terça-feira, 10 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 10/05/2016


Terça-feira: 10/05/2016
Primeira Leitura: At 20,17-27

7ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 17de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. 18Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas dos judeus.

20Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós, nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. 21Insisti, com judeus e gregos, para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus nosso Senhor.

22E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber o que aí me acontecerá. 23Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. 24Mas, de modo nenhum, considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o serviço que recebi do Senhor, ou seja, testemunhar o Evangelho da graça de Deus.

25Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando o Reino. 26Portanto, hoje dou testemunho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se perder, 27pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 67)

— Reinos da terra, cantai ao Senhor.
— Reinos da terra, cantai ao Senhor.

— Derramastes lá do alto uma chuva generosa, e vossa terra, vossa herança, já cansada, renovastes; e ali vosso rebanho encontrou sua morada; com carinho preparastes essa terra para o pobre.

— Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!


Evangelho (Jo 17,1-11a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.

3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.

6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 09/05/2016


Segunda-feira: 09/05/2016
Primeira Leitura: At 19,1-8

7ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!”

3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus.

6Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinagoga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procurando convencer os ouvintes sobre o reino de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 67)

— Reinos da terra, cantai ao Senhor.
— Reinos da terra, cantai ao Senhor.

— Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, como a cera se derrete, ao contato com o fogo, assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!

— Mas os justos se alegram na presença do Senhor; rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome! O seu nome é Senhor: exultai diante dele!

— Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.

Evangelho (Jo 16,29-33)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 8 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 08/05/2016


Domingo: 08/05/2016
Primeira Leitura: At 1,1-11

ASCENSÃO DO SENHOR
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus.

4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”.

6Então, os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?”

7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”.

9Depois de dizer isto, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 46)

—Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta.
— Por entre aclamações Deus se elevou,/ o Senhor subiu ao toque da trombeta.

— Povos todos do universo, batei palmas,/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo,/ o soberano que domina toda a terra.

— Por entre aclamações Deus se elevou/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!

— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,/ ao som da harpa acompanhai os seus louvores!/ Deus reina sobre todas as nações./ Está sentado no seu trono glorioso.


Segunda Leitura (Ef 1,17-23)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente.

20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa mencionar, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro.

22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja,23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 24,46-53)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.

50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os.51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 7 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 07/05/2016


Sábado: 07/05/2016
Primeira Leitura: At 18,23-28

6ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Ale­xan­dria. Era um homem eloquente, versado nas Escrituras.

25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus.

27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito, ele refutava vigoro­samente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus é o Messias.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 46)

— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.
— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.

— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.

— Os chefes das nações se reuniram com o povo do Deus santo de Abraão, pois só Deus é realmente o Altíssimo, e os poderosos desta terra lhe pertencem!


Evangelho (Jo 16,23b-28)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

23b“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.

25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amas­tes e acre­ditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 06/05/2016


Sexta-feira: 06/05/2016
Primeira Leitura: At 18,9-18

6ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Estando Paulo em Corinto, 9uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus.

12Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”.

14Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal.

17Então todos agarraram Sós­tenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 46)

— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.
— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.

— Os povos sujeitou ao nosso jugo e colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a glória de Jacó, seu bem-amado.

— Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!


Evangelho (Jo 16,20-23a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.

22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Pensando em divórcio? Considere 5 razões para manter seu casamento

Algumas reflexões sobre razões elementares para manter o casamento e melhorar a relação a dois.



Casamento não é garantia de felicidade, isso todo mundo sabe, o que muitas vezes não se leva em conta é que a separação também não garante isso. O que acontece muito comumente são relações que se desgastam pela falta de empenho e atenção dos cônjuges e uniões que implodem deixando dolorosas marcas na vida de todos os envolvidos.

Assim, antes de desistir de seus planos, mudar a vida e romper seu relacionamento, vale pensar em algumas razões elementares para manter seu casamento:

1º) O casamento é uma união de amor, isso quer dizer que em algum momento você admirou e sentiu afeto por seu cônjuge. Procure pensar nos motivos que levaram você a querer dividir a sua vida com ele(a); relembre momentos em que vocês foram felizes. Listar as qualidades de seu cônjuge pode ajudar a amenizar desapontamentos e desejos de revide.

2º) O segredo do casamento não é a harmonia eterna e sim o esforço de adaptação mútua. É preciso considerar que conflitos são construídos a dois e mesmo que tenha início por um, o outro certamente alimentou; do contrário, não se transformaria em briga ou indisposição no relacionamento. Conflitos representam diferenças que se forem conciliadas terão por consequência o crescimento pessoal de ambos e o fortalecimento da união.

3º) Quando um casal reclama que o fogo da paixão apagou, é porque a alegria do convívio foi sufocada pela rotina ou por brigas frequentes. Rotinas que são fruto da acomodação promovem desgaste e sentimento de insatisfação, por isso é importante criar atividades em acordo, respeitando o gosto dos dois. Resgatar atividades e passatempos esquecidos no passado ou criar novos pode ser muito interessante.

4º) Cônjuges que constituíram família com filhos têm razões incontáveis para manter o casamento. É preciso buscar o equilíbrio para não confundir as coisas e se arrepender depois; qualquer separação provoca grande sofrimento, mas quando têm filhos envolvidos tudo se amplia. Melhor refletir muito quando a situação envolve de forma tão profunda tantos entes queridos.

5º) Para mudar de vida, buscar horizontes mais atraentes e felizes não é necessário implodir com a sua família. Muito pelo contrário; esse caminho pode ser muito mais atraente se feito junto a seus afetos. Se a ideia é reconstruir, porque não fazer isso junto com seu cônjuge? Todo relacionamento amoroso é construído a dois, pode ser que em algum tempo as coisas estejam tão ruins que pareçam desmoronar; esse talvez seja o momento ideal para recomeçar. Agindo de forma diferente é possível mudar, com a vantagem de poder manter o que há de bom. Não parece promissor?

Quando existe afetividade sempre é possível criar novas alternativas para manter o relacionamento que você escolheu para a sua vida.

Quer uma ideia? Reflita sobre as razões acima, pegue um papel e continue a lista, você certamente se surpreenderá!

LITURGIA DIÁRIA - 05/05/2016


Quinta-feira: 05/05/2016
Primeira Leitura: At 18,1-8

6ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.

4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.

7Então, saindo dali, Paulo foi para a casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 97)

— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!


Evangelho (Jo 16,16-20)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’

20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 04/05/2016


Quarta-feira: 04/05/2016
Primeira Leitura: At 17,15.22–18,1

6ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 17,15os que conduziram Paulo levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram.

22De pé, no meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenienses, em tudo eu vejo que vós sois extremamente religiosos. 23Com efeito, passando e observando os vossos lugares de culto, encontrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer é exatamente aquele que eu vos anuncio. 24O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais.

26De um só homem ele fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. 27Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do próprio Deus’.

29Sendo, portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anuncia aos homens que todos e em todo lugar se arrependam, 31pois ele estabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos, oferecendo uma garantia, ao ressuscitá-lo dos mortos”.

32Quando ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam: “Nós te ouviremos falar disso em outra ocasião”. 33Assim Paulo saiu do meio deles. 34Alguns, porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 148)

— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
— Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

— Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firma­mento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!

— Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!

— Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.

— Ele exaltou seu povo eleito em poderio; ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.



Evangelho (Jo 16,12-15)

— O Senhor esteja conosco.
—Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
—Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.

14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 3 de maio de 2016

AS ALMAS PREFERIDAS DE DEUS E TAMBÉM DO DEMÔNIO: AS MÃES E OS SACERDOTES


O SONHO DO INFERNO

Depois dos sonhos que eu tivera na semana passada e que foram, mais ou menos, contados nestas páginas, não tinha dúvidas de que o anjo me apareceria, novamente, para levar-me ao Inferno. Os dois primeiros passeios que ele me proporcionou, até me alegraram bastante, sobretudo o do Céu. Mas, diante de sua promessa de levar-me ao Inferno, não tive mais tranqüilidade.

Entretanto, eu deveria visitar o lugar dos réprobos na condenação eterna, para examinar de perto, os horrores sofridos pelas almas condenadas, por causa de seus pecados cometidos na Terra. Fazia muitas noites que eu dormia sobressaltado. E pensava:

Meu Deus, será hoje que o sonho acontecerá?

E rezava, rezava muito, pedindo a Deus que me dispensasse de ver o sofrimento das almas no Inferno.

E alguns dias se passaram.

Mas, quando foi esta noite, sonhei, afinal…

Sonhei que o mesmo anjo, de fisionomia alegre e tão divina, que me havia levado ao Céu, e, antes, ao Purgatório, apresentava-se diante de mim, de semblante carregado e austero. Perguntei:

Por que estás tão sério?

O Inferno é tão horrível que mesmo os anjos de Deus se transformam quando têm de ir até lá, no cumprimento de alguma missão. Eu mesmo não desejava mostrá-lo a ninguém, mas esta é a terceira vez que estou encarregado de fazer.

Ora, pensei comigo mesmo:

Se este anjo que mora no Céu e pode tudo, não deseja ir ao Inferno, quanto mais eu!
E me lembro que, no sonho, me ajoelhava no chão e dizia ao anjo que eu também não queria ir, mas, se fosse da vontade de Deus, estava pronto. Apenas lhe pedia para ajudar-me a não ficar impressionado com o que tivesse de ver por lá.

Respondeu-me que Deus queria que eu observasse os horrores da condenação eterna, por causa da minha missão de Sacerdote, a fim de que pudesse pregar melhor contra o pecado.

E, dizendo-me estas palavras, segurou-me pela cintura e, de repente, encontramo-nos no espaço, voando por entre nuvens pesadas e ameaçadoras.

Tenho medo! exclamei.

E abracei-me com o meu protetor, cuja fisionomia cada vez mais se abatia. Notei, então, que, ao contrário das outras vezes, nós íamos descendo. E, aquela sensação desagradável de que ia levar uma grande queda, assustava-me a cada momento. Pensava, de instante em instante, que algum obstáculo se apresentasse diante de nós e meu coração estava tão pequeno como se fosse deixar de bater. Isso mais se acentuava quando entrávamos numa nuvem espessa, escura, aterradora. Tinha uma impressão horrível de que algo de extraordinário estava para acontecer e comecei a chorar.

O anjo abraçou-me com carinho e disse-me:

Nada temas. Estás com a minha assistência e tenho poderes de Deus para proteger-te.

E querendo distrair-me um pouco, acrescentou:

Olha para cima!

Foi então que, pela primeira vez observei a Terra distanciando-se de nós, perdida no espaço, a girar, vertiginosamente. E, à proporção que descíamos, ela se tornava cada vez menor.

Um vento quente, como se viesse de um forno, começou a soprar. Tinha os lábios ressequidos, os olhos inchados e as orelhas pegando fogo. Meu Deus, que será de mim? O anjo não falava. Estava sério e preocupado, continuando a segurar-me pela cintura. Aquele seu abraço era o único alívio que eu experimentava naquelas circunstâncias. E a certeza de que haveria de proteger-me, dava-me alento para continuar aquela misteriosa viagem.

Mais uns instantes e escutei uma voz que me pareceu tão soturna, tão cavernosa, como se fosse de assombração:

Estamos chegando!

Era o anjo a anunciar que estávamos próximos do grande portão do Inferno.

Por que a tua voz está diferente? perguntei.

É pura impressão respondeu ele. No Inferno é assim, as coisas são sempre muito pavorosas…

E aquela voz, antes tão macia e delicada, agora parecia um soluço do infinito.

Ali está o grande e amplo portão do Inferno!

E o anjo apontou-me para baixo, onde podia ver uma enorme lufada de fumaça negra, deixando transparecer, pelas frestas das imensas portas, um fogo aterrador, que parecia consumir tudo lá dentro.

Será que o fogo está destruindo o Inferno? perguntei.

Não! respondeu o anjo. O fogo do Inferno é eterno e não se acaba nunca. Nem tão pouco consome as almas que moram lá. Elas são queimadas, mas não destruídas!

Aproximávamo-nos cada vez mais do grande portão.

Agora diminuía a velocidade de nossa descida e podíamos ver, claramente, pelos buracos e trincaduras do portão, o fogo quente e voraz da infelicidade eterna.

Chegamos.

Aqui, tudo é fácil disse o anjo. Entra-se sem nenhuma complicação, é só fazer o sinal. Aliás, nem precisa, ali já estão eles a nos esperar. Pensam que somos condenados.

Olhei para um lado e deparei-me com mais de cem demônios ¾ espetáculo horrível, que eu nem queria descrever. Eram como grandes homens, de rabos e chifres, trazendo nas mãos, uns garfos enormes, tão quentes como se fossem de ferro incandescente. Quando abriam a boca, deixavam sair chamas de fogo por entre os dentes, e os olhos eram esbugalhados, quase saindo das órbitas. Seus braços eram alongados e as mãos pareciam tenazes segurando a terrível arma.

Agarrei-me, fortemente, ao meu companheiro, sentindo a quentura de uma daquelas feias bocas abertas junto do meu rosto, enquanto uma risada infernal, histérica, como de louco, fez-se ouvir pelas quebradas do Inferno. Parecia um trovão a ribombar pela eternidade.

Que é isso? perguntei, assustadíssimo.

É o sinal que eles dão, quando chegam almas para o seu reino. Esta risada horrível é a satisfação que eles sentem no seu passageiro triunfo contra Deus.

Enquanto assim me explicava, o anjo puxou a sua espada de ouro e apontou para os demônios acocorados diante de nós, exclamando:

Vim da parte de Deus. Ide-vos embora.

Ao escutarem o nome de Deus, os diabos sumiram-se, em dois tempos, com grande alarido e rinchos de revolta, deixando, cada um, após si, um rastro de fogo, dando urros que estremeciam até os portões da infernal entrada.

Agora, estamos sós. Ninguém nos incomodará. Lê aquela inscrição.

Obedecendo à indicação do meu protetor, levantei os olhos para o alto da porta do Inferno e li estas palavras:

“Ó vós que aqui entrais, deixai de fora todas as vossas esperanças, porque nunca mais saireis daqui!”
Esta legenda era escrita em letras de fogo e só em pensar no destino dos condenados ao fogo eterno,
Vamos entrar? convidou-me o anjo.

Quando olhamos para o portão, vimos que estava completamente escancarado. Lá dentro, um quadro horrível apresentou-se aos meus olhos. Eram almas envolvidas em grandes fogueiras, cujas chamas lambiam, ameaçadoramente, as paredes do tétrico cárcere do Inferno. Fui me aproximando, devagar, completamente assombrado, daqueles infelizes que esbravejavam e rugiam como feras enraivecidas. Diante do meu espanto, disse-me o anjo:

Isso aqui não é nada. Estamos no primeiro grau da condenação eterna.

E marchando, mais rapidamente, exclamou:

Vem comigo.

Atravessamos um mar de fogo, onde os demônios histéricos davam risadas de loucos, abrindo aquelas enormes bocas junto de minha cara, deixando-me tremer de pavor. Um hálito quente saía de suas entranhas, vindo em borbotões de fumaça fétida, congestionar, ainda mais, os infelizes.

O anjo mostrou-me o departamento dos que ainda estavam esperando o grau de condenação que Lúcifer, o chefe do Inferno, lhes daria, dentro de poucos dias. Vi, nestas almas, a fisionomia apavorante do sofrimento. Ímpetos de revolta, num constante esbravejar de impropérios, saíam de suas bocas ardentes. Ali, ouvia-se choro e mais adiante, o desespero em uivos de rancor. Milhares de demônios luzidios, armados de aguçados garfos, empurravam estas almas para o interior de um escuro buraco, onde só havia pranto e ranger de dentes.

Fechei os olhos para não presenciar mais aquele doloroso espetáculo e fui amparado pelo meu amigo que aproximando-se de mim, confortou-me:

Deus quis que visses estas cenas, porém nada sofrerás.

Mas eu não suporto isso! exclamei.

E saímos, os dois, para um lugar mais calmo.


Quero mostrar-te os diversos castigos impostos às almas, de acordo com a qualidade dos pecados de cada criatura.

Neste momento, por nós, passaram dois diabos terríveis, dando risadas que mais pareciam ribombar de fortes trovões.

De onde vêm eles? perguntei.

Vêm da Terra. Foram buscar um moribundo que acaba de morrer. Não quis confessar-se e morreu em pecado.

E, apontando-me para a infeliz criatura, disse:


Vê quem era ele!

Quando me virei, deparei com um dos meus amigos que, realmente, estava doente na Terra. Quando me viu arregalou os olhos, rangeu os dentes e contorceu-se, convulsivamente, espojando-se no chão quente do Inferno, deixando-me a tremer de agonia e de medo.

Fiquei impressionado com a morte e a condenação do meu amigo. Se eu estivesse lá na Terra, teria conseguido confessá-lo.

Impossível! disse o anjo. Rejeitou a graça de Deus e foi desprezado aos seus próprios destinos.
Chegamos, finalmente, a um lugar descampado, onde o anjo mostrou-me várias espécies de sofrimentos.

À nossa passagem, rostos contorcidos pela amargura da dor pareciam querer nos devorar com os olhos. Braços descarnados pelo fogo se estendiam em nossa direção, como a pedir socorro que não podíamos dar. Comecei, de novo, a me sentir mal naquele ambiente de sofrimento e abracei-me com o anjo, chorando, convulsivamente.

Tens medo?

Tenho, sim. Sobretudo pena destas almas. E fico a pensar por que foi que se condenaram. De quem seria a culpa? Delas próprias?

Em tua pergunta leio teu pensamento… Sei o que queres dizer!…

Sim, querido anjo. Penso na grande responsabilidade dos Sacerdotes. Muitas se perdem por nossa negligência, não é verdade?

Verdade, pois não.

No Céu, não me quiseste mostrar o lugar de glória dos padres. Será que vais mostrar-me aqui o lugar de sua condenação?

Foi a ordem que recebi de Deus. Mostrar-te-ei o lugar onde ficam as almas dos padres que não se salvaram.

À proporção que marchávamos, o espetáculo de horror ia crescendo.

Disse-me o anjo:

Lembra-te que este sofrimento aqui é eterno. No Purgatório ainda há esperança da salvação. Mas aqui, tudo termina com a entrada do condenado nesta cidade maldita.

E voltando-se, rapidamente, para mim, acrescentou:

Mas, sabes qual é o maior sofrimento do Inferno? É a ausência de Deus. É saber-se que existe uma felicidade suprema, um lugar de tranqüilidade onde todos os nossos desejos são satisfeitos, um lugar de glória, onde não há dores nem lamentos, para o qual foram todos criados, sem se poder, nunca mais, sair daqui. E o pior ainda é que as almas condenadas sabem perfeitamente que estão aqui de livre e espontânea vontade. Deixar o Céu por este sofrimento eterno!

Então, a ausência de Deus ainda é pior do que isso?

É, sim. Este sofrimento é imposto pelo próprio pecado. Lembra-te, entretanto, que o homem foi feito para Deus, pois Deus é o seu fim último. E eles não possuirão a Deus! Ficarão sempre neste eterno desejo, nesta eterna insatisfação.

Íamos caminhando.

O anjo me mostrou uma grande quantidade de espinhos.

São almas explicou-me. É uma espécie de sofrimento. Queres ver?

E, aproximando-se dos galhos retorcidos no chão, apanhou um deles e partiu pelo meio.
Meu Deus, que vi?

O sangue escorrendo daquele galho partido, pingando no chão, um sangue quente, escuro, grosso, enquanto um gemido magoado e profundo parecia ser daqueles galhos recobertos de espinhos, movendo-se, misteriosamente, no chão.

Este é o sofrimento reservado às pessoas que, em vida, pecavam, humilhando e desprezando o próximo, disse o anjo.

E continuou sua apresentação, ao mesmo tempo que explicava os respectivos sofrimentos.
Vês este mar de lama?

Vejo, sim.

São almas transformadas em lama… Aqui no Inferno é assim que o pecado das baixezas, das hipocrisias e das traições é punido.

Vi, em seguida, um enorme tanque, contendo grande quantidade de chumbo derretido.
São as almas dos ambiciosos!

Mais adiante, aquele reservatório gigante de ouro incandescente:

As almas dos ricos e avarentos são castigadas aqui, sendo transformadas em ouro derretido.

Agora, vamos atravessando um rio de sangue.

São as almas dos assassinos!

Até que chegamos a um lugar esquisito, onde o anjo parou, dizendo-me que eu ia ver o que jamais pensara em ver!

É o lugar do mistério disse o anjo.

Que mistério?

Um lugar misterioso, diferente dos outros, onde estão as almas prediletas de Satanás…

As almas prediletas de Satanás? Quais são elas?

Prediletas de Satanás e de Deus também…

Eu estava ofegante, com a respiração em desespero, sem saber de que se tratava. Enquanto o anjo prosseguia na sua explicação.

Estas almas são as escolhidas por Deus para um lugar de destaque no Céu. Mas Satanás, com inveja, deseja-as mais que as outras e manda legiões de demônios para a Terra procurá-las. Eles têm ordem de Lúcifer de empregar todos os meios de perdê-las.

Mas, por que não me dizes de quem são estas almas?

Porque irás vê-las, dentro em pouco.

E, apontando-me para umas nuvens de fogo, mostrou-me alguns demônios que vinham em estertores medonhos, acompanhados pelas vociferações esbravejantes de uma alma que eu não podia saber quem era.

Que alma é esta? perguntei.

Pobre alma! exclamou o anjo. Alma querida de Deus, feita por Deus para salvar o mundo, para dar santos ao mundo e, agora, aqui ficará eternamente sem poder gozar da grande recompensa que Deus lhe havia reservado.

Querido anjo, dize-me, de quem se trata?

O seu lugar ficará sempre vazio no Céu. Jamais será ocupado por outra alma.

E os demônios passaram por nós, deixando-nos envolvidos na nuvem de fogo que os cercava, com sua preciosa presa.

Agora, irás saber de quem é esta alma. Eles vão abrir o cárcere destas infelizes criaturas. Ela ficará junto às outras companheiras de infortúnio eterno! Vê, estão abrindo a porta.

Meus olhos estavam pregados na grande porta, diante de nós. Meu coração pulsava tão forte, que não me sustentava em pé. Minhas pernas tremiam, eu estava tomado de grande pânico até que senti desfalecerem-me as forças. Segurei-me ao anjo, dizendo:

Vou desmaiar…

Não, disse o anjo. O poder de Deus dar-te-á força porque ainda verás outra coisa pior!

E, caído no chão quente do Inferno, aos pés do meu protetor, fui seguindo os movimentos dos demônios, abrindo aquele cárcere de mistério. Um estrondo medonho abalou toda aquela sala imensa, quando, afinal, as suas portas foram escancaradas.

Neste momento, levantando-me pelo braço, disse-me o anjo:

Vês as almas que estão lá dentro!

Olhei-as! Meu Deus, que aflição, que dor tão profunda feria todo o meu ser. Não posso acreditar no que vejo!

E, fitando aqueles animais horríveis, aquelas bestas horrorosas, em contorções e espasmos horripilantes, exclamou o anjo:

Aí estão elas! São elas, as almas de todas as mães que se condenaram. As almas prediletas de Deus, as almas queridas de Deus, aquelas por quem Deus tem mais predileção. Elas, as almas das infelizes mães que não souberam ser mães, que desprezaram o grande apanágio da maternidade, que se descuidaram dos filhos, deixando que muitos se perdessem por causa de sua negligência.

Eu olhava, atônito, aquele espetáculo tenebroso, em que asquerosos demônios, ameaçadores como cães enraivecidos, atiram-se sobre aquelas almas transformadas em bichos, como a querer devorá-las, espetando-as nas pontas de seus garfos incandescentes.

Pobres mães! pensei eu. É assim que elas, as descuidadas, são condenadas pelo descaso em que viveram. As mães, as que foram elevadas à mesma dignidade de Nossa Senhora, mas não quiseram escutar a voz de Deus que as chamou para desempenhar tão alta missão.

Enquanto estava eu assim, absorto em meus pensamentos, vi outra leva de diabos que arrastavam mais uma mãe que entrava na condenação eterna. Foi então que, levantando os olhos, pude ler, no teto daquele pavoroso cárcere, as seguintes palavras, como uma saudação macabra às mães que ali se encontravam.

“Eis as nossas colaboradoras, na grande obra da perdição do mundo!”

Vendo-me ler esta inscrição, atalhou o anjo.

Sim, porque se todas as mães fossem santas, piedosas e educassem, cristãmente, os seus filhos, o mundo não iria tão mal. Não haveria juventude transviada, nem veríamos na mocidade de hoje uma ameaça constante à subversão da ordem.

Quer dizer que a santidade do mundo é devida, exclusivamente, às mães? perguntei.
Exclusivamente, não respondeu o anjo.

E frisando bem as palavras, acrescentou:

Quase exclusivamente. Digo assim porque existe outra classe de pessoas a quem Deus confiou a salvação das almas e a santidade da vida.

Aos Sacerdotes? perguntei.

Sim. Deus confiou a salvação do mundo às mães e aos Sacerdotes. Por isso, reservou-lhe os melhores lugares no Céu, assim também como Lúcifer lhe reservou os maiores sofrimentos no Inferno.

E, numa pergunta que era um verdadeiro desafio a mim:

Queres ver onde estão as almas dos padres que não se salvam? Tens coragem?

Naquele momento, eu estava mudo de terror. Uma angústia esquisita apoderava-se de mim e eu sentia uma sensação de quem ia precipitar-se num abismo.

Se esta é a vontade de Deus exclamei desejo ver os meus irmãos no sacerdócio!

Pois nem é preciso sairmos daqui volveu o anjo. As mães e os padres estão num mesmo pé de igual sofrimento na eterna condenação. Vês aquela porta que está se abrindo!

Foi então que escutei o ranger dos gonzos que giravam sobre si mesmos, enquanto duas bandas de portas se abriam para dar passagem a mais um padre que ia chegando ao Inferno.

Quadro impressionante aquele que eu via neste sonho, que eu daria tudo para terminar o mais depressa possível. Via inúmeros corpos sem cabeças e sem pernas, só os troncos, movimentando-se de braços estendidos para um invisível, para algo que não estava ali.

É o desejo de possuírem Deus! explicou o anjo. Não têm pernas porque elas lhes foram dadas para que caminhassem pelo mundo, na faina gloriosa da pregação do Evangelho a todos os povos. Como empregaram suas caminhadas para o serviço do mal, aqui têm de mover-se sem pernas. E não têm cabeça, porque Deus lhes deu os olhos, os ouvidos, a boca, o nariz, o cérebro e o pensamento para serem aplicados na conquista das almas, no serviço de regeneração do mundo e na restauração do reino de Cristo. Por meio da palavra e do pensamento, os Sacerdotes deveriam santificar todos os homens. Como não realizaram esta vontade de Deus, apesar de terem sido chamados por Ele para tão nobre missão, no Inferno são punidos, separadamente: os corpos de um lado, como acabas de ver e as cabeças de outro, unidas às pernas, cousa monstruosa. Queres ver?

E conduziu-me o anjo a um lugar sombrio, onde a fumaça nos trazia um cheiro aborrecido de carne humana queimada. Fomos andando. De repente, avistei horríveis monstrengos. Eram cabeças em que se viam olhos esbugalhados e bocas desmedidamente abertas, querendo pronunciar palavras que não saiam. Imediatamente, ligadas a estas cabeças, duas pernas que se movimentavam, sem saírem do lugar. E mais os demônios que se divertiam com a posição aleijada daqueles monstros, envolvidos em labaredas a devorá-los, queimá-los enquanto uns grunhidos de animais amordaçados se faziam ouvir naquela sala fétida e congestionada. Foi o lugar mais quente que encontramos no Inferno.

E pensar disse o anjo que estas almas são irmãs de Cristo, são outros Cristos. E pensar que, no Céu, as almas dos Sacerdotes são mais reverenciadas do que Nossa Senhora, a Mãe do próprio Deus. E pensar que no Céu, os Sacerdotes vivem juntos de Deus, gozando de sua mesma glória, porque a eles foi confiada a continuação da grande obra da redenção do gênero humano. Aqui estão eles, os Sacerdotes que se condenaram!…

De repente, um descomunal demônio, perto de mim, tocou uma trombeta.

Vejamos o que vai Lúcifer dizer observou o anjo. Deve ser alguma ordem que vai dar.

Ao escutarem o som daquela estridente trombeta, que retumbou em todo o Inferno, milhares de demônios ali se apresentaram, dentro de poucos instantes e, conforme predissera o meu protetor, ouvimos o demônio chefe daquele bando, dar as seguintes instruções:

Soube a potestade máxima que comanda a todos os demônios do Inferno que há, na Terra, um menino de doze anos, que será santo, se continuar no caminho em que vai. Não poderemos mais conceder nenhum triunfo desta natureza a este… (e aquele demônio não pronunciou o nome de Deus, mas todos entenderam, com um urro apavorante que rolou pelo espaço sem fim do Inferno). Temos de conquistar aquela alma continuou Satanás para nós, para Lúcifer, para nosso fogo! (Nesta hora, ouviu-se uma risada frenética, traduzindo a satisfação infernal daqueles diabos). Nosso trabalho prosseguiu o demônio será o de fazer aquele menino comprar muitas revistas maliciosas, ir a todas as sessões de cinemas, assistir a todas as novelas de televisão, ver todos os programas, arranjar amizades com elementos que já são nossos. Ele deverá desobedecer, muitas vezes, à sua mãe, fugir de casa e andar pelas ruas aprendendo o que ainda não sabe. Temos que fazer, também, um servicinho junto à sua mãe que é muito piedosa. Ela deverá arranjar festas para freqüentar, a fim de deixar o garoto mais à vontade. Temos que empregar todos os meios para que este menino se perca, pois está escrito que deverá morrer brevemente, por causa de uma operação a que se vai submeter, dentro de poucos dias. (Nova risada histérica estrondou por todo o Inferno!). Aquele menino deve perder-se disse o demônio esta será a nossa mais importante conquista. Ordeno, em nome de Lúcifer, que saiam todos vocês (e eram milhares os que ali estavam) para a Terra, imediatamente. Onde houver, naquela rua, um menino do nosso bando, procurem fazê-lo amigo do que queremos para nós, empregando para isso, todos os meios. Vejam que a melhor maneira de arrancá-lo de sua casa, será fazer com que alguém lhe dê uma bola, a fim de que ele se junte aos meninos de sua rua, que já são nossos, para jogar futebol, onde eles aprendem toda sorte de palavrões e imoralidades. Lá é que deverão ficar vocês, no meio destes meninos de rua, soltos, sem mães, isto é, cujas mães também são nossas, para que se perca esta presa do nosso inimigo comum… (Novo estrondo, com faíscas e trovões!).

Neste ponto, acordei, graças a Deus.

Sentei-me, rapidamente na cama. Já era de manhãzinha, e o sol ia nascendo. Estava tonto de agonia, apavorado com o sonho, verdadeiro pesadelo. Ajoelhei-me e rezei. Rezei muito a Deus, uma oração que somente eu sei rezar, pedindo-lhe, por tudo, para livrar-me destes pesadelos.

Depois, à proporção que ia acalmando, lembrei-me que deveria rezar uma Missa e deveria ser a deste dia mesmo pela intenção daquele menino, que eu não sabia quem era, mas Deus bem o sabia. 

Celebraria Missa por aquela criança e pela sua mãe, pedindo a Deus que lhes dessem forças para não sucumbirem às tentações dos milhares de demônios que tinham partido do Inferno, para tentá-los aqui na Terra.

E fui celebrar a minha Missa.

Quando cheguei à sacristia, uma senhora, muito minha amiga, aproximou-se de mim e disse:
Padre, hoje é o aniversário de meu filho, Roberto, seu aluno. Vim perguntar-lhe se não seria possível o Sr. celebrar essa Missa por ele. Está precisando muito de orações. Ultimamente, tem me desobedecido várias vezes. Arranjou umas amizades em minha rua, com as quais não estou satisfeita. Inventou um futebol, na esquina, juntando-se a uma meia dúzia de garotos muitos sabidos e tenho notado grande transformação nele, nestes últimos tempos. Na semana passada, começou a sentir umas dores na perna direita. Levei-o ao médico que constatou uma hérnia, já adiantada. Tem que se operar. Vou aguardar férias, já falei com o operador. Hoje é o aniversário dele. O Sr. pode celebrar Missa em sua intenção?

E eu, olhar meditativo, vago, impressionado, abri os lábios e balbuciei:

Pois não… minha senhora… Vou celebrar por ele…

E vendo a minha confusão, minhas palavras entrecortadas, perguntou a senhora:
Padre, o Sr. está doente?

Ao que respondi:

Estou, minha senhora. Estou adoentado… Mas, fique tranqüila que rezarei Missa pelo seu filho, por meu aluno Roberto, e ele voltará a ser o que sempre foi: um filho piedoso, obediente e santo!


Comentário: O Inferno

A Sagrada Escritura fala da realidade do Inferno. Nosso Senhor Jesus Cristo falou mais sobre o Inferno do que do Céu.

É dogma de fé de nossa Santa Igreja que as almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão para o Inferno.

O Inferno é um lugar em estado de eterna desgraça em que se acham as almas dos réprobos, isto é, condenados.

A Sagrada Escritura é rica em passagem sobre o Inferno. Segundo Daniel 12, 2 os ímpios ressuscitarão para eterna vergonha e opróbrio. Leia-se ainda Judite 16, 17 e compare com Isaías 66, 24. Também trata dessa terrível verdade, o Inferno, o livro de Sabedoria 4, 19 conforme 3, 10; 6,5ss.
Nosso Senhor ameaça aos fariseus com o castigo do Inferno (Mateus 5, 22.29-30; 10, 28; 18, 9; 23, 15.33: Marcos 9, 43.45-47). Nosso Senhor afirma clara e categoricamente que o Inferno é suplício eterno, fogo eterno, fogo inextinguível. (Mateus 25, 41; 3,12; Marcos 9, 43; Mateus 13, 42.50; Mateus 25, 46). Lugar de trevas (Mateus 8, 12; 22, 13; 25, 30). Lugar de choro e ranger de dentes (Mateus 13, 42.50; 24, 51; Lucas 13, 28). São Paulo dá o seguinte testemunho: “Esses (os que não conhecem a Deus e nem obedecem ao Evangelho) serão castigados à eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória do Seu poder (II Tessalonicenses 1, 8-9, conforme Romanos 2, 6-9; Hebreus 10, 26-31). Segundo Apocalipse 21, 8 os ímpios terão sua parte no tanque que arde com fogo e enxofre e ali serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos (Apocalipse 20, 10 conforme II Pedro 2, 4-6 e Judas 7).

Dão testemunho unânime da realidade do Inferno, os Pais da Igreja (discípulos dos apóstolos e sucessores) e mencionamos apenas o santo mártir Inácio de Antioquia, segundo sucessor de São Pedro em Antioquia que assim escreveu: “Todo aquele que por sua péssima doutrina corromper a fé de Deus pela qual foi crucificado Jesus Cristo, irá para o fogo inextinguível e a todos os que lhe escutam”. Que palavras terríveis, que destino terrível, para os heréticos e apostatas que negam a doutrina católica, que deixam a verdadeira e única religião: a Católica. Que destino terrível para aqueles que, negando a única e verdadeira Igreja: a Católica, cometem a loucura de fundar uma nova “igreja” para substituir a instituída por Nosso Senhor. Santo Inácio diz: para os heréticos, apóstatas e os que a eles seguem. Procuremos ouvir os sábios conselhos de São Judas (Judas 17-24).
Não nos esqueçamos que é dogma de fé que o Inferno dura por toda a eternidade. A palavras grega aionios, que traduz “aquilo que não tem fim” referindo-se a eternidade do Inferno é a mesma empregada para falar da vida eterna (João 3, 16), para falar da eternidade de Deus (Romanos 16, 26). Intencionalmente Deus usou essa mesma palavra para falar do Inferno (Apocalipse 14, 11).
Aionios não tem duplo significado. Se ela nos revela que Deus é eterno e que a vida que recebemos, se perseverarmos na fé católica, é eterna, então deve significar que o Inferno também é eterno.
Por que existem pessoas que não crêem na existência do Inferno? A negação dessa verdade não é um problema intelectual e sim moral. Na verdade são pessoas que não querem mudar de vida. Querem viver escravizadas pelos pecados da carne e depois irem para o Céu. Já dizia Charles Baudelaire: “A mais bela astúcia do diabo está no fato de persuadir-nos de que ele, o diabo, não existe” e conseqüentemente também o Inferno não existe.

Fala-se tão pouco sobre o diabo, sobre o Inferno, sobre a morte. São os falsos profetas que têm medo de falar nessas coisas e vivem, não segundo a Palavra de Deus, mas sim com as idéias colocadas pela mentalidade dominante.

Nosso Senhor, repetimos, falou mais sobre o Inferno do que sobre o Céu, a Eucaristia, a Virgem Maria, porque Ele, que é Todo Amor, quer que os homens tomem conhecimento do terrível destino em que podem cair com a sua recusa do amor de Deus e a graça salvadora que lhes é oferecida.
É bom esclarecer que as descrições que a Bíblia faz do Inferno são apenas indício e pálida sombra da realidade.

A nossa imaginação é incapaz de retratar de qualquer maneira o horror do Inferno. Toda descrição sobre o Inferno está muito longe da realidade. O Inferno é infinitamente mais terrível do que nos revela a Sagrada Escritura e nos narra o sonho de Monsenhor Eymard.

Uma boa confissão, a participação piedosa às Missas dominicais, o amor aos irmãos com as boas obras são sinais da verdadeira fé em Jesus Cristo. E é essa verdadeira fé católica que nos salva do Inferno e nos leva para o Céu. Há dois caminhos apenas que levam para a Eternidade: O Céu e o Inferno, qual deles o leitor escolhe?

Se queres o Céu, arrependa-se dos seus pecados e procure hoje mesmo um piedoso Sacerdote católico e faça uma boa confissão e nunca mais perca a Santa Missa aos domingos – Dia do Senhor.

Se o leitor se recusa a crer na realidade do Inferno, só me resta lembrar-lhe as palavras de Jesus:

“Louco, esta noite te pedirão a tua alma…” (Lucas 12, 20). Diácono Francisco Almeida Araújo

ORAÇÃO

Ó meu bom Deus! Que sois todo amor, eu vos dou graças pelo dom da fé, vos dou graças por Sua Santa Igreja, vos dou graças por ser católico, vos dou graças pela esperança do Céu, vos dou graças pela Escola de Amor que é o Purgatório para nos preparar melhor para as delícias do Céu e vos peço, tende misericórdia dos pecadores e concedei à Tua Igreja um profundo amor às almas para que testemunhem o Seu Evangelho com a palavra e a vida! Amém!

Os Três Sonhos (Céu, Purgatório e Inferno) – Mons. Eymard L’e. Monteiro

LITURGIA DIÁRIA - 03/05/2016


Terça-feira: 03/05/2016
Primeira Leitura: 1Cor 15,1-8

SÃO FELIPE E SÃO TIAGO
(Vermelho -oficio do dia)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

1Irmãos, quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que rece­bestes, e no qual estais firmes. 2Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão.

3Com efeito, transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras’; 5e que apareceu a Cefas e, depois, aos Doze.

6Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. 7Depois, apareceu a Tiago e, depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. 8Por último, apareceu também a mim, como a um abortivo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 18)

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.

— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.


Evangelho (Jo 14,6-14)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse a Tomé:

6“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”.

8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acre­ditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SANTO DO DIA - 03/05 (SÃO FELIPE E SÃO TIAGO

03/05

São Filipe
Existe um fato realmente extraordinário na vida São Filipe, natural de Betsaida, na Galiléia. Um dia, quando obrigado a reverenciar o deus Marte acendendo-lhe incenso, eis que surge detrás do altar pagão uma cobra que mata o filho do sacerdote-mór e mais dois comandados seus. Filipe ressuscitou-os e matou a cobra. Esse milagre de São Filipe originou a conversão de muitas pessoas ao cristianismo.
Existem muito poucas referências de sua vida nas sagradas escrituras. Uma delas conta que foi ele quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães.
Não se sabe exatamente como ou quando Filipe morreu. Mas o mais provável é que tenha sido crucificado aos oitenta e sete anos, por ordem do imperador Domiciano. Suas relíquias estão guardadas numa igreja de Roma, junto com as de São Tiago, e seria por isso que se festeja no mesmo dia esses dois santos apóstolos.


São Tiago menor apóstolo
Tiago, filho de Alfeu, é identificado nos Evangelhos como "irmão do Senhor", termo usado para designar parentesco de primos. Governou a Igreja de Jerusalém e foi chamado de "o Menor" para não ser confundido com São Tiago, o Maior, que era irmão de São João.

Os Evangelhos só falam dele nas listas dos apóstolos. Porém, esta falta de informação foi compensada pelas fartas referências à sua ação e personalidade, contida nos Atos dos Apóstolos e na Carta de São Paulo aos Gálatas, que nos permite saber que Tiago era com São Pedro a principal figura da Igreja. São Paulo chega a citar seu nome em primeiro lugar, dizendo: " Tiago, Pedro e João, considerados colunas da Igreja" (Gl 2,9). Foi com ele, que Paulo, depois de convertido, se encontrou em Jerusalém.

Dizem as Escrituras que Tiago sempre teve atenção e carinho especiais de Jesus Cristo. Além de considerá-lo um homem de grande elevação espiritual, ainda era seu parente próximo. Tiago foi testemunha da Ressurreição de Jesus; (I Cor 15,7). Antes de subir aos céus, Jesus, numa aparição, deu a ele o dom da ciência como recompensa por sua bondade e santidade.

No concílio de Jerusalém, onde se discutiu o problema da circuncisão e da lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do paganismo, Tiago teve um papel importante quando deu sua opinião, aceita por todos (At 15). Ele também escreveu uma Epístola.

Devemos a Tiago, os práticos, sensíveis e prudentes ensinamentos. Como esta advertência, sempre muito atual: " Se alguém pensa ser religioso, mas não freia sua língua e engana seu coração então é vã sua religião. A religião pura e sem mácula, aos olhos de Deus, nosso Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas em suas aflições e conservar-se puro da corrupção deste mundo" (Tg 1, 26-27).

Sobre a morte de Tiago, o Menor, que foi o primeiro apóstolo a dar a vida em nome de Jesus, possuímos informações de antiga data. Entre as mais prováveis estão as do historiador hebreu José Flávio, segundo o qual, o apóstolo teria sido apedrejado e pisoteado no ano 61 ou 62, pelo sumo pontífice Anás II, que se aproveitou da morte do íntegro Papa Festo para eliminar o bispo de Jerusalém.

São Tiago, o Menor, sempre foi considerado um homem de grande pureza, total dedicação e abnegação, vivendo desde o nascimento consagrado a Deus. Sua vida foi santa e de muita austeridade. Converteu muitos judeus à fé cristã, antes de receber a coroa do martírio. Suas relíquias foram colocadas na igreja dos santos Apóstolos, em Roma, e sua festa se celebra no dia 3 de maio.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 02/05/2016


Segunda-feira: 02/05/2016
Primeira Leitura: At 16,11-15

6ª SEMANA DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos

11Embarcamos em Trôade e navegamos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte, ancoramos em Neápolis, 12de onde passamos para Filipos, que é uma das principais cidades da Macedônia, e que tem direitos de colônia romana. Passamos alguns dias nessa cidade.

13No sábado, saímos além da porta da cidade para um lugar junto ao rio, onde nos parecia haver oração. Sentados, começamos a falar com as mulheres que estavam aí reunidas. 14Uma delas chamava-se Lídia; era comerciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo.

15Após ter sido batizada, assim como toda sua família, ela convidou-nos: “Se vós me considerais uma fiel do Senhor, permanecei em minha casa”. E forçou-nos a aceitar.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 149)

— O Senhor ama seu povo de verdade.
— O Senhor ama seu povo de verdade.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória aos seus humildes.

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca, eis a glória para todos os seus santos.


Evangelho (Jo 15,26–16,4a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

15,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.

27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 1 de maio de 2016

LITURGIA DIÁRIA - 01/05/2016


Domingo: 01/05/2016
Primeira Leitura: At 15,1-2.22-29

6ª DOMINGO DA PÁSCOA
(Branco - oficio do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”.

2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.

22Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos.

23Através deles enviaram a seguinte carta: “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós.

25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 66)

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos.

— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações.

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra!


Segunda Leitura (Ap 21,10-14.22-23)

Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

10Um anjo me levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino.

12Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel.

13Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente.

14A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.

22Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.

23A cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz, e a sua lâmpada é o Cordeiro.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Jo 14,23-29)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou.

25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.

27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.

28Ouvistes o que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.

29Disse-vos isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.