segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Missionário Moisés Rocha recebe convite para ser pastor protestante. Veja a resposta


Você sabe que no dia da Anunciação do Arcanjo Gabriel, o Espirito Santo entrou em Nossa Senhora, e Ela se casou com o Espirito Santo. O senhor tem como negar isso!!!
O senhor não é burro!
Você sabe que a partir daquele dia Nossa Senhora começou a andar com o Espirito Santo. E você sabe muito bem, que 33 anos e meio depois acontece o Pentecoste. E o quê que Nossa Senhora tava fazendo naquele senáculo!!!
Porque se Ela já foi desposada no Espirito, se o filho de Deus foi gerado no seio d'Ela pelo Espirito, se Ela já tava toda tomada do Espirito Santo, você acha que ela tava no cenáculo atrás de língua de fogo!!!
Ela só tava lá, porque biblicamente falando marido e mulher andam juntos, o senhor concorda!!!
E onde o espirito está, a esposa está lá. E Ela só estava la, porque o esposo iria descer sobre a igreja, o senhor concorda!!!
O senhor acha que Maria se divorciou do Espirito Santo!!!
Porque, como é que o Espirito Santo entra em sua igreja e poe fogo, e a esposa d'Ele não pode entrar?
Deixe eu lhe contar, onde a minha esposa não entra, eu também não entro. O senhor acha que o Espirito Santo tá la, mas a mulher dele não pode tá la!!!
Os dois tão brigados!
Os dois se divorciaram!
É família moderna!
Deixe eu te falar, a unica igreja pentecostal é a igreja onde o espirito tá, a esposa está. Então, só há uma igreja que pode falar, e tem autoridade e cura, é a Igreja Católica Apostólica Romana.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Por que os católicos rezam o rosário?


O terço é uma “arma espiritual” e Maria é “vencedora das heresias”: saiba por quê

Durante séculos, a Igreja intensificou a oração do terço, ou rosário, nos momentos de luta. São Domingos o considerava uma arma espiritual e os Papas chamavam Maria de “vencedora das heresias”, invocando a sua ajuda para combater questões que vão do catarismo ao comunismo.
A devoção ao rosário foi se desenvolvendo lentamente ao longo de cerca de 500 anos.
Trata-se de uma oração constituída pela recitação de ave-marias, em grupos de dez, sendo cada grupo precedido por um pai-nosso e concluído com um glória. Durante o rosário, meditam-se os mistérios da vida de Cristo e de Maria.
A tradição popular atribui a origem do terço a São Domingos (1170-1221), mas as pesquisas históricas mostram que esta devoção foi se desenvolvendo lentamente ao longo do tempo. O próprio São João Paulo II parece afirmar isto em sua carta “Rosarium Virginis Mariae” (2002), que começa recordando que o terço “foi gradualmente tomando forma no segundo milênio, sob a guia do Espírito de Deus”.
Ainda que não se saiba exatamente qual é a história do início do terço, o pe. Etienne Richer explica, em “Mariology“, que, no final do século XI, ou seja, quase um século antes de São Domingos, “já se conhecia e praticava uma devoção mariana caracterizada por numerosas ave-marias, com prostrações rítmicas em honra de Nossa Senhora, primeiro em comemoração das suas alegrias e, depois, em recordação dos seus sofrimentos”. O nome “rosário” surgiu associado a esta prática.
Na mesma época, irmãos e monges cistercienses que não conseguiam memorizar os 150 salmos que a sua ordem rezava toda semana, teriam recitado 150 pai-nossos. Os leigos teriam logo copiado essa forma de rezar, mas substituindo o pai-nosso pela ave-maria. O nome dado a essa devoção foi “Saltério de Maria”.
Por volta do ano 1200, conta-se que Nossa Senhora apareceu a São Domingos e lhe disse: “Reza o meu saltério e ensina-o às pessoas. Esta oração nunca falhará”. São Domingos difundiu a devoção ao Saltério de Maria e, como afirma o pe. Richter, esta devoção foi “incorporada de forma divina à vocação pessoal de São Domingos”.
Nas décadas posteriores, o terço e o saltério de Maria convergiram e a devoção assumiu a forma específica popularizada ao longo dos séculos seguintes: as 150 ave-marias, divididas originalmente em três conjuntos de mistérios (os gozosos, os dolorosos e os gloriosos; daí o nome “terço”, que remete a cada uma das três partes do rosário completo), sendo cada terço subdividido em 5 dezenas de ave-marias (cada dezena equivalendo à contemplação de um mistério da fé), com o pai-nosso inserido entre as dezenas. Em 2002, São João Paulo II acrescentou mais cinco mistérios ao rosário, os chamados “mistérios luminosos”. Ele propôs tais mistérios para “mostrar plenamente a profundidade cristológica do terço”, incluindo “os mistérios do ministério público de Cristo entre o seu Batismo e a sua Paixão”. Apesar da mudança que agora subdivide o rosário em quatro partes e não mais em três, a devoção continua sendo chamada popularmente de “terço”.
O rosário é a arma espiritual da Igreja que “afugenta os demônios”
Desde o século XII, a Igreja intensificou a oração do terço nos momentos de dificuldade e tribulação. Em 1569, São Pio V consagrou oficialmente o terço, atribuindo à sua recitação a destruição da heresia e a conversão de muitos pecadores. Ele pediu aos fiéis que rezassem o terço naquela época “de tantas heresias, gravemente perturbada e aflita por tantas guerras e pela depravação moral dos homens” – nem tão diferente da nossa própria época…
O prolífico papa Leão XIII (1878-1903), conhecido sobretudo pelas suas encíclicas sobre questões sociais, especialmente a Rerum Novarum (1891), sobre as condições do trabalho humano, escreveu pelo menos 16 documentos sobre o terço, incluindo 12 encíclicas. O “Papa do Terço” escreveu a sua primeira encíclica sobre esta oração em 1883, no 25º aniversário das aparições de Lourdes. Ele recorda o papel de São Domingos e como a oração do terço ajudou a derrotar os hereges albigenses no sul da França, nos séculos XII e XIII. São Domingos, dizia o Papa, “atacou intrepidamente os inimigos da Igreja católica não pela força das armas, mas confiando totalmente na devoção que ele foi o primeiro em instituir com o nome de Santo TerçoGuiado pela inspiração e pela graça divinas, previu que esta devoção, como a mais poderosa arma de guerra, seria o meio para colocar o inimigo em fuga e para confundir a sua audácia e louca impiedade”.
Também falou sobre a eficácia e poder do terço na histórica batalha de Lepanto, entre as forças cristãs e muçulmanas, em 1521. As forças islâmicas haviam avançado rumo à Espanha e, quando estavam a ponto de superar as cristãs, o Papa Pio V fez um apelo aos fiéis para que rezassem o terço. Os cristãos venceram, e, como homenagem por esta vitória, o Papa declarou Maria a “Senhora da Vitória”, estabelecendo sua festa no dia 7 de outubro, dia do Santo Terço.
Voltando à necessidade do terço em sua época, o Papa escreveu: “É muito doloroso e lamentável ver tantas almas resgatadas por Jesus Cristo arrancadas da salvação pelo furacão de um século extraviado e lançadas ao abismo e à morte eterna. Em nossa época, temos tanta necessidade do auxílio divino quanto na época em que o grande Domingos levantou o estandarte do Terço de Maria, a fim de curar os males do seu tempo”.
Pio XI (1922-1939) dedicou sua última encíclica, “Ingravescentibus malis“, também ao terço. Foi em 1937, o mesmo ano em que escreveu a famosa “Mit brennender Sorge“, na qual criticava os nazistas, e a “Divini Redemptoris“, na qual denunciava que o comunismo ateu “pretende derrubar radicalmente a ordem social e socavar os próprios fundamentos da civilização cristã”.
Criticando o espírito da época e o “seu orgulho depreciativo”, o Papa disse que o terço é uma oração que tem “o perfume da simplicidade evangélica”, que requer humildade de espírito. Ele escreveu:
Uma inumerável multidão, de homens santos de toda idade e condição, sempre o estimou. Rezaram-no com grande devoção e em todo momento o usaram como arma poderosíssima para afugentar os demônios, para conservar a vida íntegra, para adquirir mais facilmente a virtude; enfim, para a consecução da verdadeira paz entre os homens”.
Em 1951, Pio XII (1939-1958) escreveu a “Ingruentium malorum“, sobre a oração do terço: “Categoricamente, não hesitamos em afirmar em público que depositamos grande esperança no Rosário de nossa Senhora como remédio dos males do nosso tempo. Porque não é pela força, nem pelas armas, nem pelo poder humano, mas sim pelo auxílio alcançado por meio dessa devoção, que a Igreja, munida desta espécie de funda de Davi, consegue impávida afrontar o inimigo infernal”.
Para conhecer Jesus é preciso voltar-se a Maria
Em 1985, o então cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e posteriormente eleito Papa Bento XVI, admitiu no livro-entrevista “Informe sobre a Fé”, com Vittorio Messori, achar que a declaração de que Maria é “a vencedora de todas as heresias” era um pouco “exagerada”.
Ele explicou que, “quando eu ainda era um jovem teólogo, antes das sessões do Concílio (e também durante elas), como aconteceu e acontece hoje com muitos, tinha algumas reservas sobre certas fórmulas antigas, como, por exemplo, aquela famosa ‘De Maria nunquam satis’ [de Maria nunca se dirá o bastante]“.
É oportuno observar que Joseph Ratzinger cresceu num ambiente muito mariano. No livro “Meu irmão, o Papa”, o pe. George Ratzinger, irmão mais velho de Joseph, comenta que seus avós se casaram no Santuário de Nossa Senhora de Absam e que seus pais se conheceram por meio de um anúncio que o pai tinha colocado (duas vezes) no jornal do santuário mariano de Altotting. Os Ratzinger rezavam o terço juntos muitas vezes e, no mês de maio, participavam de numerosas celebrações ligadas a Maria e ao terço.
No entanto, apesar da familiaridade com Maria e da sincera devoção mariana, ele não parecia convencido. Como ele mesmo explica no livro-entrevista, o então cardeal prefeito desse importantíssimo dicastério vaticano passou por uma pequena conversão. “Hoje, neste confuso período, em que todo tipo de desvio herético parece se amontoar às portas da fé católica, compreendo que não se trata de exageros de almas devotas, mas de uma verdade hoje mais forte do que nunca”.
É necessário voltar a Maria se quisermos voltar à verdade sobre Jesus Cristo, à verdade sobre a Igreja e à verdade sobre o homem.
A oração do terço nos permite fixar o olhar e o coração em Jesus, como sua Mãe, modelo insuperável da contemplação do Filho“, disse Bento XVI em 12 de maio de 2010, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima. “Ao meditarmos os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos ao longo das ave-marias, contemplamos todo o mistério de Jesus, desde a Encarnação até a Cruz e a glória da Ressurreição; contemplamos a participação íntima de Maria neste mistério e a nossa vida em Cristo hoje, também ela tecida de momentos de alegria e de dor, de sombras e de luz, de trepidação e de esperança”.
A graça invade o nosso coração no desejo de uma incisiva e evangélica mudança de vida, de modo a poder proclamar com São Paulo: ‘Para mim viver é Cristo’ (Flp 1, 21), numa comunhão de vida e de destino com Cristo”, finaliza.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

NÃO REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS, SERIA UM PECADO DO 4º MANDAMENTO, OU NÃO



4º mandamento da Lei de Deus: Honrarás a teu Pai e a tua Mãe

Será que nós cristão não estamos cometendo um pecado de desonra, quando desobedecemos, ou fazemos pouco caso aos pedidos de Nossa Senhora! Quando Ela nos perde para rezássemos o Terço todos os dias! Pecado este, que poderia nos privar de comungamos, por estarmos em pecado de transgredir um dos 10 mandamentos na perspectiva da fé! Pois se Maria é a Mãe da Igreja por ser a Mãe de Cristo, Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo Místico, Maria não é só Mãe da Igreja. Mas também, é Mãe de todo o povo cristão, então, esta 4ª Lei poderia ser implicada em cada um de nós que não reza o Terço diariamente! “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos.”

Eis aí o papel indispensável de Maria. Como diziam os Santos Padres: Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e com inteira obediência (LG, 56). Quis, porém, o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida da aceitação por parte da Mãe predestinada, a fim de que, assim como uma mulher tinha contribuído para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (Idem).


A Virgem Santíssima, preocupada com a situação da humanidade, faz um apelo incisivo, mostrando-nos que, por meio da oração, alcançamos a misericórdia de Deus, ferida pela indiferença do homem. Diante da urgência dos tempos, precisamos corresponder aos pedidos da Virgem Santíssima, oferecendo a Deus súplicas pela salvação da humanidade e em reparação dos nossos pecados. A oração do Terço é uma arma eficaz oferecida por nossa Mãezinha do Céu para vencermos todos os tipos de guerras, pelas quais somos constantemente assolados. Em suas aparições em Fátima - Portugal, Nossa Senhora alertou: “Muitas almas vão para o inferno por não haver quem se sacrifique e reze por elas”.

"Eis aí a tua Mãe": a maternidade espiritual


Muitos católicos ainda não entenderam o que significa a maternidade espiritual de Maria na vida de cada um dos batizados. Foi um desejo explícito de Jesus que Maria fosse a nossa Mãe; e nós, seus filhos. Ele o quis! Na cruz, agonizando, com lábios de sangue, antes de entregar o espírito ao Pai , Ele nos fez filhos de Sua Mãe. Olhou para o discípulo que tanto amava e disse: Eis aí a tua Mãe. E João a levou para a sua casa (Jo 19,27).

Maria foi a última dádiva que Jesus nos deixou. Rejeitá-la como Mãe seria pois terrível, seria o mesmo que dizer a Jesus: Eu não quero receber a Tua Mãe para minha Mãe. Sem dúvida esta recusa seria para Jesus pior do que aquela última estocada da ponta da lança no Seu divino coração; pior do que aquelas afrontas, tapas no rosto, açoites e espinhos que Ele recebeu… Seria uma insana ousadia recusar a Sua Mãe, para nossa Mãe. Eis aí a tua Mãe.

Leve-a para a tua casa e Ela conquistará todas as graças. Se Jesus, meu irmão, deixou-nos a Sua Mãe para nossa Mãe, é porque isto é indispensável para a salvação de cada um de nós. Grandes santos e doutores da Igreja, como S. Bernardo, Santo Afonso de Ligório, e outros, afirmam que: Maria é necessária para a nossa salvação.

S.Luiz de Montfort, nos pergunta: Se Deus, que é onipotente, e portanto não precisava dela para salvar o mundo, e no entanto, quis precisar dela, será que você é tão orgulhoso que acha que pode se salvar sem o seu auxílio? Só Jesus é o Salvador (At 4,12). Sabemos que só Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm2,5), mas Maria é a grande Auxiliadora dos Cristãos; Aquela que nos leva à fonte da salvação, a Jesus. Se foi por Ela que Jesus veio a nós, então, dizem os santos, *é também por Ela que devemos ir a Jesus*.

Jesus continua a nos dizer hoje: Eis aí a tua Mãe! Leve-a para casa! Jesus é carne de Maria, Jesus é sangue de Maria, Jesus foi gerado em Maria. E se Ela, dizem os doutores santos, gerou a Cabeça da Igreja, haverá de gerar também os Seus membros.

A Igreja é o Corpo de Cristo; Ele é a Cabeça, e nós os membros. Ela gerou a Cabeça, e deve gerar também os membros. E aí está a grande missão de Maria na vida de cada um de nós: *ser nossa Mãe espiritual*. Assim como a nossa mãe terrena nos gerou e educou segundo a natureza, Jesus quiz e *quer que a Sua Mãe nos gere e eduque segundo a graça. A missão da mãe é gerar e educar*.

A maior glória que se pode dar a Deus Pai, dizem os santos, é que Jesus seja formado em nós. Deus nos predestinou para sermos conformes a imagem de seu Filho (Rom 8, 29). E quem faz essa obra em nós é o Espírito Santo e Maria, afirma S. Luiz de Montfort. Jesus fêz-se nosso Irmão pelo mistério da Encarnação – somos filhos no Filho – então Maria é também nossa Mãe, e a sua missão é formar-nos para Deus. Esta a missão da maternidade espiritual de Maria.

Santo Agostinho chamou Maria de *a forma Dei*; isto é, a fôrma de Deus, *o molde que Deus usa para fazer santos em série*, como se faz imagens em série. Sem Maria, diz S. Luiz de Montfort, *é árduo, difícil, perigoso e demorado o caminho até a santidade*; mas com Maria esse caminho se *torna suave, seguro, rápido*, e não desistiremos dele.

Enfim, Maria é o grande Auxílio que Jesus nos deixou para vencermos toda fraqueza e miséria que enfrentamos na luta contra nós mesmos, contra o mundo e contra o demônio. Seremos tão insensatos e orgulhosos, a ponto de dizer: *Jesus, eu não preciso de Tua Mãe?* Não sejamos insensatos! Não podemos dar essa alegria ao demônio.

Nossa Senhora do Rosário, intercedei em favor de todos os filhos de Deus, para que, pela oração do Santo Rosário, meditando os santos mistérios do nascimento, da vida, morte e ressurreição de Jesus, com a recitação das Ave-Marias, possamos, como discípulos de teu Filho, proclamar a Boa Nova do Reino do Pai; vencer todos os males e todos os pecados, e chegar, um dia, pela Paixão e cruz de Cristo, à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Nossa Senhora e a Eucaristia


Jesus se torna acessível às pessoas na comunhão
O Papa João Paulo II escreveu o documento Ecclesia de Eucharistia falando da extrema ligação de Nossa Senhora com a Eucaristia. Há um nexo profundo entre Maria Santíssima e a Eucaristia; o próprio Papa João Paulo II afirma que Ela foi o primeiro sacrário do mundo, por essa razão, Ela em tudo tem a ver com Jesus Eucarístico. A primeira coisa que o saudoso Pontífice nos recorda é que Maria não estava presente no momento da instituição da Eucaristia, na Santa Ceia, pois não era o papel dela estar lá, mas através de sua intercessão, realizou-se o milagre da transubstanciação pelo poder do Espírito Santo.
O que faz um homem ser homem? É a beleza física? A cor dos seus cabelos? O formato de sua orelha? Nada disso. O que o faz ser homem é algo que não se vê, é a alma! É a essência de alguém que o faz ser quem é. Assim, quando vemos a hóstia branca, redonda, de diversos tamanhos, não fazemos conta da essência, da substância e é isso que acontece no momento da transubstanciação, ou seja, a transformação da substância vinho e pão para Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Leia também: Os frutos da Eucaristia
Jesus se torna acessível às pessoas na comunhão. Todos podem receber a Eucaristia, independentemente de sua condição física ou psicológica. Deus quis que você recebesse o Corpo, a Alma e a Divindade de Cristo. É Jesus, que se esconde e se aniquila através da Eucaristia.
Só há um caso em que o Senhor não está na hóstia: é quando o trigo ou o vinho se estragam, deixando de ser pão e vinho, não tem como ser Jesus. Jesus não “está” no pão, Jesus é o Pão Consagrado. Quantas vezes, Ele entra na boca de um bêbado e até de alguém que não está preparado para recebê-Lo na comunhão.
Quando compreendermos o amor de Jesus por nós, nosso desejo pela Eucaristia será maior. Hóstia significa “vítima oferecida em sacrifício”. Cristo deu o poder aos sacerdotes para consagrarem a substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue d’Ele por inteiro, é a palavra de Cristo pelo sacerdote. O sacramental é aquilo que depende de nossa fé; mas, o sacramento é diferente, pois, por exemplo, no sacramento do batismo a criança não precisa ter fé para acontecer a graça, pois é Deus quem opera.
Todos nós conhecemos a passagem bíblica que narra as Bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12). Naquele momento, o Senhor mudou tanto a aparência como a substância do líquido, diferentemente do que acontece durante a consagração, na celebração da Santa Missa. A essência do trigo é o próprio Corpo de Cristo; a essência do vinho é Seu próprio Sangue.
Assim como Jesus se fez presente no seio da Santíssima Virgem Maria durante a gestação, quando O recebemos na Hóstia Consagrada, Ele está presente dentro em nós. Então, como Maria, podemos cantar o “Magnificat”.
Nosso Senhor Jesus Cristo se encarna no corpo de cada um de nós, também com o desígnio de nos salvar. Ele tem uma paixão enorme pela nossa essência, a nossa alma, por isso, tenta de todas as maneiras salvá-la. Diante disso, cabe a nós olharmos para Cristo, na Eucaristia, com a mesma adoração que Isabel recebeu Maria, quando grávida, ao visitá-la (cf. Lc 1,39-56).
Assim como a Igreja e a Eucaristia não se separam, a Virgem Maria e a Eucaristia também não se separam. Quem entra na comunhão com Cristo, entra na escola de Maria, pois Ela tem muito a nos ensinar!
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O Cristo sem Cruz, o Cristo voador, o Cristo sem Cruz nas Igrejas “nova moda”.


Pe. Juvan Celestino da Silva
Devemos de antemão nos lembrar que o Mistério de Cristo é inseparável do mistério da Cruz. Após Pedro responder que Jesus é o Messias (Mc 8,29); e para este título não se limitar a um triunfalismo imediato e próprio, Jesus acrescenta:
“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morte e depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,320)
Um mundo sem Cruz sem o sinal da Cruz Salvadora de Jesus cairá facilmente numa idéia distorcida do cristianismo. Tornar –se – á em um cristianismo hedonista, e o Cristo tornar-se-á em um Cristo do prazer, um Cristo fashion.
Quanto a este perigo o Apóstolo Paulo dá uma dura nos cristãos da comunidade de gálatas:
“Ó Gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?… sois tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,1-3)
Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.
Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado?
Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)
Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…” 
Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não existe sem a outra. 
“Cristo voador” é um Cristo suspenso no ar, sem cruz sem razão de ser. Na verdade por mais que queiram representar o Cristo ressuscitado, a imagem foge totalmente da verdadeira experiência do cristão. Pois sem a Cruz na há salvação e como diz a carta aos hebreus:
“Segundo a Lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem efusão de sangue não há remissão” (Hb 9,22) 
“Cristo voador” que estão pendurando no presbitério em algumas Igrejas é um Cristo lavado e sem sangue, um Cristo enxuto, uma imagem sem graça, sem gosto, ou melhor, de mau gosto, porque está no lugar errado e na hora errada. Pois sabemos que a Igreja militante, é a Igreja da Cruz, do combate… da luta. A Igreja gloriosa nos espera para além deste mundo.
Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo.
Embora saibamos pela fé, que a ressurreição aconteceu, ninguém a testemunhou, só o santo sudário guardou o momento exato da ressurreição do Senhor, a experiência cristã é a da aparição do ressuscitado, que fora crucificado. Então pintar um Cristo voador e querer compará-lo ao Cristo ressuscitado é no mínino fantasioso, para não dizer folclórico. Embora alguns querem associá-lo à ascensão.
Este Cristo voador que estão colocando em algumas Igrejas é algo ridículo, um passo a mais para se eliminar o símbolo da Cruz das Nossas Igrejas e das nossas vidas, pois das escolas e ambiente públicos aos poucos já estão tirando. O modismo do Cristo voador é um perigo para a fé.
A Igreja não deve esconder o crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo.
“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18) 
São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.

A mais bela explicação do casamento segundo Deus


Portanto deixará ( Transição ) o homem  (  Maturidade ) a seu pai e a sua mãe ( Modelo de uma Família completa )
e se unirá ( Nova família ) à sua muher, ( Complemento ) e serão  ( É um processo de aprendizagem , amizade e confiança ) uma só carne ( Intimidade profunda entre duas pessoas )

Gênesis 2:24 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Dom José Luiz emite nota sobre Irmã Adélia e o Santuário de Vila de Cimbres

Neste domingo (2), primeiro do Advento, Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, Bispo de Pesqueira-PE, leu, ao final da Santa Missa presidida por ele na Catedral de Santa Águeda, em Pesqueira, uma nota na qual o Bispo esclarece e se pronuncia a respeito da realidade da Irmã Adélia e do funcionamento do Santuário Nossa Senhora das Graças, na Vila de Cimbres. Na nota, o bispo esclarece a posição da Diocese sobre os trâmites em vista do “processo diocesano de investigação acerca das virtudes da Irmã Adélia” , constituindo uma comissão para tal fim. Determina ainda normas para o uso do Santuário das Graças por sacerdotes oriundos de outras dioceses em vista da celebração da Santa Missa naquele local.
Confira a nota na íntegra:


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O diário do silêncio - O alerta da Virgem Maria contra o comunismo no Brasil

Ana Lígia Lira

250
Português
9788584911042
14 x 21 cm
Ecclesiae

SinopseO diário do silêncio - O alerta da Virgem Maria contra o comunismo no Brasil

Neste livro que discorre sobre as aparições de Nossa Senhora das Graças em Cimbres, Pernambuco, a autora Ana Lígia Lira, após ter entrevistado fontes primárias e consultado arquivos pessoais dos envolvidos nas aparições, traz ao público a transcrição completa do diário pessoal do Frei Estevão Rottger, um dos religiosos mais envolvidos no processo de verificação e aprovação das aparições.
Nossa Senhora das Graças começou a aparecer em Cimbres em agosto de 1936 e fez quase quarenta vezes. Sua mensagem era clara: “aproximavam-se tempos sérios” e, se o povo brasileiro não rezasse e fizesse penitência, “o comunismo chegará ao Brasil”.
Esta quarta edição do livro conta com uma apresentação do Pe. Gabriel Vila Verde e um prefácio do Pe. Paul Ricardo de Azevedo Júnior.

Sobre o Autor:
Ana Lígia Lira, natural de Santo André, São Paulo, cresceu no interior do estado de Pernambuco, na cidade de Pesqueira. Vive hoje em Recife onde cursa mestrado em História da Religião. Além de autora de livros lançados no Brasil e na Europa, Ana Lígia é também colaboradora do blogue de formação da Canção Nova e de diversas outras páginas católicas. É considerada referência em Mariologia em relação às aparições de Nossa Senhora em Cimbres. Seus livros já publicados são: O Capitão dos Índios (Editora Oficina do Livro, Portugal), Um Brasileiro na SWAT (Editora Saraiva) e A Noite Escura da Alma (Editora Nova Terra).


Ficha Técnica:

Número de Páginas: 250
Editora: Ecclesiae
Idioma: Português
ISBN: 9788584911042
Dimensões do Livro: 14 x 21 cm.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar


“Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele” – Provérbios 22:6 – Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar

Ensina ao teu filho o caminho que deve andar - Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar
Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar
Ensina ao teu filho o caminho que Deve Andar
A criança é uma benção na vida dos pais, mas infelizmente existem alguns que não dão o devido valor a essa criaturazinha tão dependente. Mas Deus deixa claro em Sua Palavra, e nós como pais temos que ensinar e cuidar com muito amor e carinho nossos filhos.   Quando bebê iniciasse todo o aprendizado dos 6 até 1 ano, as primeiras palavras, os primeiros passos, a partir de 1 ano tudo que a criança vê acaba absorvendo para si, é importante que os pais tenham cuidado com as brigas, com as palavras para que a criança não aprenda e aplique em sua vida.  

VEJA ESSE TESTEMUNHO

  Acho incrível a minha vizinha que mora de frente a minha casa. Essa família é muito simples e o palavrão rola solto. Então a filha mais nova dela que tem 3 anos já fala todo o tipo de palavrão é inacreditável a capacidade que essa criança tem. Mas não é porque é pobre que tem que ser mal educado, por isso tenham cuidado pais.      
adolecencia - Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar
Da infância para a adolescência, fase em que há o descobrimento maior do que é o mundo e tudo que ele aprendeu, como educação, saber como se comportar… Se o adolescente não teve uma boa educação provavelmente ele irá se tornar mais rebelde. Amizades que vão leva-lo a quem sabe drogas, prostituição, preguiça para trabalhar… Então essa é a fase mais difícil para os pais controlarem seus filhos. Por isso fica a dica, ensina com muito amor, mostra a palavra de Deus ao seu filho, ensina a orar, a louvar. Deus tem que fazer parte da educação de seu filho também.  
adulto - Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar
E é nessa fase onde será mostrado tudo que você pai e mãe ensinou, o futuro de seu filho será feito em sua fase de adulto, independência, tomas suas próprias decisões, claro que também boa parte do aprendizado virá das amizades, convivências, experiências. Mas os pais não estão fora dessa fase não! Chamar a atenção, conversar são indispensáveis, pois a voz da sua experiência será muito importante nessa fase. Mostrar que Jesus em sua fase de adulto aqui na terra fez a diferença.
O livro de Provérbios é considerado o livro da sabedoria e nele são encontradas várias dicas sobre como viver a vida de acordo com os desígnios de Deus. Quando Salomão trata sobre a criação dos filhos, suas palavras são claras ao dizer: Ensina ao teu filho o caminho em que deve andar.
Às vezes parece difícil a tarefa de conduzir os filhos ao caminho certo, mas a bíblia está presente para ajudar nesta tarefa. O ensino dos pais fará com que os filhos tenham uma vida adulta dentro dos princípios cristãos, não se desviando do caminho de Deus, como diz o versículo de Provérbios 22.6.

Foco na educação e no exemplo

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Ensina ao Teu Filho o Caminho que Deve Andar
A responsabilidade de educar os filhos é dos pais, dada por Deus desde o início. “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos (…)” (Dt 6:6-7). Ou seja, é papel dos pais passar para os filhos o conhecimento da Bíblia e de como se deve viver em sociedade.
O caminho que deve ser ensinado é o de Deus. A raiz do pecado já nasce com o ser humano, por isso, se faz necessário o ensinamento para conduzir os filhos ao caminho correto, evitando o curso natural, que seria seguir o pecado.
Somente com o ensino uma criança terá o conhecimento e discernimento, que, consequentemente, fará dela uma criança educada, com temor e honra. E é no lar que este aprendizado deve ser feito, não só com palavras, mas também com exemplos.
Este trabalho vai além de levar a criança à igreja. É preciso que o filho veja em seus pais o exemplo de Cristo. Tudo, seja em casa ou nas atividades em sociedade, deve ser feito pensando em como Jesus o faria. O agir, o trato com as demais pessoas, as palavras que saem da boca e a maneira que é feita a disciplina dos filhos devem ser o reflexo dos ensinamentos de Jesus.

O ensino feito na infância dura até a velhice

Ao ler as palavras de sabedoria que diz “ensina ao teu filho o caminho que deve andar”, é importante lembrar que a sã doutrina deve ser ensinada já nos primeiros anos de vida, para que mesmo quando chegar a velhice não haja o desvio do caminho.
Não existe uma idade para aprender o caminho de Deus. Desde a primeira infância as Palavras do Criador devem ser compartilhadas com a criança, incentivando o louvor, a oração diária e a comunhão com Deus a todo o tempo. Esta é uma herança que faz com que os filhos cresçam com esperança e estejam preparados para enfrentar todo tipo de situação, pois as experiências dos anos iniciais determinam qual o caminho que alguém seguirá na vida.
Ensina ao teu filho o caminho e saiba que ele fará boas escolhas na vida adulta, sendo mulheres e homens honrados, bons para seus filhos, esposos (as) e sempre tementes a Deus. Sempre é bom pensar nos ensinamentos da Bíblia para cuidar dos ensinamentos no dia a dia aos filhos, para que quando chegarem a maturidade permaneçam na fé. Este é o ensinamento que aprendemos com a segunda parte do versículo de Provérbios.

CONCLUSÃO

Amigos e amigas leitores, você que é pai ponha Deus no ensinamento de seus filhos. Pois Deus irá ajudar no bom crescimento de seu filho com certeza. Lembre-se você será sempre um exemplo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Reunião de Haddad na CNBB provoca ‘reação conservadora’ na Igreja

A reunião de dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, com Fernando Haddad na semana passada provocou um reviravolta na Igreja Católica em meio aos embates políticos internos.

O gesto do manda-chuva da conferência, um esquerdista assumido, foi encarado como “uma autorização” para que todos os demais bispos também possam se posicionar politicamente.

Não à toa, Jair Bolsonaro recebeu ontem, como registramos, a visita de dom Antônio Augusto Dias Duarte, um dos sete bispos-auxiliares do Rio de Janeiro.

O encontro de dom Antônio com o candidato do PSL é estratégico, e foi avalizado pelo arcebispo do Rio, o cardeal dom Orani Tempesta, que tem ojeriza ao PT, mas não se sente à vontade para escancarar suas preferências políticas, ao contrário de dom Leonardo.

Bispos que têm consciência do estrago do partidarismo da CNBB na imagem da Igreja estão agora preocupados em manter uma boa relação com Bolsonaro, que tem caído nos braços dos evangélicos.

“Pontes se constroem agora, porque depois das eleições são pinguelas”, disse a O Antagonista uma fonte eclesial.

A conversa de dom Leonardo com Haddad a esta altura da corrida presidencial — e depois de tudo o que o PT já mostrou ser — pode ter servido de estopim para uma “reação conservadora” na Igreja.

“Estavam todos tentando manter, pelo menos publicamente, uma posição de neutralidade, até em respeito ao presidente da CNBB [cadeal dom Sérgio da Rocha, que está no Vaticano participando do Sínodo dos Bispos e só retornará ao Brasil em novembro]. Mas o gesto de dom Leonardo ultrapassou todos limites da decência, no entender de muitos”, acrescentou a mesma fonte.

Alguns religiosos vão aproveitar a reta final deste segundo turno para tentar deixar claro que posicionamentos de uma ala da CNBB não representam o pensamento de toda a Igreja.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

TERRORISMO ESPIRITUAL carta resposta à CNBB:


Amigos, vamos divulgar esta carta resposta à CNBB:

TERRORISMO ESPIRITUAL DE ALGUNS BISPOS E PADRES ALINHADOS COM O PT E A ESQUERDA NO BRASIL

Resposta ao infeliz artigo “Votar com lucidez” de Dom Reginaldo Andrietta, Bispo Diocesano de Jales – Estado de São Paulo (http://www.cnbbsul1.org.br/votar-com-lucidez/)

Excia. Rvma.
Dom Reginaldo Andrietta,

Como católicos anônimos vimos aqui com todo o respeito e estima que se deve a sua pessoa e autoridade, para responder e manifestar o nosso desapontamento, indignação e escândalo com relação ao artigo de sua autoria “Votar com lucidez”, publicado no site da CNBB Regional Sul 1, em 19 de setembro de 2018. Sentimo-nos na obrigação de fazer isso dada a gravidade do momento mais-que-político que estamos vivendo no Brasil, na intenção de preservar os fiéis católicos que poderão ser induzidos a erro por causa de suas afirmações tendenciosas.

Em suas palavras, apesar de tentar transparecer imparcialidade, Sua Excelência manifesta claramente uma posição política fazendo graves acusações ao Candidato Jair Messias Bolsonaro, ao referir-se a ele com o rótulo usado pela mídia esquerdista e aparelhada pelo projeto comunista de poder: “um candidato à presidência que dissemina violência, ódio, racismo, homofobia e preconceito contra mulheres e pobres. Ele utiliza falsamente as temáticas do aborto, gênero, família e ética; faz apologia à tortura, à pena de morte e ao armamentismo; e é réu por injúria e incitação ao crime de estupro”.

Em primeiro lugar, lamentamos o fato de Sua Excelência ser conivente com as mentiras da mídia anticristã. Suas afirmações tornam evidente sua opção tendenciosa pelo PT ou, pelo menos, sua carência de conhecimento para fazer graves e difamatórias afirmações em nome da Regional Sul 1 da CNBB sem citar provas, ferindo, confundindo e escandalizando o povo de Deus. Como complemento a esta carta, apresentaremos FATOS que refutam as falsas e imprudentes afirmações observadas em vosso artigo.

Além disso, impressiona a dificuldade que Sua Excelência e dos que lhe igualam em enxergar a realidade da situação política de nosso país, o que os desautoriza vergonhosamente diante da maioria dos católicos que já apoiam Jair Bolsonaro, a despeito de suas limitações, justamente por sua oposição à roubalheira do PT e dos partidos e políticos alinhados com o mesmo; por sua coragem em defender abertamente a vida, a família e os princípios cristãos com a força que, infelizmente, faltam a muitos de nossos padres e bispos. Trata-se de uma aversão que o faz afirmar de Bolsonaro exatamente o que corresponde ao petismo, como diz o ditado: “não há pior cego que aquele que não quer enxergar”.

De modo análogo aos cidadãos com relação à política, estamos vivendo na Igreja Católica no Brasil uma grande decepção dos leigos com os membros da hierarquia, especialmente quando se observam atitudes como a de Sua Excelência. Enquanto os leigos estudam, lutam, dedicam tempo e são crucificados por defender a vida contra o aborto, a sexualidade como dom do Criador, contra a ideologia de gênero, a família e o direito à educação e outros valores inalienáveis e inegociáveis do direito natural e da fé cristã, vemos muito de nossos pastores ignorantes, desinformados, acovardados, omissos, e, o que é pior, promotores e apoiadores de um partido que compactua e financia regimes ditatoriais e que tão evidentemente está por trás do grande e aberto projeto comunista de perpetuação no poder, o que só é possível a partir da desconstrução da moral cristã. É exatamente isso que vemos no candidato do seu partido que Sua Excelência apoia, Fernando Haddad, Ministro da Educação da ex-presidente Dilma Rousseff (também do PT) responsável pelo “kitgay”, e sua vice, Manuela D'ávila (do Partido Comunista do Brasil – PC do 😎, que se gaba descaradamente por ser abortista e por suas conquistas na implantação de políticas LGBTs. 

Em outro trecho de seu artigo, o Sua Excelência continua, desta vez citando o folheto da CNBB: «Esse folheto apresenta critérios para a escolha de bons candidatos, afirmando que os bons políticos são conhecidos especialmente por seus compromissos com a classe trabalhadora. Votar, então, em quem? Em quem “possui histórico de ações em favor dos mais necessitados: crianças, adolescentes, jovens, trabalhadores, idosos, sem teto e desempregados”».

Sua Excelência lamentavelmente não sabe quantos católicos choram e sofrem cada dia por verem padres e bispos da verdadeira Igreja de Cristo defendendo um partido que tanto atacou os princípios cristãos ao longo de treze anos no poder, partido ao qual o Sua Excelência manifesta explicitamente sua adesão e apoio ao empregar de modo subliminar seis vezes em pouco mais de uma página os termos ‘classe trabalhadora’, ‘trabalhadores’ e ‘trabalho’. Cegueira paradoxal não ver que esse Partido dos ‘trabalhadores’ deixou milhões de desempregados no país.

Estamos feridos em nosso ânimo ao ver um Apóstolo levando um povo fiel como o povo brasileiro para um caminho perigoso e socialista: uma coisa totalmente absurda e inadmissível, ainda mais quando a Igreja em seu Magistério condenou inúmeras vezes tal ideologia. Terrorismo espiritual, sim. Isso é o que chamamos quando vemos bispos e padres deformando a moral católica para aprovar uma ideologia marxista infiltrada dentro da Igreja através da teologia da libertação. Isso sim é uma ditadura! Isso sim é demagogia, tanto dentro da Igreja quanto na política perpetrada pelo partido ao qual o Sua Excelência se fideliza.

Gostaríamos que o Sua Excelência considerasse alguns estragos que o PT e os partidos aliados já fizeram à moral cristã em nosso país através do comunismo, do marxismo ou da revolução cultural:

1. Luta de classes para incitação do ódio, ou seja, aquela que tem feito guerra do pobre contra o rico, mulher contra o homem, do homo contra o hétero, negro contra o branco, do sulista contra o nordestino, do bandido contra policial, do que não tem contra o que tem, do empregado contra o empregador, do moderno contra o antigo, que confunde autoridade com autoritarismo, disciplina e ordem com militarismo e repressão, criando, assim, uma inversão de valores e um verdadeiro caos social.

2. “Cultura gay” através da promoção sistemática da Ideologia de gênero, sexo e depravação nas escolas a pretexto de "educação e orientação sexual", ou seja, erotização das crianças, daí a promoção do homossexualismo como se fosse uma “virtude”, “coisa boa” e um “direito”.

3. Guerra contra o valores humanos e cristãos, especialmente os valores sagrados da fé, matrimônio, vida e família, daí a diabólica insistência para aprovar a matança dos inocentes pelo aborto.

4. Inversão de valores, pois para destruir os valores cristãos louvam o erro e a depravação com palavras de amor e tolerância e atacam a verdade, a virtude e a ordem natural com sofismas ou meias verdades, inventando ou mudando o sentido das palavras para nos fazer pensar que estamos errados p. ex. manipulando expressões como "democracia", "Estado democrático de direito, "direito da mulher", "igualdade entre homem e mulher", "direito do aluno", "intolerância", "homofobia", "discriminação", etc. Desse jeito o comunismo consegue fazer pensar que tem a razão.

5. A mentira, a desinformação e a manipulação de fatos e estatísticas para convencer a sociedade de que ela está errada e tem que mudar: "se a mulher não abortar corre risco de morte", "coitado do estuprador ele não tem culpa desta doença incurável", "essa criança que matou, roubou e estuprou não pode responder por seus atos", "o policial agiu com violência contra o traficante armado", etc.

6. Retaliação imediata e contínuas reprovações e ataques contra quem combate o comunismo, a tal ponto de que quem está certo pense que está errado, sinta-se em culpa, ou fique calado, sem se opor. Desse jeito o comunismo consegue fazer pensar que é a maioria.

Por fim, caro Dom Reginaldo, POR FAVOR, CONSIDERE ABAIXO COMO AS PROPOSTAS DEFENDIDAS PELO ESQUERDISMO DO PT E PARTIDOS ALIADOS SÃO DIRETAMENTE OPOSTAS À DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA:
1. Quem defende o aborto, vai contra a Igreja nos § 2270 e 2271, veja no Catecismo da Igreja Católica (CIC).
2. Quem defende legalização das drogas, vai contra a Igreja nos § 2291 e 2211 (CIC).
3. Quem defende ou simpatiza com a agenda, as questões e ideologia LGBT, vai contra a Igreja nos § 2357 e 2360 (CIC).
4. Quem é a favor do desarmamento da população, está sendo contra o que a Igreja orienta na Constituição Pastoral "Gaudium et Spes" § 79 e no § 2265 (CIC).
5. Quem é contra a legítima defesa, vai contra o que é aprovado pela Igreja no § 2264 (CIC).
6. Quem é a favor do Estado educar as crianças, vai contra a Igreja que diz "é responsabilidade da família" nos § 2206, 1653, 2221 e 2223 (CIC).
7. Quem é a favor de divisão de etnias, gêneros ou cotas, vai contra o que a Igreja defende que "todos devem ser tratados de forma igualitária" no § 2203 (CIC).
8. Quem é a favor da impunidade de bandidos e criminosos, dizendo que eles são "vítimas da sociedade", e não podem ser culpados por seus atos, vai contra o que a Igreja ensina, que é a favor da justa punição nos § 380 e 506, veja no Compêndio de Doutrina Social da Igreja (DSI).
9. Quem é a favor do socialismo, comunismo e marxismo e contra a propriedade privada, está contra o que a Igreja ensina, que é exatamente o oposto a essas doutrinas, nos § 176 e 177 (DSI).

Caro Dom Reginaldo, a era PT e TL acabou! O “casamento” Igreja e PT não deu (nunca daria) certo! Extirpemos este câncer da política e da Igreja. A opção preferencial pelo PT só fez a ‘petralhada’ ficar rica e o pobre cada vez mais pobre. Foram décadas de danos irreparáveis: ignorância e confusão de nosso fiéis, má formação e politização dos padres, infertilidade vocacional, debandadas de fiéis para o protestantismo, perda dos costumes e valores cristãos, perda de espaço e de credibilidade de nossa fé pelo contratestemunho de vocês.

Meu Deus, meu Deus... o que será de vocês ao terem que responder diante de Deus por tudo isso? Homens: sejam prudentes! Recordem o grave dever que vocês têm com relação ao cuidado das almas.

Que Deus nos conceda sábios e santos pastores, pois estamos fartos de sua falta!

Que apesar dos maus pastores sejamos firmes na Fé, solícitos na Caridade e alegres na Esperança.

Atenciosamente,
Milhões de leigos católicos anônimos