Hoje o Terço das Mulheres da Capela de São Joaquim fizeram a
confraternização para comemorar o segundo aniversário de fundação do Terço das
Mulheres, após a recitação do Terço que freqüentemente é rezado todas as
quartas-feiras. O 1º Terço foi realizado no dia 13 de outubro de 2010 com as
seguintes mulheres: Tatá, Bibi, D. Pretinha, Vanda, Aparecida e Socorro. A data
realmente era no domingo passado, mas foi deixado para ser comemorado hoje, o
dia da recitação do Terço na Capela, e que atualmente tem uma media de 35 frequentadoras
todas as quartas-feiras. Confira as fotos.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Se a graça fora sempre prontamente outorgada e oferecida à
vontade, tanto não podia suportar o homem fraco. Por isso a deves esperar com
firme confiança e humilde paciência. Mas atribui a culpa a ti e aos teus
pecados, quando te for negada ou ocultamente retirada. Às vezes é bem pouco o
que impede ou oculta a graça, se é que se pode chamar pouco e não muito, o que
priva de tão grande bem. E se removeres este pequeno ou grande impedimento, e
se te venceres perfeitamente, terás o que pediste. 1. Porque logo que de todo o
teu coração te entregares a Deus e não buscares coisa alguma a teu gosto e
desejo, mas inteiramente te puseres em suas mãos, achar-te-ás unido a ele e
sossegado, e nada te será tão delicioso e agradável como o beneplácito da
divina vontade. Todo aquele, pois, que com coração singelo dirige a sua
intenção a Deus e se desprende de todo amor ou aversão desordenada a qualquer
coisa criada, está bem disposto para receber a graça e digno 2. de alcançar a
devoção, porque o Senhor dá a sua bênção onde encontra o coração vazio. E
quanto mais perfeitamente alguém renuncia às coisas terrenas e morre a si pelo
desprezo de si mesmo, tanto mais depressa lhe advém a graça, mais copiosamente
se lhe infunde e mais alto lhe ergue o coração livre. ( Que a graça da devoção
se alcança pela humildade e abnegação de si mesmo)
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso só você saberá entender.
Fonte: Imitação de Cristo
SANTO DO DIA - 16/10/2013
16/10 | |
S. Geraldo Majela
São Geraldo Majela nasceu em 1726, filho de modesto alfaiate, Domingos Majela e de Benedita Cristina Galella, foi o quinto filho do casal. Ficou orfão de pai com apenas 12 anos de idade, e tornou-se aprendiz de alfaiate. Quis ser capuchinho mas como era magro e fraco, foi -lhe recusada a acolhida. Em 1741, pôs-se a serviço do Bispo de Lacedônia. Sentiu-se então atraído pela Congregação do Santíssimo Redentor, fundada havia 15 anos por Santo Afonso de Ligório. Durante o postulantado foi acometido de muitos escrúpulos. No dia 21 de Setembro, recebia grandes luzes do Espírito Santo; Nesse dia fez o voto de fazer tudo o mais perfeitamente possível.
Em 1574, Lacedônia sofreu uma epidemia e foi afligida por muitos escândalos, Geraldo realizou milagres edificantes, que converteram muitas pessoas. Nesse mesmo tempo, uma jovem, perversamente, o caluniou odiosamente.
Santo Afonso, diante do silêncio de Geraldo, proibiu-lhe a receber a comunhão e também todo relacionamento com pessoas de fora. Pouco depois transferia-o para Caposela. A proibição da comunhão era muito sofrida para ele e tentava consolar-se dizendo:"Eu o trago no coração. O Senhor deseja punir-me pelo pouco amor que lhe dedico, por isso, foge de mim. Não o perdferei, contudo, jamais do meu coração." Após muito tempo, a jovem caluniadora se retratou a Santo Afonso que imediatamente suspendeu a punição, podendo então Geraldo voltar a sua comunhão cotidiana.
São Geraldo Majela pouco antes de morrer disse: "Olhai irmão, todos estes escapulários em redor do quarto ". Contemplava seu crucifixo e uma imagem de Nossa Senhora, diante dele. | |
Santa Margarida Maria Alacoque
Na bonita região francesa de Borgonha, Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma juventude difícil, ao lado dos pais, que pelo excesso de afeto traçaram a meta de vida da filha, calcada sobre as próprias ambições mundanas.
Recebeu toda formação cultural e religiosa, desde a infância, das monjas clarissas. Depois vieram as dificuldades, primeiro o pai faleceu. Logo em seguida, contraiu uma doença não identificada, que a manteve na cama por um longo período. Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora, entregar todos os seus dias a serviço de Deus, caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal. Convencida da intervenção da Providência Divina em favor de sua vida terrena. Aos vinte e quatro anos de idade, entrou para a Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales. Tomou o nome de Margarida Maria fez o seu noviciado, um tempo de iluminação e sofrimento. Rezando e contemplando Jesus Eucarístico, passou a dialogar com o próprio Cristo, que lhe expôs o coração dilacerado e fez revelações sobre a necessidade de mais amor e devoção à Eucaristia. Estas experiências místicas foram severamente contestadas pelos religiosos e religiosas da sua época. Esta pobre monja foi testada e provada de todas as maneiras possíveis e várias vezes, para comprovar suas narrativas. A humanidade, nesta época, estava assolada pela peste e tremia diante da eminência da morte. O coração do povo era levado à um "Deus duro do castigo". Mas, as visões e mensagens de Margarida Maria, não, apontavam para o "Deus do amor e da salvação", o que gerava uma forte oposição. O padre jesuíta Cláudio de La Colombière, porém, respeitado estudioso das manifestações dos sinais de Deus, verificou que a mensagem que ela transmitia era verdadeira. Com o seu apoio e orientação espiritual, as experiências místicas de Margarida Maria começaram a ser vistas de outra maneira. Aos poucos esta mensagem era assimilada por todos os conventos da Visitação, assim como pelo clero. O culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fieis. Até que ela própria, antes de morrer, pôde ver muitos de seus críticos cultuando e propagando a devoção do Sagrado Coração. E foi assim que, depois de algum tempo, esta mensagem estava espalhada por todo o mundo católico. Faleceu com apenas quarenta e três anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial, na sua França. Foi canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV. Santa Margarida Maria de Alacoque teve a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia. Santa Edwiges[...] e quanto mais alta for a posição social, tanto mais obrigação se tem de edificar o próximo com o bom exemplo." São palavras de uma duquesa cuja única riqueza, maior que suas posses, era o espírito religioso e solidário, Edwiges, soberana da Silésia e da Polônia.Virtude foi o que ela mais exibiu e vivenciou em todas as fases da sua existência, primeiro como donzela, depois como esposa e, finalmente, como viúva. Nobre, Edwiges nasceu em 1174, na Bavária, Alemanha. Ainda criança, já mostrava mais apego às coisas espirituais do que às materiais, apesar de dispor de tudo o que quisesse comprar ou possuir. Em vez de divertir-se em festas da Corte, preferia manter-se recolhida para rezar. Aos doze anos, como era convencionado nas casas reais, foi dada em casamento a Henrique I, duque da Silésia e da Polônia. Ela obedeceu aos pais e teve com o marido sete filhos. Quando completou vinte anos, e ele trinta e quatro, sentiu o chamado definitivo ao seguimento de Jesus. Então, conversou com o marido e decidiram manter dentro do casamento o voto de abstinência sexual. Edwiges entregou-se, então, à piedade e caridade. Guardava uma pequena parte de seus ganhos para si e o resto empregava em auxílio ao próximo. Quando descobriu que muitas pessoas eram presas porque não tinham como saldar suas dívidas, passou a ir pessoalmente aos presídios para libertar tais encarcerados, pagando-lhes as dívidas com seu próprio dinheiro. Depois, ela também lhes conseguia um emprego, de modo que pudessem manter-se com dignidade. Construiu o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, ajudou a restaurar os outros e mandou erguer inúmeras igrejas. Desse modo, organizou uma grande rede de obras de caridade e assistência aos pobres. Além disso, visitava os hospitais constantemente, para, pessoalmente, cuidar e limpar as feridas dos mais contaminados e leprosos. Mas Edwiges tinha um especial carinho pelas viúvas e órfãos. Veio, então, um período de sucessivas desventuras familiares. Num curto espaço de tempo, assistiu à morte, um a um, dos seus seis filhos, ficando viva apenas a filha Gertrudes. Em seguida, foi a vez do marido. Henrique I fora preso pelos inimigos num combate de guerra e, mesmo depois de libertado, acabou morrendo, vitimado por uma doença contraída na prisão. Agora viúva, e apesar da dura provação, Edwiges continuou a viver na virtude. Retirou-se do mundo, ingressou no convento que ela própria construíra, do qual a filha Gertrudes se tornara abadessa. Fez os votos de castidade e pobreza, a ponto de andar descalça sobre a neve quando atendia suas obras de caridade. Foi nessa época que recebeu o dom da cura, e operou muitos milagres, em cegos e outros enfermos, com o toque da mão e o sinal da cruz. Com fama de santidade, Edwiges morreu no dia 15 de outubro de 1243, no Mosteiro de Trebnitz, Polônia. Logo passou a ser cultuada como santa e o local de sua sepultura tornou-se centro de peregrinação para os fiéis cristãos. Em 1266, o papa Clemente IV canonizou-a oficialmente. A Igreja designou o dia 16 de outubro para a celebração da sua festa litúrgica. O culto a santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, é muito expressivo ainda hoje em todo o mundo católico e um dos mais difundidos do Brasil.;Edwiges.gif;Santa Edwiges 1174-1243 ;0;| 398;2005-10-17 00:00:00.000;Santo Inácio de Antioquia;No centro do Coliseu romano, o bispo cristão aguarda ser trucidado pelas feras, enquanto a multidão exulta em gritos de prazer com o espetáculo sangrento que vai começar. Por sua vez, no estádio, cristãos incógnitos, misturados entre os pagãos, esperam, horrorizados, que um milagre salve o religioso. Os leões estão famintos e excitados com o sangue já derramado na arena. O bispo Inácio de Antioquia, sereno, esperava sua hora pronunciando com fervor o nome do Cristo. Foi graças a Inácio que as palavras cristianismo e Igreja Católica surgiram. Era o início dos tempos que mudaram o mundo, próximo do ano 35 da era cristã, quando ele nasceu. Segundo os estudiosos, não era judeu e teria sido convertido pela primeira geração de cristãos, os apóstolos escolhidos pelo próprio Jesus. Cresceu e foi educado entre eles, depois sucedeu Pedro no posto de bispo de Antioquia, na Síria, considerada a terceira cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma e Alexandria, no Egito. Gostava de ser chamado Inácio Nurono. Inácio deriva do grego "ignis", fogo, e Nurono era nome que ele mesmo dera a si, significando "o portador Deus". Desse modo viveu toda a sua vida: portador de Deus que incendiava a fé. Mas sua atuação logo chamou a atenção do imperador Trajano, que decretou sua prisão e ordenou sua morte. Como cristão, deveria ser devorado pelas feras para diversão do povo ávido de sangue. O palco seria o recém-construído Coliseu. A viagem de Inácio, acorrentado, de Antioquia até Roma, por terra e mar, foi o apogeu de sua vida e de sua fé. Feliz por poder ser imolado em nome do Salvador da humanidade, pregou por todos os lugares por onde passou, até no local do martírio. Sua prisão e condenação à morte atraiu todos os bispos, clérigos e cristãos em geral, de todas as terras que atravessou. Multidões juntavam-se para ouvir suas palavras. Durante a viagem final, escreveu sete cartas que figuram entre os escritos mais notáveis da Igreja, concorrendo em importância com as do apóstolo Paulo. Em todas faz profissão de sua fé, e contêm ensinamentos e orientações até hoje adotados e seguidos pelos católicos, como ele tão bem nomeou os seguidores de Jesus. Numa dessas cartas, estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para tornar-me um pão digno de Cristo". Fazia-o sabendo que muitos de seus companheiros poderiam influenciar e conseguir seu perdão junto ao imperador. Queria que o deixassem ser martirizado. Sabia que seu sangue frutificaria em novas conversões e que seu exemplo tocaria o coração dos que, mesmo já convertidos, ainda temiam assumir e propagar sua religião. Em Roma, uma festa que duraria cento e vinte dias tinha prosseguimento. Mais de dez mil gladiadores dariam sua vida como diversão popular naquela comemoração pela vitória em uma batalha. Chegada a vez de Inácio, seus seguidores e discípulos esperavam, ainda, o milagre. Que não viria, porque assim desejava o bispo mártir. Era o dia 17 de outubro de 107, sua trajetória terrena entrava para a história da humanidade e da Igreja.;InáciodeAntioquia.gif;Santo Inácio de Antioquia 35-107 ;1;| 399;2005-10-18 00:00:00.000;São Lucas;Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade. Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz. Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando são Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura. Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. Na segunda e derradeira vez, Paulo escreveu a Timóteo que agora todos o haviam abandonado. Menos um. "Só Lucas está comigo" E essa foi a última notícia certa do evangelista. A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de são Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gálias, Dalmácia e Macedônia. E um documento traduzido por são Jerônimo trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição. Todavia, por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.;Lucas.gif;São Lucas Evangelista Século I ;1;| 400;2005-10-19 00:00:00.000;São João de Brébeuf e companheiros;No século XVII, a Companhia de Jesus participou da aventura pelos mares desconhecidos que levou à descoberta e colonização de um novo mundo: o continente americano. Nas expedições, os jesuítas garantiam a chegada da Palavra de Deus e os conhecimentos do cristianismo aos povos colonizados, e ao mesmo tempo davam apoio espiritual aos corajosos expedicionários durante as viagens. Comandantes, navegadores e marinheiros eram os portadores da civilização, enquanto os jesuítas tinham como bandeira a catequese. Hoje, a Igreja busca um convívio harmonioso com as civilizações indígenas de todo o mundo, respeitando seus princípios culturais e religiosos. Mas até chegar a esse ponto, os conflitos entre formas de fé diferentes fizeram muitas vítimas, cujo sangue deve servir de ensinamento e profunda reflexão. E se os conquistadores dizimaram populações locais, os primitivos moradores das três Américas também produziram muitos mártires entre os que viajavam com a palavra da paz e da salvação. A data de hoje foi incluída no calendário da Igreja para homenagear a memória do martírio de oito missionários jesuítas, todos de origem francesa: João de Brébeuf, chefe da missão, Isaac Jegues, Renato Goupel, João de Landi, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos Gurmier e Natal Chabanel. Esse grupo de mártires representa a primícia da santidade do continente norte-americano, envolta com o sangue do martírio. Mas com certeza fazem parte da segunda geração de jesuítas e franciscanos enviados para a catequização, por isso adentraram bastante o continente. Eles estavam espalhados na selvagem região coberta por imensas florestas e grandes lagos, nos confins dos Estados Unidos com o Canadá. Os povos locais, conhecidos como "peles-vermelhas", eram formados pelas tribos guerreiras dos urões e dos iroqueses, que disputavam o território, mas que se uniam para resistir bravamente aos "homens brancos" invasores, vingando-se sangrentamente em todos os que lembrassem os inimigos, principalmente nos jesuítas, cuja única arma era a Palavra de Deus. Foram torturados e mortos em diferentes datas, entre 1642 e 1649, num período de inquietação na vida da recente colônia americana, não só religiosa como também política. Deles, apenas as relíquias de João de Brébeuf e Gabriel Lalmant foram encontradas e levadas para Quebec, Canadá, por ser colônia francesa, onde até hoje estão expostas às orações dos devotos e peregrinos. As duas tribos responsáveis pelos crimes contra os missionários continuaram a guerrear entre si por muitos anos. Até que os urões, quase exterminados pelos iroqueses, foram abrigar-se nas antigas missões de Santa Maria, que ainda se conservavam de pé e eram mantidas por jesuítas. Lá, os mais de dois mil e setecentos indígenas tomaram conhecimento da palavra de Jesus, converteram-se e foram batizados. A colina onde foram assassinados padre Jegues e seus companheiros é chamada de "Montanha da Oração", e ainda hoje existe uma paróquia formada e mantida pelos urões católicos. Nos locais onde os outros morreram, outras igrejas foram construídas e destinadas à comunidade católica indígena.;JoãodeBrébeuf.gif;São João de Brébeuf e companheiros Século XVII ;0;| 401;2005-10-19 00:00:00.000;São Pedro de Alcântara;Em 1499, na Espanha, quase divisa com Portugal, na vila de Extremadura de Alcântara, nasceu o filho do governador Pedro Garabido e de sua esposa, Maria Villela de Sanabria. O menino herdou o nome do pai, mas na infância ganhou dos amiguinhos o apelido de "santo", por sua modéstia e simplicidade. Depois, na Universidade de Salamanca, além de destacar-se por sua inteligência e pela aplicação nos estudos, evidenciou-se pelo estilo de vida, monástica, comparada à dos alegres colegas de turma. Pedro freqüentava, diariamente, a igreja e não ficava um dia sequer sem ajudar os pobres. Enquanto sonhava com a consagração religiosa, o pai desejava que o filho fosse o seu sucessor. Em vão. Aos dezesseis anos de idade, Pedro solicitou admissão na Ordem Primeira dos Frades Menores de São Francisco de Assis. E aos vinte já era o superior no Convento de Badajoz, tornando-se conhecido pelo dom do conselho. A sua fama de pregador e confessor ganhou, rápido, destaque em toda a Igreja. Nesse período, as suas penitências eram tão severas que chamou a atenção dos demais monges e até dos superiores. Nada tinha a não ser um hábito muito velho, um breviário, um simples crucifixo de madeira e um bastão. Andava descalço e sem chapéu. Jejuava a cada três dias e quando se alimentava ingeria apenas pão, água e legumes, tudo quantidade mínima. Dormia apenas duas horas por noite, sentado. Não bastasse tudo isso, no inverno deixava a janela aberta durante toda a noite. Eleito provincial da Ordem, visitou todos os conventos: mesmo nessa situação percorria as distâncias com os pés descalços e a cabeça descoberta. Em todos eles, as Regras primitivas da Ordem de são Francisco - de pobreza e caridade absolutas - foram restabelecidas. Sua reforma ultrapassou as fronteiras da Espanha e atingiu até mesmo o convento de Arariba, em Portugal, para onde viajou. Lá, atraiu tantos novos noviços que foi necessário construir um outro Convento para abrigar a todos. De tal modo que o papa Paulo IV autorizou a reforma para outros da província franciscana, alcançando mais de trinta conventos de diversos países. Na sua época, Pedro de Alcântara conviveu com vários santos e foi o orientador de alguns deles, como: Luiz de Granada, João de Ávila, Francisco Bórgia e Teresa d'Ávila, carmelita e grande reformadora da sua Ordem, de quem foi também confessor e diretor espiritual. Com fama de santidade, realizou vários prodígios em vida. Aos sessenta e três anos de idade e gravemente enfermo, predisse o dia de sua morte: 18 de outubro de 1562, e de fato foi assim. Como legado, deixou-nos algumas obras escritas, onde narrou, com riqueza de detalhes, a sua experiência ascética, baseada, sobretudo, na devoção para com a Paixão de Cristo. Canonizado pelo papa Clemente IX em 1669, são Pedro de Alcântara é comemorado em 19 de outubro, um dia após a data de sua morte.;PedrodeAlcântara.gif;São Pedro de Alcântara 1499-1562 |
LITURGIA DIÁRIA - 16/10/2013
Dia: 16/10/2013
Primeira Leitura: Rm 2,1-11
Primeira Leitura: Rm 2,1-11
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.
2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres?
5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus.
6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas ira e indignação.
9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinção de pessoas.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 61)
— Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
— Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.
— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!
— Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós!
Evangelho (Lc 11,42-46)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”.
45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 16/10/2013
Ano C - DIA 16/10
Advertências sobre a hipocrisia. - Lc 11,42-46
“Ai de vós, fariseus,
porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas
deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Isto é que deveríeis praticar, sem
negligenciar aquilo. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro assento nas
sinagogas e de serdes cumprimentados nas praças. Ai de vós, porque sois como
túmulos que não se veem, sobre os quais as pessoas andam sem saber.” Um doutor
da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas também a nós!”
Jesus respondeu: “Ai de vós igualmente, doutores da Lei, porque carregais as
pessoas com fardos insuportáveis, e vós mesmos, nem com um só dedo, não tocais
nesses fardos!”
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos os internautas, a Oração de Charles de Foucauld:
Senhor, fala
ao meu coração,
vem com tua ternura,
com a gentileza dos teus
gestos
que não impõem nada às minhas decisões,
com atenção aos
detalhes,
como sabes fazer,
com a divertida ironia
com que me levas na
flauta,
com a decisão de quem sabe
dos seus interesses
mas conhece meu
coração e perdoa.
Chegas silencioso
porque nunca te
percebo,
revolucionário,
porque em silêncio
mudas as cartas e viras o
jogo na mesa.
Vem me fazer companhia
para que juntos consigamos
amá-lo,
esse nosso Pai,
com todo o coração,
com todo o
intelecto,
com toda a vontade.
Rezar é pensar em Deus,
amando-o.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 11,42-46 e observo pessoas, palavras de
Jesus aos fariseus.
Jesus diz uma série de “ais” aos fariseus. Têm um tom
de censura, de lamento, de pesar. O primeiro tem uma ligação ou referência ao
próximo. Vocês dão a décima parte de todas as verduras para Deus, mas não são
justos com os outros e não amam a Deus. Pode ser que, preocupados em observar
detalhes, descuidam do essencial. Um dos “ais” se refere às sepulturas. Jesus
compara os fariseus a sepulturas que não se vêem, porque não assinaladas com
cal, e por isso, pisadas. É uma imagem bastante forte. Refere-se a coisas sem
vida, camufladas, escondidas, como por exemplo, a corrupção, a impureza. Um
mestre da lei reagiu, dizendo que se sentia ofendido. E Jesus fala também a ele:
"vocês põem fardos pesados nas costas dos outros e não os ajudam a carregar.”
Coisa terrível é manipular as consciências, impor obrigações aos outros. Mais
grave ainda: não observar o que se impõe aos outros. Assim faziam muitos
fariseus. Apoderavam-se da “chave da consciência religiosa”.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
O meu
Projeto de vida é o do Mestre Jesus Cristo?
Os bispos da América Latina
disseram em Aparecida: “Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos,
devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir
“à outra margem”, àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e
Senhor, e a Igreja não está presente”. (DAp 376)
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre,
derrama sobre
nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça
no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer
no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do
teu Evangelho.
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou
demonstrar pela minha vida queo amor de Deus se revela no amor ao
próximo.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos
mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e
nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e
Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva,
fsp
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para
hoje:
Não pode haver alegria segura, sem o testemunho de
boa consciência. Contudo, a segurança dos santos estava sempre misturada com o
temor de Deus; nem eram menos cuidadosos e humildes em si mesmos, porque
resplandeciam em grandes virtudes e graças. A segurança dos maus, porém, nasce
da soberba e presunção, e acaba por enganar-se a si mesma. Nunca te dês por
seguro nesta vida, ainda que pareças bom religioso ou ermitão devoto. (Do amor à
solidão e ao silêncio)
Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua.
Mas isso
só você saberá entender.
Fonte: Imitação de Cristo
SANTO DO DIA - 15/10/2013
15/10 |
Santa Teresa de Ávila
Nunca um santo ou santa se mostrou tão "carne e osso" como Teresa Dávila, ou Teresa de Jesus, nome que assumiu no Carmelo. Nascida no dia 28 de março de 1515, Seus pais, Alonso Sanchez de Cepeda e Beatriz D'Ávila y Ahumada, a educaram junto com os irmãos dentro do exemplo e dos princípios cristãos. Aos sete anos, tentou fugir de casa e peregrinar ao oriente para ser martirizada pelos mouros, mas foi impedida. A leitura da vida dos santos mártires tinha sobre ela uma força inexplicável e, se não fossem os parentes terem encontrado por acaso, teria fugido, levando consigo o irmão Roderico.
Órfã de mãe aos doze anos, Teresa assumiu Nossa Senhora como sua mãe adotiva. Mas o despertar da adolescência a levou a ter experiências excessivas ao lado dos primos e primas, tornando-se uma grande preocupação para seu pai. Aos dezesseis anos, sua atração pelas vaidades humanas era muito acentuada. Por isto, ela a colocou para estudar no colégio das agostinianas em Ávila. Após dezoito meses uma doença grave a fez voltar para receber tratamento em casa de seu pai, o qual se culpou por isto. Neste período, pela primeira vez, Teresa passou por experiências espirituais místicas, de visões e conversas com Deus. Todavia as tentações mundanas não a abandonavam. Assim atormentada, desejando seguir com segurança o caminho de Cristo, em 1535, já com vinte anos, decidiu se tornar religiosa, mas foi impedida pelo pai. Como na infância resolveu fugir, desta vez, com sucesso. Foi para o Convento Carmelita da Encarnação de Ávila. Entretanto a paz não era sua companheira mais presente. Durante o noviciado, novas tentações e mais o relaxamento da fé não pararam de atormentá-la. Um ano depois, contraiu outra doença grave, quase fatal, e novamente teve visões e conversas com o Pai. Teresa então concluiu que devia converter-se de verdade e empregou todas as forças do coração em sua definitiva vivência da religião, no Carmelo, tomando o nome de Teresa de Jesus. Aos trinta e nove anos ocorreu sua "conversão". Teve a visão do lugar que a esperaria no inferno, se não tivesse abandonado suas vaidades. Iniciou, então, o seu grande trabalho de reformista. Pequena e sempre adoentada, ninguém entendia como conseguia subir e descer montanhas, deslocar-se pelos caminhos mais ermos e inacessíveis, de convento em convento, por toda a Espanha. Em 1560 teve a inspiração de um novo Carmelo, onde se vivesse sob as regras originais. Dois anos depois fundou o primeiro convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva de São José em Ávila, aonde foi morar. Porém, em 1576 enfrentou dificuldades tão sérias dentro da Ordem. Por causa da rigidez das normas que voltou dentro dos conventos, as comunidades se rebelaram junto ao novo Geral da Ordem, que também não concordava muito com tudo aquilo. Por isto ele a afastou. Teresa se recolheu em um dos conventos e acreditou que sua Obra não teria continuidade. Mas obteve o apoio do rei Felipe II e conseguiu dar seqüência ao seu trabalho. Em 1580, o Papa Gregório XIII declarou autônoma a província Carmelitana descalça. Apesar de toda esta atividade, ainda encontrava espaço para transmitir ao mundo suas reflexões e experiências místicas. Na sua época toda a cidade de Ávila sabia das suas visões e diálogos com Deus. Para obter ajuda, na ânsia de entender e conciliar seus dons de espiritualidade e as insistentes tentações, ela mesma expôs os fatos para muitos leigos e não apenas aos seus confessores. E ela só seguiu numa rota segura, porque foi devidamente orientada por estes últimos, que eram, os agora Santos: Francisco Bórgia e Pedro de Alcântara, que perceberam os sinais da ação de Deus. A pedido de seus superiores, registrou toda sua vida atribulada de tentações e espiritualidade mística em livros como: "O Caminho da Perfeição", "As Moradas", "A Autobiografia", e outros. Neles ela própria narra como um anjo transpassou seu coração com uma seta de fogo. Doente, morreu no dia 04 de outubro de 1582, aos sessenta e sete anos, no convento de Alba de Torres, Espanha. Nesta ocasião, tinha reformado dezenas de conventos, e fundado mais trinta e dois, de carmelitas descalços, sendo dezessete femininos e quinze masculinos. Beatificada em 1614, foi canonizada como Santa Teresa D'Ávila, em 1622. A comemoração da festa da trasverberação do coração de Santa Teresa ocorre em 27 de agosto. Enquanto a celebração do dia de sua morte ficou para o dia 15 de outubro, a partir da última reforma do calendário litúrgico da Igreja. O Papa Paulo VI, em 1970, proclamou Santa Teresa D'Ávila, Doutora da Igreja, a primeira mulher a obter este título. |
LITURGIA DIÁRIA - 15/10/2013
Dia: 15/10/2013
Primeira Leitura: Rm 1,16-25
Primeira Leitura: Rm 1,16-25
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, 16eu não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força salvadora de Deus para todo aquele que crê, primeiro para o judeu, mas também para o grego.17Nele, com efeito, a justiça de Deus se revela da fé para a fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.
18Por outro lado, a ira de Deus se revela, do alto do céu, contra toda a impiedade e iniquidade dos homens que em sua iniquidade oprimem a verdade. 19Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto aos homens: Deus mesmo lhes manifestou.
20Suas perfeições invisíveis, como o seu poder eterno e sua natureza divina, são claramente conhecidas através de suas obras, desde a criação do mundo. Assim, eles não têm desculpa 21por não ter dado glória e ação de graças a Deus como se deve, embora o tenham conhecido. Pelo contrário, enfatuaram-se em suas especulações, e seu coração insensato se obscureceu: 22alardeando sabedoria, tornaram-se ignorantes 23e trocaram a glória do Deus incorruptível por uma figura ou imagem de seres corruptíveis: homens, pássaros, quadrúpedes, répteis. 24Por isso, Deus os entregou com as paixões de seus corações a tal impureza, que eles mesmos desonram seus próprios corpos. 25Trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 18)
— Os céus proclamam a glória do Senhor!
— Os céus proclamam a glória do Senhor!
— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
Evangelho (Lc 11,37-41)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 15/10/2013
Ano C - DIA 15/10
Jesus, os fariseus e os mestres da lei. - Lc 11,37-41
Enquanto Jesus
estava falando, um fariseu o convidou para jantar em sua casa. Jesus foi e
pôs-se à mesa. O fariseu ficou admirado ao ver que ele não tinha feito a lavação
ritual antes da refeição. O Senhor disse-lhe: “Vós, fariseus, limpais por fora o
copo e a travessa, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.
Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai em
esmola o que está dentro, e tudo ficará puro para vós”.
Leitura Orante
Oração Inicial
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a
graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do
Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que
dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí
estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da
internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o
Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as
Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso
seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a
Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv.
Alberione)
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 11,37-41, e observo pessoas, palavras,
relações, lugares.
Jesus, os fariseus e os mestres da Lei
O fariseu movido
pelo seu legalismo condena com sua admiração o fato de Jesus não ter se lavado
antes de sentar-se à mesa para a refeição. E Jesus, o ajuda a refletir. Não
basta estar limpo por fora. É preciso estar limpo por dentro. E fala como se
deve fazer que para estar limpo por dentro: “deem aos pobres o que está dentro
dos seus copos e pratos, e assim tudo ficará limpo para vocês”. É preciso
partilhar o que se tem com quem tem menos.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz
no momento?
Os bispos na Conferência de Aparecida afirmaram que há quatro
eixos fundamentais na Igreja: a experiência religiosa, a vivência comunitária, a
formação bíblico-doutrinal e o compromisso missionário de toda a comunidade. "O
compromisso missionário de toda a comunidade. Ela sai ao encontro dos afastados,
interessa-se por sua situação, a fim de reencantá-los com a Igreja e convidá-los
a retornarem para ela." (DAp 226).
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Faço minha oração pessoal e depois, rezo com toda Igreja a
Ó Deus,
derramai a vossa bênção sobre a obra da evangelização.
Acompanhai vossos
missionários
e despertai em nós maior solidariedade na partilha da nossa fé
com todos os povos,
construindo o vosso Reino.
Isto vos pedimos por Cristo
Nosso Senhor.
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou
eliminar do meu modo de pensar todo mal juízo e vou agir conforme o Projeto de
Jesus Mestre.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos
mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e
nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e
Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva,
fsp
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