segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fotos da Crisma na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

A Crisma: Sacramento, Celebração e Padrinhos
A Crisma, ou Confirmação, é o Sacramento pelo qual o batizado é fortalecido com o dom do Espírito Santo, para que, por palavras e obras, seja testemunha de Cristo e propague e defenda a fé. A Crisma é para nós o que Pentecostes foi para os Apóstolos (cf. At 2,1-12).
Nós recebemos o Espírito Santo no Batismo, mas a plenitude dos seus dons recebemos na Crisma.
Aí é que estes dons se manifestam com toda a força. ..- É como a flor que desabrocha e exala seu perfume.
A matéria da confirmação é a unção do Crisma na testa, junto com a imposição das mãos.
A forma é: "recebe por este sinal o Espírito Santo, dom de Deus". O ministro da Crisma é normalmente o Bispo, mas em casos extraordinários ele pode delegar algum padre para crismar, como o Administrador Diocesano Pe. Ivan Nofre e o nosso Pároco Pe. José Alexandre ontem à noite.
O sujeito é todo batizado que ainda não tenha sido crismado, pois o Sacramento da Crisma, por imprimir caráter, é irrepetível.
São três os efeitos deste Sacramento:
• o aumento da graça santificante;
• a graça sacramental específica, cujo efeito próprio são os 7 dons;
• o aprofundamento do caráter (marca) na alma, que identifica o soldado de Cristo no combate contra o mal.
Para que o Confirmando com uso da razão possa receber licitamente este sacramento, deve estar adequadamente instruído e em estado de graça e deve ser capaz de renovar as promessas do batismo.
Quanto aos padrinhos, cabe a eles procurar que seu afilhado se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra fielmente as obrigações deste sacramento. Seria bom que os padrinhos pudessem colaborar na formação do afilhado e eles devem contribuir depois com seu testemunho e sua palavra, para a perseverança na fé e na vida cristã do afilhado. As condições para que alguém seja padrinho de Crisma são as mesmas para o padrinho de Batismo, a saber: ser batizado e maior de 16 anos, ter feito a Primeira Eucaristia, ser crismado e levar vida de acordo com a fé cristã. Seria até conveniente que o padrinho de Crisma fosse o mesmo do Batismo, embora isto não seja necessário. Também hoje em dia não é mais necessário que o padrinho/madrinha seja do mesmo sexo que o/a afilhado/a. por uma questão de prudência, não convém que seja o/a namorado/a.
Quanto à celebração, esta geralmente acontece dentro da missa, como o de ontem a noite (embora possa ser celebrada sem missa). Após a leitura do evangelho, o Bispo dirige a palavra aos confirmandos, explicando-lhes brevemente o que irão receber. Em seguida, os confirmandos renovam as promessas batismais que tinham feito seus padrinhos, no Batismo. Renunciam ao pecado e professam a fé em Deus. Vem, a seguir, a imposição das mãos e uma oração do Bispo. O padrinho, apresenta, em nome da Igreja, o candidato à Confirmação. O Bispo impõe a mão sobre ele, ungindo-o com óleo (o Crisma), dizendo a forma. Em seguida é saudado pelo Bispo, que lhe deseja a paz, como Jesus a desejou aos Apóstolos. E a Missa prossegue como de costume.



























































































Agradeço as maiorias das fotos tiradas nesta noite a Alexandre Catequista, pois eu estava entre os 96 Crismando, e não podia está tirando todas as fotos.

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. Que tens tu com isto ou aquilo? Segue-me. Pois que te importa saber se fulano é assim ou assim ou se sicrano procede e fala deste ou daquele modo? Tu não és responsável pelos outros, mas de ti mesmo deves dar conta; por que, pois, te intrometes naquilo? Eu conheço a todos e vejo tudo que se faz debaixo do sol; sei como cada um procede, o que pensa e quer, e a que fim tende sua intenção. Deixa, pois, tudo ao meu cuidado, conserva-te em santa paz e deixa o inquieto agitar-se quando quiser. Sobre ele recairá tudo o que fizer ou disser, porque não me pode enganar. ( Como se deve evitar a curiosa inquirião da vida alheia)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Oferendas no Templo (Lc 21,1-4)

       
 O Templo de Jerusalém assim como os templos ou paróquias de hoje, precisam de dinheiro para a sua manutenção, seja esse dinheiro oriundo dos bolsos dos ricos ou dos bolsos dos pobres.
        A reflexão que o evangelho de hoje nos proporciona é sobre a qualidade ou validade de uma oferta. Ela pode ser feita para a própria auto-afirmação, ou uma exibição de poder a qual humilha os pobres, ou pode ser feita de todo coração, para a glória de Deus.
        Já escrevi aqui que conheci ricos que ajudaram a Igreja, (templo) principalmente nas construções e reformas, e que fizeram questão do anonimato. Maravilha! Trata-se de uma oferta perfeita, uma oferenda entre a pessoa e Deus. Esse é um tipo de contribuição muito bem-vinda para a Igreja qe precisa, e para o contribuinte anônimo, que sem a menor sombra de dúvida, será muito bem recompensado por Deus, em mais lucros, saúde proteção da família, etc. Porque neste caso trata-se de ricos, porém caridosos. Você deve estar pensando aí. E isso existe?  Sim, Clero que existe! Graças a Deus!
        Porém, se existem ricos que fazem doações ou ofertas e chamam a reportagem para fazer a cobertura jornalística, incluindo o visual da sua pessoa e seu depoimento, essa foi um tipo de oferta que é boa para a Igreja materialmente, mas infelizmente, para o contribuinte, não valeu nada em termos de vida eterna, pois como disse o próprio Jesus, já receberam a sua recompensa.  
        Prezados irmãos. A viúva do Evangelho de hoje, representa todos nós que fazemos nossas pequenas ofertas, que se tornam grandes oferendas aos olhos de Deus, porque as fazemos com amor, com desprendimento, e com a convicção de que não estamos dando uma esmola, porque Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele quer apenas ver a nossa verdadeira  gratidão. A oferta daquela viúva foi a maior, porque ela a fez, como gostamos de nos expressar,  de todo o seu coração, e  com todo o seu entendimento, de que estava contribuindo para a glória de Deus, ao contrário daqueles ricos, que contribuíram visando a sua própria glória pessoal. Portanto, a diferença entre a oferta dela e as ofertas dos ricos, está na intenção.
        Podemos observar que nas paróquias das periferias das cidades, onde o dinheiro é escasso, é muito comum os fiéis fazerem mutirões de limpeza, de reformas e até de construções,  que são doações de si mesmo, da sua força de trabalho, para a glória de Deus. Pedreiros, eletricistas, carpinteiros, técnicos em informática, e outros trabalhadores braçais incluindo mulheres, adolescentes e até mesmo crianças. Cada um ofertando o que sabe e pode fazer da melhor forma, para que naquele bairro seja construído ou reformado o templo que é a morada de Deus no meio de nós.

Sal


SANTO DO DIA - 26/11/2012

26/11
São Leonardo de Porto Maurício
Lígure, nasceu em 1676, filho de capitão da marinha, Domingos Casanova, que o deixou órfão em tenra idade. Fez seus estudos em Roma no Colégio Romano e depois entrou no retiro de São Boaventura, no Palatino, vestindo aí o hábito franciscano. Desenvolveu sua atividade sacerdotal provavelmente em Florença. As cruzes plantadas por seus confrades fora da Porta de São Miniato tornaram-se para ele, outros tantos púlpitos ao aberto. Sobre a eficácia de sua palavra fundaram-se alguns episódios da vida do santo. No fim de uma prédica sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.

Suas pregações constituíam uma advertência para todos os cidadãos em Florença. No jubileu de 1750, proclamado por Bento XIV, o Papa Lambertini de Bolonha, fez muito sucesso a via-sacra pregada por Frei Leonardo aos 27 de dezembro no Coliseu. Era a primeira vez que se celebrava um rito religioso no anfiteatro Flávio. Desde aquele ano a piedosa tradição se mantém até aos nossos dias e toda a Sexta-feira Santa o Papa faz pessoalmente o rito penitencial. Aquela via-sacra foi muito importante para a arte: o Coliseu até aquele ano tinha servido como pedreira, mas depois daquela memorável via-sacra foi considerado lugar sagrado, meta de devotas peregrinações, e a sua demolição parou. Frei Leonardo era grande devoto de Nossa Senhora. O Santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o Frade que salvou o Coliseu de ruína total, o pregador inflamado da Paixão de Cristo, esses são os títulos de São Leonardo de Porto Maurício.

Frei Leonardo morreu no retiro de São Boaventura no Palatino, e o próprio Papa foi ajoelhar-se ao lado de seu corpo. Sobre o túmulo do Santo foi exposta a carta profética escrita por São Leonardo pouco antes da morte. Nela preconizava-se a proclamação do dogma da Imaculada Conceição.