quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Programação Religiosa da festa do Rosário, 26/10 quarta-feira

-6h30 e 17h – Missa
-18h- Recitação do Terço: Terço dos Homens da Paróquia de Santana
-19h – 6º Novena e Benção do Santíssimo Sacramento.
Noitários: Setores Missionários e Dizimistas.
Tema: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me visite” (Le 1, 39-45)
A oração do terço nos infunde a alegria cristã
Os mistérios da alegria, ou gozosos (Rosaium Virginis Mariae, 20)
Pregador: Frei José Xavier da Paixão, OFMCap (Ad. Paróquia de N. Srª dos aflitos em Jardim de piranhas).
-20h30 – Atendimento de confissões.

1-HINO DO TERÇO DOS HOMENS


1-HINO DO TERÇO DOS HOMENSPe. Antonio Maria
*Refrão
Ó Mãe e Rainha do Santo Rosário
Mãe Admirável, Mãe do Santuário,
O mundo sem fé na dor se consome,
Ajuda esse mundo com o Terço dos Homens.
*
1.No Teu Santuário, que é fonte e berço,
Nasceu a missão dos Homens do Terço.
O primeiro homem, um santo varão,
Como o bem amado, se chama João.

*
2.O Terço é presente de Tua ternura
As mãos que o levam são nossas são duras.
O homem rezando se torna menino,
Que pode mudar do mundo o destino.

*
3.O Terço tem contas e é meditado,
Mas Tu, Mãe, não contas o nosso pecado.
Convidas a todos, o Terço é do povo,
Só queres que o homem seja Homem novo.
*
4.É Tua escola o Terço, ele é luz.
Ninguém como Tu sabe mais de Jesus.
O Santo Evangelho ensina de novo
Teu Terço é Bíblia que Deus deu ao povo.
*
5.Nas Ave Marias que aqui repetimos,
Falamos do amor que por Ti sentimos.
Com o Terço na mão em santas vigílias
Rezamos unidos às nossas famílias.
CÂNTICO DE ANIMAÇÃO DA PAG-2 DO LIVRO DE CÂNTICO
O livro custa apenas R$ 2,00 Reais


Acompanhe as fotos da recitação do terço no Santuario do Rosário ou qualquer outro assunto de seu interesse nos marcadores que fica do lado direito da sua tela e em baixo dos vídeos do YOU TUBE, como acólito, aniversário, Festa do Rosário, Terço dos Homens e etc.

Mensagens do dia ( Morre lentamente)


Morre lentamente quem se torna escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos percursos,
quem não muda a marca,
quem não se arrisca a vestir uma nova cor,
quem não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco e os pingos nos "is",
em vez de um remoinho de emoções,
justamente aquelas que fazem brilhar os olhos,
aquelas que fazem de um bocejo um sorriso,
aquelas que fazem bater o coração
diante dos erros e dos sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca a certeza pela incerteza
para perseguir um sonho,
quem não se permite, ao menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê
quem não escuta música,
quem não acha graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem passa os dias lamentando da própria sorte
ou da chuva contínua.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de começá-lo,
quem não faz perguntas sobre assuntos que não conhece,
ou quem não responde quando lhe perguntam
sobre algo que domina.

Evitemos a morte em pequenas doses,
lembrando sempre que estar vivo
requer um esforço muito maior
do que o simples fato de respirar.

Só a ardente paciência nos levará a conquistar
uma esplêndida felicidade.


Pablo Neruda

Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - O Deus que nos procura

O Deus que nos procura
 Pe. Zezinho, scj


O Deus que nós procuramos é o Deus que nos procura. Com a diferença de que o Deus que nos procura sabe onde nos procurar e nós nem sempre sabemos como e onde procurá-Lo. Para piorar as coisas, muitas vezes O procuramos superficialmente e saímos por aí gritando em voz alta que O achamos, ou que Ele nos fez dizer isso e mais aquilo, quando nem era Ele.
O Deus que nós procuramos procurou-nos muito antes que nós O procurássemos. É como diz o Evangelista na sua magnífica epístola onde mostra o que é o amor cristão: "Amemos a Deus porque Deus nos amou primeiro" (1Jo 4-19). Em matéria de viver e de amar Deus nos precedeu, e em matéria de procurar, Deus nos antecedeu. Ele nos procurou antes do que nós o procurássemos e continua a nos querer perto Dele. Mesmo que não O procuremos nunca, Ele estará nos chamando, não como quem procura, mas como quem quer diálogo. Deus sabe onde estamos e sabe perfeitamente o que somos e o que sentimos. Mas não deixa de ser uma procura, uma busca cuidadosa e atenciosa de chegar até alguém que para Ele é importante.
Porque Deus se importa, para Ele somos importantes. Deus nos criou, mas não nos tem totalmente porque muitas vezes O negamos, embora a palavra seja muito pobre, podemos dizer que Deus nos procura. Faz como a mãe que sabe que o pequeno está em algum lugar da casa fazendo arte. Então, ela vai atrás e o chama porque meninos e crianças nem sempre têm noção do que fazem. A mãe mostra presença para que a criança não tenha medo, nem passe dos limites. Ela tem que saber que tem mãe por perto.
Deus faz coisa semelhante, só que muito melhor. Ele vem pedir de nós uma coisa que não pode forçar em nós: o amor. O dono do Universo quer ser amado, embora não precise disso. Nossa Bíblia diz que Deus espera isso de suas criaturas; que correspondam, porque a única maneira de sermos o que devemos ser é corresponder ao seu amor. Deus é como os pais da terra, que gostariam de ser amados pelos filhos, não tanto por seu coração de pai carente, mas para que os filhos aprendam a viver e amar começando pelos pais. Ninguém ama direito os outros se não ama os seus pais. Ninguém ama direito se não ama aquele que é o amor. E é por isso que Deus nos procura. Digamo-lo de maneira um pouco mais forte: o criador de bois, de ovelhas e de galinhas sabe porque os procura. Sozinhos talvez não sobrevivam. Sem Deus não dá.

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Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - Não me deixes brincar de profeta

Não me deixes brincar de profeta
 Pe. Zezinho, scj


Não permitas que eu brinque de ser teu porta-voz. Não me deixes brincar de profeta. Todo pregador, a seu modo é um profeta, mas nem todos são tão profetas quanto pensam ser. Muitos extrapolam das suas funções. Às vezes dizem que disseste o que nunca lhes foi dito. (Jr 14,14) Sonham e acham que o sonho deles é o teu. (Jr, 23,25-26)
Inventam uma obra e gritam de cima dos telhados que tu a queres, quando são eles que a querem.

Não quero gritar ousadamente atrás de um microfone ou diante de uma câmera, que disseste o que não disseste, ou que pediste o que não pediste. Não usarei teu santo nome em vão. Quem fez isso acabou em crise. É terrível brincar de ser teu porta-voz quando não se é, ou inventar recados que certamente não lhe deste.

Quanto aos profetas que dizem falar em teu nome, espero que estejam dizendo a verdade. Deve ser terrível um impotente posar de porta-voz do Onipotente e, ainda por cima, garantir que não está mentindo. É melhor que não esteja!

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Mensagens do dia com Pe Zezinho - Espiritualidade de pregador

Espiritualidade de pregador
 Pe. Zezinho, scj


Espiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré. Aviadores, marinheiros, baloeiros e navegadores sabem que os ventos não sopram somente neles e para eles, sopram em todos e para todos. Mas, como aqueles ventos sopram também sobre eles, como primeira regra, aprendem que precisam saber o que fazer com seus veículos quando o vento sopra e como flutuar ou navegar sem colidir com os outros, nem espatifar nas ondas, na rocha ou no solo.

Espiritualidade tem a ver com sopro do alto e da terra e com o que o indivíduo soprado faz com ele. Só pode dizer que tem espiritualidade o sujeito que, ao invés de ser soprado pelo vento e ir aonde o vento vai, aprende a ir aonde deve ir, sabendo valer-se do vento. Uma coisa é deixar-se levar dirigindo-se enquanto é levado e outra é ser empurrado e não saber como e para onde ir.

Os navegadores e pilotos que chegam ao porto e ao aeroporto que buscavam, chegam porque sabem a que altura ou profundidade vão, conhecem os canais e os ventos e sabem fugir ou utilizar a força das ondas e das correntes do mar e do céu. Quem sobe sem saber por que subiu, acaba levado pelo vento, como fez aquele, infeliz pregador da fé que subiu em balões, por entre câmeras, aplausos e incentivos de quem o viu subir e dias depois foi achado morto no mar sem saber por que subia, como desceria e como utilizaria seu frágil GPS.

Há igrejas e grupos de igreja que, de certa forma pregam esse tipo de espiritualidade... Sobem por entre glórias e aleluias e aplausos, mas de qualquer jeito e sem saber ler os sinais e os ventos. Preste atenção na espiritualidade festiva de alguns templos, pregadores e fiéis... Eles pensam que podem direcionar o vento.

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SANTO DO DIA

26/10
Santo Evaristo
No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristiã e, portanto, muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele.

Enquanto do anterior, Papa Clemente, temos muitos registros, inclusive de próprio punho como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto. Do Papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo, as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos Santos venerados no mundo católico.

Naqueles tempos o título de "Papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão as informações, às vezes, se contradizem. Mas Santo Eusébio se mostra muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia.

Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações consagrando dezessete sacerdotes, nove diáconos e quinze bispos, destinados a diferentes paróquias.
Foi de sua autoria a divisão de Roma em vinte e cinco dioceses, a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote.

Papa Evaristo morreu em 105. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas em Roma.

LITURGIA DIÁRIA - 26/10/2011

Dia: 26/10/2011
Primeira Leitura: Romanos 8, 26-30


XXX SEMANA COMUM
(verde - ofício do sia)


Leitura da carta de são Paulo aos Romanos - Irmãos, 26Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus. 28Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. 29Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos. 30E aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(12)

REFRÃO: Senhor, eu confiei na vossa graça!
1. Até quando se levantará o meu inimigo contra mim? Olhai! Ouvi-me, Senhor, ó meu Deus! Iluminai meus olhos com vossa luz, para eu não adormecer na morte, para que meu inimigo não venha a dizer: Venci-o; - R.
2. e meus adversários não triunfem no momento de minha queda, eu que confiei em vossa misericórdia. Antes possa meu coração regozijar-se em vosso socorro! Então cantarei ao Senhor pelos benefícios que me concedeu. - R.



Evangelho: Lucas 13, 22-30


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 22Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus ia atravessando cidades e aldeias e nelas ensinava. 23Alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os homens que se salvam? Ele respondeu: 24Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. 25Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos, ele responderá: Digo-vos que não sei de onde sois. 26Direis então: Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças. 27Ele, porém, vos dirá: Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores. 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. 29Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. 30Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos. - Palavra da salvação.


Reflexão:


Reflexão - Lc 13, 22-30 A porta larga que o mundo oferece para as pessoas é a busca da felicidade a partir do acúmulo de bens e de riquezas. A porta estreita é aquela dos que colocam somente em Deus a causa da própria felicidade e procuram encontrar em Deus o sentido para a sua vida. De fato, muitas pessoas falam de Deus e praticam atos religiosos, porém suas vidas são marcadas pelo interesse material, sendo que até mesmo a religião se torna um meio para o maior crescimento material, seja através da busca da projeção da própria pessoa através da instituição religiosa, seja por meio de orações que são muito mais petições relacionadas com o mundo da matéria do que um encontro pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Passar pela porta estreita significa assumir que Deus é o centro da nossa vida.

Comentário do Evangelho

Qual o acesso ao verdadeiro banquete?

O texto deste evangelho de Lucas é formado por uma coleção articulada de fragmentos de parábolas que são encontrados dispersos em Mateus, tendo como tema comum a salvação. Segundo a tradição do Primeiro Testamento, a salvação era reservada ao povo de Israel, que se considerava povo eleito enquanto "filhos de Abraão". Jesus aponta outro critério. É o entrar pela porta estreita, para ter acesso à casa onde se dá o verdadeiro banquete. A porta estreita é a porta dos pobres e excluídos, na qual se entra pela prática da justiça, em oposição à iniqüidade que vem sendo praticada pelos que, sob a aparência de piedosos, se entregam à ambição do dinheiro e do poder.
São os povos do oriente e do ocidente, do norte e do sul que, acolhendo Jesus, precederão os filhos de Abraão no Reino de Deus.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, conduze-me pelo verdadeiro caminho da salvação que passa pelo serviço misericordioso e gratuito a quem carece de meu amor.

O Evangelho do dia ( quarta-feira)

Ano A - Dia: 26/10/2011


A porta estreita
 Leitura Orante

Lc 13,22-30

Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando na sua viagem para Jerusalém. Alguém perguntou:
- Senhor, são poucos os que vão ser salvos?
Jesus respondeu:
- Façam tudo para entrar pela porta estreita. Pois eu afirmo a vocês que muitos vão querer entrar, mas não poderão.
- O dono da casa vai se levantar e fechar a porta. Então vocês ficarão do lado de fora, batendo na porta e dizendo: "Senhor, nos deixe entrar!" E ele responderá: "Não sei de onde são vocês." Aí vocês dirão: "Nós comemos e bebemos com o senhor. O senhor ensinou na nossa cidade." Mas ele responderá: "Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal." Quando vocês virem Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus e vocês estiverem do lado de fora, então haverá choro e ranger de dentes de desespero. Muitos virão do Leste e do Oeste, do Norte e do Sul e vão sentar-se à mesa no Reino de Deus. E os que agora são os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço de oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia: Lc 13,22-30 - A porta estreita
A vida cristã não é possível para pessoas acomodadas e medíocres. É exigente. Jesus diz isto quando nos fala da porta estreita como caminho para a vida. Porta estreita é renunciar a algo que me parece prazeroso, mas de consequências negativas que podem prejudicar a mim ou a outras pessoas. Porta estreita pode ser fechar-me a propostas fascinantes mas que não são transparentes, ocultando corrupção, desvios, más intenções. Porta estreita pode ser renunciar a querer apenas me beneficiar, excluindo outras pessoas de participar de bens que Deus concedeu a todos. Porta estreita é manter-me em silêncio para não criticar nem julgar as pessoas com quem convivo. Jesus não fala de uma grande avenida. Ele próprio é o Caminho. Olhemos para sua prática e aprenderemos por onde devemos passar. Não mudemos de Caminho para não corrermos o risco de perder o endereço e assim, também nós nos perdermos. Nem nos deixemos fascinar pelas portas amplas e escancaradas. Elas podem ser atraentes, mas nos conduzir ao engano e não, a Deus.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me Jesus de atitudes cristãs que deve assumir qualquer pessoa que é batizada, entre elas, eu. Nada de mediocridade.Seguir Jesus Cristo implica também a cruz. Os bispos, na V Conferência disseram: "Hoje se considera escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte (cf. Dt 30.15). Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à "plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural". Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque "é o amor que dá a vida". Estes caminhos frutificam nos dons de verdade e de amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor" (DAp 13).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e, se for pela manhã, faço a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus, à discernir no meu dia para escolher entre as portas que se abrirem, a porta estreita.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patricia Silva, fsp
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Acaba de acontecer mais uma recitação do terço no Santuário do Rosário com os Homens do Terço

Hoje mais uma vez, nos que fazemos o Terço dos Homens da Paróquia de N. S.de Fátima recitamos o terço no Santuário do Rosário juntamente com o Terço dos Homens da Paróquia de Santana e também com os Homens do Terço da Paróquia de São José, e juntos fizemos mais uma bonita recitação do terço acompanhado por vários fieis que se encontrava na igreja. Acompanhe algumas fotos deste encontro que acabou de acontecer e que teve inicio às 18h e amanhã será a vez dos Homens do Terço da |Paróquia de Santana ficarem a frente da recitação do terço.

Recitação doTerço dos Homens que teve inicio as 18h

Membro da Paróquia de São José


Membros da Paroquia de N. S. de Fátima


Membros da Paróquia de Santana




Inicio do terço com o nosso coordenador Aerinylson

1º Mistério com o nosso irmão Milton

2º Mistério com o nosso irmão Gernaldo

3º Mistério com o nosso irmão

4º Mistério com o nosso Irmão Antonio


5º Mistério com o nosso Irmão Valmir


Acompanhe as outras fotos ou qualquer outro assunto de seu interesse nos marcadores que fica do lado direito da sua tela e em baixo dos vídeos do YOU TUBE, como a Festa do Rosário, Terço dos Homens e etc.

                                                         

Programação Relisiosa da festa do Rosário, 25 /10/ 2011

Dia 25/10 Terça-feira
-6h30 e 17h – Missa
-18h- Recitação do Terço: Terço dos Homens da Paróquia de N. Srª. De Fátima.
-19h – 5º Novena e Benção do Santíssimo Sacramento.
Noitários: Liturgia: Coral de Santana, Ministérios de Música, Coroinhas, Leitores da Palavra e Ministérios Extraordinários da Comunhão Eucarística.
Tema: “E agora glorifica-me Tu, Pai, junto de ti mesmo” (Jô 17, 1-10)
O terço nos une à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo
O “Glória” (Rosaium Virginis Mariae, 34)
Pregador: Pe. Amaurilo José da Silva ( Pároco de N. Srª da Conceição em Jardim do Seridó).
 
1-HINO DO TERÇO DOS HOMENS

1-HINO DO TERÇO DOS HOMENSPe. Antonio Maria
*Refrão
Ó Mãe e Rainha do Santo Rosário
Mãe Admirável, Mãe do Santuário,
O mundo sem fé na dor se consome,
Ajuda esse mundo com o Terço dos Homens.
*
1.No Teu Santuário, que é fonte e berço,
Nasceu a missão dos Homens do Terço.
O primeiro homem, um santo varão,
Como o bem amado, se chama João.

*
2.O Terço é presente de Tua ternura
As mãos que o levam são nossas são duras.
O homem rezando se torna menino,
Que pode mudar do mundo o destino.

*
3.O Terço tem contas e é meditado,
Mas Tu, Mãe, não contas o nosso pecado.
Convidas a todos, o Terço é do povo,
Só queres que o homem seja Homem novo.
*
4.É Tua escola o Terço, ele é luz.
Ninguém como Tu sabe mais de Jesus.
O Santo Evangelho ensina de novo
Teu Terço é Bíblia que Deus deu ao povo.
*
5.Nas Ave Marias que aqui repetimos,
Falamos do amor que por Ti sentimos.
Com o Terço na mão em santas vigílias
Rezamos unidos às nossas famílias.
CÂNTICO DE ANIMAÇÃO DA PAG-2 DO LIVRO DE CÂNTICO
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Mensagens do dia ( Portadores de bênçãos)


Sejamos portadores das melhores bênçãos!
Bênção é "bem-dizer, "dizer bem".
Façamos da bênção escudo e companheira.

Espalhemos o bem em todos os cantos e circunstâncias, mesmo em meio aos sinais do mal.

Benditos somos quando acreditamos na paz e somos solidários, a serviço da esperança e da alegria.
Sejamos bênção para os demais e para o mundo.

Ambos se tornam benditos quando encontram em nós ressonância do bem e dos bons desejos.

Sejamos bênção ao cuidar do outro, do doente, do idoso, do adolescente criminoso, da criança abandonada, das relações, a partir do amor.

Sejamos bênção ao cultivar o respeito
e a reverência para com nossa mãe Terra.

Sejamos bênção ao testemunhar a simplicidade
e o apreço pelo necessário.

Sejamos bênção ao evidenciar um profundo senso
de humanidade, nos pequenos e grandes gestos.

Sejamos bênção ao dizermos palavras que edificam;
ao criarmos espaço para o acolhimento da história do outro; ao entendermos um olhar de compaixão ao nosso redor; e sempre que nos fizermos transparência de Deus no mundo e os demais percebem que o brilho do nosso rosto brota de um coração bendito.

Importa que sejamos portadores de bênçãos que constroem significados, recuperem desejos, renovam e fortalecem esperança, animam a caminhada e nos fazem sentir gente.

Tudo o que é bom, justo e benfazejo é bem-vindo, é bendito... é bênção.

Sejamos bênção uns para os outros... sempre!
Em cada novo dia sintamos-nos envolvidos pela atmosfera do bem:

"O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e se compadeça de nós!
O Senhor volte para nós o seu rosto e nos dê a paz!" (Nm 6,24-26).


Vanderlei Soela
Família Cristã de 09/2006

Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - O Deus que procuramos

O Deus que procuramos
 Pe. Zezinho, scj

O Deus que procuramos é um Deus que pode ser encontrado, mas não do nosso jeito: tem que ser do jeito Dele. Toda vez que dissermos que achamos Deus e o encontramos do nosso jeito, corremos o risco de ter encontrado o sinal e confundido as coisas. Agarramos a placa que apontava para o destino pensando que ela era o destino. Fizemos como o bêbado que se agarrou à placa que dizia Belo Horizonte achando que tinha chegado... Há religiosos que se comportam como aquele bêbado.
Aquela língua de fogo na cabeça dos apóstolos não era o Espírito Santo: era um sinal que Ele dava. Aquela pomba que pairou sobre Jesus no dia do seu batismo, não era o Espírito Santo: era um sinal do Espírito Santo de Deus. Aquele vento forte que soprou no cenáculo não era o Espírito Santo: era sinal do Espírito Santo. As pessoas têm a tendência de confundir a imagem da pessoa com a pessoa. Os primitivos confundiam a foto da pessoa com a alma da pessoa. Muita gente, hoje, confunde as manifestações de Deus com o próprio Deus, mas são apenas manifestações. São sinais que Deus envia.
É claro que aqueles sinais nascem Dele, mas aqueles sinais não são Ele. Da mesma forma que eu não sou a palavra que pronuncio, nem a pintura que pinto, nem a canção que canto: eu sou mais do que tudo isso. As pessoas que não param para refletir são capazes de confundir alhos com bugalhos. Receberam um sinal de Deus e dizem que receberam Deus. Viram um sinal que não entenderam e que poderia ser de Deus e dizem que viram Deus. A sarça ardente que Moisés viu não era Deus. Era só sinal.
É por isso que no mundo existem muito mais visões do que aparições. Vê-se muito mais do que aquilo que realmente aconteceu. A mente humana é muito criativa. É capaz até de criar o que ela gostaria que existisse. Por isso pode criar uma Nossa Senhora que realmente não apareceu, um santo que realmente não lhe disse nada, ou o próprio Deus que realmente não se manifestou. Não confundamos os sinais que estamos procurando, com aquele que estamos vendo. Mas já é grande coisa sabermos distinguir os sinais. Eles, ao menos mostram que estamos no caminho certo. Se não nos comportarmos como bêbados, eles são úteis. O bêbado vai achar que chegou, só porque achou a placa ou a seta... Procuremos, mas procuremos direito...

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Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - Catequese importante

Catequese importante
 Pe. Zezinho, scj


Expliquei ao jornalista o que entendo por catequese cristã. É a certeza de que Deus se importa conosco e de que devemos nos importar com a sua obra.

Um cristão só se torna importante quando se importa e quando abre a porta que dá para o mundo. Não se fecha, abre-se. Não se isola: participa. Não se deixa encurralar e sitiar e também não sitia nem encurrala. Dialoga e importa-se. Não crucifica, descrucifica!

Uma Igreja que se importa com o casal, com as crianças, com os jovens, com os adolescentes, com os anciãos, com os pobres e com o futuro do seu povo torna-se uma igreja importante: importante porque se importa!

Igrejas tornam-se interessantes quando se interessam e se mostram interessadas na sorte dos mais sofridos. Só pode falar de eternidade uma Igreja que tem tempo para quem precisa de seu tempo.

O repórter disse que gostava dos meus trocadilhos. Sorri e disse-lhe que brinquei com as palavras, mas não com a catequese. O cerne da questão é exatamente esse: interessar-se, importar-se, tentar entender e compreender, saber ler os sinais dos tempos. Isto, só se consegue quando se tem um coração atento e atencioso.

Ele agradeceu pela entrevista. Eu agradeci pela oportunidade que me dava de falar a milhares de pessoas. Emprestou-me a sua cultura de repórter, homem que busca a notícia e emprestei-lhe a minha cultura de sacerdote, homem que a analisa. Ele se importa e eu também. De certa forma, somos pessoas importantes. Importamo-nos!

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SANTO DO DIA

25/10
São Crispim e São Crispiniano
Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana Cresceram juntos e se converteram ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro eram muito populares, caridosos e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam as portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos à Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês os dois irmãos se estabeleceram na cidade de Soissons. Alí seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e a noite, ao invés de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para se sustentar e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou em Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI . Depois, parte delas foi transportada para Roma onde foram guardadas na igreja de São Lourenço da via Panisperna.

A Igreja celebra os Santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antiga da humanidade, era muito descriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças o surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.
São Frei Galvão
A Terra
Frei Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá. A cidade, que se localiza no estado de São Paulo, no Vale do Paraíba, entre a serra do Mar e a serra da Mantiqueira, teve sua origem em uma pequenina capela erguida em louvor a Santo Antônio, pelos idos de 1630. O povoado que se desenvolveu em torno dessa capela transformou-se, em 1651, na Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá que, no correr dos anos, seria palco de importantes acontecimentos em sua vida religiosa.
Do ano de 1717, ficou guardada a lembrança do encontro, nas águas do rio Paraíba, à altura do Porto de Itaguaçu, no "termo da Vila", da imagem de Nossa Senhora da Conceição, a Senhora Aparecida, que é Padroeira do Brasil.Pouco tempo depois, quando corria o ano de 1739, nascia na Vila, o menino Antônio Galvão de França. Seu batizado se deu na Igreja Matriz, atual Catedral, que foi erguida no lugar da primitiva capela, sempre sobre a invocação do franciscano Santo Antônio, de quem, diz a tradição, Frei Galvão herdou os dons e a santidade.
Frei Antônio de Sant'Anna Galvão foi o primeiro dos nascidos no Brasil a ser apresentado à veneração e à imitação de todos. Mais do que isso, porém, há muito sem memória estava fortemente plantada no coração de sua gente. Não apenas de seus contemporâneos, de cuja sorte participou, mas de todos que, durante mais de séculos, o consideram como alguém muito familiar e querido. Quando, em 25 de outubro de 1998, foi solenemente apresentado pela Igreja, há muito já era venerado pelos brasileiros, e seus milagres e graças eram conhecidos por todos.
A infância
Antônio era o quarto entre os dez filhos do comerciante e Capitão-mor de Guaratinguetá Antônio Galvão de França, natural de Faro, em Portugal, e de D. Isabel Leite de Barros, descendente de bandeirantes paulistas, nascida na Fazenda dos Correas, em Pindamonhangaba.
O menino cresceu no seio de uma família católica, na casa - hoje reconstruída - que se situava à esquina das antigas ruas do Hospital e do Teatro, atualmente ruas Frei Galvão e Frei Lucas. Nesse lar, a imagem de Sant'Anna, em seu oratório, costumava reunir todas as noites, à luz das velas, o Capitão-mor, sua mulher e seus filhos, para as oraçõese as novenas.
Foi certamente nessas noites de preces que o menino Antônio robusteceu sua fé e sua vocação para a vida religiosa. Narram as crônicas que, ainda criança, Antônio já sabia dar não somente atenção mas, igualmente, muitas esmolas aos pobres que o procuravam
Os estudos
Atendendo a seus dotes pessoais e a sua manifesta vocação para a vida religiosa, quando tinha 13 anos, Antônio Galvão de França foi encaminhado pelos pais para o Seminário de Belém, na cidade de Cachoeira, na Bahia.
Fundado pelo Padre Jesuíta Alexandre de Gusmão, o Seminário de Belém era então famoso pelo alto nível de seu ensino. Todavia, devido ao fechamento desse Seminário pelo retorno do Jesuíta para Portugal, Antônio, então com 16 anos, retornou para Guaratinguetá, onde não mais encontrou sua mãe, que havia falecido dois anos antes. atendendo a seu temperamento voltado à prática do bem, ingressou então no Convento Franciscano de São Boa Ventura de Macacu, em Itaboraí, na Capitania do Rio de Janeiro, onde adotou, para sua vida religiosa, o nome de Antônio de Sant'Anna Galvão, em homenagem à santa da devoção de sua família.
Sua profissão na Ordem Franciscana se deu em 1761, tendo, no ano seguinte, se ordenado sacerdote na cidade do Rio de Janeiro. A seguir, transferiu-se para o Convento de São Francisco, em São Paulo, onde foi admitido para terminar seus estudos de filosofia. na jornada que empreendeu do Convento do Rio de Janeiro para o de São Paulo, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão se deteve em Guaratinguetá, para celebrar, na sua terra natal, "a primeira missa, a principal, para gáudio geral" de sua família e de todos que acorreram à cerimônia, realizada na Matriz de Santo Antônio, onde ele havia sido batizado. Tinha, asim, início o seu santo sacerdócio.
O Sacerdote
Um dos primeiros atos de Frei Galvão como sacerdote foi de fazer sua consagração como "servo e escravo" de Nossa Senhora, ato que assinou com seu próprio sangue na data de 9 de março de 1776. Esse episódio, dois séculos mais tarde, foi reproduzido em um quadro a óleo, de autoria do franciscano Frei Geraldo Roderfeld, que se acha em exposição no Hospital e Maternidade Frei Galvão, de Guaratinguetá.
Em São Paulo logo se destacaram os dotes de oratória de Frei Galvão, que foi eleito pregador, confessor de seculares, porteiro e confessor do Recolhimento de Santa Teresa.
Apresentou, nesses misteres, um desempenho tão destacado, que a Câmara Municipal não demorou em considerá-lo "um novo esplendor do Convento".
Como pregador, Frei Galvão sempre demonstrou extraordinário brilho e zelo no anúncio da Palavra de Deus. Por onde andava, pelo interior do Estado e, em especial, pelo Vale do Paraíba, os vigários e os fiéis o aguardavam com ansiedade e disputavam sua presença para ouvirem seus sermões famosos. E Frei Galvão "pregava, confessava, aconselhava, atendia os doentes, deixando por toda a parte a fama de santo". Existe uma mesa, que se encontra atualmente na Sala das Relíquias, na casa de Frei Galvão, em Guaratinguetá, vinda da igreja Matriz de São Luiz do Paraitinga, que nessa cidade foi usada por Frei Galvão como púlpito, para falar à grande multidão que acorria para ouvi-lo.

Há "quem vislumbre nesta mesinha, corroída, sinais dos pés do famoso pregador e missionário...", fato que é documentado em livros e vem certificado por antigo vigário daquela Paróquia.
O poeta
Quando em São Paulo foi fundada sua primeira Academia de Letras, que ficou conhecida como a Academia dos Felizes, por seus dotes literários e de orador famoso, por seu amor à natureza e às letras, notadamente à poesia, frei Galvão foi convidado a dela participar. Por obediência ao fundador da Academia, que era o Morgado de Mateus, que então governava a Capitania de São Paulo, Frei Galvão aceitou o convite.
Na segunda sessão literária, realizada em março de 1770, Frei Galvão declamou com sucesso, em latim, dezesseis peças de sua autoria, todas dedicadas a Sant'Anna, além de dois hinos, uma ode, um ritmo e doze epigramas. São composições bem metrificadas segundo as regras clássicas, e repassadas de profundo sentimento religioso e patriótico
Mosteiro da Luz
Uma das grandes realizações de Frei Galvão foi a construção do Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição da Luz, erguido a partir de uma capelinha quinhentista. A história desse convento, iniciado em 1774, viria a se confundir com a própria vida de Frei Galvão.
Para angariar os fundos necessários à construção do Mosteiro, que é atualmente um dos mais importantes documentos vivos do passado colonial paulista, nosso Frade iria percorrer, quase sempre a pé, todo o território paulista conhecido na época.
A Frei Galvão, como arquiteto, deve-se um documento tão interessante quanto importante: trata-se do frontispício da Igreja da Luz, riscado - e ainda existente - na parede de taipa de sua cela, no mosteiro. Mas a obra de Frei Galvão se estende muito além da arquitetura do prédio. Ela se faz presente notadamente na orientação espiritual dada às primeiras Irmãs, e na criação do Estatuto da Ordem Concepcionista, onde "se entrelaçam o carisma franciscno e o ideal concepcionista".
Na igreja do Mosteiro da Luz, que se localiza na atual Avenida Tiradentes, nº 676, na capital paulista, está o túmulo de Frei Galvão, aí falecido a 23 de dezembro de 1822, com fama de santidade. Esse túmulo é visitado diariamente por seus inúmeros devotos, que sobre ele deixam os pedidos e as flores de agradecimento pelas graças alcançadas.
A obra monumental edificada por Frei Galvão há mais de dois séculos continua, entretanto, a se expandir até os nossos dias, com a fundação de outros vários conventos.
Datado de 1811, foi erguido em Sorocaba, sob as vistas do próprio Frei Galvão, o Recolhimento de Santa Clara. Em Guaratinguetá, vewm de 1944 o Mosteiro da Imaculada Conceição, que até nossos dias segue despertando vocações.
Localiza-se atualmente nas proximidades do Seminário Seráfico Frei Galvão, da ordem franciscana. Também no Vale do Paraíba, em Taubaté, fica o Mosteiro da Imaculada Conceição de Santa Beatriz.

Thereza Regina de Camargo Maia - Diretora do Museu Frei Galvão

LITURGIA DIÁRIA - 25/10/2011

Dia: 25/10/2011
Primeira Leitura: Romanos 8, 18-25


SANTO ANTÔNIO GALVÃO
PRESBÍTERO
(branco, pref. dos pastores ou dos santos - ofício da memória)


Leitura da carta de são Paulo aos Romanos - Irmãos, 18Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada. 19Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. 20Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou), 21todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. 23Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 24Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(125)

REFRÃO: Maravilhas fez conosco o Senhor!
1. Cântico das peregrinações. Quando o Senhor reconduzia os cativos de Sião, estávamos como sonhando. Em nossa boca só havia expressões de alegria, e em nossos lábios canto de triunfo. Entre os pagãos se dizia: O Senhor fez por eles grandes coisas. - R.
2. Em nossa boca só havia expressões de alegria, e em nossos lábios canto de triunfo. Entre os pagãos se dizia: O Senhor fez por eles grandes coisas. Sim, o Senhor fez por nós grandes coisas; ficamos exultantes de alegria! - R.
3. Mudai, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes nos desertos do sul. Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria. - R.
4. Na ida, caminham chorando, os que levam a semente a espargir. Na volta, virão com alegria, quando trouxerem os seus feixes. - R.



Evangelho: Lucas 13, 18-21


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 18Jesus dizia ainda: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei? 19É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta, e que cresceu até se fazer uma grande planta e as aves do céu vieram fazer ninhos nos seus ramos. 20Disse ainda: A que direi que é semelhante o Reino de Deus? 21É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada. - Palavra da salvação.


Reflexão:


Reflexão - Lc 13, 18-21 Muitas vezes falamos que o Reino de Deus é sobrenatural, mas queremos que ele se manifeste em coisas naturais grandiosas. Isto demonstra que na verdade vemos a sua grandiosidade, mas não percebemos a sua natureza, o que faz com que a grandiosidade seja vista a partir da materialidade, o que é um erro, e não a partir da grandiosidade que Deus faz a partir do pequeno, do grão de mostarda ou da levedura do fermento, ou seja, das pequenas coisas que surpreendem os que olham com o olhar da fé a realidade. Deus escolhe as coisas pequenas do mundo para revelar o Reino, e nos mostra a força do seu braço a partir das transformações que os pequenos realizam no dia a dia.

Comentário do Evangelho

Fermento na massa

Estando Jesus a caminho de Jerusalém, onde se dará o confronto final com os chefes religiosos do Templo, ele ensina os discípulos narrando-lhes duas parábolas. O profeta Ezequiel prenunciava um futuro glorioso de Israel como um broto de cedro, tirado do Líbano e plantado por Javé em Jerusalém, no monte Sião. Este cedro do Líbano, frondosa árvore, era símbolo das nações poderosas. Esta imagem de poder foi assumida para si na tradição do judaísmo. Jesus rejeita esta imagem de poder. Para ele o Reino é como o pequeno grão de mostarda. A mostarda é uma hortaliça que nascia à beira do Mar da Galiléia. Seu grão é minúsculo, porém a planta pode crescer até três metros de altura. Sem ser imponente e potente como os cedros do Líbano, abriga as aves do céu. Na sua simplicidade acolhe a vida. As imagens do fermento na massa e do grão de mostarda exprimem como a partir de algo pequeno e inexpressível se chega a transformações significativas, não em vista de um poder dominador e excludente, mas, sim, de um amor suave e acolhedor. O modesto início aponta para um processo transformador de toda a sociedade, apesar das oposições, resistências e violência enfrentadas por Jesus e pelas comunidades. Deus nos chama a cultivar o amor que desabrocha suavemente na comunhão de vida com os irmãos e com Jesus.

José Raimundo Oliva

Oração
Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.

O Evangelho do Dia ( Terça-Feira )

Ano A - Dia: 25/10/2011


O Reino de Deus é fermento, é semente
Leitura Orante

Lc 13,18-21

Jesus disse:
- Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar? Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos.
Jesus continuou:
- Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.

Leitura Orante
Saudação

- A nós todos, reunidos pela comunicação digital,
A paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco, aqui reunidos (pela web),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos,
para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 13,18-21, e observo as comparações que Jesus faz para fazer compreender o Reino.
Pensar no Reino de Deus como a semente e o fermento é pensar em algo muito dinâmico. Na primeira parábola vemos o Reino como uma grande árvore que nasce de uma minúscula semente plantada por um homem. Na segunda, vemos o Reino como a massa que uma mulher faz e que cresce sob a força do fermento. O crescimento não é mágico, nem repentino. É preciso esperar. É preciso dar tempo para a semente germinar e a massa crescer. É preciso ter paciência. A semente some na terra. O fermento é misturado na farinha e desaparece para poder fazer crescer. A semente morre, explode para poder germinar e brotar. Há um mistério de morte e vida nos dois casos. Há um aspecto de "perda". Perda de aparência, de imagem, de importância. Compreende-se através destas parábolas o que Jesus dizia: "Quem perder a própria vida vai ganhá-la" (Lc 17,33) ou, a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus" (Jo 3,3).

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje? Faço parte deste Reino e vivo a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo. Os bispos, em Aparecida disseram: "A alegria do discípulo não é um sentimento de bem-estar egoísta, mas uma certeza que brota da fé, que serena o coração e capacita para anunciar a boa nova do amor de Deus. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria." (DAp 29).

3. Oração (Vida)

Rezo com todos os cristãos, pedindo a graça de fazer parte do Reino de Deus, mesmo se encontrar dificuldades.
Rezo com o Padre Zezinho.
Cidadão do Infinito
Por escutar uma voz que disse
Que faltava gente pra semear
Deixei meu lar e saí sorrindo,
E assobiando pra não chorar.
Fui me alistar entre os operários
Que deixam tudo pra te levar
E fui lutar por um mundo novo,
Não tenho lar mais ganhei um povo.
Sou cidadão do infinito,
Do infinito, do infinito,
E levo a paz no meu caminho,
No meu caminho, no meu caminho.
Eu procurei semear a paz
E onde fui andando falei de Deus,
Abençoei quem fez pouco caso
E espalhou cizânia onde eu semeei.
Não aceitei condecoração
Por haver buscado um país irmão,
Vou semeando por entre o povo
E vou sonhando este mundo novo.
CD Coletânea, Pe. Zezinho, scj

Cidadão do Infinito - DVD Pe. Zezinho - Picos-PI

4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra meditada e rezada?
Vou contemplar o mundo com os olhos da fé e descobrir bem próximo de mim o Reino que se faz presente. Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Acaba de acontecer a recitação do terço no Santuário do Rosário com os Homens do Terço

Como havia anunciado anteriormente que hoje estaríamos recitando o terço no Santuário do Rosário, que teve início às 18h e encerrou próximo das 19h com o Terço dos Homens da Paróquia de Fátima e de Santana e logo após teve inicio a Novena. Acompanhe algumas fotos deste bonito encontro que acabou de acontecer, e amanhã no mesmo horário estaremos mais uma vez recitando o terço.