segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. Que tens tu com isto ou aquilo? Segue-me. Pois que te importa saber se fulano é assim ou assim ou se sicrano procede e fala deste ou daquele modo? Tu não és responsável pelos outros, mas de ti mesmo deves dar conta; por que, pois, te intrometes naquilo? Eu conheço a todos e vejo tudo que se faz debaixo do sol; sei como cada um procede, o que pensa e quer, e a que fim tende sua intenção. Deixa, pois, tudo ao meu cuidado, conserva-te em santa paz e deixa o inquieto agitar-se quando quiser. Sobre ele recairá tudo o que fizer ou disser, porque não me pode enganar. ( Como se deve evitar a curiosa inquirião da vida alheia)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Oferendas no Templo (Lc 21,1-4)

       
 O Templo de Jerusalém assim como os templos ou paróquias de hoje, precisam de dinheiro para a sua manutenção, seja esse dinheiro oriundo dos bolsos dos ricos ou dos bolsos dos pobres.
        A reflexão que o evangelho de hoje nos proporciona é sobre a qualidade ou validade de uma oferta. Ela pode ser feita para a própria auto-afirmação, ou uma exibição de poder a qual humilha os pobres, ou pode ser feita de todo coração, para a glória de Deus.
        Já escrevi aqui que conheci ricos que ajudaram a Igreja, (templo) principalmente nas construções e reformas, e que fizeram questão do anonimato. Maravilha! Trata-se de uma oferta perfeita, uma oferenda entre a pessoa e Deus. Esse é um tipo de contribuição muito bem-vinda para a Igreja qe precisa, e para o contribuinte anônimo, que sem a menor sombra de dúvida, será muito bem recompensado por Deus, em mais lucros, saúde proteção da família, etc. Porque neste caso trata-se de ricos, porém caridosos. Você deve estar pensando aí. E isso existe?  Sim, Clero que existe! Graças a Deus!
        Porém, se existem ricos que fazem doações ou ofertas e chamam a reportagem para fazer a cobertura jornalística, incluindo o visual da sua pessoa e seu depoimento, essa foi um tipo de oferta que é boa para a Igreja materialmente, mas infelizmente, para o contribuinte, não valeu nada em termos de vida eterna, pois como disse o próprio Jesus, já receberam a sua recompensa.  
        Prezados irmãos. A viúva do Evangelho de hoje, representa todos nós que fazemos nossas pequenas ofertas, que se tornam grandes oferendas aos olhos de Deus, porque as fazemos com amor, com desprendimento, e com a convicção de que não estamos dando uma esmola, porque Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele quer apenas ver a nossa verdadeira  gratidão. A oferta daquela viúva foi a maior, porque ela a fez, como gostamos de nos expressar,  de todo o seu coração, e  com todo o seu entendimento, de que estava contribuindo para a glória de Deus, ao contrário daqueles ricos, que contribuíram visando a sua própria glória pessoal. Portanto, a diferença entre a oferta dela e as ofertas dos ricos, está na intenção.
        Podemos observar que nas paróquias das periferias das cidades, onde o dinheiro é escasso, é muito comum os fiéis fazerem mutirões de limpeza, de reformas e até de construções,  que são doações de si mesmo, da sua força de trabalho, para a glória de Deus. Pedreiros, eletricistas, carpinteiros, técnicos em informática, e outros trabalhadores braçais incluindo mulheres, adolescentes e até mesmo crianças. Cada um ofertando o que sabe e pode fazer da melhor forma, para que naquele bairro seja construído ou reformado o templo que é a morada de Deus no meio de nós.

Sal


SANTO DO DIA - 26/11/2012

26/11
São Leonardo de Porto Maurício
Lígure, nasceu em 1676, filho de capitão da marinha, Domingos Casanova, que o deixou órfão em tenra idade. Fez seus estudos em Roma no Colégio Romano e depois entrou no retiro de São Boaventura, no Palatino, vestindo aí o hábito franciscano. Desenvolveu sua atividade sacerdotal provavelmente em Florença. As cruzes plantadas por seus confrades fora da Porta de São Miniato tornaram-se para ele, outros tantos púlpitos ao aberto. Sobre a eficácia de sua palavra fundaram-se alguns episódios da vida do santo. No fim de uma prédica sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.

Suas pregações constituíam uma advertência para todos os cidadãos em Florença. No jubileu de 1750, proclamado por Bento XIV, o Papa Lambertini de Bolonha, fez muito sucesso a via-sacra pregada por Frei Leonardo aos 27 de dezembro no Coliseu. Era a primeira vez que se celebrava um rito religioso no anfiteatro Flávio. Desde aquele ano a piedosa tradição se mantém até aos nossos dias e toda a Sexta-feira Santa o Papa faz pessoalmente o rito penitencial. Aquela via-sacra foi muito importante para a arte: o Coliseu até aquele ano tinha servido como pedreira, mas depois daquela memorável via-sacra foi considerado lugar sagrado, meta de devotas peregrinações, e a sua demolição parou. Frei Leonardo era grande devoto de Nossa Senhora. O Santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o Frade que salvou o Coliseu de ruína total, o pregador inflamado da Paixão de Cristo, esses são os títulos de São Leonardo de Porto Maurício.

Frei Leonardo morreu no retiro de São Boaventura no Palatino, e o próprio Papa foi ajoelhar-se ao lado de seu corpo. Sobre o túmulo do Santo foi exposta a carta profética escrita por São Leonardo pouco antes da morte. Nela preconizava-se a proclamação do dogma da Imaculada Conceição.

LITURGIA DIÁRIA - 26/11/2012

Dia: 26/11/2012
Primeira Leitura: Apocalipse 14, 1-5

XXXIV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia da II semana do saltério)
 
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Eu, João, 1tive esta visão: O Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião. Com ele, os cento e quarenta e quatro mil que tinham a fronte marcada com o nome dele e o nome do seu Pai. 2Ouvi uma voz que vinha do céu; parecia o barulho de águas torrenciais e o estrondo de um forte trovão. O ruído que ouvi era como o som de músicos tocando harpa. 3Estavam diante do trono, diante dos quatro Seres vivos e dos Anciãos, e cantavam um cântico novo. Era um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil marcados, que foram resgatados da terra. 4bEles seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio dos homens, como primeira oferta a Deus e ao Cordeiro. 5Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São íntegros!

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 23)

— É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.
— É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?”
— “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”.
— “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face”.



Evangelho (Lucas 21,1-4)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Jesus denuncia o sistema opressor

Jesus, tendo vindo da Galileia para Jerusalém, leva até o fim o seu confronto com o sistema do Templo e seus chefes religiosos. A repressão à prática libertadora e vivificante de Jesus aproxima-se da suprema violência. O Templo caracterizava-se por seu imenso luxo e riqueza, com suas muralhas de pedra, seus pátios com arcadas e a grande construção central, decorada com placas e florões de ouro maciço. A ostentação da riqueza é um instrumento de dominação através da humilhação dos pobres e pequeninos. Desde a sua construção por Salomão (1Rs 7,51), o Templo tinha um anexo, o Tesouro (gazophilakion), onde eram guardadas as grandes riquezas acumuladas a partir das ofertas do povo. Pelo Templo circulavam os escribas e os sacerdotes, com roupas ostentando prestígio, e os ricos que faziam suas ostensivas ofertas. Desfilavam, também, multidões de populares e camponeses, tímidos e humilhados, que, com muito sacrifício traziam suas ofertas de obrigação ao Templo. Certamente o montante das ofertas da multidão pobre superava de muito a soma das ofertas dos poucos ricos. Jesus, destacando a oferta da pobre viúva que ofereceu tudo o que tinha para viver, faz sua última denúncia do luxuoso Templo como sendo um sistema de exploração do povo.
José Raimundo Oliva


Oração
Pai, dá-me um coração de pobre, capaz de partilhar até do que me é necessário, porque confio totalmente no teu amor providente.

Fonte: Paulinas Online

O Evangelho do Dia - 26/11/2012

Ano C - Dia: 26/11/2012



A viúva pobre doou tudo
Leitura Orante


Lc 21,1-4

Jesus estava no pátio do Templo, olhando o que estava acontecendo, e viu os ricos pondo dinheiro na caixa das ofertas. Viu também uma viúva pobre, que pôs ali duas moedinhas de pouco valor. Então ele disse:
- Eu afirmo a vocês que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver.

Leitura Orante
Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Lc 21,1-4. A oferta da viúva pobre
Nesta passagem do Evangelho Jesus chama a atenção para o perigo das aparências, alerta para o egoísmo e a vaidade que colocam o "eu" em primeiro lugar. Muitos ricos davam muito dinheiro. Os que depositam sua oferta diziam em voz alta o valor depositado. Era uma forma de se fazerem reconhecidos, avaliados como pessoas generosas, ricas. A viúva pobre pôs duas moedinhas de pouco valor. Era já discriminada por ser mulher, pobre e viúva. No entanto, aos olhos de Deus, deu mais do que todos os outros. "Deu tudo o que tinha para viver". Os valores para Jesus não são medidos pela quantidade, mas pela qualidade, pelo gesto. É diferente dar uma esmola e dar tudo. Os que deram esmolas, deram o que lhes era supérfluo e não os fazia carentes, nem o dinheiro lhes fazia falta. A viúva sim, pode sentir a insegurança material, mas sua confiança em Deus era muito maior do que o que tinha. Não são os valores econômicos que contam, mas a capacidade de crer, de partilhar.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "A Igreja católica na América Latina e no Caribe, apesar das deficiências e ambigüidades de alguns de seus membros, tem dado testemunho de Cristo, anunciado seu Evangelho e oferecido seu serviço de caridade principalmente aos mais pobres, no esforço por promover sua dignidade e também no empenho de promoção humana nos campos da saúde, da economia solidária, da educação, do trabalho, do acesso à terra, da cultura, da habitação e assistência, entre outros". (DAp 98).
E eu me interrogo: Vivo esta solidariedade da Igreja? Ou vivo um sentimento de bem-estar egoísta?

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione,
Oração a Jesus Mestre
Jesus Mestre, quero
pensar com a tua inteligência
e com a tua sabedoria.
Amar com o teu Coração...
Ver sempre com os teus olhos.
Falar com a tua língua.
Ouvir somente com teus ouvidos.
Saborear aquilo que tu gostas.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés sigam os teus passos.
Quero rezar com as tuas orações.
Tratar as outras pessoas como Tu as trata.
Celebrar como tu te imolaste.
Quero estar em ti e que tu estejas em mim.

(Bem-aventurado Tiago Alberione)

4. Contemplação (Vida/Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus?
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, e pela sua proposta de solidariedade e reconhecimento dos valores dos mais pobres. Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

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Irmã Patrícia Silva, fsp

domingo, 25 de novembro de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
E como se pode amar uma vida cheia de tantas amarguras, sujeita a tantas calamidades e misérias? Como se pode chamar vida o que gera tantas mortes e desgraças? E, não obstante, muitos amam e procuram nela deleitar-se. Muitos acoimam o mundo de enganador e vão, e ainda assim lhes custa deixá-lo, porque se deixam dominar pelos apetites da carne. Muitas coisas nos inclinam a amar o mundo, outras a desprezá-lo. Fazem amar o mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida; mas as penas e as misérias que estas coisas se seguem geram o ódio e aborrecimento do mundo. ( Da confissão da própria fraqueza e das misérias desta vida)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Cristo Rei do Universo (João 18,33-37)

        
Nos tempos de Jesus, havia dois grupos de pessoas que pensavam diametralmente o contrário um do outro a respeito da realeza de Jesus. O grupo daqueles que eram beneficiados pelo seu poder curativo e pelas suas palavras de sabedoria, queria coroá-lo rei dos judeus não só por isso, mais principalmente para que Ele expulsasse os invasores romanos daquele território.   
        Já o grupo representado pelas as autoridades judaicas via em Jesus um subversivo, que pretendia tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana, portanto, um forte concorrente de Pilatos. Foi por isso que Jesus disse que o seu reino não desse mundo. Pilatos ao interrogar Jesus se ele era o rei dos Judeus, demonstra sua preocupação com um possível concorrente.
        O reinado de Jesus não tem nada a ver  com os reinados desse mundo. Seu reinado é um reinado de serviço, e não de ser servido. Um exemplo disso é o fato do Rei Jesus ter lavado  e beijado humildemente os pés dos discípulos.  
        O reinado ou governo de Jesus é um reinado de bondade, de paz, de amor fraterno, de caridade de justiça. É por isso que todos nós deveríamos fazer parte desse reino de Cristo, onde reina somente o amor e a verdade.
        Cristo é quem deve governar a nossa vida. Dizemos "deve", porque  Ele não força, não nos obriga a aceitar o seu governo. Apenas nos convida, diariamente batendo à nossa porta querendo entrar na nossa vida.
        Tem gente que não ouve, ou ignora e não deixa Jesus entrar em suas casas. E o que acontece?  O príncipe das trevas, o demônio, se aproxima ou encosta nessas, e  faz as propostas mais espetaculares, carregadinhas de muito prazer. Mais suas promessas não passam de mentiras e enganação.  Porque o demônio além de mentiroso,  ele vive tentando tirar os filhos escolhidos de Deus engajados na pastoral,  do seu caminho de salvação pessoal e comunitária, exatamente como o fez com o Rei Davi. Satanás o tentou a pecar contra o irmão e contra Deus, e tirá-lo do seu caminho. Cuidado. Isso pode acontecer hoje comigo ou com você.
        Não feche a porta quando Jesus bate. Deixe Jesus entrar na sua casa, na sua vida, nos seus planos. Juntamente com isso, reze, medite a palavra, leia o  Catecismo da Igreja Católica, e pratique muita caridade, e comungue o máximo que puder. Isso tudo vai dificultar satanás de invadir a nossa vida. Mas fique de olho vivo, fica esperto, porque o demônio não vai lhe dar folga. Ele sabe que você é engajado(a)  na vida da Igreja, e assim serve a Deus. Por isso ele está de olho em você, esperando o menor deslize seu, esperando aquele momento de fraqueza, de carência, para dar o bote como uma serpente.
        A palavra rei hoje em dia está fora de moda, desatualizada.  Mais o significado da palavra reinar, não está fora de moda.  Porque reinar é o mesmo que governar.   E Jesus, reina ou governa  não como os governos  e os poderosos desse mundo.Deus cuida de cada folha que cai, de cada fio de cabelo de nossa cabeça, de cada peixe que faz a piracema, subindo a cachoeira em saltos espetaculares para desovar na cabeceira do rio, pois perto da foz tem muitos predadores.
        A piracema é um espetáculo incrível, que prova o governo de Deus sobre as maravilhas do Universo. Como pode um peixe (na verdade, "uma peixa") de um salto vencer a força das águas e subir a cachoeira e depois a corredeira acima?
        Ele pode porque  Deus lhe deu esse poder, e continua cuidando dele, governando a sua existência.
        Irmãos. Se Deus cuida o governa a natureza, os pássaros, os peixes, que dirá de nós? Mais para que deus cuide de nós com mais força, precisamos deixar que Ele entre na nossa vida e permaneça conosco. Precisamos entregar a nossa vida a Deus para que Ele a administre. Precisamos deixar que Deus reine, ou governe a nossa vida  24 horas por dia até o nosso último suspiro.

Sal


SANTO DO DIA - 25/11/2012

25/11
Santa Catarina de Alexandria
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome se tornou uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil a homenageou com o Estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.

Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum à uma mulher e jovem, naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada e famosa, pelos súditos da corte que seria sua por direito.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino se apaixonou por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para se casar com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxilia-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz, então ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador transtornado levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi então levado por anjos para o alto do Monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de Santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a Igreja onde estaria sepultura no Monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fieis do Oriente, e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos catorze santos auxiliares da cristandade.

LITURGIA DIÁRIA - 25/11/2012



Dia: 25/11/2012
Primeira Leitura: Daniel 7, 13-14

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
(branco, glória, creio, prefácio próprio - ofício da solenidade)
 
 
Leitura da Profecia de Daniel:

13“Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença.
14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam; seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 92)

— Deus é Rei e se vestiu de majestade,/ glória ao Senhor!
— Deus é Rei e se vestiu de majestade,/ glória ao Senhor!

— Deus é Rei e se vestiu de majestade,/ revestiu-se de poder e de esplendor!
— Vós firmastes o universo inabalável,/ vós firmastes vosso trono desde a origem,/ desde sempre, ó Senhor, vós existis!
— Verdadeiros são os vossos testemunhos,/ refulge a santidade em vossa casa,/ pelos séculos dos séculos, Senhor!



Segunda leitura (Apocalipse 1,5-8)

Leitura do Livro do Apocalipse:

5Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém.
7Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém!
8“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Evangelho (João 18,33b-37)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



Comentário do Evangelho

O reinado de Cristo não é deste mundo

O ano litúrgico, que se inicia com a festa do nascimento de Jesus, termina, nesta semana, com a celebração de Cristo Rei. Tal trajetória litúrgica corresponde à concepção de que, a partir de uma origem humilde, frágil, e simples, acontece uma transformação que leva a um fim glorioso, de poder e dominação. Tal concepção corresponde às expectativas messiânicas escatológicas do Primeiro Testamento, segundo o qual o povo eleito, após um período de "servo sofredor", alcançará a plena glória e poder, dominando os demais povos do mundo. Tal expectativa messiânica foi transferida para o Cristo celestial glorioso.
Nos evangelhos, os quais apresentam interpretações da história de Jesus, pode-se notar tensões e mesmo contradições entre a figura humana simples, frágil, amorosa, de Jesus e a figura gloriosa e poderosa, recompensadora e punitiva, do Cristo celestial.
O messianismo surge a partir do exílio da Babilônia, tendo como referência básica a figura de Davi, que a tradição de Israel apresenta como um rei glorioso que fundou um império dominando sobre povos vizinhos. Neste contexto foi criada uma teologia imperial davídica, fortalecida pela profecia da aliança de Deus com Davi. Com o exílio na Babilônia, tendo desaparecido a sucessão de reis da dinastia davídica, os judeus, israelitas remanescentes na Judeia, permaneceram sob o domínio de impérios sucessivos. Muitos passaram, então, a aspirar pelo aparecimento de um "ungido" (hebraico: mashîah; grego: christós), o messias ou cristo, que seria um rei que com poder e glória restauraria o esplendor que a tradição atribuía ao antigo reino de Judá. Os próprios discípulos de Jesus que vieram do judaísmo participavam desta expectativa, o que perdurou mesmo após a sua morte, assumindo a forma de messianismo celestial.
Jesus, com sua marcante liderança popular, foi confundido com o messias davídico (cf. primeira e segunda leituras). Daí se origina a imputação dos títulos de "cristo" e "rei" a ele, o que se evidencia, também, neste diálogo com Pilatos. A afirmação: "Meu reino não é deste mundo", isto é, desta ordem de coisas (kósmos), significa que ser rei dos judeus é próprio da ordem deste mundo. Jesus não pertence a esta ordem. Jesus fala no reino de Deus como o reino de "meu Pai". A nova comunidade é o reino de Deus, e o caráter deste reino é o amor que se concretiza no serviço, e não a coroa real, seja na terra, seja no céu.
Ao afirmar: "se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus", Jesus coloca-se do lado dos gentios. "Tu dizes que eu sou rei", isto é, quem o diz é Pilatos. "Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade". E a verdade é a paternidade de Deus, e a fraternidade entre homens e mulheres em torno de Jesus, na comunhão de amor. A condição terrena de Jesus é a imagem de sua condição celestial. "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,9). "Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4,16). Jesus é a expressão desse amor na simplicidade da condição humana, na fraternidade e no serviço, o que o desqualifica para ser rei tanto na terra como no céu.
A interpretação sacrifical da missão de Jesus, considerado "cristo" ou "messias", segundo a qual, entregando-se à morte na cruz, mereceu a ressurreição e a filiação divina, ofuscou a revelação do Deus de amor que, pela encarnação, no amor, na acolhida, na solidariedade, na verdade, na justiça e na libertação, testemunhadas por Jesus, a todos comunica a vida divina e eterna.
José Raimundo Oliva


Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.

O Evangelho do Dia - 25/11/2012

Ano C - Dia: 25/11/2012


Jesus diante de PilatosJo 18,33b-37

Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:
- Você é o rei dos judeus?
Jesus respondeu:
- Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito?
- Por acaso eu sou judeu? - disse Pilatos. - A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez?
Jesus respondeu:
- O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo!
- Então você é rei? - perguntou Pilatos.
- É o senhor que está dizendo que eu sou rei! - respondeu Jesus. - Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos, com este acesso à internet,
nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nó


1º Leitura (Vedade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 18,33b-37
Pilatos interroga Jesus. Seu questionamento é político. O evangelista João pouco falou  do Reino de Deus, mas neste diálogo com Pilatos, faz uma teologia da realeza do Mestre. E Jesus responde às perguntas definindo que tipo de Reino é o seu. Os adversários de Jesus não compreendiam e não lhes era conveniente crer no Reino de Jesus. Isto porque, primeiro, é um Reino que não é deste mundo. É muito mais, é de Deus. Depois, é um Reino da verdade. E Jesus afirma que esta é sua missão, e foi para isto que nasceu. Sendo um Reino da verdade, não pertence a ele a hipocrisia, a mentira, a falsidade, a corrupção, as segundas intenções, a fraude. Era difícil de compreender.
2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, lembraram: “Jesus Cristo é o Reino de Deus que procura demonstrar toda sua força transformadora em nossa Igreja e em nossas sociedades. N'Ele, Deus nos escolheu para que sejamos seus filhos com a mesma origem e destino, com a mesma dignidade, com os mesmos direitos e deveres vividos no mandamento supremo do amor. O Espírito colocou este germe do Reino em nosso Batismo e o faz crescer pela graça da conversão permanente graças à Palavra de Deus e aos sacramentos." (DAp, 382).
E eu me interrogo: Como me sinto como pessoa batizada, membro do Reino de Deus? Sinto que onde vivo são respeitados os direitos e deveres? Vivo numa constante conversão ao Reino?

3. Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione.
“Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém”.
4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pelo Reino proposto por Jesus.
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém


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Irmã Patrícia Silva, fsp

sábado, 24 de novembro de 2012

Crismando se preparam para os últimos detalhes da Crisma

Aconteceu, neste Sábado os últimos preparativos e ensaios dos crismando da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Zona Norte de Caicó, os crismando estão se preparando para receber o Sacramento da Crisma amanhã.
O encontro teve início a tarde com confissão individual para os crismandos e às 19hs foi as vez dos padrinhos na Igreja de São Joaquim, e na igreja Matriz os Crismandos e Padrinhos tiveram a oportunidade de relembrar o roteiro da Missa com ensaio dos cânticos e de entradas dos crismando.





Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Ó maravilhosa condescendência de vossa bondade para convosco, que vós, Senhor Deus, Criador e vivificador de todos os espíritos, vos dignais de vir à minha pobre alma e saciar-lhe a fome com toda a vossa divindade e humanidade! Ó ditoso coração, ó alma bem-aventurada, que merece receber-vos com devoção a vós, seu Deus e Senhor, e nesta união encher-se de gozo espiritual! Oh! que grande Senhor recebe, que amável hóspede agasalha, que agradável companheiro acolhe, que fiel amigo aceita, que formoso e nobre esposo abraça, mais digno de ser amado que tudo o que se ama e deseja! Dulcíssimo Amado meu, emudeçam diante de vós o céu e a terra com todos os seus ornatos; porque tudo o que têm de brilho e beleza é dom de vossa liberalidade e não chega a igualar a glória de vosso nome, "cuja sabedoria não tem medida" (Sl 146,5). ( Da utilidade da comunhão frequente)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Reflexão: A Ressurreição da Carne (Lucas 20,27-38)


A Ressurreição da Carne
        Neste Sábado, o tema principal é a Ressurreição da carne. Preste atenção na oração do Credo, da nossa Igreja Católica, e veja que nós afirmamos que acreditamos nessa ressurreição e, muitos de nós nem entendemos o que isso significa. Como você pode dizer que acredita em algo se você não tem idéia do que isso significa? Vamos refletir sobre esse assunto hoje... Espero que, ao final, você entenda e possa dizer, com propriedade, que acredita na ressurreição.
        O que acontece após a morte sempre foi um grande mistério na história da humanidade. Os antigos filósofos gregos, por exemplo, acreditavam que após a morte, o espírito voltava, só que em um animal. Os budistas orientais acreditam que, após a morte, o espírito volta para o corpo de outra pessoa que acabou de nascer. Isso se chama reencarnação e é um conceito que é acreditado por outras religiões, inclusive o espiritismo, muito presente no nosso país. Alguns filmes de Hollywood e até algumas novelas brasileiras contam histórias seguindo essas idéias... Outras pessoas, ainda, acreditam que após a morte não existe mais nada.
        É importante saber pelo menos esse básico, para entender as diferenças da grande novidade que Jesus veio trazer, sobre o que acontece após a morte.
        Ressurreição é o retorno da nossa alma ao corpo glorioso que Deus nos dará no último dia. Assim diz o Catecismo da Igreja Católica, resumidamente: na morte, nossa alma se separa do nosso corpo, e vai para junto de Deus. Enquanto nossa carne cai na corrupção, ou seja, ela se decompõe. No último dia, Deus nos dará um "corpo glorioso", que está fora do nosso entendimento, e que não irá mais se decompor. Então a nossa alma se unirá a esse corpo glorioso para sempre. Essa é a Ressurreição da carne, que nós rezamos na oração do Credo, todos os domingos, na missa.
        Acontece que, na época de Jesus, existia uma classe de judeus que acreditava e seguia o Antigo Testamento da Bíblia (que era o único que existia naquela época), mas não acreditava na Ressurreição da carne. Eles eram os saduceus. Esses homens queriam colocar uma situação APARENTEMENTE sem solução para Jesus explicar, baseado na Ressurreição. Uma mulher casou com um homem que tinha 6 irmãos. O marido morreu sem deixar filhos, então a lei de Moisés dizia que o próximo irmão deveria casar com ela para preservar a descendência para o seu irmão. E assim, os sete se casaram com ela e não deixaram filho, e por último, morreu a mulher. Qual dos sete irmãos ficará com essa mulher, após a ressurreição?
        Jesus nos diz algo que só quem tem pleno conhecimento da grande obra de Deus poderia saber: após a ressurreição, ninguém mais vai precisar se casar, pois todos serão como anjos de Deus. Todos nós faremos parte do corpo glorioso de Deus, o qual está fora do nosso entendimento. É por isso que, no sacramento do casamento, que celebramos aqui neste mundo, dizemos: "...até que a morte nos separe". Após a ressurreição dos mortos, todos nós estaremos novamente unidos, então não precisará mais de casamento.
        Para concluir, Jesus diz que o nosso Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos nós vivemos para Ele. Isso significa que, mesmo após nossa morte, existe uma vida, e uma vida que será muito melhor do que essa que estamos agora. Por isso, não precisamos temer... afinal, Jesus não mente.

Jailson Ferreira
jailsonfisio@hotmail.com


Fonte: http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com.br

SANTO DO DIA - 24/11/2012

24/11
Ana Maria Sala
Nasceu em Brívio, Itália, em 21-4-1829, o quarto entre 8 filhos, depais profundamente cristãos e de elevadas condições econômicas. Pela sua brilhante inteligência boa disposiçãopara os estudos, com 11 anos foi internada num colégio das irmãs Marcelinas, em Milão, de recente fundação. Em 1846 obteve o diploma de 1º grau e voltou para a família, onde foi o anjo consolador dos seus caros, sobretudo por ocasiào de uma doença da mãe e um calapso financeiro do pai. Nesse ínterim se prodigalizava no apostolado entre as crianças da paróquia, os doentes e os carentes. Depois para entrar no nascente Instituto das irmãs Marcelinas, fundado pelo sacedote LuísBiraghi(1801-1879) em 1848 na casa de Vimercate.

Sua índole equilibrada se adaptava muito bem á vida mista querida pela regra do instituto: intensa vida interior e férvida ação apostólica entre asalunas. Em1852 pronuncio os votos perpétuosna primeira profissão pública das Marcelina. foi em segunda enviada como professora de 1º grau e de música a vários lugares. Em 1859 foi escolhida pra a assisténcia aos feridos na guerra de independência da Itália no hospital militar de São Lucas. Em 1865 superdu os difíceis exames exigidos pelo novo governo italiano. Brilharam então sua inteligência e cultura. Em 1878, deixando Genova, onde tinha passado 9 anos num apostolado eficaz, voltou para Milão como assistente e professora nos cursos superiores, aí permanecendo até a data de sua morte. Um doloroso carcinoma na garganta não a fez diminuir a intensa atividade nos múltiplos encargos. Morreu em 24 de novembro de 1891, circuidada pela fama de santidade e deixando copiosos frutos no seu apostolado. Foi professora da mãe de Paulo VI.
Santo André Dung-Lac e companheiros
A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Eram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.

Hoje homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900, pelo Papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja católica vietnamita.

Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.

Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.

Passada esta fase tenebrosa, veio um período de calma que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.

A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam invariavelmente à morte.

Entretanto o Evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois, quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O Papa João Paulo II em 1988 inscreveu esses heróis de Cristo no Livro dos Santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de Santo André Dung-lac, no dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA - 24/11/2012



Dia: 24/11/2012
Primeira Leitura: Apocalipse 11, 4-12

SANTO ANDRÉ  DUNG - LAC
PRESBÍTERO E MÁRTIR
(vermelho, pref. comum ou dos mártires - ofício da memória)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

Disseram a mim, João: 4Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros, que estão diante do Senhor da terra. 5Se alguém quiser fazer-lhes mal, um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, é assim que vai morrer. 6Elas têm o poder de fechar o céu, de modo que não caia chuva alguma enquanto durar a sua missão profética. Elas têm também o poder de transformar as águas em sangue. E quantas vezes elas quiserem, podem ferir a terra com todo o tipo de praga. 7Quando elas terminarem o seu testemunho, a besta que sobe do Abismo vai combater contra elas, vai vencê-las e matá-las. 8E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da grande cidade, que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito, e na qual foi crucificado também o Senhor delas. 9Gente de todos os povos, raças, línguas e nações, verão seus cadáveres durante três dias e meio, e não deixarão que os corpos sejam sepultados. 10Os habitantes da terra farão festa pela morte das testemunhas; felicitar-se-ão e trocarão presentes, pois estes dois profetas estavam incomodando os habitantes da terra. 11Depois dos três dias e meio, um sopro de vida veio de Deus, penetrou nos dois profetas e eles ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam, ficaram com muito medo. 12Ouvi então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois: “Subi para aqui!” Eles subiram ao céu, na nuvem, enquanto os inimigos ficaram olhando.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 143)

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra!
— Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo; é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés.
— Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, nas dez cordas da harpa louvar-vos, a vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi.



Evangelho (Lucas 20,27-40)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”.
34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Uma pergunta capciosa

Os saduceus querem ridicularizar Jesus. Apresentam-lhe um caso anedótico, porém, que expressa uma possibilidade real. Havendo a ressurreição, teríamos um caso imoral de poliandria entre os ressuscitados, o que tornaria ridícula a ressurreição aos olhos do povo judeu. Jesus remove a dificuldade. Casamento e procriação são ocasiões de vivenciar o amor e o serviço à vida, que permanecem para sempre. As alegrias, a amizade e o amor, presentes, são eternos. Os condicionamentos éticos e morais válidos na perspectiva da geração temporal, quando finda esta, cedem lugar à plenitude da filiação divina, no amor e em comunhão eterna com Deus.
Cessam as provocações contra Jesus, mas os chefes religiosos continuam articulando sua morte.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, és Deus da vida e Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão contigo para sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna.

Fonte: Paulinas Online

O Evangelho do Dia - 24/11/2012

Ano B - Dia: 24/11/2012



Deus é o Deus dos vivos
Leitura Orante


Lc 20,27-40

Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Então o segundo casou com a viúva, e depois, o terceiro. E assim a mesma coisa aconteceu com os sete irmãos, isto é, todos morreram sem deixar filhos. Depois a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Aí alguns mestres da Lei disseram:
- Boa resposta, Mestre!
E não tinham coragem de lhe fazer mais perguntas.

Leitura Orante


Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Biblia: Lc 20,27-40 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Os saduceus foram a Jesus porque queriam entender a questão da ressurreição. Jesus inicia fazendo uma correção. A ressurreição verdadeira consiste em passar a uma nova categoria, a de filhos de Deus. O matrimônio, após a morte, não permite gerar filhos. Tampouco se casa após a morte. Após a morte, "os que vivem, vivem para o Senhor", como diz São Paulo aos Romanos (Rm 14,8).

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Meu Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus? Ou, fico ainda com conceitos e idéias de um Deus dos mortos? Em Aparecida, disseram os bispos: "Jesus Cristo é a plenitude que eleva a condição humana à condição divina para sua glória: "Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em abundância" (Jo 10,10). Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque Ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele criou tudo "para que o desfrutemos" (1 Tm 6,17)." (DAp 355).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, renovando minha fé na ressurreição:
Creio

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de renovada fé. Sinto que minha fé é pequena, por isso, passarei o dia repetindo a oração de uma pessoa do Evangelho:"Creio,Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão
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Irmã Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Quando o homem chega ao ponto de não buscar sua consolação em nenhuma criatura, só então começa a gostar perfeitamente de Deus, e anda contente, aconteça o que acontecer. Então não se alegra pela abundância, nem se entristece pela penúria, mas confia inteira e fielmente em Deus, que lhe é tudo em todas as coisas, para quem nada perece nem morre, mas por quem vivem todas as coisas e a cujo aceno, com prontidão, obedecem. (Da diligente emenda de toda a nossa vida)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Jesus e os camelôs do templo (Lucas 19,45-48)


Jesus se enfurece com aquilo que Ele chamou de covil de ladrões, que tinham profanado o Templo de Seu Pai, que era Casa de Oração e não de comércio.  O templo que era  e é hoje a presença de Deus no meio do povo, a morada terrestre de Deus vivo no Sacrário através do Pão e do Vinho consagrados. O Templo ontem hoje e sempre é o local de encontro dos fiéis com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Também é o lugar onde nos congraçamos como irmãos onde rezamos ao Pai por intermédio de Jesus, pelos pobres, pelos que sofrem, por nós e por nossa família.
        "Este ideal grandioso, porém, chocava-se com a realidade. O templo tornara-se um amplo mercado onde se fazia câmbio de dinheiro para facilitar a vida dos peregrinos estrangeiros e se comerciava os diversos tipos de animais usados para o sacrifício. Toda esta intensa atividade visava a ganância do lucro, dificilmente obtido por motivo de pura caridade. Assim, a injustiça e a exploração eram praticadas na própria casa de Deus. Os pobres e ingênuos peregrinos eram expoliados, sob os olhos do Pai. A boa-fé do povo transformava-o em joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas. E tudo isso com a benévola anuência da classe sacerdotal, que tirava partido da situação.
A realidade do templo estava em aberta contradição com o ideal de Reino de Deus pregado por Jesus. Daí o furor que se apossou de seu coração e o gesto profético de expulsar os profanadores da casa de Deus, que devia ser espaço do amor." (Pe. Jaldemir Vitório).
"Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar."
        Aqueles que visavam apenas o lucro através da exploração da grande população que freqüentava o Templo, enfurecidos com a atitude de Jesus, planejavam matá-lo, mas não era coisa nada fácil.
        Caríssimos. Não vamos profanar o Templo de Deus nem com comércio indevido, nem permitindo coisas levianas, ou permitindo que pessoas na porta da igreja fiquem falando alto atrapalhando outros a ouvirem a palavra de Deus, nem com nenhum tipo de atitude que impeça que nos sintamos dentro da casa do Pai. Que nos impeça de sentir a presença de Santíssima trindade naquele local santo fixado no meio de nós.



SANTO DO DIA - 23/11/2012

23/11
São Clemente I
Clemente foi o quarto Papa da Igreja de Roma, ainda no primeiro século. Vivia em Roma e foi contemporâneo de São João Evangelista, São Felipe e São Paulo, do segundo era um de seus colaboradores e do último, um discípulo. Depois, inclusive, Paulo o citou em seus escritos. A antiga tradição cristã o apresenta como filho do senador Faustino da família Flavia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história, ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.

Governou a Igreja por longo período, do ano 88 ao 97, no qual levou avante a evangelização com firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre Carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam se desligar do comando único da Igreja. Através da Carta, Clemente I os animou a perseverarem na fé, na caridade ensinada por Cristo e participarem da união com a Igreja.

Restabeleceu o uso da Crisma, seguindo a tradição de São Pedro e instituiu o uso da expressão "Amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente. Fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.

Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura assumiu como Papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encoraja-los de perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.

A notícia chegou ao novo imperador Trajano que irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou joga-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirologio Romano.

O corpo do Santo Papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao Papa Adriano II. Em seguida numa comovente solenidade conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada à ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada à São Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.
São Columbano
São Comumba nasceu em 528, fez a sua preparação humanística e religiosa em um mosteiro da Irlanda do Norte, em Bangor, sob a direção de São Comgall. É o período em que a Irlanda, chamada "a ilha dos santos", conta com riquíssima proliferação de santos missionários. Com São Colombano partiram para a Europa um grupo de seis discípulos para aí difundir a vida monástica irlandesa: São Quiliano em Arras, São Gallo no lago de Constância, onde a célebre abadia por ele fundada perpetua o seu nome, São Fursy em Peronne, São Romualdo em Malines, São Livino em Gand, São Virgílio em Salisburgo.

São Columbano teve o apelido de "gigante da estatra européia". Foi missionário movido por autêntico espírito apostólico e por grande caridade, embora seu temperamento fosse julgado extremamente duro. Foi expulso de Luxeuil, por causa da sua inflexibilidade, pela avó do jovem rei Thierri, que sucedeu ao magnânimo Contramo. Antes de embarcar de Nantes escreveu uma bela carta aos seus monges com frases ardentes como esta: "Se tirarem a liberdade de alguém, tiram-lhe a dignidade". Na Itália, onde o rei longobardo Agilulfo e a rainha Teodolinda permitiram-lhe fundar o mosteiro de Bobbio, em 614. Morreu no ano 615.

LITURGIA DIÁRIA - 23/11/2012



Dia: 23/11/2012
Primeira Leitura: Apocalipse 10, 8-11

XXXIII SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
 
Leitura do Livro do Apocalipse de São João.

8Aquela mesma voz do céu, que eu, João, já tinha ouvido, tornou a falar comigo: “Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo que está de pé sobre o mar e a terra”. 9Eu fui até o anjo e pedi que me entregasse o livrinho. Ele me falou: “Pega e come. Será amargo no estômago, mas na tua boca, será doce como mel”. 10Peguei da mão do anjo o livrinho e comi-o. Na boca era doce como mel, mas quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. 11Então ele me disse: “Deves profetizar ainda contra outros povos e nações, línguas e reis”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 118)

— Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
— Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

— Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.
— Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.
— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.
— Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que o mel na minha boca!
— Vossa palavra é minha herança para sempre, porque é ela que me alegra o coração!
— Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.



Evangelho (Lucas 19,45-48)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.