quarta-feira, 2 de julho de 2014

Evangelho do Dia - 02/07/2014

Ano A - DIA 02/07


Que queres de nós, Senhor? - Mt 8,28-34

Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: “Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?” Ora, acerta distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos. Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos à manada de porcos”. Ele disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar, morrendo nas águas. Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade contar tudo, também o que houve com os possessos. A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura, rezando, com todos os que navegam na internet:
Em nome do Pai...
Oração ao Espírito Santo
Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, 
aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, 
fechado a todas as ambições mesquinhas, 
alheio a qualquer desprezível competição humana, 
compenetrado do sentido da santa Igreja!
Um coração grande, desejoso de tornar-se semelhante ao Coração do Senhor Jesus! 
Um coração grande e forte 
para amar todos, para servir a todos, para sofrer por todos! 
Um coração grande e forte 
para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, 
toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, 
constante até o sacrifício, se for necessário! 
Um coração cuja felicidade é palpitar com o Coração de Cristo e 
cumprir, humildemente a vontade do pai. Amém.
Papa Paulo VI

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 8,28-34, e observo a atitude de Jesus contra o mau espírito.
Isso e também o que havia acontecido com os dois homens que estavam dominados por demônios.
Então todos os moradores daquela cidade saíram para se encontrar com Jesus; e, quando o encontraram, pediram com insistência que fosse embora da terra deles.Jesus demonstra sua postura contra o mau espírito: inveja, violência, egoísmo, ganância, orgulho. Demonstra que o Filho de Deus veio para "castigá-los" ou, expulsá-los. Jesus veio para livrar a pessoa humana de toda má influência. A perversidade era tanta que os espíritos maus se apossando dos porcos os precipitaram com violência no mar.
Se, de um lado, os dois homens e a população ficaram livres dos demônios, de outro, se sentiram prejudicados economicamente com o afogamento dos mortos. Por isso, pedem "com insistência" para que Jesus vá embora. Medo ou preocupação material impediram que os gadarenos desfrutassem da presença do Filho de Deus.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Deixo que a palavra me toque o coração? Que ela expulse qualquer sentimento mau que eu possa ter?
Busco unicamente a Deus, a minha libertação do mal? Minha preocupação com o bem-estar material é maior do que a vida espiritual, em Deus? Os bispos, na V Conferência em Aparecida, afirmaram: “Diante de uma vida sem sentido, Jesus nos revela a vida íntima de Deus em seu mistério mais elevado, a comunhão trinitária. É tal o amor de Deus, que faz do homem, peregrino neste mundo, sua morada: “Viremos a ele e viveremos nele” (Jo 14,23). Diante do desespero de um mundo sem Deus, que só vê na morte o final definitivo da existência, Jesus nos oferece a ressurreição e a vida eterna na qual Deus será tudo em todos (cf 1 Cor 15,28). Diante da idolatria dos bens terrenos, Jesus apresenta a vida em Deus como valor supremo: “de que vale alguém ganhar o mundo e perder a sua vida?” (Mc 8,36) (DAp 109).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Invoco o Espírito de Deus 
para que me liberte de todo mal.
Vinde, Espírito Santo,
E dai-nos o dom da sabedoria,
Para que possamos avaliar todas
As coisas à luz do Evangelho
E ler nos acontecimento da vida
Os projetos de amor do Pai.
Dai-nos o dom do entendimento,
Uma compreensão mais
Profunda da verdade,
A fim de anunciar a salvação
Com maior firmeza e convicção.
Dai-nos o dom do conselho,
Que ilumina a nossa vida
E orienta a nossa ação segundo
Vossa Divina Providência.
Dai-nos o dom da fortaleza.
Sustentai-nos, no meio de tantas
Dificuldades, com vossa coragem,
Para que possamos
Anunciar o Evangelho.
Dai-nos o dom da Ciência,
Para distinguir o único necessário
Das coisas meramente importantes.
Dai-nos o dom da piedade,
Para reanimar sempre mais
Nossa íntima comunhão convosco.
E, finalmente, dai-nos o dom do
Vosso santo temor,
Para que, conscientes de
Nossas fragilidade,
Reconheçamos a força de vossa graça.
Vinde, Espírito Santo, E dai-nos um novo coração. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Os bispos, na Conferência de Aparecida lembraram a constatação de são Paulo:
A criação leva a marca do Criador e deseja ser libertada e “participar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21). (DAp 28). Eu me proponho a ajudar as pessoas a viverem esta libertação.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Sugestão: LEITURA ORANTE NAS CARTAS DE PAULO
Ouça pela Rádio 9 de julho AM 1600, o programa Nos passos de Paulo e
faça a Leitura Orante das cartas de Paulo Apóstolo, de 2ª a 6ª feira, das 20 às 21h
Acesse pela internet: http://www.radiosetvs.com/radio9dejulho.html
ou pelo blog: http://www.nospassosdepaulo.com.br/


Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

terça-feira, 1 de julho de 2014

As Sete Portas do Inferno - Terceira Porta - A Profanação do Dia do Senhor

Excerto do Livro
Pe. Guilherme Vaessen
Livro de 1953

Terceira Porta do Inferno
A Profanação do Dia do Senhor


A santificação do domingo comporta duas coisas: a cessação do trabalho e a oração.
Aos domingos não se pode trabalhar sem necessidade ou por motivo justo: “Trabalhareis durante seis dias, disse outrora Deus aos israelitas, mas ao sétimo dia não fareis nenhum trabalho, nem vós nem vossos servos”. Trabalhar aos domingos é, pois, uma desobediência formal a Deus.
O trabalho do domingo é um desastre para o corpo, para a alma e mesmo para a fortuna.
As máquinas de bronze e de aço não podem trabalhar semanas e meses seguidos. Forçosamente, de quando em vez, é preciso pararem, repousarem, senão arrebentam. Não somos de bronze nem de aço, somos de carne. Sem o repouso de oito em oito dias, dizem os sábios, os homens abreviam consideravelmente sua vida.
Quereis ver um povo sadio, forte, alegre? Vede as nações que respeitam o domingo. Quereis ver um povo doentio, fraco? Considerai os países em que o dia do Senhor é profanado.
Quanto à alma, o trabalho ao domingo faz que o homem nem se lembre dela. Quem trabalha sem cessar torna-se material como a terra que cultiva, como as máquinas que maneja, torna-se um animal, um bruto.
Notou-se que os revolucionários, os criminosos têm-se recrutado principalmente entre os profanadores do domingo.
Afinal nossos interesses temporais pedem que santifiquemos o domingo.
Se Deus não constrói a casa, diz o profeta, em vão trabalham os que a edificam.
O trabalho ao domingo é como o bem mal adquirido, atrasa. Deus não engana. Ora, disse aos judeus: “Guardareis o dia do Senhor e respeitareis meu santuário: se fizerdes estas coisas, eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo e a terra e as árvores darão o seu fruto; comereis o vosso pão a fartar e habitareis seguros em vossa terra. Se, pelo contrário, rejeitardes meus mandamentos, visitar-vos-ei em minha cólera, vossas árvores, vossos campos, não darão seu fruto, farei que o céu seja como ferro e a terra como bronze, plantareis debalde a vossa semente e vossos inimigos a comerão, as feras devorarão vosso gado, mandarei a peste, a guerra, a fome”. Repousemos, pois, ao domingo e santifiquemos este dia pela oração.
A oração obrigatória é a Santa Missa, para quem não tem um motivo justo de dispensa. Estes motivos são os seguintes: doenças, cuidados de crianças ou de doentes, grande distância da igreja (mais de uma hora de caminho, a pé), falta de companhia para senhoras, pobreza tal que a gente não possa se apresentar na igreja sem se envergonhar.
As mães que têm crianças pequenas, procurem alguém que possa substituí-las, para que, pelo menos de vez em quando, possam ouvir a Santa Missa.
Não esqueçamos que faltar à Missa por descuido, por preguiça, é pecado grave. Mau sinal, péssimo sinal, perder a Missa aos domingos. Enquanto o homem aos domingos veste a roupa limpa, toma o caminho da igreja, assiste ao santo sacrifício, ouve a palavra de Deus, há esperança. Embora este homem se tenha desviado de Deus, um dia voltará para ele.
Mas, quando o homem chegou a este ponto de embrutecimento que não faz mais distinção entre dia de serviço e dia de domingo, não há mais esperança. Não é mais cristão, não é mais homem, é animal. É a perda da alma, é o inferno.
Que dizer agora dos que não só profanam o dia do Senhor pelo trabalho e a perda de Missa, senão pelo pecado propriamente dito. Infelizmente, para muitos, o domingo é o dia do pecado, da embriaguez, do jogo, do escândalo.
Que crime! Roubar a Deus o dia que ele reservou para sua glória e para nossa salvação, e consagrá-lo a Satanás pelo pecado!
O que digo do domingo, digo-o das festas que, muitas vezes, em lugar de serem festas dos santos, são festas do demônio, pela devassidão. Assim é que outrora os judeus celebravam os domingos e as festas e por isso Deus lhes disse: “Eu tenho horror de vossas festas, lançar-vos-ei em rosto as imundícies de vossas solenidades”. O que Nossa Senhora e os santos esperam de nós nos seus dias de festas não são músicas, foguetes, danças, jogos, orgias, mas orações fervorosas, confissão, comunhão. Só assim nos tornamos merecedores de seus favores.

__________
Retirado do livro: O Pequeno Missionário - Manual de Instruções, Orações e Cânticos coordenado pelo Pe. Guilherme Vaessen, Missionário da Congregação da Missão - 6a. Edição, Editora Vozes, 1953


Fonte: http://osegredodorosario.blogspot.com.br/2013/11/as-sete-portas-do-inferno-terceira.html
http://almasdevotas.blogspot.com.br

As Sete Portas do Inferno - Segunda Porta - O Furto

Excerto do Livro


Pe. Guilherme Vaessen

Livro de 1953

Segunda Porta do Inferno

O Furto





Não erreis, diz o mesmo apóstolo, os ladrões não herdarão o reino de Deus.

O furto consiste em tomar, sem razão legítima, o alheio, às escondidas do dono. A rapina é um furto praticado à força na presença do dono.

A fraude consiste em enganar no comércio, no peso, na medida, na qualidade, no preço, nos contratos. A usura, em cobrar juros excessivos.

É pecado intentar processos injustos, recorrer à chicana para apoderar-se dos bens ou dos direitos dos outros, ficar com um objeto achado quando o dono é conhecido ou pode ser conhecido facilmente, comprar cientemente coisas furtadas, causar qualquer prejuízo ao próximo em seus bens, sua lavoura, seus negócios.

Enfim, pecam contra a justiça todos os que mandam ou aconselham ou às vezes simplesmente consentem que outros causem qualquer prejuízo ao próximo.

Pois este pecado é tão abominável que deveria inspirar horror a todos os cristãos, porque atrai sobre o homem a cólera de Deus e os priva do céu.

O alheio é uma isca com que se engole o anzol pelo qual Satanás pega as almas. No entanto os homens são tão levados para os bens perecedores, que seus herdeiros disputarão e arrancarão depois da morte, que obcecados pela cobiça deixam se arrastar. Há certas pessoas que tributam, por assim dizer, honras divinas ao dinheiro e o apreciam como seu fim último. “Seus deuses são o ouro e a prata”, diz o profeta Daniel.

Verdade é, há pecados mais graves que o furto, mas nenhum torna mais difícil a eterna salvação. A razão disso é que, para alcançar o perdão dos demais pecados, basta ter deles um verdadeiro arrependimento, e confessá-los; mas não assim quando se trata do furto; o arrependimento com a confissão não é suficiente, além disso é preciso restituir. Ora, nada mais raro que a restituição. Eis a visão que teve um certo eremita: viu Lúcifer sentado no seu trono. Era a hora em que os demônios voltavam da terra aonde tinham sido mandados para tentar os homens. A um que chegou muito atrasado, Satanás perguntou qual o motivo do seu grande atraso. Respondeu que tinha trabalhado até àquela hora para impedir a um ladrão que fizesse uma restituição que lhe pesava muito na consciência. Lúcifer mandou castigá-lo, dizendo-lhe que não devia ignorar que o ladrão nunca restitui e que tinha perdido seu tempo.

Em verdade assim é.

Dir-se-ia que o alheio se converte em próprio sangue e a dor de tirar o próprio sangue para dá-lo a outro é coisa dura de se sofrer. Demonstra-o a experiência de todos os dias.

Quantos procuram iludir-se sobre a necessidade da restituição. Alega-se a pobreza... a família... deixa-se aos herdeiros o cuidado de restituir, ou, para tranquilizar a consciência, dá-se alguma esmola aos pobres, mesmo quando se conhece a quem se deve. No entanto, Santo Agostinho disse: “ou restituição ou condenação”.

Consideremos com S. Gregório que as riquezas que temos amontoado por meios injustos nos abandonarão um dia, mas que os crimes cometidos nunca nos abandonarão. Lembremo-nos que é uma extrema loucura deixar após si bens de que não teremos sido donos senão uns instantes e de carregar conosco injustiças que nos atormentarão eternamente.

Não tenhamos a insensatez de transmitir aos nossos herdeiros o fruto do nosso pecado para nos carregar de toda a pena que lhe é devida e não nos exponhamos à horrorosa desgraça de arder eternamente na outra vida por termos educado e enriquecido filhos talvez ingratos. Lembremo-nos principalmente da palavra de Jesus Cristo: “Que serve ao homem lucrar o mundo inteiro, se depois perder sua alma?”
__________

Retirado do livro: O Pequeno Missionário - Manual de Instruções, Orações e Cânticos coordenado pelo Pe. Guilherme Vaessen, Missionário da Congregação da Missão - 6a. Edição, Editora Vozes, 1953

Fontes:

SANTO DO DIA - 01/07

01/07
Santo Galo
Filho de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da França, Galo nasceu no ano 489 na cidade de Clermont, na diocese de Auvergne. Foi tio e professor de outro Santo da Igreja, o Bispo  Gregório de Tours. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de Cournou, daquela mesma diocese.

Após intensas negociações, seu pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.

Mas, suas virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527, quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o elegeu para ocupar o posto.

Se não bastasse sua humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho, Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais citados, foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo teriam aplacado as chamas que se apagavam na medida em que ele rezava. Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel ficava curado da doença.

Ele morreu em 01 de julho de 554, causando forte comoção na população que logo começou a invocá-lo como santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo que sua canonização fosse decretada. Com o passar dos séculos São Galo, foi incluído no Livro dos Santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no dia da sua morte como quer a tradição cristã.
Santo Oliviero Plunkett
Oliviero Plunkett era irlandês nasceu no ano de 1625, em Loughcrew, numa família de nobres. Ele queria ser padre, mas para realizar sua vocação estudou particularmente e na clandestinidade. Devido à perseguição religiosa empreendida contra os católicos, seus pais o enviaram para completar o seminário em Roma, onde recebeu a ordenação em 1654.

A ilha irlandesa pertence à Coroa inglesa e possuía maioria católica. Mas como havia rompido com a Igreja de Roma, o exército real inglês, liderado por Cronwel, assumiu o poder para conseguir a unificação política da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Obcecado pelo projeto mandara inclusive assassinar o rei Charles I. E na Irlanda, não fez por menos, todos os religiosos sem exceção foram mortos, além de leigos, militares e políticos, enfim todos que fossem católicos. Por isto, o então padre Plunket ficou em Roma exercendo o ministério como professor de teologia.

Em 1669, o Bispo da Irlanda, que estava exilado na Itália, morreu. Para sucessor o Papa Clemente IX consagrou o padre Oliviero Plunket, que retornou para a Irlanda viajando como clandestino. Dotado de carisma, diplomacia, inteligência, serenidade e de uma fé inabalável, assumiu o seu rebanho com o intuíto de reanimar-lhes a fé. Junto às autoridades ele conseguiu amenizar os rigores impostos aos católicos.

Porém, Titus Oates que fora anglicano e depois conseguiu se tornar jesuíta, ingressando num colégio espanhol, traiu a Igreja romana. Ele, para usufruir os benefícios da Coroa inglesa, apresentou uma lista de eclesiásticos e leigos afirmando que tentariam depor o rei Charles II. Nesta relação estava o Bispo Plunket que foi condenado à morte por decapitação pública.

A execução ocorreu em Londres no dia 01 julho de 1681. Antes, porem, ele fez um discurso digno de um Santo e mártir. Segundo registros da época o seu heroísmo na hora do martírio somado ao seu discurso contribuiu para a glória da Igreja de Roma mais do que muitos anos do mais edificante apostolado.

O seu culto foi confirmado no dia 01 de julho ao ser beatificado em 1920. Canonizado pelo o Papa Paulo VI em 1975, Santo Oliviero Plunkett possui duas sepulturas. O seu corpo esta na Abadia de Downside em Londres enquanto sua cabeça esta na Abadia de Drogheda na Irlanda. Ele foi o último católico condenado à morte na Inglaterra em razão de sua fé. 

LITURGIA DIÁRIA - 01/07/2014


Terça-feira: 01/07/2014
Primeira Leitura: Am 3,1-8;4,11-12

13ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura da Profecia de Amós.

3,1Ouvi, filhos de Israel, a palavra que disse o Senhor para vós e para todas as tribos que eu retirei do Egito:2“Dentre todas as nações da terra, somente a vós reconheci; por isso usarei o castigo por todas as vossas iniquidades. 3Se duas pessoas caminham juntas, não é porque estão de acordo? 4Se o leão ruge na selva, não é porque encontrou a presa? Se no covil rosna o filhote do leão, não é porque agarrou sua parte?
5Acaso, sem armadilha, se prende uma ave no chão? Acaso dispara a armadilha, antes de capturar a presa? 6Se ressoa na cidade o toque da trombeta, não fica a população apavorada? Se acontece uma desgraça na cidade, não foi o Senhor que fez? 7Pois nada fará o Senhor Deus, que não revele o plano a seus servos, os profetas. 8Ruge o leão, quem não terá medo? Falou o Senhor Deus, quem não será seu profeta?”
4,11“Eu arrasei-vos, como arrasei Sodoma e Gomorra, e ficastes como um tição, retirado da fogueira; e, contudo, não voltastes para mim”, diz o Senhor. 12Por isso, assim te tratarei, Israel; e, porque sabes como te vou tratar, prepara-te, Israel, para ajustar contas com o teu Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 5)

— Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!
— Na vossa justiça, guiai-me, Senhor!

— Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, não pode o mau morar convosco; nem os ímpios poderão permanecer perante os vossos olhos.
— Detestais o que pratica a iniquidade e destruís o mentiroso. Ó Senhor, abominais o sanguinário, o perverso e enganador.
— Eu, porém, por vossa graça generosa, posso entrar em vossa casa. E, voltado reverente ao vosso templo, com respeito vos adoro.


Evangelho (Mt 8,23-27)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria.
27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 01/07/2014

Ano A - DIA 01/07


Senhor, salva-nos! - Mt 8,23-27

Jesus entrou na barca,e seus discípulos o acompanharam.E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.Jesus, porém, dormia. Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!' Jesus respondeu:
'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, 
e fez-se uma grande calmaria. Os homens ficaram admirados e diziam:'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' 


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura, renovando minha fé e invocando o Espírito Santo para
todos os que neste espaço virtual buscam a Palavra:
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo fazer,
aquilo que devo fazer, para procurar
a vossa glória, o bem das pessoas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
(Cardeal Mercier)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 8,23-27.
Este fato narra um momento de crise dos discípulos de Jesus. Estão num barco e vem uma tempestade. As ondas aumentam e começam a cobrir o barco. Jesus dormia. Os discípulos ficaram apavorados ao ponto de chegar a acordar o Mestre e pedir-lhe socorro. Tinham medo de morrer. Jesus acorda e lhes diz: “ Por que é que vocês são assim tão medrosos? Como é pequena a fé que vocês têm!” Depois, falou energicamente com o vento e a ondas que se acalmaram. Todos se admiraram e se perguntavam: “Quem é este que manda até no vento e nas ondas?” Esta experiência mediu o grau de maturidade e de fé dos discípulos. Deveriam crescer muito.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim? Questiono minha fé que às vezes é muito pequena.
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram que há sombras na história da Igreja, mas o mais importante a se observar é a ação de Deus nesta história:
“Certamente que a recordação de um passado glorioso não pode ignorar as sombras que acompanharam a obra de evangelização do continente latino-americano: não é possível esquecer os sofrimentos e as injustiças que infligiram os colonizadores às populações indígenas, pisoteadas em seus
direitos humanos fundamentais. Mas, a obrigatória menção desses crimes injustificáveis – já condenados por missionários como Bartolomeu de las Casas e por teólogos como Francisco de Vitória, da Universidade de Salamanca – não deve impedir de reconhecer com gratidão a admirável obra realizada pela graça divina entre essas populações ao longo destes séculos”.
da justiça e da caridade. No entanto, o mais decisivo na Igreja é sempre a ação santa de seu Senhor." (DAp 7).
Como encaro as tempestades e crises na minha vida? Confio em Deus? Acredito que Deus está na minha barca e pode me salvar? Ou sou uma pessoa medrosa, insegura, com a fé infantil, imatura?

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, pedindo ao Senhor que aumente a minha fé:
“Creio Senhor, mas aumentai a minha fé”

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou viver com mais convicção minha fé, na certeza de que o Mestre está sempre na minha “barca”.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

segunda-feira, 30 de junho de 2014

As Sete Portas do Inferno - Primeira Porta - A Impureza

Excerto do Livro
Pe. Guilherme Vaessen
Livro de 1953

Primeira Porta do Inferno

A Impureza





Não erreis, disse São Paulo, os impuros não herdarão o céu. A impureza é o amor desregrado dos prazeres da carne. Pensar voluntariamente em coisas desonestas; desejar praticar, ver, ouvir coisas escandalosas; dizer palavras, ter conversas imorais, ler livros obscenos, olhar gravuras, espetáculos, pessoas indecentes; permitir-se consigo ou com outras pessoas liberdades criminosas; praticar no sacramento do matrimônio o que a moral cristã proíbe... são pecados contra a pureza.
Dirão alguns: isso é pecado pequenino. Pequenino? Mas é pecado mortal. Diz Santo Antonino que é tal a corrupção que faz lavrar este pecado, que nem os próprios demônios podem sofrê-lo, e acrescenta o mesmo santo que, quando se cometem semelhantes torpezas, até o demônio foge de vê-las.
Considerai agora o horror que causará a Deus aquela pessoa que, como diz São Pedro, semelhante ao suíno, se revolve no lodaçal deste pecado. Dirão ainda os escravos da impureza: Deus é misericordioso, conhece a fraqueza da carne. Pois ficai sabendo que, conforme o relata a Escritura, os mais terríveis castigos que Deus descarregou sobre o mundo foram a punição deste pecado.
Abramos, com efeito, a Escritura. O mundo está ainda no começo e já os homens estão corrompidos, carnais impudicos. Deus se arrepende de ter criado o homem e por isso toma a resolução de o exterminar. Abre as cataratas do céu, a chuva cai durante quarenta dias e quarenta noites, as águas sobem até cobrirem as montanhas mais altas, e a humanidade morre afogada, abismada nas águas do dilúvio. Só escapam oito pessoas, a família de Noé que, sozinho, guardara a castidade.
Será pecado leve? Que lemos ainda na Bíblia? Havia na Palestina cinco cidades célebres pelo seu comércio, suas riquezas, mais célebres, ainda, pela sua corrupção espantosa. Naquelas cidades cometiam-se pecados de que nem se pode dizer o nome, pecados sensuais contra a natureza, pecados horrorosos que infelizmente se cometem hoje, depois de dois mil anos de cristianismo. Que fez Deus? Mandou chover sobre aquelas cidades uma chuva, não mais de água, mas de fogo e de enxofre, que reduziu a cinzas as cidades e os habitantes.
Não satisfeito, Deus mandou à terra que se abrisse e ao inferno que engolisse os restos infames de Sodoma e Gomorra.
Que nos diz ainda a Sagrada Escritura? Que outrora Deus mandava queimar vivo a quem cometia semelhantes pecados e até aos casados que profanavam o matrimônio pelo crime horrendo do adultério. Este pecado de adultério, depois do assassínio, o mais grave de todos os pecados contra o próximo, foi sempre considerado até pelos pagãos como um crime digno de todos os castigos. Os antigos egípcios condenavam a ser queimada viva a mulher casada que tinha cometido este pecado; os saxões igualmente condenavam à fogueira a mulher casada infiel, e à forca o cúmplice de seus crimes. E há cristãos que trazem na lama do pecado o sacramento que São Paulo chama grande.
Estes são apenas os castigos para este mundo. Que será no outro mundo!
Está escrito, e a palavra de Deus não volta atrás, que os desonestos não entrarão no reino do céu. E este o pecado que arrasta para o inferno o maior número das almas. Diz São Remígio que a maior parte dos condenados estão no inferno por causa
deste pecado. O mesmo diz São Bernardo: este pecado precipita no inferno quase todo o mundo. Do mesmo modo fala Santo Isidoro: é a luxúria muito mais que qualquer outro vício que sujeita o gênero humano ao demônio. Em uma palavra, e é a doutrina de todos os santos, de cem condenados no inferno, haverá um ladrão, um assassino, um ímpio, mas noventa e nove desonestos.
Pobres pecadores. Longe de mim o infundir-vos o desespero; o que quero dizer é que, se vos achais atolados neste vicio, procurai sair quanto antes deste lodaçal imundo, senão o inferno será vossa sorte eterna.
O que deveis fazer é o seguinte:

1º. Rezar. A oração é uma chuva celestial que apaga o pecado da concupiscência.
Rezai antes de dormir, de joelhos, ao pé do leito, três Ave-Marias à pureza de Nossa Senhora.

2º. Repelir sem demora todo mau pensamento e desejo, chamando pelos nomes de Jesus e Maria.

3º. Fugir, mas fugir absolutamente, custe o que custar, da ocasião do pecado, da frequentação de tal pessoa, de tal casa, de tal divertimento, de um modo especial destas danças modernas tão imorais e escandalosas.

4º. Enfim o meio mais eficaz é a recepção frequente e piedosa dos sacramentos da confissão e comunhão.
Desenganai-vos, se agora não vos emendardes, mais tarde será tarde demais.


__________
Retirado do livro: O Pequeno Missionário - Manual de Instruções, Orações e Cânticos coordenado pelo Pe. Guilherme Vaessen, Missionário da Congregação da Missão - 6a. Edição, Editora Vozes, 1953

Fontes:
http://almasdevotas.blogspot.com.br

As Sete Portas do Inferno - Introdução

Excerto do Livro ( Clique no link abaixo para baixá-lo)
Pe. Guilherme Vaessen
Livro de 1953

DESPERTADOR DA ALMA

O inferno e as portas do inferno

O Inferno




Há um inferno.

1º. A Sagrada Escritura nos diz que há um inferno. Jesus Cristo disse: não temais os que podem matar o corpo, temei os que matam o corpo e a alma e os precipitam no inferno. — Se vosso olho, vossa mão, vosso pé vos escandalizam, — isso é, são para vós ocasião de cometerdes o pecado, — arrancai-os e lançai-os longe de vós, para não cairdes no inferno. — O rico avarento foi sepultado no inferno e do meio de seus suplícios bradava: Estou atormentado horrorosamente nas chamas devoradoras, dai-me uma gota de água para refrescar a língua. — No dia do juízo Jesus dirá aos condenados: — Ide, malditos, para o fogo eterno. — São claras estas palavras. Ou há um inferno ou o Evangelho é mentira. Há um inferno ou Jesus nos engana.

2º. A razão nos diz que há um inferno. Dois homens que seguem dois caminhos opostos não podem se encontrar no mesmo ponto. Podem encontrar-se e ter a mesma sorte os homens que seguem, uns o caminho do bem, outros o caminho do mal? O justo e o pecador, a vítima e o assassino, a virgem e o sedutor, o mártir e o algoz, a mãe de família honesta e a mulher perdida, podem ir para o mesmo lugar? Suponhamos que São Pedro e Nero tivessem morrido no mesmo dia e que juntos comparecessem perante o tribunal de Deus. Jesus Cristo pergunta a São Pedro: Que Fizeste durante a vida? Senhor, era um pobre pescador. Vós me chamastes para ser pescador de almas. Deixei tudo e vos segui. Desde então sabeis qual foi minha vida: rezar, jejuar, pregar, batizar, converter os pecadores, salvar as almas, até que fui preso, lanhado na cadeia e crucificado por amor de vós. — Eis minha vida e minhas obras. — E tu, Nero, que fizeste? — Eu era imperador de Roma, gozei, e para gozar não recuei diante de nenhum crime. Zombei de Deus e da virtude, mandei assassinar minha mãe e meu irmão, queimar vivos milhares de cristãos, queimei a cidade de Roma. Afinal, perseguido pelo povo revoltado por meus crimes, suicidei-me. Eis minha vida e minhas obras. — Notai que são fatos históricos, coisas que realmente se passaram. E agora, quereis que Deus diga: muito bem, Pedro, muito bem, Nero, vão para o céu? Ou então que diga: vão para o inferno? Nossa razão protesta e nos diz que deve haver uma recompensa para São Pedro e um castigo para o monstro que se chamou Nero. Este castigo é o inferno. Há um inferno.

3º. A experiência nos diz que há um inferno. Dizem os libertinos: nunca ninguém voltou do inferno para nos dizer que há um inferno. É precisamente o que o inferno tem de terrível. Dali ninguém volta. Ninguém sai do inferno, diz a Escritura.
No entanto, por uma disposição especial da Providência Divina, por exemplo, para nos instruir, isto pode acontecer e de fato tem acontecido. S. Francisco de Girólamo pregava em Nápoles, em frente de uma casa em que morava uma mulher de má vida que perturbava a missão com seus gritos e suas gargalhadas. De repente esta cai morta. O santo, logo que soube o que tinha acontecido, foi à casa dela. “Catarina, disse ele, onde estás?” E duas vezes repetiu as mesmas palavras. Repetiu-as uma terceira vez com mais autoridade; e os olhos do cadáver se abrem, seus lábios se movem e na presença de toda a multidão, uma voz, que parecia sair do abismo, respondeu: “no inferno, no inferno!” Todos fogem, tomados de assombro, e o próprio santo, impressionado, repetia: “no inferno! Deus terrível, no inferno!” É um fato absolutamente certo, a tal ponto que serviu de milagre para a canonização do santo. Há um inferno.


Que é o Inferno

Todo o inferno está nesta palavra de Jesus Cristo: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”.

1º. O inferno é a separação, a perda de Deus. “Afasta-te de mim, pecador”. É assim que Deus repele para longe de si a alma pecadora. É a perda de Deus, a perda da suma beleza, da suma bondade, do sumo bem. Enquanto nossa alma estiver presa no cárcere da carne, não poderá nunca compreender a imensidade desta desgraça que, na frase dos santos, constitui o inferno dos infernos.

2º. O inferno é a maldição de Deus. Afasta-te, pecador maldito. A maldição eficaz de um Deus todo-poderoso. Se é terrível a maldição de um pai, de uma mãe, que será a maldição de Deus? Pecador maldito, maldito no corpo, maldito na alma. Olhos, língua, mãos, pés, inteligência, coração, vontade, tudo é maldito, porque tudo serviu de instrumento ao pecado.

3º. O inferno é o fogo. Afasta-te de mim, pecador maldito, para o fogo. Quando os profetas falam do inferno, logo se lhes apresenta à imaginação o mar, o mar sem limites e sem fundo, e os condenados, nadando e mergulhando neste abismo de fogo. O fogo os envolve, penetra-os, circula em suas veias, insinua-se até à medula dos ossos.

4º. O inferno é a eternidade. Afasta-te, pecador maldito, para o fogo eterno. A eternidade... quem pode compreendê-la! É um tempo que não acaba. Mil anos, milhões de anos, mil milhões de anos. Contai as gotas de água do oceano, os grãos de areia das praias, as folhas das árvores... a eternidade tem mais anos, mais séculos. Sempre! Nunca! Sempre queimar, sempre sofrer! Nunca o menor alívio, a menor esperança.

Se os condenados que estão no inferno pudessem voltar à terra, que fariam? Procurariam outra vez a ocasião do pecado, as danças, os espetáculos, as tavernas, as casas de perdição? Não! Correriam para a Igreja, ao pé do altar do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora, ao pé do confessor principalmente, para alcançar o perdão de seus pecados. O que os condenados não podem mais, vós o podeis. Não estais no inferno, mas talvez estejais no caminho do inferno. Quanto antes, voltai para trás; talvez amanhã seja tarde.


As Portas do Inferno

“É larga, disse Jesus Cristo, a porta do inferno”. Pode-se acrescentar, são muitas as portas do inferno. Com efeito, há tantas portas do inferno quantas espécies de pecados mortais; mas há entre elas algumas mais largas e mais perigosas: são as da impureza, da injustiça, da profanação do domingo, da embriaguez, da má educação dos filhos, do protestantismo, do espiritismo, da demora da conversão.
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Retirado do livro: O Pequeno Missionário - Manual de Instruções, Orações e Cânticos coordenado pelo Pe. Guilherme Vaessen, Missionário da Congregação da Missão - 6a. Edição, Editora Vozes, 1953

Fonte:
http://almasdevotas.blogspot.com.br

SANTO DO DIA - 30/06

30/06

Santos Protomártires da Igreja de Roma
Hoje nossa Igreja tem a celebração introduzida pelo novo calendário romano universal se refere aos Primeiros Mártires da Igreja de Roma, vítimas da perseguição de Nero, logo após o incêndio de Roma, acontecido no dia 19 de julho do ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados.

Naquele tempo em Roma, ao lado da comunidade judaica, vivia a pequena e pacífica comunidade dos cristãos. Sobre estes pouco conhecidos, circulavam notícias caluniosas. Nero descarregou sobre eles, condenando-os a cruéis sacrifícios, as acusações feitas a ele. Nero teve a responsabilidade de haver dado início à absurda hostilidade do povo romano, que na verdade era muito tolerante em matéria de religião, em relação aos cristãos: a ferocidade com a qual atingiu os presumíveis incendiários não encontra justificação nem só supremo interesse do império. A perseguição de Nero não se limitou àquele ano fatal de 64, mas se prolongou até 67.

Nos mais ilustres mártires no circo de Nero temos: o Príncipe dos Apóstolos, crucificado, onde surgiu a basílica de São Pedro, e o Apóstolo dos Gentios, São Paulo, decapitado nas Águas Salvianas e sepultado na via Ostiense.

Ao celebrarmos nesta festividade conjunta dos dois Apóstolos, o novo calendário deseja celebrar a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial na liturgia. Deus, nosso Pai, os Santos são testemunhas da ressurreição de vosso Filho Jesus. Pela fé, mostra-nos que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

LITURGIA DIÁRIA - 30/06/2014


Segunda-feira: 30/06/2014
Primeira Leitura: Am 2,6-10.13-16

13ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura da Profecia de Amós.

6Isto diz o Senhor: “Pelos três crimes de Israel, pelos seus quatro crimes, não retirarei a palavra: porque eles vendem o justo por dinheiro e o indigente pelo preço de um par de chinelos; 7pisam, na poeira do chão, a cabeça dos pobres, e impedem o progresso dos humildes; filho e pai vão à mesma mulher, profanando meu santo nome; 8deitando-se junto a qualquer altar, usando roupas que foram entregues em penhor, bebem vinho à custa de pessoas multadas, na casa de Deus.
9Entretanto, eu tinha aniquilado, diante deles, os amorreus, homens espadaúdos como cedros e robustos como carvalhos, destruindo-lhes os frutos na ramada e arrancando-lhes as raí­zes. 10Fui eu que vos fiz sair da terra do Egito e vos guiei pelo deserto, durante quarenta anos, para ocupardes a terra dos amorreus.
13Pois bem, eu vos calcarei aos pés, como calca o chão a carroça carregada de feixes; 14o mais ágil não conseguirá fugir, o mais forte não achará força, o valente não salvará a vida; 15o arqueiro não resistirá de pé, o corredor veloz não terá pernas para escapar, nem se salvará o cavaleiro; 16o mais corajoso dentre os corajosos fugirá nu, naquele dia”, diz o Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 49)

— Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!
— Entendei isto, todos vós que esqueceis o Senhor Deus!

— “Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!
— Quando vias um ladrão, tu o seguias e te juntavas ao convívio dos adúlteros. Tua boca se abriu para a maldade e tua língua maquinava a falsidade.
— Assentado, difamavas teu irmão, e ao filho de tua mãe injuriavas. Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos.
— Entendei isto, todos vós que esqueceis Deus, para que eu não arrebate a vossa vida, sem que haja mais ninguém para salvar-vos! Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus”.


Evangelho (Mt 8,18-22)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”.
20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 30/06/2014

Ano A - DIA 30/06


O que significa "seguir Jesus"? - Mt 8,18-22

Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde fores”. Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai”. Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos”.


Leitura Orante

Oração Inicial


A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando com todos os internautas:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 8,18-22, e observo as palavras de Jesus
Jesus conversa com um mestre da Lei que se dizia decidido a segui-lo.
Jesus o desafia falando-lhe do desapego e da pobreza de quem o segue. Seguir Jesus não é seguir uma doutrina. É seguir uma Pessoa, assumir seu jeito de pensar e de viver. A escolha é feita e é preciso ser coerente. Como segui-lo? Existem muitas formas: na vida religiosa com os compromissos próprios de vida e missão; em família, com os compromissos próprios desta escolha; na comunidade, na sociedade, com intensa atividade cujo parâmetro é a prática de Jesus. O seguidor de Jesus não se contenta em precaver-se de fazer o mal, mas sua vida é marcada pelo serviço, ou seja, "ser para os outros".

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje? 
Diz-me que o caminho é claro, objetivo, único.
Os bispos, em Aparecida nos indicaram caminhos: "Caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à “plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Essa é a vida que Deus nos partilha por seu amor gratuito, porque “é o amor que dá a vida”.Esses caminhos frutificam nos dons de verdade e amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor, para que a América Latina e o Caribe sejam efetivamente um continente no qual a fé, a esperança e o amor renovem a vida das pessoas e transformem as culturas dos povos." (DAp 13).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com:
Oração de São Francisco
Pe. Irala
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero
Que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leva a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais
Consolar, que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna.
(CD De olho no mundo - Cantores de Deus, Paulinas COMEP).

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de atenção aos vários chamados de Jesus. Se ainda não assumi, vou assumir meu compromisso de seguimento do Senhor.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

domingo, 29 de junho de 2014

SANTO DO DIA - 29/06 (São Pedro e São Paulo )

29/06
São Pedro e São Paulo
A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

LITURGIA DIÁRIA - 29/06/2014


Domingo: 29/06/2014
Primeira Leitura: At 12,1-11

SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS
(vermelho - ofício do dia)




Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4“Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!”
Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 33)

— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores/ me livrou o Senhor Deus.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!


Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.17-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:

Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida.7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Mt 16,13-19)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.