sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SEM MARIA NÃO HÁ IGREJA

Ela compartilha a missão de Seu Filho

Bento XVI afirma que a presença da mãe de Deus com os apóstolos, depois da Ascensão, não é apenas o dado histórico de um acontecimento do passado. A presença de Nossa Senhora no Cenáculo adquire um significado de grande valor, pois ela partilha com eles a memória viva de Jesus na oração. Ela compartilha a missão de Seu Filho, de conservar a Sua memória, a Sua presença.O Santo Padre nos lembra que para gerar o Verbo, a Virgem Maria já recebeu o Espírito Santo. No Cenáculo, unida em oração com os apóstolos, ela compartilha a expectativa do mesmo dom, para que, no coração de cada crente, “se forme Cristo” (cf. Gl 4, 19). Sem Pentecostes não há Igreja e não há Pentecostes sem a Mãe de Jesus, pois Ela viveu, de modo único, o que a Igreja experimenta todos os dias pela ação do mesmo Espírito. São Cromácio de Aquileia dizia que: “não se pode falar de Igreja se não estiver presente Maria, mãe do Senhor […] A Igreja de Cristo se encontra onde se anuncia a Encarnação de Cristo por meio da Virgem”.

A Constituição Dogmática Lumen Gentium afirma que o lugar privilegiado de Maria é a Igreja, onde Ela é saudada como membro eminente e inteiramente singular. Nossa Senhora é exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade (cf. LG 53).

Bento XVI ressalta que “venerar a mãe de Jesus na Igreja significa aprender com ela a ser comunidade que reza”. A oração é uma das características essenciais da primeira descrição da comunidade cristã descrita nos Atos dos Apóstolos (cf. 2,42). Muitas vezes, nossas orações acontecem em momentos de sofrimento para receber luz, consolação e ajuda. Mas Maria nos convida a nos dirigir a Deus “não só na necessidade, nem só para nós mesmos, mas de modo unânime, perseverante e fiel, num só coração e numa só alma.

Nossa vida, às vezes, passa por momentos difíceis e exigentes, que requerem escolhas inadiáveis, renúncias e sacrifícios. “A Mãe de Jesus foi posta pelo Senhor em momentos decisivos da história da salvação e soube responder, sempre, com plena disponibilidade, fruto de um vínculo profundo com Deus amadurecido na oração assídua e intensa”. Na Sexta-feira da Paixão, o discípulo amado foi entregue à Virgem Maria e, com ele, toda a comunidade dos discípulos (cf. Jo 19,26). “Entre a Ascensão e o Pentecostes, ela se encontra com e na Igreja em oração” (cf. At 1,14).


Nossa Senhora é Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Ela exerce a sua maternidade espiritual até o fim da história. Confiemos a ela toda a nossa existência pessoal e eclesial, e também a nossa passagem final. Maria nos ensina a necessidade da oração e nos mostra que só com um vínculo constante, íntimo e cheio de amor com o seu Filho é que podemos sair de nós mesmos, com coragem, para alcançar os confins do mundo e anunciar em toda a parte o Senhor Jesus, Salvador do mundo.

Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

Uma Rosa Branca - Para os Sacerdotes



Caros Ministros do Altíssimo, vocês são meu companheiros sacerdotes que pregam a verdade de Deus e que ensinam o Evangelho a todas as nações, deixe-me dar-lhes este pequeno livro, como uma rosa branca, que eu gostaria que as conservassem. As verdades nele contidas são postas de uma maneira simples e direta como vocês observarão. Por favor, mantenham-nas em seus corações, a fim de que vocês mesmos possam se habituar ao uso do Rosário e que promovem o fruto; e por favor, tenham-nas sempre nos seus lábios, também, a fim de que sem possam pregar o Rosário e assim converter outros através do ensino da excelências desta santa devoção.

Peço que estejam atentos, a fim de não pensarem que o Rosário é de pouca importância, como dizem os ignorantes e alguns grandes intelectuais orgulhosos. Longe de insignificante, o Rosário é um tesouro de valor incalculável e inspirado por DEUS.

DEUS Todo Poderoso, o deu porque Ele quer que vocês o rezem como meio de converter os pecadores mais endurecidos e os hereges mais obstinados. Com a devoção do Rosário obtém-se graças para esta vida e glória para a eterna. Os Santos é que o dizem e os Papas o confirmam.

Quando o ESPÍRITO SANTO revela este segredo a um sacerdote e diretor de almas, quão bem-aventurado se torna este! Porque a grande maioria das pessoas falha em conhecer este segredo ou apenas o conhece superficialmente. Se tal sacerdote realmente compreende este segredo ele rezará o Rosário todo o dia e aconselhará outros a fazerem o mesmo.

Deus por Sua Santíssima Mãe Derramará abundantes graças em sua alma, a fim de que ele se torne instrumento para sua Glória; e sua palavra, apesar de simples, fará mais bem, em um mês, do que aquela dos outros pregadores em vários anos.

Portanto, meus queridos irmãos e companheiros sacerdotes, não nos bastará somente pregar esta devoção aos outros; devemos praticá-la nós mesmos. Mesmo que firmemente acreditemos na importância do Santo Rosário, contudo se nós mesmos não o rezarmos, dificilmente poder-se-á esperar que as pessoas sigam o nosso conselho, porque ninguém pode dar aquilo que não tem: “Jesus começou não só a fazer, mas a ensinar” (At 1,1). Devemos nós mesmos nos empenhar em imitar Nosso SENHOR JESUS CRISTO, que praticava o que ensinava. Devemos imitar São Paulo que conhecia e pregava nada mais que JESUS Crucificado. Isto é o que você real e verdadeiramente estará fazendo ao pregar o Santo Rosário. Não se trata somente de uma sucessão de PAI Nossos e Ave Marias, mas, ao contrário, é um sumário divino dos mistérios da vida, paixão, morte e glórias de JESUS e Maria.

Eu poderia contar-lhes mais prolongadamente acerca da graças que DEUS me concedeu em conhecer pela experiência e eficácia do pregação do Santo Rosário e de como tenho visto, como os meus próprios olhos, as maravilhosas conversões que ele suscitou. De bom grado eu lhes contaria todas estas histórias se eu achasse que elas motivariam a pregar esta bela devoção, não se levando em conta que os sacerdotes não possuem o hábito de o rezar hoje em dia. Mas além de tudo isto, eu penso que este pequeno sumário será o suficiente se lhes contar algumas histórias antiqüíssimas, mas autênticas sobre o Santíssimo Rosário.

1º Capitulo - Extraído do Livro "O Segredo do Rosário" São Luiz M. Grignion de Montfort
 

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Quem és tu, que temes um homem mortal? (Is 51, 12). Hoje existe e amanhã já não aparece. Teme a Deus, e não temerás as ameaças dos homens. Que mal te pode fazer um homem com palavras e afrontas? Mais se prejudica a si mesmo do que a ti, e, seja quem for, não poderá escapar ao juízo de Deus. Põe os olhos em Deus, e não contendas com palavras de queixa. Se agora pareces sucumbir e padecer injúria não merecida, não fiques contrariado nem diminuas a tua coroa com a impaciência, mas antes levanta os olhos ao céu, para mim, que poderoso sou, para te livrar de toda confusão e injúria e dar a cada um conforme suas obras. ( Contra os juízos dos fracos)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Quem é Jesus para você? (Lc 9,18-22)

Quem é Jesus para você?
        O Evangelho de ontem narra a reação de Herodes ante as notícias que se espalhavam sobre Jesus. Após esse episódio, Lucas narra a multiplicação dos pães (que não entrou nessa seqüência da Liturgia Diária), e hoje continua com o versículo 18, onde Jesus pergunta o que falam dEle, e o que os discípulos pensam dEle. E o interessante disso tudo é que os discípulos escutavam os mesmos comentários que chegaram aos ouvidos de Herodes... que Jesus era ou João Batista, ou Elias, ou algum dos profetas antigos, que ressuscitou. Mas o que Jesus realmente queria saber era o que os seus discípulos pensavam a respeito dEle. E nesse momento é Pedro quem se adianta, dizendo: "Tu és o Cristo de Deus!"
        A palavra "Cristo" vem do grego, é uma tradução literal de "Messias", e significa "ungido". Esta resposta de Pedro tem todo um significado, e é sobre isso que vamos refletir hoje.
        Os livros proféticos do Antigo Testamento falam da vinda do Messias, o Salvador. E atribui a Ele o poder de curar os doentes, expulsar demônios, e trazer a paz ao povo. João Batista sabia disso. E é por isso que quando ele mandou seus discípulos perguntarem a Jesus se Ele era o Messias (ou se ainda viria outro), Jesus pediu que os discípulos de João o acompanhassem durante aquela tarde enquanto Ele realizou a cura de cegos e aleijados. Depois disso, Jesus disse aos discípulos de João que voltassem para dizer o que tinham visto. Jesus não queria dizer, neste momento, que Ele era o Messias, pois muitas coisas ainda precisavam acontecer antes do seu martírio. João Batista, como conhecedor das escrituras, sabia desses sinais. Se Jesus já afirmasse desde esse momento que era a Promessa de Deus, o alvoroço e a polêmica seriam ainda maiores do que este que já estava acontecendo. E isso poderia encurtar a sua trajetória no meio de nós.
        Mas então as pessoas da época não sabiam que Ele era o Ungido de Deus? O Filho de Deus? Que não deveriam esperar que viesse outro? Pois é, não sabiam. Somente os discípulos sabiam disso. E foram SEVERAMENTE PROIBIDOS de comentar isso com alguém até que Ele passasse pelo martírio, morte e ressurreição.
        Ainda hoje os judeus esperam a primeira vinda do Messias. Para eles, Jesus foi apenas mais um profeta, que teve a sua importância, mas que não libertou o povo, como eles esperavam. O entendimento deles não permite que vejam a libertação que Jesus veio trazer... A libertação da escravidão do pecado. Essa libertação vai muito além da libertação que eles esperavam, que era a libertação da servidão aos romanos da época, e depois a tantos outros povos ao longo da história. A libertação que Jesus veio trazer é de dentro pra fora. Você pode estar acorrentado numa prisão, e ser livre. Você pode estar doente em um leito de hospital, rejeitado pelos seus pais e estar em um orfanato ou um asilo, pode ter perdido a saúde, a dignidade, o dinheiro, a liberdade de ir e vir... e ainda ser livre. Parece contraditório, mas é a Verdade. E "a Verdade vos libertará". Nem a morte causa medo a quem tem essa liberdade. E essa é a maior prova de fé: não temer a morte.
        Tem uma música de Roupa Nova que diz assim: "Lá no final, há um lugar... ondas de puro amor vão nos envolver... feito o mar..." Esse é o nosso destino. Somos rios, e quando o rio pensa que vai morrer, ele se encontra com o mar... e é envolvido pelo mar, se mistura a ele, e passam a ser um só... o mar é Deus.

Jailson Ferreira
jailsonfisio@hotmail.com


Fonte: http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com.br

SANTO DO DIA - 28/09/2012

28/09
São Wenceslau
O bondoso monarca da Boêmia, Wratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Wenceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Wenceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Wratislau, elevando ao trono seu filho Wenceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Wenceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Wenceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Wenceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Wenceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Wenceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Wenceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Wenceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.

LITURGIA DIÁRIA -28/09/2012



Dia: 28/09/2012
Primeira Leitura: Eclesiastes 3, 1-11

XXV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
 
 
Leitura do Livro do Eclesiastes.

1Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu. 2Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. 3Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. 4Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. 5Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de separar. 6Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. 7Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
9Que proveito tira o trabalhador de seu esforço? 10Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. 11As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 143)

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
— Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

— Bendito seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero.
— Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa.



Evangelho (Lucas 9,18-22)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Prática humilde e amorosa de Jesus

A expectativa dos discípulos era a de um messias que libertaria o povo judeu do império romano e criaria um estado poderoso. O modelo deste estado era o reinado de Israel sob o rei Davi, ao qual a tradição atribuíra grande prosperidade, glória e poder. Jesus repreende os discípulos. Com sua prática humilde e amorosa, ele distanciava-se muito de tal concepção. Jesus exprimia a singeleza de sua condição humana identificando-se com o "Filho do Homem". Os gestos de amor de Jesus tinham tal efeito transformador nas pessoas que os possuídos pela ideologia opressora os interpretavam como gestos de poder. Corre a imagem de um Jesus taumaturgo, um João Batista ou um antigo profeta ressuscitado ou um Elias que voltou. Se Jesus pretendesse se mostrar poderoso, destruiria seus inimigos, como a divindade no Antigo Testamento. A opção pelo amor remove a competição pelo poder. A comunicação de vida pelo amor supera a destruição da vida pelo ódio e pelo poder. O poder necessariamente mata os que o ameaçam, porém o amor de Deus garante a permanência na vida.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida

Fonte: Paulinas Online

O Evagelho do dia - 28/09/2012

Ano B - Dia: 28/09/2012



Pedro afirma:"Jesus é o Messias!"
Leitura Orante


Lc 9,18-22

Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.

Leitura Orante

Saudação
- A todos nós, reunidos pela web, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 9,18-22, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Quando Jesus pergunta sobre sua identidade, devido à convivência com Ele, os discípulos já têm uma ideia formada. Ouviram tanta coisa, viram muitas outras, sentiram a presença do Mestre, conviveram com ele, pode-se dizer: "fizeram a experiência de Deus" . Não há mais dúvida. Pedro fala em nome de todos com sua forte expressão de fé: "És o Messias!" A partir disso, Jesus se faz mais íntimo: fala de seu futuro sofrimento, de sua morte e ressurreição.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
A fé em Jesus Cristo que vivo é para ser comunicada. Como dizem os bispos da América Latina:
"Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo, a quem reconhecemos como o Filho de Deus encarnado e redentor, chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades; desejamos que a alegria da boa nova do Reino de Deus, de Jesus Cristo vencedor do pecado e da morte, chegue a todos quantos jazem à beira do caminho, pedindo esmola e compaixão (cf. Lc 10,29-37; 18,25-43)." (DAp 32).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Vou demonstrar pela vida a fé que recebi no Batismo e que vivo como pessoa cristã.
Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Setembro - mês da Bíblia 2012
O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
Saiba mais acessando:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

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Irmã Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Deuteronómio - Estudo Da Bíblia Sagrada (Mês da Bíblia)

Deuteronómio

Da Bíblia Sagrada

Das cinco narrativas históricas que integram o Pentateuco, o DEUTERONÓMIO constitui a unidade literária mais heterogénea e diferenciada. Com razão, os exegetas falam de uma nova tradição ou fonte documental, que se distingue das outras fontes do Pentateuco por motivos de estilo e de teologia e se prolonga até ao fim do 2.° Livro dos Reis, formando a “Fonte ou História Deuteronomista”.

NOME
“Deuteronómio” quer dizer “segunda Lei”. Foi o nome dado a este livro nas traduções grega e latina, porque se apresenta como a reedição ou síntese dos textos legislativos anteriores, enquadrada por um estilo diferente. Na tradição hebraica, chama-se apenas “Debarim” (Palavras), pelo modo como o texto começa: «Estas são as Palavras». Mas a designação greco-latina sintetiza bem o conteúdo deste livro, o qual, mais do que um final do Pentateuco, parece representar sobretudo o começo de uma nova maneira de escrever a História do Povo Eleito.

TEXTO E CONTEXTO
O texto deste livro teve uma história complicada. A sua origem é geralmente colocada no Reino do Norte, antes da conquista da Samaria, em 722, aquando da invasão dos assírios. Na bagagem dos levitas do Norte terá vindo uma primeira redacção do DEUTERONÓMIO, que teria como esquema base uma celebração litúrgica da Aliança (ver a aliança de Siquém: Js 24). Curiosamente, um século mais tarde, foi encontrado no templo de Jerusalém o «Livro da Lei do Senhor» ou «Livro da Aliança» (2 Rs 22,8.11; 23,2.21). O rei Josias começou imediatamente a pôr esta Lei em prática, fazendo uma reforma do culto (2 Rs 23,3-20). A relação entre esta reforma e o DEUTERONÓMIO encontra-se na insistência da centralização do culto em Jerusalém e na destruição dos cultos idolátricos.
Mas a Lei encontrada no templo poderá ter sido uma redacção posterior ao “esquema da aliança” que veio do Norte, onde a temática da Palavra, do profeta, da Aliança e do Sinai-Horeb se sobrepunham à temática do culto e do sacerdócio, que prevaleciam – como era natural – em Jerusalém. No Sul, deve ter sido feita uma primeira redacção elaborada depois da falhada reforma de Ezequias, ou seja, a meados do séc. VII a.C.. A última redacção deve ter acontecido aquando da redacção final do Pentateuco: séc. V-IV a.C.. Tudo isto denota um contexto posterior e uma finalidade catequética.
É no contexto destas diferentes etapas da redacção do DEUTERONÓMIO que deve entender-se o constante vaivém do tu e do vós no discurso de Moisés, quando se dirige ao povo de Israel (ver 6,1-3). Apesar desse tu e vós parecer por vezes ilógico, na nossa tradução preferimos respeitar o estilo do texto original hebraico.

DIVISÃO
Em três grandes discursos atribuídos a Moisés. Com estilo directo, num tom exortativo e profético, usando temas e frases estereotipadas e repetitivas, o redactor final sintetiza o programa ou projecto que torna possível fazer de Israel uma nova sociedade, segundo os ideais dos tempos puros da caminhada pelo deserto, num “hoje” de eterno presente. Assim, temos:
I. Primeiro Discurso (1,6-4,43): de forma historicizante, recapitula o passado, desde a planície desértica da Arabá até à entrada na Terra Prometida de Canaã.
II. Segundo Discurso (4,44-28,68): Moisés apresenta os fundamentos da Aliança e as determinações da Lei.
Código Deuteronómico: 11,29-26,15.
III. Terceiro Discurso (28,69-30,20): últimas instruções de Moisés.
IV. Apêndice (31,1-34,12): narra os últimos dias de Moisés, com cânticos e bênçãos, bem como a sua morte.
Os exegetas apresentam ainda uma outra divisão, atendendo à estrutura da Aliança que percorre o DEUTERONÓMIO do princípio ao fim:
Introdução: 1,1-5
1. Recordação do passado e exortação a servir o Senhor: 1,6-11,28
2. Proclamação da Lei da Aliança: 11,29-26,15
3. Compromisso mútuo entre Deus e Israel: 26,16-19
4. Bênçãos e maldições: 27,1-30,18
5. Testemunhas da Aliança: 30,19-20.
Este esquema vem confirmar que estamos perante o livro da Aliança por excelência.

TEOLOGIA
O DEUTERONÓMIO é, sem dúvida, um livro de grande riqueza doutrinal, sempre preocupado em inculcar a fidelidade de Israel a Deus, que é chamado Pai (1,31), e a estabelecer entre os membros do povo escolhido uma verdadeira fraternidade.
Defende a centralização do culto, dentro do princípio da aliança, que os profetas evidenciaram. Mesmo insistindo na observância das leis, não deixa de salientar a responsabilidade da consciência individual e o compromisso pessoal, que a fé no Deus único exige.
Apesar da visão profundamente religiosa e das preocupações teológicas mais voltadas para os problemas institucionais e nacionais, não deixa de reclamar o amor fraterno e a justiça social, apresentando leis verdadeiramente humanitárias.
Pela sua intenção de recapitular a Lei e repropor o conceito de aliança, e pela influência que teve na reflexão sobre a História de Israel, o livro do DEUTERONÓMIO ocupa um lugar central dentro da Bíblia. E é, por conseguinte, de primeira importância para qualquer tentativa de sistematização de uma teologia bíblica.

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Certo homem que vacilava muitas vezes, ansioso, entre o temor e a esperança, estando um dia acabrunhado pela tristeza, entrou numa igreja, e diante dum altar, prostrado em oração, dizia consigo mesmo: Oh! se eu soubesse que havia de perseverar! E logo ouviu em si a divina respostas: Se tal soubesses, que farias? Faze já o que então fizeras, e estarás bem seguro. Consolado imediatamente, e confortado, abandonou-se à divina vontade, e cessou a ansiosa perplexidade. Desistiu da curiosa indagação acerca do seu futuro aplicando-se antes em conhecer qual fosse a vontade e o perfeito agrado de Deus para começar e acabar qualquer boa obra. ( Da diligente emenda de toda a nossa vida)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Ele está no meio de nós (Lc 9,7-9)

        
 Herodes estava inconformado, perplexo, com as notícias a respeito de Jesus Cristo. Verdadeiras multidões seguiam Jesus principalmente por causa dos seus milagres. Surgiram boatos de todo canto, o povo dizia que era um dos profetas que havia ressuscitado dos mortos e estava fazendo muitos milagres. Herodes, ainda com a consciência pesada de ter matado João Batista um dos profetas, queria ver de perto esse Jesus que o povo tanto falava.
        Mas nem todas as pessoas seguiam Jesus por pura fé. Uns queriam ter os seus problemas de saúde resolvidos, outros eram apenas curiosos, mais tinha gente que realmente acreditava. E Jesus fazia questão de perguntar se a pessoa realmente acreditava nos milagres.
        As multidões seguiam Jesus porque Ele estava fisicamente no meio deles. Caminhando, falando, tocando neles, etc.
        Hoje também Jesus está no meio de nós, especialmente na Hóstia consagrada, no Cálice bento, no sermão do padre, etc. Mas não são todos os que acreditam nisso, principalmente porque nossos olhos querem ter o visual diante de si. Um visual que fala por mais de mil palavras, como o dizem os vendedores de carro. E é por isso que a televisão e o cinema continuam atraindo nossos olhares, mesmo quando estão mostrando as mais banais e corriqueiras cenas.
        As multidões estavam impressionadas porque no meio deles estava Jesus, transformando água em vinho, curando cegos, coxos aleijados, etc. Eles estavam acreditando porque viam.
        Hoje, os que acreditam, como é o nosso caso, são muito mais felizes que aquelas pessoas que corriam atrás de Jesus. Porque creditamos sem ter visto o Filho de Deus fazendo milagres. Sem ter ouvido as suas palavras, sem ter sido tocado por Ele.
        Caríssimos irmãos. Tenhamos fé. Uma fé maior do que a fé daquelas pessoas que ficavam às  vezes o dia todo em volta de Jesus. Porque o estava vendo e ouvindo.  Tenhamos uma fé grande ao ponto de perceber Jesus do nosso lado agora, nos falando, nos mostrando o caminho, nos dando as soluções para os nossos problemas, nos protegendo de todos os perigos, nos cobrando um comportamento adequado com a nossa posição de cristão, nos mostramos o que temos de fazer principalmente para divulgar a sua palavra, etc. Uma fé que nos faz perceber  a presença de Jesus dentro de nós quando acabamos de comungar, e estamos rezando.  Em fim. Que tenhamos uma fé forte para não desanimar na nossa  caminhada diante dos problemas que enfrentamos.  Uma fé que nos garante que JESUS ATENDE OS NOSSOS PEDIDOS, NOSSOS CLAMORES, PORQUE ELE PROMETEU ISSO.

Sal


SANTO DO DIA - 27/09/2012

27/09
S. Vicente de Paulo
São Vicente de Paulo, nasceu no dia 24 de Abril do ano 1581, em Pouy, Gascony, França. Quando menino, sua obrigação era cuidar do rebanho do sitio de seus pais. Foi estudar teologia em 1596, em Toulouse e ordenado padre aos 19 anos de idade, antes de se estabelecer em Paris, como capelão da rainha Margarida de Calois, por dois anos foi prisioneiro dos maometanos. Foi libertado pelo seu próprio dono, que ele converteu. Dedicou-se muito ao alívio material e espiritual dos "remadores", isto é, dos homens tirados das prisões e condenados a remar nas galés. É extraordinária a ascensão que teve sobre a alta sociedade do seu tempo, do cardeal Richeliei à regente Ana da Áustralia, ao próprio rei Luís XIII que no leito de morte o quis a seu lado. Ao temido Richelieu, o Senhor Vicente ousava gritar diante da miséria do povo: "Senhor, tende piedade de nós, dai-nos a paz".

Vicente obteve do regente o encargo de Ministro da Caridade, e organizou os auxílios aos pobres em escala nacional. Diziam que nas suas mãos passava mais dinheiro que nas do ministro das Finanças. Mas no seu banco da CARIDADE, os capitais não paravam. Quatro são as instituições que fundou: A confraria das Damas de Caridade, os Servos dos Pobres, a Congregação dos Padres da Missão (lazaristas, aos quais confiou a dupla incumbência de contribuir para a formação dos futuros sacerdotes e de organizar pregações adequadas - as missões - especialmente para o povo da lavoura ) e sobretudo junto com Santa Luísa de Marilac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicômios etc.

São Vicente de Paulo morreu em Paris a 27 de Setembro de 1660 e foi canonizado no ano de 1737. Senhor nós te pedimos, humildemente, sejamos mensageiros da Boa Nova para os pobres seguindo os passos de Jesus que passou fazendo o bem a todos. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 27/09/2012



Dia: 27/09/2012
Primeira Leitura: Eclesiastes 1, 2-11

SÃO VIVENTE DE PAULO
PRESBÍTERO E FUNDADOR
(branco, pref. comum ou dos pastores - ofício da memória)
 
 
Leitura do Livro do Eclesiastes.

2“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 3Que proveito tira o homem de todo o trabalho com o qual se afadiga debaixo do sol? 4Uma geração passa, outra lhe sucede, enquanto a terra permanece sempre a mesma. 5O sol se levanta, o sol se deita, apressando-se para voltar a seu lugar, donde novamente torna a levantar-se. 6Dirigindo-se para o sul e voltando para o norte, ora para cá, ora para lá, vai soprando o vento, para retomar novamente o seu curso. 7Todos os rios correm para o mar, e contudo o mar não transborda; voltam ao lugar de onde saíram para tornarem a correr. 8Tudo é penoso, difícil para o homem explicar. A vista não se cansa de ver, nem o ouvido se farta de ouvir. 9O que foi será; o que aconteceu, acontecerá: 10não há nada de novo debaixo do sol. Uma coisa da qual se diz: “Eis aqui algo de novo”, também esta já existiu nos séculos que nos precederam. 11Não há memória do que aconteceu no passado, nem também haverá lembrança do que acontecer, entre aqueles que viverão depois.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 89)

— Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.
— Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.

— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.
— Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.



Evangelho (Lucas 9,7-9)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Prática libertadora

Enquanto Marcos e Mateus descrevem detalhadamente a execução por decapitação de João Batista na narrativa simbólica do banquete de Herodes, com a presença de Herodíades, Lucas limita-se a, apenas, uma breve menção a esta execução.
Jesus, por sua prática inovadora e libertadora, é foco de atenção de todos e, particularmente, desperta a suspeita dos representantes do poder romano e do poder religioso judaico, sediado em Jerusalém. Surgem logo interrogações sobre a sua origem. Entre o povo eram diversas as opiniões sobre quem era Jesus. Uns o associavam a alguma figura libertadora popular da tradição do antigo Israel, tais como Elias ou os antigos profetas. Outros viam nele a figura de João Batista, martirizado por Herodes, com o qual o anúncio de Jesus tinha muita afinidade. Havia ainda aqueles que tinham a expectativa de que Jesus fosse o messias davídico que restauraria a humilhada Judeia, transformando-a no pretenso Israel glorioso do tempo de Davi, como hoje pretendem os sionistas do atual Estado de Israel.
A resposta sobre quem é Jesus pode ser encontrada por todos aqueles que são compassivos e misericordiosos, descobrindo Jesus entre os pobres e oprimidos, humildes e excluídos.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, diversamente dos inimigos de Jesus, quero conhecer a identidade e a missão de teu Filho, pois é por ele que me guiarei para ser fiel a ti.

O Evangelho do dia - 27/09/2012

Ano B - Dia: 27/09/2012



Quem é Jesus?
Leitura Orante


Lc 9,7-9

Herodes, o governador da Galiléia, ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou sem saber o que pensar. Pois alguns diziam que João Batista tinha sido ressuscitado, outros diziam que Elias tinha aparecido, e outros ainda que um dos antigos profetas havia ressuscitado. Mas Herodes disse:
- Eu mesmo mandei cortar a cabeça de João. Quem será então esse homem de quem ouço falar essas coisas?
E Herodes procurava ver Jesus.


Leitura Orante

Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Se tenho a Bíblia próxima de mim, localizo o texto e o leio diretamente na Bíblia.
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Lc 9,7-9 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Primeiro, Herodes ouvir falar de Jesus. E se faz a pergunta: Quem será este homem? E, procura "ver" Jesus. Herodes não crê no que ouve, por isso quer ver Jesus. Bastaria vê-lo sem ter fé? Herodes o verá por ocasião do julgamento de Jesus e, realmente, faltou-lhe a fé. São João descreve no Evangelho que " Herodes se alegrou muito ao ver Jesus; Fazia tempo que desejava vê-lo fazer algum milagre. Fez-lhe muitas perguntas, mas Jesus não lhe respondeu" (Jo 23, 8-9). Diz ainda que Herodes com seus soldados trataram Jesus com muito desprezo.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
Herodes queria "ver" Jesus e o viu, mas não teve fé, não acreditou. Não basta ver. É preciso crer! Quantas pessoas vêem obras de arte sobre Jesus Cristo, vêem espetáculos, lêem obras de grandes autores e, até se comovem, mas não mudam de vida, e não testemunham sua fé. A fé vivida é fundamental. Sobretudo na realidade em que vivemos. Como dizem os bispos no documento de Aparecida: "Diante de uma vida sem sentido, Jesus nos revela a vida íntima de Deus em seu mistério mais elevado,i a comunhão trinitária. É tal o amor de Deus, que faz do homem, peregrino neste mundo, sua morada: "Viremos a ele e viveremos nele" (Jo 14,23). Diante do desespero de um mundo sem Deus, que só vê na morte o final definitivo da existência, Jesus nos oferece a ressurreição e a vida eterna na qual deus será tudo em todos (cf. 1 Cor 15,28). Diante da idolatria dos bens terrenos, Jesus apresenta a vida em Deus como valor supremo: "de que vale alguém ganhar o mundo e perder a sua vida?" (Mc 8,36) (Evangelii Nuntiandi 8). (DAp 109).

O que isso me diz no momento?
3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? E rezo:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra, meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Vou demonstrar pela vida que creio em Jesus Cristo e vivo esta fé. Escolho uma frase ou palavra para memorizar. Vou repeti-la durante o dia

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Setembro - mês da Bíblia 2012
O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
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Irmã Patrícia Silva, fsp

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Números - Estudo Da Bíblia Sagrada (Mês da Bíblia)

Da Bíblia Sagrada

Integrado no grande bloco da Torá ou Pentateuco, o livro dos NÚMEROS recebeu este nome na tradução grega dos Setenta, por abrir com os números do recenseamento do povo hebraico e, depois, apresentar outros recenseamentos ao longo da narrativa (cap. 1-4 e 26). Relacionados com este título podem estar ainda os números das ofertas dos chefes (cap. 7), das ofertas, libações e sacrifícios a oferecer pelo povo (cap. 15 e 28-29). Trata-se, porém, de um livro narrativo com alguns trechos legislativos, que se enlaça com o Êxodo, do qual está literariamente separado pelo código legislativo do Levítico.

CONTEÚDO E DIVISÃO
O conteúdo deste livro abrange as peripécias ou vicissitudes da caminhada pelo deserto, desde o Sinai até às margens do rio Jordão, fronteira oriental da Terra Prometida. No aspecto histórico, a narrativa pode dividir-se em três grandes sequências literárias:
I. No deserto do Sinai (1,1-10,10). Referem-se as ordens de Deus para a caminhada através do deserto com a disposição do acampamento das tribos, os deveres dos levitas e outras leis de carácter ritual.
II. Do Sinai a Moab (10,11-21,35). Os acontecimentos mais importantes desta segunda parte estão marcados por etapas geográficas, algumas das quais são difíceis de identificar. Descreve-se a caminhada directa para Cadés-Barnea, mesmo na fronteira sul de Canaã e, depois, a inflexão para oriente e a errância penosa durante quarenta anos através do deserto até à chegada a Moab, já na fronteira da Terra Prometida.
III. Na região de Moab (22,1-36,13). Começando com a bênção de Balaão, as narrativas desta terceira parte apresentam um novo recenseamento dos israelitas, descrevem a nomeação de Josué para substituir Moisés, contêm algumas prescrições de carácter cultual, narram a luta contra os madianitas e a partilha de Canaã com a instalação das tribos de Rúben, Gad e parte de Manassés em Guilead, na Transjordânia, e a recapitulação das etapas do Êxodo.
Como tal, no seu encadeamento histórico, o livro dos NÚMEROS é inseparável da epopeia do Êxodo. Mas, também nele, é preciso ter presente que as narrativas foram redigidas bastante depois dos acontecimentos históricos, à luz da perspectiva da fé e da celebração litúrgica do templo de Jerusalém, já na Terra Prometida.
A redacção definitiva deste livro deve colocar-se em data posterior ao exílio da Babilónia. Certas leis, sobretudo, são determinadas pela prática ritual estabelecida pelos sacerdotes após o Exílio (séc. VI-V). De resto, só bastante tardiamente, graças a tradições orais muito antigas de proveniência diversa e a fontes documentais variadas, transmitidas como “memória do passado histórico”, é que terá sido possível cerzir em unidade literária o conjunto das leis e a sequência dos acontecimentos.

TEOLOGIA
Como quer que seja, toda a narrativa está articulada dentro do binómio da fidelidade-infidelidade à Aliança, evidenciando o movimento quaternário da História da Salvação: o povo peca, Deus castiga, o povo arrepende-se, Deus perdoa. Nos interlúdios do contrastante claro-escuro que as tentações acarretam, surge o difícil papel de Moisés, como mediador das exigências de Deus e advogado das necessidades e angústias do povo; mas, até ele acaba por sofrer um castigo, sendo privado de entrar na Terra Prometida, já com ela à vista. É a lei da pedagogia divina, a que até os homens de Deus têm de se sujeitar.
Afinal, o Livro dos NÚMEROS não é factualmente histórico; apresenta uma narrativa historicizante de acentuado valor didáctico-pragmático para que, no drama dos seus antepassados através do deserto, o povo eleito, já na Terra Prometida, soubesse enfrentar os desafios e as esperanças do seu futuro, tal como o pagão Balaão, qual profeta inspirado de Israel, o soube prognosticar (cap. 23-24).

LEITURA CRISTÃ
Este foi um dos livros da Bíblia que não mereceu especial atenção na tradição da Igreja. No entanto, os modernos estudos sobre a Aliança e sobre a História da Igreja estão a fazer-lhe justiça. Apesar de não aparecerem aqui explicitamente alguns dos grandes temas do Pentateuco (Criação, Eleição, Promessa, Aliança, Lei), o livro dos NÚMEROS é já a realização da Aliança de Deus com o seu povo, por meio do culto.
O tema da bênção, de que o povo é depositário nos quatro oráculos de Balaão (23-24), anuncia a eleição da dinastia davídica (24,17).
Importante é ainda o tema da Tenda, lugar da Presença (Shekkinah) do Senhor, que caminha no meio do seu povo.
O tema do Deserto é também fundamental neste livro e foi dos que teve maior ressonância, tanto no resto do Antigo Testamento como no Novo: o povo de Israel, peregrino pelo deserto durante “quarenta anos”, tornou-se o protótipo do novo povo de Deus, guiado por Jesus Cristo, que também foi ao deserto (Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc 4,1-13). Jesus Cristo é, para este novo povo liberto, a água viva (20,2-13; e Jo 4,1-26), o verdadeiro maná (11,6-9; e Jo 6,26-58), a verdadeira serpente de bronze que salva o seu povo (21,4-9; e Jo 3,13-15; 1 Cor 10,9-11).

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
A alma: Senhor, Jesus Cristo! Porque vossa vida foi tão oprimida e desprezada no mundo, concedei-me o imitar-vos com o desprezo do mundo. Pois o servo não é maior que seu senhor, nem o discípulo mais do que o mestre (Mt 10,24). Trabalhe vosso servo por conformar-me à vossa vida, porque nela está a minha salvação e a verdadeira santidade. Tudo quanto fora dela leio ou ouço não me pode recrear ou deleitar plenamente. ( Que devemos renunciar a nós mesmos e seguir Cristo pela cruz)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Aprendendo a Humildade (Lc 9,1-6)

 

Aprendendo a Humildade
        A liturgia de hoje fala sobre a missão dos discípulos, e Jesus dá as instruções que eles devem seguir, e dentre essas instruções, o evangelista Lucas não deixou passar esta: "Não leveis NADA para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas." Você que está sentado confortavelmente à frente do computador, sairia de casa assim? Sem levar nada?
        Na época de Jesus era assim que se fazia. Não existia internet, televisão, rádio, jornal, e até mesmo o correio demorava muitos dias para levar uma notícia a um lugar distante. E estas longas distâncias eram percorridas à pé por esses mensageiros de Deus. Muitas vezes, no meio da estrada, eles deviam sentir fome, cansaço, dores, medo, solidão... e não tinham absolutamente NADA para comer, nem remédio, nem dinheiro, nem um cobertor... Por que Jesus os instruiu desta forma? Qual o sentido de uma ordem como essa?
        Vamos fazer um exercício mental... coloque-se no lugar deste discípulo. Você saiu da sua cidade à pé, sem levar nada, a não ser a roupa do corpo e uma Bíblia (que naquele tempo não tinha para todos, por isso Jesus não pediu que a levassem, a imprensa só foi inventada 1500 anos depois). A primeira coisa que vai acontecer é que você vai ter que encontrar uma grande motivação para fazer isso, pois irão aparecer milhões de pessoas e barreiras dizendo que isso é loucura, mas imaginemos que você encontrou a motivação. A partir daí, tudo o que acontecer, você vai encarar como oportunidade de amadurecimento. Você irá passar horas caminhando na estrada, mas pelo menos sede você não vai sentir, pois Jesus não proibiu de levar água (mas não muita, lembre-se que você não tem nem uma sacola). No entanto, chegará um momento em que você sentirá fome, e vontade de descansar um pouco. Então irá procurar uma casa que fique perto da estrada, e por menor que seja, você irá até ela, para falar com os moradores dela. É nesse momento que terá que acontecer algo muito importante, e que é o verdadeiro sentido de você não poder levar nada consigo... Você terá que aprender a PEDIR. Só que agora é um pedir diferente... Não é pedir: "Ei, pega um copo com água pra mim lá na cozinha", ou "Prepara o meu almoço". As pessoas a quem você vai pedir agora, não têm nenhuma obrigação de lhe satisfazer. Como você pediria? Pense um pouco sobre isso... Será um exercício para você (que terá que aprender a ser humilde e reconhecer que precisa dos outros) e para essas pessoas (que terão que aprender a dar sem esperar receber nada em troca). No entanto, você terá algo a oferecer a elas: uma grande notícia e a cura dos doentes daquela casa! E isso pode ser uma retribuição tão grande da sua parte, que esta família poderá até nem querer que você vá mais embora, mas você precisará seguir seu caminho... Mas também pode acontecer de alguém não querer acolhê-lo, e então você irá bater até a poeira das suas sandálias, para não levar nem o pó daquele lugar. E Deus estará vendo isso...
        A grande lição de hoje, então, é ter a HUMILDADE para PEDIR. Isso é difícil para quem tem tudo o que quer, ao alcance das suas mãos. A maioria de nós não suportaria passar a ser tão dependente dos outros... Imagine então as pessoas que se tornam paraplégicas, tetraplégicas, hemiplégicas, e passam a depender de outras pessoas até para as necessidades fisiológicas mais básicas... e muitas vezes a única retribuição que ela pode lhe dar é um "Obrigado, Deus lhe abençoe."
        Liberte as pessoas de qualquer obrigação que elas têm com você... Permita-se precisar delas sinceramente. Então as três palavras mágicas irão fazer parte do seu vocabulário... Por favor... Perdoe-me... Obrigado...

Jailson Ferreira
jailsonfisio@hotmail.com
Fonte: http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com/


SANTO DO DIA - 26/09/2012

26/09
Santos Cosme e Damião
São Cosme e São Damião sofreram martírio em Ciro ( na Síria ), provavelmente durante a perseguição de Diocleciano, nos inícios do século IV. A data de 27 de Setembro corresponde provavelmente à dedicação da basílica que o papa Félix IV mandou construir em honra deles no Foro Romano; e é ainda meta mais de turistas que de devotos, pelo esplêndido mosaico que lhe decora a abside. Sabemos que os dois irmãos curavam "todas as enfermidades, não só das pessoas, mas também dos animais, fazendo tudo gratuitamente. Em grego são chamados de "anargiros", isto é, sem dinheiro.

Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com setas, mas "os dardos voltavam para trás e feriam a muitos, porém os santos nada sofriam ". Foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada so aos cidadãos romanos e somente assim os dois mártires, juntamente com outros três irmãos, puderam prestar seu testemunho a Cristo.

Seus restos mortais, segundo consta, encontram-se em Ciro na Síria, repousando numa basílica a eles consagrada. Da Síria o seu culto alcançou Roma e dali se espalhou por toda a Igreja do Ocidente.

Oremos: Senhor Deus nosso amado Pai, São Cosme e São Damião que passaram a vida fazendo curas e aliviando as dores de sua gente, fazendo do seu ofício de médico um serviço ao próximo, possam ajudar-nós, para que possamos merecer um pouco deste exemplo de amor por Ti Senhor em nosso irmão. São Cosme e São Damião, rogai por nós. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 26/09/2012



Dia: 26/09/2012
Primeira Leitura: Provérbios 30, 5-9

XXV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
 
 
Leitura do Livro dos Provérbios.

5A Palavra de Deus é comprovada. Ele é um escudo para os que nele se abrigam. 6Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso! 7Duas coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: 8afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. 9Não aconteça que, saciado, eu te renegue e diga: “quem é o Senhor?” Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.




Salmo (Salmos 118)

— Vossa palavra é uma luz para os meus passos!
— Vossa palavra é uma luz para os meus passos!

— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei quanto um presente!
— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.
— É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável quanto o céu.
— De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens.
— De vossa lei eu recebi inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira.
— Eu odeio e detesto a falsidade, porém amo vossas leis e mandamentos!



Evangelho (Lucas 9,1-6)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Jesus envia em missão

Depois de um tempo de convívio com os doze, chamados no início de seu ministério, Jesus os envia em missão, como cooperadores seus no anúncio do Reino. O anúncio é o objetivo central da missão. As expulsões de demônios e curas de doenças são os gestos concretos de libertação que dão credibilidade ao anúncio. É importante perceber o significado dos demônios e das doenças. Pode-se entender que os demônios são os males do espírito, enquanto as doenças são os males do corpo. Estes males estão associados às multidões de excluídos como resultado da marginalização socioeconômica que gera privações e carências, sofrimento, doenças e morte.
Os discípulos indo despojados e pobres para a missão se identificam com os excluídos, que se abrem para recebê-los. O anúncio da palavra e o amor dos discípulos libertam os pobres deprimidos em seu espírito e valoriza-os, dando-lhes vida, dignidade e iniciativa. Os pobres e excluídos, transformados pela Palavra de Deus, passam a formar comunidades que vivem a fraternidade e a partilha, como células do mundo novo possível.

José Raimundo Oliva



Oração
Pai, tendo recebido a tarefa de continuar a missão de Jesus, ensina-me a imitá-lo tanto no modo de ser e de pregar, quanto na pobreza e na coragem de enfrentar a rejeição.

Fonte: Paulinas Online

O Evangelho do dia - 26/09/2012 ( Quarta-feira)

Ano B - Dia: 26/09/2012



Disíipulos, missionários sem fronteiras
Leitura Orante


Lc 9,1-6

Jesus chamou os doze discípulos e lhes deu poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças. Então os enviou para anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes. Ele disse:
- Nesta viagem não levem nada: nem bengala para se apoiar, nem sacola, nem comida, nem dinheiro, nem mesmo uma túnica a mais. Quando vocês entrarem numa cidade, fiquem na casa em que forem recebidos até irem embora daquele lugar. Mas, se forem mal recebidos, saiam logo daquela cidade. E na saída sacudam o pó das suas sandálias, como sinal de protesto contra aquela gente.
Os discípulos então saíram de viagem e andaram por todos os povoados, anunciando o evangelho e curando doentes por toda parte.


Leitura Orante

Saudação
- A nós todos, a paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto?
Leio o texto do dia, na Bíblia, em Lc 9,1-6 e observo as recomendações de Jesus.
Jesus chamou os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre o mal. Deu-lhes também recomendações referentes ao estilo de vida pessoal e método missionário. Depois, os enviou dois a dois para levar a mensagem de vida por todos os povoados.

2. Meditação ( Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Deus quer precisar de nós como testemunhas da sua graça.
Fomos feitos para ser comunidade (grupo dos doze) e formar comunidade ( ir às cidades). Isto é ser discípulo missionário, como nos propõe a Igreja na América Latina, na Missão Continental. O amor inspira atitudes e gestos com gosto de doação e disponibilidade. Foi assim com Jesus. Foi assim com os apóstolos. Mais ainda. Disseram os bispos em Aparecida: "Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir "à outra margem", àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente". (DAp 376).
Deve ser assim comigo, com você. Amar é estar disposto a nos dedicar a um projeto pessoal para ir ao encontro do outro que precisa de mim.

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? "É necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre", disseram os Bispos no Sínodo, em 2008. Jesus Mestre nos ensinou a orar e na sua oração está todo o conteúdo da nossa missão. Rezo, agora, o Pai Nosso, lentamente, observando bem o sentido de cada palavra.
PAI NOSSO

Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

4. Contemplação (Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, quero viver como discípulo/a missionário/a de Jesus Mestre, pensando nos meus irmãos que precisam de vida. Nos encontros, e também nos desencontros, se houver, rezarei uma bênção sobre cada pessoa, como o fez são Paulo:
"Graça e Paz para você! Quando for visitá-lo, levarei comigo muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29)

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Mês da Bíblia -Setembro 2012

O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
Saiba mais acessando: http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

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Irmã Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Comemoração do aniversario de três membros do Terço dos Homens

Hoje na Capela de São Joaquim foi Recitado o Terço, como todas as terças-feiras, mas com uma diferença em relação aos outros dias, foi à comemoração aos três aniversariantes do Terço dos Homens deste mês de Setembro, como de Seu Chico Furnas que completou ano ontem, hoje Milton e no dia 27, quinta-feira Ednaldo. Confira as Fotos.