quinta-feira, 23 de maio de 2013

LITURGIA DIÁRIA - 23/05/2013



Dia: 23/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 5, 1-10

VII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro do Eclesiástico

1Não confies nas tuas riquezas e não digas: “Basta-me viver!” 2Não deixes que tua força te leve a seguir as paixões do coração. 3Não digas: “Quem terá poder sobre mim?” ou: “Quem me fará prestar contas das minhas ações?”, pois o Senhor, com certeza, te castigará. 4Não digas: “Pequei, e que de mal me aconteceu?”, pois o Altíssimo é paciente.5Não percas o temor por causa do perdão, cometendo pecado sobre pecado. 6Não digas: “A misericórdia do Senhor é grande, ele me perdoará a multidão dos meus pecados!”,7pois dele procedem misericórdia e cólera, e sua ira se abate sobre os pecadores. 8Não demores em voltar para o Senhor, e não adies de um dia para outro, 9pois a sua cólera vem de repente e, no dia do castigo, serás aniquilado. 10Não te apoies em riquezas injustas, pois elas de nada te valerão no dia da desgraça.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 1)

— É feliz quem a Deus se confia!
— É feliz quem a Deus se confia!

— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.


Evangelho (Marcos 9,41-50)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 41disse Jesus aos seus discípulos:
“Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.




O Evangelho do Dia - 23/05/2013


Ano C - DIA 23/05

O que resulta para quem provoca quedass - Mc 9,41-50

“Quem vos der um copo de água para beber porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E quem provocar a queda um só destes pequenos que creem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo-os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga. Todos serão salgados pelo fogo. O sal é uma coisa boa; mas se o sal perder o sabor, como devolver-lhe o sabor? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.”


Leitura Orante

Oração Inicial


- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio na Bíblia, atentamente, o texto: Mc 9,41-50, e observo as palavras de Jesus.
Jesus fala de escândalos contra os "pequeninos que crêem". Na Bíblia, quando se diz que alguém foi motivo de escândalo, significa que ele levou alguém a errar. Na etimologia da palavra, do grego skandalon, significa "obstáculo" ou "armadilha" para derrubar alguém. Jesus diz que este obstáculo podem ser as mãos ou os pés. Fala em arrancar os olhos, cortar as mãos ou os pés, significando a gravidade da perda da fé.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
As mutilações de que fala Jesus são para mostrar a gravidade dos escândalos: o pé que anda no mau caminho, a mão que é utilizada para causar destruição e induzir outras pessoas a fazer o mesmo. Em Aparecida os bispos falaram de um escândalo causado pela exclusão e pela injustiça. Disseram: "Segue uma dinâmica de concentração de poder e de riqueza em mãos de poucos. Concentração não só dos recursos físicos e monetários, mas sobretudo de informação e dos recursos humanos, o que produz a exclusão de todos aqueles não suficientemente capacitados e informados, aumentando as desigualdades que marcam tristemente nosso continente e que mantêm na pobreza uma multidão de pessoas. O que existe hoje é a pobreza de conhecimento e do uso e acesso a novas tecnologias. Por isso é necessário que os empresários assumam sua responsabilidade de criar mais fontes de trabalho e de investir na superação desta nova pobreza." (DAp 62).


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com a canção:
RELIGIÃO LIBERTADORA
Pe.Zezinho, scj
É por causa do meu povo machucado
Que acredito em religião libertadora
É por causa de Jesus ressuscitado
Que acredito em religião libertadora

É por causa dos profetas que anunciam
Que batizam, que organizam, denunciam
É por causa de quem sofre a dor do povo
É por causa de quem morre sem matar

É por causa do pequenos e oprimidos
Dos seus sonhos, dos seus ais, dos seus gemidos
É por causa do meu povo injustiçado
Das ovelhas sem rebanho e sem pastor

É por causa do profeta que se cala
Mas até com seu silêncio grita e fala
É por causa de um Jesus que anunciava
Mas também gritava aos grandes: ai de vós

É por causa do que fez João Batista
Que arriscou mas preparou a tua vinda
É por causa de milhões de testemunhas
Que apostaram sua vidas no amor.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que pode ser motivo de escândalo ao meu irmão.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp  

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Jesus: Filho, assim deves pensar, se desejas andar comigo. Tão pronto deves estar para sofrer como para gozar; para a pobreza e indigência, como para a riqueza e abundância. ( Que todo o nosso cuidado devemos entregar a Deus)

Fonte: Imitação de Cristo 

4ª-feira da 7ª Semana Tempo Comum

Se alguém quiser ser o primeiro...

Marcos 9,30-37

Naquele tempo:
30 Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia.
Ele não queria que ninguém soubesse disso,
31 pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes:
'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão.
Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará'.
32 Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavrase tinham medo de perguntar.
33 Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes:
'O que discutíeis pelo caminho?'
34 Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35 Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: 'Se alguém quiser ser o primeiro,
que seja o último de todos e aquele que serve a todos!'
36 Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse:
37 'Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo.
E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou'.

Reflexão 
 
 O evangelho de hoje traz o segundo anúncio da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Como no primeiro anúncio (Mc 8,27-38), os discípulos ficam espantados e com medo. Não entendem a palavra sobre a cruz, porque não são capazes de entender nem de aceitar um Messias que se faz empregado e servidor dos irmãos. Eles continuam sonhando com um messias glorioso e mostram, além disso, uma grande incoerência. Enquanto Jesus anuncia a sua Paixão e Morte, eles discutem entre si quem deles é o maior. Jesus quer servir, eles só pensam em mandar! A ambição os leva a se auto-promover às custas de Jesus. Até hoje, aqui e acolá, o mesmo desejo de auto-promoção aparece nas nossas comunidades.

Tanto na época de Jesus como na época de Marcos, havia o “fermento” da ideologia dominante. Também hoje, a ideologia das propagandas do comércio, do consumismo, das novelas influi profundamente no modo de pensar e de agir do povo. Na época de Marcos, nem sempre as comunidades eram capazes de manter uma atitude crítica frente à invasão da ideologia do império romano. E hoje?

Marcos 9,30-32: O anúncio da Cruz. Jesus caminha através da Galiléia, mas não quer que o povo o saiba, pois está ocupado com a formação dos discípulos e discípulas, e conversa com eles sobre a Cruz. Ele diz que, conforme a profecia de Isaías (Is 53,1-10), o Filho do Homem deve ser entregue e morto. Isto mostra como Jesus se orientava pela Bíblia, tanto na realização da sua própria missão, como na formação dada aos discípulos. Ele tirava o seu ensinamento das profecias. Como no primeiro anúncio (Mc 8,32), os discípulos o escutam, mas não entendem a palavra sobre a cruz. Mesmo assim, não pedem esclarecimento. Eles têm medo de deixar transparecer sua ignorância!

Marcos 9,33-34: A mentalidade de competição. Chegando em casa, Jesus pergunta: “Sobre que vocês estavam discutindo no caminho?” Eles não respondem. É o silêncio de quem se sente culpado, “pois pelo caminho discutiam sobre quem deles era o maior”. Jesus é bom pedagogo. Não intervém logo. Ele sabe aguardar o momento oportuno para combater a influência da ideologia nos seus formandos. A mentalidade de competição e de prestígio, que caracterizava a sociedade do Império Romano, já se infiltrava na pequena comunidade que estava apenas começando! Aqui aparece o contraste, a incoerência: enquanto Jesus se preocupa em ser o Messias Servidor, eles só pensam em ser o maior. Jesus procura descer. Eles querem subir!

Marcos 9,35-37: Servir, em vez de mandar. A resposta de Jesus é um resumo do testemunho de vida que ele mesmo vinha dando desde o começo: Quem quer ser o primeiro seja o último de todos, o servidor de todos! Pois o último não ganha prêmio nem recompensa. É um servo inútil (cf. Lc 17,10). O poder deve ser usado não para subir e dominar, mas para descer e servir. Este é o ponto em que Jesus mais insistia e em que mais deu o seu próprio testemunho (cf. Mc 10,45; Mt 20,28; Jo 13,1-16). Em seguida, Jesus coloca uma criança no meio deles. Uma pessoa que só pensa em subir e dominar, não daria tão grande atenção aos pequenos e às crianças. Mas Jesus inverte tudo! Ele diz: Quem receber uma destas crianças em meu nome é a mim que recebe. Quem recebe a mim recebe aquele que me enviou! Ele se identifica com as crianças. Quem acolhe os pequenos em nome de Jesus, acolhe o próprio Deus!

Não é pelo fato de uma pessoa “seguir Jesus” que ela já é santa e renovada. No meio dos discípulos, cada vez de novo, o “fermento de Herodes e dos fariseus” (Mc 8,15) levantava a cabeça. No episódio do evangelho de hoje, Jesus aparece como o mestre que forma os seus seguidores. "Seguir" era um termo que fazia parte do sistema educativo da época. Era usado para indicar o relacionamento entre o discípulo e o mestre. O relacionamento mestre-discípulo é diferente do relacionamento professor-aluno. Os alunos assistem às aulas do professor sobre uma determinada matéria. Os discípulos "seguem" o mestre e convivem com ele, vinte e quatro horas por dia. Foi nesta "convivência" de três anos com Jesus, que os discípulos e as discípulas receberam a sua formação. O Evangelho de amanhã nos dará um outro exemplo muito concreto de como Jesus formava seus discípulos.
 
 
Para um confronto pessoal
1) Jesus quer descer e servir. Os discípulos querem subir e dominar. E eu? Qual a motivação mais profundo do meu “eu” desconhecido?
2) Seguir Jesus e estar com ele, vinte e quatro horas por dia, e deixar que o seu modo de viver se torne o meu modo de viver e de conviver. Isto está acontecendo em mim?
 
 
 


SANTO DO DIA - 22/05/2013

22/05
Santa Catarina de Gênova
No século XV, os partidos: guelfi e ghibellini eram os dominantes em Gênova, alternando-se no governo da cidade, por meio de lutas sangrentas. Mas quando Catarina Fieschi nasceu, no ano de 1447, as famílias da nobreza que pertenciam à essas facções políticas, já conviviam em paz, que era mantida pelos casamentos acordados entre si. Ela também teve de se submeter à essa situação, pois, seus pais: Tiago e Francisca, fidalgos do guelfi, a deram em casamento ao jovem Juliano, da aristocrata família Adorno, do ghibellini.

A união foi chamada de bizarra. Juliano era muito rico, mas irresponsável, desregrado, jogador e de caráter duvidoso. Enquanto Catarina, com apenas dezesseis anos, era religiosa, sensível e muito caridosa, que ao invés de se casar desejava poder ter seguido a vida religiosa como sua irmã Limbânia o fizera.

Ela viveu sob a influencia negativa do marido, divida entre as futilidades da corte e as obras de caridade. Um verdadeiro conflito entre os pecados e o remorso. Aos vinte e seis anos de idade, depois de visitar a irmã Limbânia no mosteiro, quando tudo lhe parecia perdido, sem solução e salvação, Catarina resolveu viver no seguimento de Jesus, para se dedicar aos pobres e aos doentes.

Sua conversão foi tão sincera, radical e transparente que Juliano se converteu também. Colocando todo seu patrimônio à disposição dos necessitados e deixando os palácios suntuosos, os dois ingressaram na Ordem terceira dos franciscanos e foram morar no hospital de Pammatone. Nessa época, devido às freqüentes invasões de conquistadores, os soldados haviam trazido a sífilis e a peste, que se tornaram epidemias crônicas, atingindo toda a população, rica e pobre. Eles passaram a cuidar desses doentes.

Catarina realizou o seu desejo de renovação espiritual praticando a caridade entre os mais contaminados e desenganados. Juliano depois de alguns anos morreu, em 1497. Ela continuou cada vez mais despojada de tudo, servindo à Deus na total entrega aos pobres mais doentes e abandonados.

Ao seu redor se juntou um grupo de seguidores entre os quais o humanista genovês Heitor Vernazza. Ela à todos dizia: "Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade". Enquanto isso a fama de sua santidade corria entre os fiéis.

Catarina nessa íntima comunhão com Deus foi premiada com dons especiais da profecia, conselho e cura. Em 1507, com o físico enfraquecido e pelo constante contato com os mais contaminados, adoeceu e nunca mais se recuperou. Morreu no dia 15 de setembro de 1510.

Logo o seu culto se propagou, sendo confirmado pelo Papa Clemente XII em 1737, quando canonizou Santa Catarina Fieschi Adorno, mais conhecida como Santa Catarina de Gênova. Ela é festejada pela diocese de Gênova no dia 12 de setembro. Sua memória litúrgica é celebrada no dia 22 de maio.
Santa Júlia
Júlia nasceu no século V, em Cártago. Viveu feliz até que um dia, os vândalos chefiados pelo sanguinário rei Genserico invadiram sua cidade e a dominaram. Os pagãos devastaram a vida da comunidade como um furacão. Mataram muitos católicos, profanaram os templos, trucidaram os sacerdotes e venderam os cidadãos como escravos.

A vida de Júlia passou do paraíso ao inferno de forma rápida e terrível. De jovem cristã, nobre e belíssima, que levava uma vida tranqüila e em paz com Deus, viu-se condenada às mais terríveis privações. Mas, mesmo vendo trocadas a fortuna pela miséria, a veneração pelo desprezo, a independência pela obediência, enfim, a liberdade pela escravidão, Júlia não se abalou.

A tradição conta que ela foi vendida para Eusébio, um negociante sírio. Mas a bondade e a resignação da moça, que encontrava na fé cristã o bálsamo para todas as dores, comoveram seu amo, que passou a respeitá-la e exigir o mesmo de todos, nunca permitindo que fosse molestada. Chegou a autorizar até que ela dedicasse algumas horas do dia às orações e leituras espirituais.

Certa vez ele viajou para a Europa e, entre os vários escravos que o acompanhavam, estava a bela e inteligente Júlia. Na ilha francesa da Córsega realizavam-se festas pagãs quando a comitiva de Eusébio chegou. Ele e todos os demais se dirigiram a um templo dos deuses locais para prestar suas homenagens, mas Júlia recusou-se a entrar. Ajoelhou-se à porta do templo e passou a rezar para que Deus mostrasse aos pagãos a Palavra de Jesus, caminho da verdade.

A atitude chamou a atenção e chegou aos ouvidos do governador Félix. Este convidou Eusébio para um banquete e propôs comprar a escrava Júlia por um preço absurdo, ou trocá-la pelas quatro mais belas escravas do seu palácio. Contudo o comerciante recusou. Enraivecido pela paixão que Júlia despertara, embebedou o comerciante, cercou-o de mulheres exuberantes e tomou a escrava à força, enquanto Eusébio dormia.

Júlia se manteve firme e não se curvou. Recusou a liberdade oferecida pelo governador em troca do sacrifício aos deuses e de ceder aos seus desejos. Félix irado esbofeteou-a até que sangrasse abundantemente pelo nariz, depois mandou que fosse flagelada e, por fim, crucificada como Cristo e atirada ao mar. Quando Eusébio acordou era tarde.

Ela aceitou o sofrimento como uma forma de demonstrar à Deus seu amor, contribuindo para que o cristianismo crescesse e desse frutos, sem renegar a sua fé em Cristo, morrendo como seu Mestre. O seu corpo foi encontrado ainda pregado na cruz, boiando no mar pelos monjes do convento da ilha vizinha de Gor-gona. Depois eles o transportaram para a ilha, tiram-no da cruz, o ungiram e o colocaram num sepulcro.

Júlia não ficou esquecida alí, seu culto se difundiu e chegou à Itália. No ano 762, a rainha Ansa, esposa do rei lombardo Desidério, mandou trasladar as relíquias de Santa Júlia para a Brescia, propagando ainda mais sua veneração entre os féis. Um ano depois o Papa Paulo I consagrou à ela uma Igreja naquela cidade. A festa litúrgica de Santa Júlia, a mártir da Córsega, ilha da qual é a padroeira, ocorre no dia 22 de maio.
Santa Rita de Cássia
Não são poucos os santos que chegaram à santidade por meio de um longo processo de aperfeiçoamento espiritual através do que os moralistas acharam os "três estados de vida": casamento, viuvez, vida religiosa. Na idade Moderna, poderíamos lembrar, entre outros, de S. Francisco de Borja, governador e duque, que se fez jesuíta depois de perder a esposa e casar seus filhos, chegando a ser terceiro geral da Companhia de Jesus; S. Afonso Rodrigues, também jesuíta, após a morte de sua esposa a de suas duas filhas; Santa Francisca Romana, fundadora das Oblatas de Maria; Santa Luíza de Marillac, fundadora das Irmãs da Caridade; Santa Francisca Fremiot de Chantal, fundadora das Salesas...

Santa Rita de Cássia (1381-1457) petenceu a este grupo, pois ela também foi casada, Viúva e religiosa. Há, contudo, uma diferença fundamental entre ela e os Santos acima mencionados: o casamento não foi para ela, como para Francisco de Borja ou Luíza de Marillac, uma etapa de harmonioso crescimento espiritual, mas um período de terrível provação.

Casada aos treze anos, teve de suportar durante dezoito longos anos os excessos de um marido duro e cruel. Quando morreu assassinado, Rita ofereceu a Deus a vida de seus dois filhos, João e Paulo Maria, determinados a vingar a morte do pai. Os dois morreram antes de consumar a vingança. Pede então ser admitida no convento das freiras agostinianas. E-lhe negado por não ser virgem. Insiste três vezes. A lenda revestiu poeticamente esse fato, fazendo-a ser introduzida no convento milagrosamente por seus três santos protetores. Por isso é invocada como advogada dos impossíveis. 

LITURGIA DIÁRIA - 22/05/213



Dia: 22/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 4, 12-22

VII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro do Eclesiástico

12A sabedoria comunica a vida a seus filhos e acolhe os que a procuram. 13Os que a amam, amam a vida; os que a procuram desde manhã cedo serão repletos de alegria pelo Senhor. 14Quem a ela se apega herdará a glória; para onde for, Deus o abençoará.15Os que a veneram prestam culto ao Santo; pois Deus ama os que a amam. 16Quem a escutar julgará as nações; quem a ela se dedicar viverá em segurança. 17Se alguém confiar nela, vai recebê-la em herança; e na sua posse continuarão seus descendentes.
18No começo, ela o acompanha por caminhos contrários, 19trazendo-lhe temor e tremor; começa a prová-lo com a sua disciplina, até que ele a tenha em seus pensamentos e nela deponha sua confiança. 20Então voltará a ele em linha reta, o confirmará e lhe dará alegria,21lhe revelará os seus segredos e lhe dará o tesouro da ciência e da compreensão da justiça. 22Se, porém, se desviar, ela o abandonará e o entregará às mãos de seu inimigo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 118,165-175)

— Os que amam vossa lei, têm grande paz!
— Os que amam vossa lei, têm grande paz!

— Os que amam vossa lei têm grande paz, e não há nada que os faça tropeçar.
— Serei fiel à vossa lei, vossa Aliança; os meus caminhos estão todos ante vós.
— Que prorrompam os meus lábios em canções, pois me fizestes conhecer vossa vontade!
— Desejo a vossa salvação ardentemente e encontro em vossa lei minhas delícias!
— Possa eu viver e para sempre vos louvar; e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!


Evangelho (Marcos 9,38-40)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 22/05/2013


Ano C - DIA 22/05

Quem não é contra nós, está a nosso favor - Mc 9,38-40

João disse a Jesus: “Mestre, vimos alguém expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não andava conosco”. Jesus, porém, disse: “Não o proibais, pois ninguém que faz milagres em meu nome poderá logo depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, está a nosso favor”.


Leitura Orante

Oração Inicial


- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 9,38-40, e observo o diálogo entre os discípulos e Jesus.
Os discípulos estavam preocupados porque uma pessoa expulsava demônios em nome de Jesus e não era do seu grupo. Para eles isto era um abuso e devia ser proibido. A intolerância dos discípulos revelava o desejo de controlar a missão e evitar qualquer concorrência. Talvez considerassem a missão exclusividade deles e não admitissem a participação de outros. O Mestre expressa uma atitude de profunda tolerância para com o o homem exorcista. Era lógico: se o homem expulsou o demônio em nome de Jesus é porque tinha alguma comunhão com ele. Seria impossível que em seguida fosse falar mal do Mestre. Logo, podia livremente fazer o bem em nome de Jesus.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
A postura de Jesus evitou que a comunidade se fechasse em si mesma, se transformando numa seita intolerante. Jesus fez uma orientação ecumênica. Os bispos também orientam para este diálogo: “Faz mais de quarenta anos que o Concílio Vaticano II reconheceu a ação do Espírito Santo no movimento pela unidade dos cristãos. Desde então, temos colhido muitos frutos. Neste campo, necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor qualificados. É bom tornar mais conhecidas as declarações que a própria Igreja Católica tem subscrito no campo do ecumenismo desde o Concílio. Os diálogos bilaterais e multilaterais têm produzido bons frutos. Também é oportuno estudar o Diretório ecumênico e suas indicações em relação a catequese, a liturgia, a formação presbiteral e a pastoral. A mobilidade humana, característica do mundo atual, pode ser ocasião propícia para o diálogo ecumênico da vida.” (DAp 231).
Como me sinto neste movimento e diálogo ecumênico?
O meu Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.Vou abrir meu coração para o diálogo ecumênico.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
A alma: Verdade é, Senhor, o que dizeis; peço-vos que assim se faça comigo. A vossa verdade me ensine, me defenda e me conserve até meu fim salutar. Ela me livre de toda má afeição e amor desregrado e assim poderei andar convosco, com grande liberdade de coração. ( Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade) 

Fonte: Imitação de Cristo

3ª-feira da 7ª Semana Tempo Comum



Se alguém quiser ser o primeiro...

Marcos 9,30-37

Naquele tempo:
30 Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia.
Ele não queria que ninguém soubesse disso,
31 pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes:
'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão.
Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará'.
32 Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavrase tinham medo de perguntar.
33 Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes:
'O que discutíeis pelo caminho?'
34 Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35 Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: 'Se alguém quiser ser o primeiro,
que seja o último de todos e aquele que serve a todos!'
36 Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse:
37 'Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo.
E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou'.

Reflexão 
 
 O evangelho de hoje traz o segundo anúncio da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Como no primeiro anúncio (Mc 8,27-38), os discípulos ficam espantados e com medo. Não entendem a palavra sobre a cruz, porque não são capazes de entender nem de aceitar um Messias que se faz empregado e servidor dos irmãos. Eles continuam sonhando com um messias glorioso e mostram, além disso, uma grande incoerência. Enquanto Jesus anuncia a sua Paixão e Morte, eles discutem entre si quem deles é o maior. Jesus quer servir, eles só pensam em mandar! A ambição os leva a se auto-promover às custas de Jesus. Até hoje, aqui e acolá, o mesmo desejo de auto-promoção aparece nas nossas comunidades.

Tanto na época de Jesus como na época de Marcos, havia o “fermento” da ideologia dominante. Também hoje, a ideologia das propagandas do comércio, do consumismo, das novelas influi profundamente no modo de pensar e de agir do povo. Na época de Marcos, nem sempre as comunidades eram capazes de manter uma atitude crítica frente à invasão da ideologia do império romano. E hoje?

Marcos 9,30-32: O anúncio da Cruz. Jesus caminha através da Galiléia, mas não quer que o povo o saiba, pois está ocupado com a formação dos discípulos e discípulas, e conversa com eles sobre a Cruz. Ele diz que, conforme a profecia de Isaías (Is 53,1-10), o Filho do Homem deve ser entregue e morto. Isto mostra como Jesus se orientava pela Bíblia, tanto na realização da sua própria missão, como na formação dada aos discípulos. Ele tirava o seu ensinamento das profecias. Como no primeiro anúncio (Mc 8,32), os discípulos o escutam, mas não entendem a palavra sobre a cruz. Mesmo assim, não pedem esclarecimento. Eles têm medo de deixar transparecer sua ignorância!

Marcos 9,33-34: A mentalidade de competição. Chegando em casa, Jesus pergunta: “Sobre que vocês estavam discutindo no caminho?” Eles não respondem. É o silêncio de quem se sente culpado, “pois pelo caminho discutiam sobre quem deles era o maior”. Jesus é bom pedagogo. Não intervém logo. Ele sabe aguardar o momento oportuno para combater a influência da ideologia nos seus formandos. A mentalidade de competição e de prestígio, que caracterizava a sociedade do Império Romano, já se infiltrava na pequena comunidade que estava apenas começando! Aqui aparece o contraste, a incoerência: enquanto Jesus se preocupa em ser o Messias Servidor, eles só pensam em ser o maior. Jesus procura descer. Eles querem subir!

Marcos 9,35-37: Servir, em vez de mandar. A resposta de Jesus é um resumo do testemunho de vida que ele mesmo vinha dando desde o começo: Quem quer ser o primeiro seja o último de todos, o servidor de todos! Pois o último não ganha prêmio nem recompensa. É um servo inútil (cf. Lc 17,10). O poder deve ser usado não para subir e dominar, mas para descer e servir. Este é o ponto em que Jesus mais insistia e em que mais deu o seu próprio testemunho (cf. Mc 10,45; Mt 20,28; Jo 13,1-16). Em seguida, Jesus coloca uma criança no meio deles. Uma pessoa que só pensa em subir e dominar, não daria tão grande atenção aos pequenos e às crianças. Mas Jesus inverte tudo! Ele diz: Quem receber uma destas crianças em meu nome é a mim que recebe. Quem recebe a mim recebe aquele que me enviou! Ele se identifica com as crianças. Quem acolhe os pequenos em nome de Jesus, acolhe o próprio Deus!

Não é pelo fato de uma pessoa “seguir Jesus” que ela já é santa e renovada. No meio dos discípulos, cada vez de novo, o “fermento de Herodes e dos fariseus” (Mc 8,15) levantava a cabeça. No episódio do evangelho de hoje, Jesus aparece como o mestre que forma os seus seguidores. "Seguir" era um termo que fazia parte do sistema educativo da época. Era usado para indicar o relacionamento entre o discípulo e o mestre. O relacionamento mestre-discípulo é diferente do relacionamento professor-aluno. Os alunos assistem às aulas do professor sobre uma determinada matéria. Os discípulos "seguem" o mestre e convivem com ele, vinte e quatro horas por dia. Foi nesta "convivência" de três anos com Jesus, que os discípulos e as discípulas receberam a sua formação. O Evangelho de amanhã nos dará um outro exemplo muito concreto de como Jesus formava seus discípulos.
 
 
Para um confronto pessoal
1) Jesus quer descer e servir. Os discípulos querem subir e dominar. E eu? Qual a motivação mais profundo do meu “eu” desconhecido?
2) Seguir Jesus e estar com ele, vinte e quatro horas por dia, e deixar que o seu modo de viver se torne o meu modo de viver e de conviver. Isto está acontecendo em mim?

SANTO DO DIA - 21/05/2013

21/05
Santo Eugênio de Mazemod
Carlos José Eugênio de Mazemod, este era seu nome de batismo. Ele nasceu na bela cidade Aix-en-Provance, sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Teve duas irmãs: Antonieta e Elisabete, que morreu aos cinco anos de idade.

Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália, onde permaneceram durante onze anos, vivendo de cidade em cidade. Nesse período seus pais também se separam. A mãe deixou Eugênio com o pai na Itália e foi para a França, tentar reaver os bens confiscados.

Tudo isso influenciou a personalidade do menino, de maneira positiva e negativa, cujo reflexo foi uma séria crise de identidade na adolescência. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Mas seu caráter forte permaneceu por toda a vida, como sua marca pessoal.

Foi através do padre Bartolo Zinelli, durante o período que morou em Veneza entre 1794 e 1797, que Eugênio teve contato concreto com a vida de fé. E ao retornar para a França em 1802, então com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa, seguindo sua vocação primeira. Em 1808, entrou no seminário de São Sulpício em Paris, recebendo a ordenação em Amiens, três anos depois.

Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos, num momento novo para o país tão desgastado e sem rumo. Outros padres se juntam à ele nessa missão, por isso decidiu em 1816, fundar a "Sociedade dos Missionários da Provença", que depois mudou o nome para "Oblatos de Maria Imaculada", recebendo todas as aprovações da Igreja.

Eugênio foi então nomeado vigário geral da diocese de Marselha, da qual depois foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. Foram muitos os problemas com as autoridades que governaram Paris, com a elite social e até com alguns membros eclesiásticos que não concordavam com as regras de vida em comum, estabelecidas por ele.

Mas o povo pobre o queria, amava e respeitava. Assim continuou governando a diocese e os Oblatos, que se desenvolveram e foram pregar a Palavra de Cristo fora dos domínios da Europa, nos Estados Unidos, Canadá e México, depois também na África e na Ásia, levando esse carisma missionário da congregação.

Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861, na sua querida Marselha. Muitas foram as graças atribuídas à sua intercessão. O Papa João Paulo II o declarou santo em 1995. A solenidade contou com a presença de representantes dos sessenta e oito paises onde os Oblatos, já estavam fixados.

LITURGIA DIÁRIA - 21/05/2013



Dia: 21/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 2, 1-13

VII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro do Eclesiástico.

1Filho, se decidires servir ao Senhor, permanece na justiça e no temor e prepara a tua alma para a provação. 2Mantém o teu coração firme e sê constante, inclina teu ouvido e acolhe as palavras de inteligência, e não te assustes no momento da contrariedade.3Suporta as demoras de Deus, agarra-te a ele e não o deixes, para que sejas sábio em teus caminhos. 4Tudo o que te acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; e nas contrariedades de tua pobre condição, sê paciente. 5Pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação, os homens agradáveis a Deus.
6Crê em Deus, e ele cuidará de ti; endireita os teus caminhos e espera nele. Conserva o seu temor, e nele envelhecerás. 7Vós que temeis o Senhor, contai com a sua misericórdia e não vos desvieis, para não cair. 8Vós, que temeis o Senhor, confiai nele, e a recompensa não vos faltará. 9Vós, que temeis o Senhor, es­perai coisas boas: alegria duradoura e misericórdia. 10Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações ficarão iluminados.
11Considerai, filhos, as gerações passadas e vede: Quem confiou no Senhor e ficou desiludido? 12Quem permaneceu nos seus mandamentos e foi abandonado? Quem o invocou e foi por ele desprezado? 13Pois o Senhor é compassivo e misericordioso, perdoa os pecados no tempo da tribulação, e protege a todos os que o procuram com sinceridade.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 36)

— Entrega teu caminho ao Senhor, e o mais ele fará.
— Entrega teu caminho ao Senhor, e o mais ele fará.

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
— O Senhor cuida da vida dos honestos, e sua herança permanece eternamente. Não serão envergonhados nos maus dias, mas nos tempos de penúria, saciados.
— Afasta-te do mal e faze o bem, e terás tua morada para sempre. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos. Os malfeitores hão de ser exterminados, e a descendência dos malvados destruída.
— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram.


Evangelho (Marcos 9,30-37)

— O Senhor esteja conosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessaram a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.
32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: 37“Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas aquele que me enviou”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


O Evangelho do Dia - 21/05/2013


Ano C - DIA 21/05

Quem é o mais importante - Mc 9,30-37

Partindo dali, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia, mas ele não queria que ninguém o soubesse. Ele ensinava seus discípulos e dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão. Morto, porém, três dias depois ressuscitará”. Mas eles não compreendiam o que lhes dizia e tinham medo de perguntar. Chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” Eles, no entanto, ficaram calados, porque pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os Doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve a todos!” Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: “Quem acolhe em meu nome uma destas crianças, a mim acolhe. E quem me acolhe, acolhe, não a mim, mas Àquele que me enviou”.


Leitura Orante

Oração Inicial


- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.(Bv. Alberione)


1- Leitura (Verdade)


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 9, 30-37, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Os discípulos e seguidores de Jesus Cristo encontram alguns desafios nas relações.
O primeiro é a competição. Está na afirmação de Jesus: “Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos”. E a resposta é dada por Jesus através de uma parábola viva: segura uma criança e a põe no meio de todos. Abraça-a e diz aos discípulos que ao acolher uma criança estarão acolhendo a Ele. Parece coisa sem muita importância, sem expressão, mas quem receber a criança receberá o Cristo e, por conseqüência, recebe o Pai. Não é um gesto sem importância! Duas atitudes de suma importância para o discípulo de Jesus: colocar-se no último lugar e fazer-se servidor.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje? O que mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo a Palavra na minha vida, recordando os bispos da América Latina e Caribe que disseram: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, 
disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Por isso, vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus,
toda pretensão de ser o maior e o melhor, de ser servido, mas procurando servir e ajudar.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar e repeti-la durante o dia.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp  

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Por isso, devia o homem firmar-se de tal modo em Deus, que lhe não fosse mais necessário mendigar consolações às criaturas. Assim que o homem de boa vontade está atribulado ou tentado, ou molestado por maus pensamentos, sente logo melhor a necessidade que tem de Deus, sem o qual não pode fazer bem algum. Então se entristece, geme e chora pelas misérias que padece. Então causa-lhe tédio viver mais tempo, e deseja que venha a morte livrá-lo do corpo e unilo a Cristo. Então compreende também que neste mundo não pode haver perfeita segurança nem paz completa. (da utilidade das adversidades) 

Fonte: Imitação de Cristo 

SANTO DO DIA - 20/05/2013

20/05
Colomba de Rieti (Bem-aventurada)
Angelina Guadanholi nasceu numa família da aristocracia italiana, no dia 02 de fevereiro de 1467, na cidade de Rieti. O dia do seu batizado foi marcante e muito curioso. No mesmo instante que o padre lhe ministrava o batismo desceu sobre sua cabeça uma pomba branca, talvez como um símbolo da infinidade de graças que o Espírito Santo colocou em sua alma. Por isso, ficou conhecida como Colomba, que significa "pomba".

Colomba, desde a infância, consagrou seu coração e sua vida ao amor à Jesus Cristo, como fizeram São Domingos e Santa Catarina com quem conviveu e dos quais foi discípula. Por si mesma e com firmeza seguiu o caminho para a santidade. A tradição diz que, ainda no berço procurava se privar da amamentação. Sua infância foi repleta de penitências severas que só podem ser equiparadas àquelas dos adultos mais santificados. Aos dez anos ela consagrou sua virgindade à Jesus, mesmo sabendo que seus pais tinham assumido um casamento para ela. Mas, o acerto das núpcias foi desfeito quando apareceu com a cabeça raspada diante dos pais, que ficaram comovidos com a real vocação da filha.

Iniciou sua formação religiosa no convento dominicano da Ordem terceira, e teve como orientadores espirituais: Santa Catarina, a quem ela chama de "irmã", e São Domingos de quem recebeu o hábito, em 1496. Colomba era de fato muito especial, além da alta capacidade contemplativa, contava com dons extraordinários, como o da profecia, do conselho, da cura e sabia perceber, como ninguém, os sentimentos da alma humana. Aos dezenove anos, atendendo uma inspiração foi para a cidade de Perúgia, onde fundou um convento dominicano da Ordem terceira, para a educação das jovens da nobreza. Mas, seu apostolado foi muito fecundo também fora do convento, onde se tornou uma verdadeira "pomba da paz e da concórdia" na luta que existia entre as poderosas famílias da nobreza, que disputavam a região. Colomba conseguiu impedir inúmeras lutas sangrentas que poderiam ter destruído, várias vezes, a cidade de Perúgia.

Ela morreu aos trinta e três anos de idade, no dia 20 de maio de 1501, no convento que havia fundado em Perúgia. Em 1627, foi beatificada pelo papa Urbano VIII, que declarou Colomba de Rieti, padroeira de Perúgia.
São Bernardino de Sena
Hoje comemoramos São Bernardino de Sena, nascido em Massa Carrara, perto de Sena no ano de 1380. Ficou órfão de mãe quando tinha apenas três anos de idade, e o seu pai aos sete anos. Era descendente de uma influente família italiana, Albizzedchi, e foi criado por suas tias que eram muito rígidas. Freqüentou universidade e ingressou na Ordem Franciscana aos 22 anos no convento de Colombaio. Era muito devoto de Nossa Senhora.

São Bernardino depois de sua ordenação como padre, percorrendo toda a Itália, pregando o Evangelho. Seus sermões era concorridíssimos e sempre surdiam efeitos maravilhosos nas pessoas, propagava a devoção ao nome de Jesus, simbolizada pelas três letras iniciais do nome de Jesus: JHS (Jesus Salvador dos Homens), que hoje são conhecidas por todos os católicos do mundo inteiro. Ele foi um dos mais famosos pregadores da Itália do século XV, assim como São Vicente Ferrer e São João de Capistrano.

São Bernardino morreu aos 64 anos de idade em Áquila, onde está sepultado, no ano de 1444. 

LITURGIA DIÁRIA - 20/05/2013



Dia: 20/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 1, 1-10

VII SEMANA COMUM *
(verde - ofício do dia da III semana do saltério)


Leitura do Livro do Eclesiástico.

1Toda a sabedoria vem do Senhor Deus. Ela esteve e está sempre com Ele. 2Quem pode contar a areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? 3Quem poderá medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundeza do abismo? 4Antes de todas as coisas foi criada a sabedoria, e a inteligência prudente vem da eternidade. 5Fonte da sabedoria é a palavra de Deus no mais alto dos céus e seus caminhos são os mandamentos eternos.
6A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem conheceu as capacidades do seu engenho? 7A ciência da sabedoria, a quem foi revelada? E quem compreendeu sua grande experiência? 8Só um é o altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e a quem muito se deve temer, assentado em seu trono e dominando tudo, Deus. 9Ele é quem a criou no espírito santo: Ele a viu, a enumerou e mediu; 10ele a derramou sobre todas as suas obras e em cada ser humano, segundo a sua bondade. Ele a concede àqueles que o temem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 92)

— Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor!
— Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor!

— Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis!
— Verdadeiros são os vossos testemunhos, refulge a santidade em vossa casa, pelos séculos dos séculos, Senhor!


Evangelho (Marcos 9,14-29)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” 17Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
19Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”.
23Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.