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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Manual de Orientação para Coroinhas da Capela de São Sebastião da Paroquia de Nossa Senhora de Fátima, Caicó-RN
























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PARTICIPAÇÃO DO COROINHA

PASSO A PASSO NA SANTA MISSA

Estas são algumas orientações para uma perfeita participação dos coroinhas em uma Celebração, embora possam existir algumas diferenças, de comunidade para comunidade, quanto ao aspecto estrutural, número de acólitos, espaço físico e outras. Basicamente, um coroinha (acólito oficialmente instituído ou não) deve estar atento para os seguintes fatores:

 Inicialmente é de fundamental importância tanto a boa preparação para o serviço do altar e o conhecimento dos principais objetos a serem utilizados durante a Celebração litúrgica, como principalmente uma boa preparação espiritual, antes da Celebração Eucarística. A oração atenta e concentrada ajuda muito a nos prepararmos para o Serviço do Senhor.

 O coroinha deverá certificar-se de que todo o material necessário para a Celebração está providenciado, de acordo com as normas litúrgicas e os costumes da comunidade.

 Normalmente o coroinha deve acompanhar o sacerdote em direção ao presbitério, para o início da Celebração. Especialmente quando forem dois ou mais coroinhas, é necessário que se faça um bom “treinamento” anterior, para que não ocorram “desencontros” durante a Celebração. Desde a entrada, as funções e a disposição de cada coroinha, durante a celebração, até o seu final, devem ser de forma ordenada.

 Cada coroinha deve estar preparado e bastante consciente das funções que lhe forem atribuídas para a 

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celebração, como por exemplo, quem vai servir a água e o vinho, quem vai tocar a sineta (campainha), quem vai colocar e retirar a estante (atril) ou o microfone quando necessário, quem irá buscar as ofertas e outras.

 É fundamental que cada coroinha também esteja bem preparado (através de uma confissão frequente) para receber o Cristo na Eucaristia. Entretanto, existem coroinhas devido a pouca idade, que ainda não fizeram a sua primeira Eucaristia. Neste caso, o mesmo não poderá receber ainda a Santa Comunhão.

DURANTE A CELEBRAÇÃO

A Santa Missa é dividida em quatro partes, também chamados de RITOS, a saber:

A. Ritos Iniciais

Os RITOS INICIAIS compreendem: a introdução ou comentários iniciais, o canto de entrada, a saudação com o Sinal da Cruz, o Ato Penitencial, o Hino de Louvor e a Oração (da Coleta) que reúne as intenções da Igreja e do povo presente.

Durante os ritos iniciais deve-se permanecer de pé, em sinal de prontidão para caminhar ao encontro do Senhor.

A.1 Procissão de Entrada

DEPOIS DO COMENTÁRIO INICIAL, CONVIDANDO A ASSEMBLEIA PARA FICAR DE PÉ.

OBS: SOMENTE APOS O INICIO DO CANTO DE ENTRADA É QUE SE INICIA A PROCISSÃO.

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Na procissão de entrada o(s) coroinhas/marianinhas deve portar-se de mãos postas ou cruzadas no peito. Não caminhar, jamais, de braços estendidos ao longo do corpo.

A.2 Chegano em frente ao Altar

Ao chegar a frente ao Altar o(s) coroinhas/marianinhas e os ministros devem fazer a vênia ou genuflexão de dois em dois e depois se dirigir para a direita que se encontra na direita e para a esquerda do mesmo jeito, obedecendo à disposição da fila seguida do presidente da celebração.

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• Após a vênia ou genuflexão como a figura acima, dirigir-se às cadeiras, obedecendo à ordem da fila, sem embolar ou escolher lugares nas mesmas.

A. 3Gestos e posições sobreo Altar

• Observar sempre o presidente da celebração ao chegar ao altar, pois os gestos devem ser feitos acompanhando somente o que ele fizer. A vênia para a Cruz e imagens dos santos e depois se vira para o altar, e quando o Padre beijar o altar faz-se novamente a vênia, ficando de pé para os ritos iniciais: Canto de abertura, Sinal da Cruz, Saudação, Acolhida, Ato penitencial, Hino "Glória a Deus", Oração.

• Ao terminar a Oração dos Ritos Iniciais, e o inicio das leituras, só se assenta depois que o presidente da celebração (O PADRE) se assentar, lembrando que ao se assentar deve-se manter uma postura discreta e elegante.

B. Liturgia da Palavra

Sentados, ouvimos a primeira Leitura (geralmente tirada do Antigo Testamento), o Salmo Responsorial (damos a nossa resposta a Deus – a Igreja escolhe um dos 150 Salmos) e a segunda Leitura (tirada do Novo Testamento). Em seguida ficamos de pé para a aclamação e a recepção da Palavra de Deus, o anúncio do Evangelho (terceira Leitura).

Depois do anúncio do Evangelho, ficamos sentados novamente para ouvir a “homilia”, ou seja, a explicação do Evangelho e das Leituras, feita pelo celebrante. Após a homilia, ficamos de pé para rezar a nossa profissão de Fé (o Creio), e em seguida, os pedidos de toda a assembleia, através da “Oração dos Fiéis” (preces da comunidade).

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C. Liturgia Sacramental

Iniciamos a Liturgia Eucarística apresentando a Deus o pão e o vinho e as nossas ofertas, geralmente acompanhadas pelo canto de ofertório.

Este é o momento em que a participação do coroinha se faz mais importante: é o momento de servir ao celebrante. Saiba como proceder:

 Sobre o altar devem ser colocados todos os objetos necessários para a Consagração, que estão sobre a credência (mesinha que fica ao lado do altar): o cálice, a(s) âmbula(s) (ou cibório[s]), o corporal, a pala e a patena com a hóstia grande.

C.1 Servindo o Altar

A Liturgia eucarística tem quatro momentos importantes: a preparação do altar, a apresentação dos dons, a Oração eucarística e a Comunhão. Em cada um deles os coroinhas/ marianinhas devem fazer tudo e só o que lhes compete. Nem mais, nem menos. E o que é esse tudo e só? Vamos aprender agora, partindo sempre da hipótese de que, na celebração de que estamos a falar, não está presente nenhum diácono.

C.1 a) A preparação do altar

Assim que termina a oração dos fiéis, somente três coroinhas vão à credência e levam para o altar o corporal, o cálice e o sanguinho (com ou sem a pala). Pode ser um outro coroinha a entregar-lhes cada uma destas coisas. Os coroinhas recebem-nas com ambas as mãos. Tanto o que as entrega como o que as recebe devem fazê-lo muito bem. Mas também pode ser cada coroinha a tirar as coisas da credência. É bom ir variando a maneira de fazer.

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C.1 b) Ordem dos Objetos para o Altar

O Coroinha pega primeiro o CÁLICE que já se encontra preparado para o Altar, e em seguido a AMBULA (caso tenha partículas para serem consagradas), e em seguida as GALHETAS, recipientes com a água e o vinho, como as figuras a baixos. Sem a ambula fica assim:

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Observação:

Deve segurar firmemente o Cálice na sua base com uma das mãos e a outra sobre a pala, para evitar que caia no chão qualquer um dos objetos que se encontra sobre o Cálice. Após deixar no altar, volta para o seu lugar.

O coroinha que está com as Galhetas, espere o Padre ou o Diácono terminar de colocar os líquidos no cálice para retornar com as galhetas para a credência (mesa onde estavam todos os objetos).

C.2 Momento Lavabo

Depois de ser apresentado o vinho e a água (uma gota), e o celebrante “lava a suas mãos”. O coroinha derrama sobre as mãos do celebrante um pouco d’água. Este gesto simbólico denomina-se “Lavabo” (durante o rito o celebrante faz uma oração especial). Utiliza-se uma jarra e um pequeno prato ou bacia para receber a água, evitando que caia no chão e utiliza também uma toalha para o celebrante enxugar as mãos. A toalha usada para enxugar as mãos do celebrante é denominada “manustérgio”. Enquanto a 2ª Equipe realiza o momento lavabo

C.2a) Ordem e Posição para o Lavabo

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O lavabo que é acompanhado do manustérgio(toalha), (bacia e jarra) e são utilizados no rito de purificação das mãos do sacerdote na preparação das oferendas na Missa, já mencionado acima.

Os coroinhas da 1ª Equipe que serviram o altar com os Objetos Litúrgico (Cálice, Galhetas e etc) já se encontram sentados nos seus lugares, e agora a 2ª equipe formada por três coroinhas ficaram próximo do Altar, aguardando o Padre nas seguintes posições: O que está com a “bacia”, deverá se posicionar no centro, para ficar de frente para o Padre; e o que está com a “jarra com água” ficará a direita de quem está com a bacia e, o que ficou com a “toalha” (manustérgio) ficará no lado esquerdo da bacia. E quando Padre chegar e colocar a mão sobre a bacia, o que está com a jarra despeja um pouco de água sobre a suas mãos, logo depois o Padre pega o manustérgio e enxuga as mãos, e depois faz a reverencia “vênia” e os coroinhas fazem o mesmo repetindo o gesto e se retiram em fila, começando a saí pela esquerda, isto é, pelo o que está com a toalha, seguida da bacia e jarra para guardar os objetos na credencia.

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C.3 Momento da Sineta

O celebrante reza, a seguir, a Oração sobre as Oferendas e o Prefácio, que é um Hino de Ação de Graça a Deus. Nós respondemos, rezando ou cantando o “Santo, Santo, Santo”. A oração Eucarística, iniciada com o Prefácio, é a narração da Paixão, Morte, Ressurreição e Glorificação de Jesus: seu Ministério Pascal.

Quando o celebrante invoca o Dom do Espírito Santo sobre as ofertas, estendendo as mãos sobre o pão e o vinho e traçando o sinal da cruz, o coroinha toca a sineta (uma vez): é o momento em que todos se ajoelham para a consagração.

O celebrante oferece a Deus o Corpo e Sangue de Cristo.

Quando o celebrante eleva a Partícula, o “Corpo de Cristo”, o coroinha toca a sineta (três vezes), convocando a reverenciar e adorar o Deus Vivo. Em seguida, o celebrante, dando seqüência à oração consagratória, eleva o cálice com o “Sangue de Cristo”, da mesma forma, toca-se a sineta (três vezes) e os fiéis adoram o “Sangue do Senhor”.

Após o “Eis o Mistério da Fé”, todos se levantam para a continuação dos ritos.

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C.3a) Horas dos toque da Sineta

Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, o Coroinha devem Tocar a sineta quando o Padre ELEVA AS MÃOS sobre o Altar durante a Santificação das Oferendas após o Santo, Santo, Santo... O Padre diz “Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e (+) o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.” (traçando o sinal da cruz)

O 2º toque é quando o Padre faz a ELEVAÇÃO DO CORPO DE CRISTO (HÓSTIA SAGRADA)

O sacerdote, ao mostrar a sagrada Hóstia, poderia ainda dizer ao povo: "Eis cristãos, vosso divino Salvador, vosso Redentor. Olhai-o com fé viva e derramai vossos corações diante dele em ardentes súplicas. Bem-aventurados os olhos que vêem o que contemplais! Bem-aventurados os que crêem, firmemente, na presença de Jesus Cristo, nesta santa Hóstia!" Se adoras assim, asseguras a salvação de tua alma, e poderás repetir com o patriarca Jacó: "Vi a Deus face a face, a minha alma foi salva"(Gen. 32, 30).

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E o 3º toque é quando o Padre faz a ELEVAÇÃO DO CÁLISE com o SANGUE DE CRISTO

No Cálice sagrado, cerimônia igualmente significativa. É então que o precioso Sangue corre, de maneira mística, sobre os circunstantes, como se vê das palavras do missal: "Isto é o Cálice de meu Sangue, do novo e eterno Testamento: mistério da fé que será derramado por vós e por muitos, para o perdão dos pecados". Neste momento, recebes a mesma graça como se estivesses cheio de arrependimento, debaixo da Cruz no Calvário e o precioso Sangue te inundasse.

C.3b) Encerramento da Oração Eucarística

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A Oração Eucarística é encerrada com uma pequena oração de louvor à Santíssima Trindade, a qual nos é apresentada através de Jesus Cristo. Como uma resposta a todo o sacrifício do Filho de Deus que a Oração Eucarística nos remete lembrar a comunidade que celebra é convidada a unir-se com muita atenção ao sacerdote e oferecer esse louvor ao Senhor. O celebrante ergue, então, o cálice com o Sangue de Cristo e a hóstia, já transformada em Corpo do Senhor, os coroinhas com bastante atenção, com o olhar fixo na elevação e estendendo os braços na sua direção – enquanto o Pe. Reza Dizendo:

Por Cristo, com Cristo e em Cristo A vós Deus Pai todo-poderoso Na unidade do Espírito Santo, Toda honra e toda a glória Agora e para sempre. Amém!

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Após a consagração, o celebrante intercede por nós, pela Igreja, pelo Papa, Bispo e por todos os sacerdotes e também pelos nossos irmãos vivos e já falecidos. Rezamos o Pai-Nosso, acompanhamos a Oração pela Paz (que é própria e só do Celebrante) e, em seguida, somos convidados a participar da Comunhão, onde o Cristo nos é dado como alimento de vida eterna. O “Por Cristo, com Cristo e em Cristo” é próprio e só do celebrante. Nossa aclamação é o “Amém” final.

C.3c) Momento de ir ao Sacrário

Após a Oração do Pai-Nosso o Ministro Extraordinário da comunhão, ou o diácono se dirige ao Sacrário para buscar as Hóstias já Consagradas para serem postas sobre o Altar.

Neste Momento um Coroinha acompanha aquele que se dirigiu ao Sacrário para pegar o Purificador e colocá-lo no finalzinho, isto na ponta ou esquina do altar para que sejam purificados os dedos daqueles que vão distribuir a Comunhão a assembleia.

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C.3d) Momento da Comunhão

Os Coroinhas fazem uma fila para receberem a Comunhão e volta para os seus lugares, ficando em silencio e oração.

C.3e) Momento da purificação do Cálice.

Enquanto isso um dos coroinhas que está sentado no lado mais próximo da Credencia, vai buscar a galheta que contem a agua para o Padre purificar o Cálice. Aguarde ele entregar a você novamente a Galheta e a leva de volta para a Credencia.

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* Terminada a distribuição da Eucaristia, é hora de “tirar a mesa”. O coroinha deve servir novamente a água, para que o celebrante possa purificar o cálice e as âmbulas (ou cibórios).

* Como de costume os ministros lavam as mãos (ou os dedos), antes e também após a Comunhão. Neste caso o coroinha deverá proceder da mesma maneira, como fez para o celebrante, por ocasião da cerimônia do “Lavabo”.

* Após purificados todos os objetos (que é uma função própria do padre ou do diácono), o cálice, a âmbula (cibório), a patena, os coroinhas deverão recolher e colocar tudo novamente sobre a credência, junto com a pala, o corporal e sanguíneo (ou sanguinho).

Após a Comunhão, agradecemos, cantando, rezando ou simplesmente ficando em silêncio por alguns instantes. Em seguida, ouvimos a oração final, que é um compromisso com o Cristo que recebemos. A Missa terminou começou nossa missão.

D. Ritos Finais

Através das bênçãos recebidas, somos fortalecidos e enviados para o nosso dia-a-dia de verdadeiros cristãos.

* Ao retirar-se, o coroinha deverá fazer antes genuflexão diante do sacrário, juntamente com os Ministros e o presidente da Celebração; ou uma reverência diante da cruz e sair de forma ordeira e organizada, conforme estabelecido previamente. O padre fala na sacristia quando a missa termina “Bendigamos ao Senhor”, a outra parte é a resposta daqueles que estiveram servindo ao altar “Demos graças a Deus”

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Por que não se diz "amem" assim que terminamos de rezar o Pai nosso durante a missa?

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O amém, na Santa Missa, não é dito assim que termina o Pai-Nosso porque suas petições continuam em sequência. O pedido final do Pai Nosso, "mas livrai-nos do mal", se estende numa ardente súplica pela libertação do mal e pela paz:

"Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo".

Neste momento toda a Igreja proclama: AMÉM

Sempre que for convocado para ajudar nas celebrações, apresente-se com pelo menos 20 minutos de antecedência para receber as últimas instruções dos seus coordenadores e se preparar para exercer as suas funções. Com sapatos nos pés, calça comprida (é melhor que seja social, visto a solenidade, educação e sensibilidade no trato com o sagrado), camisa de manga comprida com gola (o branco sempre fica melhor), os cabelos penteados, um lenço no bolso. Não se esqueça de que, para receber a Comunhão, o coroinha deverá estar preparado. Se necessário faça antes a sua confissão.

Fique sempre atento quanto aos objetos que o rodeiam: vasos de flores ou folhagens, estantes, arranjos e outros, para evitar acidentes que, certamente, poderão causar constrangimentos, podendo até tirar a atenção de toda a assembleia.

Durante as Celebrações procure fazer todos os movimentos (sentar-se, levantar-se, locomover-se, genuflexão) de maneira bastante natural: não muito lento, nem apressadamente.

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Ao manusear os objetos litúrgicos e sagrados, faça-o com bastante atenção, tendo as mãos lavadas e limpas antes de tocá-los; os objetos de vidro, como geralmente, sãos as galhetas, podem quebrar em qualquer acidente ou queda; os objetos de metal, como o cálice, a âmbula etc. podem provocar barulho numa eventual queda e tira a concentração de toda a assembleia.

Quando tiver qualquer dúvida com relação às suas funções, principalmente por ocasião de Celebrações especiais e solenes, procure conversar, antes, com o seu dirigente, o sacerdote ou outra pessoa que possa lhe dar todas as instruções, para que, durante a celebração, você não tenha qualquer dúvida sobre o que fazer e como fazer.

Faça sempre e apenas a sua função.

A sineta é usada para “chamar a atenção” da assembléia para os momentos mais importantes da Celebração. Por isso, saiba usá-la corretamente. Durante os intervalos, Segure firmemente a sineta, evitando que se faça barulho desnecessário durante a consagração.

No caso do uso da túnica ou batina, tome muito cuidado, pois poderá “enroscar” em seu calcanhar quando estiver ajoelhado e, ao levantar-se, poderá provocar-lhe uma queda.

A Celebração Eucarística é um momento de festa e de alegria: é o momento de encontro com o Senhor Jesus Cristo. Procure estar sempre bem preparado para este grande momento da vida dos cristãos. O uso de vestimentas especiais (túnicas e/ou batinas com cota, roquete ou sobrepeliz) pelos coroinhas durante as celebrações também contribui para externar os sentimentos de alegria, beleza e festa. O banquete do Céu na terra.

O coroinha ainda deverá estar sempre atento quanto aos seguintes comportamentos: Ter uma postura discreta; quando sentado, não cruzar as pernas (as mãos ficam sobre os joelhos); quando de pé, não cruzar os braços (mãos postas), também nunca mascar chicletes ou bala, roer unhas no exercício das suas funções (lembrar o jejum Eucarístico de uma hora antes de receber a Santa Comunhão). Quando se ajuda em várias Missas pela manhã ou tarde, lembramos que somente se pode comungar duas vezes ao dia (uma vez pela manhã e outra pela tarde ou à noitinha).

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Sempre que houver a procissão solene do ofertório (quando pão e vinho, eventuais objetos simbólicos) fique preparado para receber das mãos do celebrante tudo aquilo que é trazido para colocar no seu devido lugar (às vezes o coroinha poderá pegar diretamente os objetos trazidos).

Por que devemos reverenciar (nos inclinar) diante do altar? (Mesa da Celebração)

Porque a Pedra do Altar é chão molhado pelo sangue de Cristo, é terra encharcada pelas lágrimas de Maria, é território sagrado onde os anjos e santos se prostram em adoração Àquele que veio nos salvar. No Altar, o calvário se torna presente e o Grito de Cristo se faz ouvir com grande nitidez: "Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem". No Altar, a Igreja nasce, na pessoa de Maria que é acolhida pelo Discípulo Amado. No altar, o alimento da Vida Eterna é levantado e oferecido a todos nós. A pedra do Altar se torna, assim, motivo de nosso encantamento, admiração e de nosso louvor. Lá, somos colocados diante das palavras de Jesus: "Felizes aqueles que acreditam sem terem visto" (Jo 20, 29)

PALAVRAS FINAIS

AMIGO COROINHA,

Agora você já enriqueceu os seus conhecimentos com os principais assuntos relacionados com a sua atuação no serviço do altar, a hora de colocar todo esse conhecimento a serviço de toda a Igreja.

Nós crescemos diante de Deus na medida em que nos colocamos a serviço da sua Igreja e do próximo. Lembre-se que, para Deus, não importa a idade que você tem, mas sim a disposição para seguir os seus ensinamentos, abraçando-os com amor, fé e alegria, mesmo que, por vezes, Deus possa até exigir algum sacrifício de você.

Temos em Jesus o maior exemplo. Ele, quando tinha apenas 12 anos, já se preocupava com as coisas de Deus. Ainda menino, já pregava aos doutores da Lei, no Templo em Jerusalém.

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Trabalhar pelas causas da Igreja nos dignifica e nos leva à santificação, temos muitos exemplos de crianças que se tornaram Santos devido o seu trabalho, fé dedicação e amor. Entre eles podemos citar: São Luís Gonzaga, Santa Maria Goreti, Santa Inês, São Tarcísio, São Domingos Sávio, os beatos Francisco e Jacinta Marto (pastorinhos de Fátima).