, terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida seja sinal eloqüente da tua caridade.
Amém.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 12,14-21 e observo pessoas, e, sobretudo, as atitudes de Jesus.

Ameaçado, Jesus se retira e é seguido por muitos. A estes continua fazendo o bem.
Mateus afirma que assim foi para se cumprir o que predisse o profeta Isaias: “Aqui está o meu servo a quem escolhi, aquele que amo e que dá muita alegria ao meu coração...” (Is 42,1-4). O servo escolhido não precisa de publicidade para suas ações. Apenas garante a todas as pessoas o amor e a misericórdia de Deus.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me recorda o que disseram os bispos na Conferência de Aparecida:
“De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação. O serviço de caridade da Igreja entre os pobres “é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação pastoral”( Novo millenio ineunte,49)” (DAp 394).
É assim que vivo a minha fé? Na defesa da vida e dos direitos dos mais fracos?

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo ou, leio a oração de Madre Teresa de Calcutá:
Meu Deus, por livre escolha, por teu amor, 
Desejo permanecer aqui e fazer o que a tua vontade 
Exige de mim. 
Não! Não voltarei atrás. 
A minha comunidade são os pobres. 
A sua segurança é a minha. 
A sua saúde é a minha. 
A minha casa é a casa dos pobres:
Não apenas dos pobres 
Mas dos pobres dos pobres. 
Daqueles de quem as pessoas
Já não querem aproximar-se 
Com medo do contágio e da porcaria 
Porque estão cobertos 
De micróbios e vermes. 
Daqueles que não vão rezar, 
Porque não podem sair nus de casa. 
Daqueles que já não comem 
Porque não têm força para comer. 
Daqueles que se deixam cair pelas ruas, 
Conscientes de que vão morrer, 
E ao lado dos quais 
Os vivos passam 
Sem lhes prestar atenção. 
Daqueles que já não choram, 
Porque se lhes esgotaram as lágrimas. 
Dos intocáveis.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é iluminado pelos irmãos que sofrem a quem dedico um pouco de meu amor.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp