quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Missa de Despedida do Pe. Alexandre e Posse Novo Pároco Pe. Ivanoff da Paróquia de N. Sra. de Fátima

Na noite do dia 31 de dezembro de 2014 a comunidade da Paróquia de Fátima vivenciou a Missa de Despedida do Pe. Alexandre e Posse Novo Pároco da Paróquia N. Sra. Fátima Pe. Ivanoff na Igreja Matriz de Fátima localizada no conjunto Vila do Príncipe.

A Missa foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Antonio Carlos cruz Santos, e prestigiada pelos membros do clero diocesano, dentre eles o novo pároco de Santo Estevam padre João Diniz do Nascimento Júnior, dos dois Diáconos da nossa Paróquia Manoel Cassiano e Clésio Ricardo de Brito, do Diác. Gilmar Donizeti Ferreira da Fonseca da Paróquia de Santo Estêvão Diácono, do Diác. José Milton Lopes da Paróquia de Sant’Ana e do Diác. Sérgio André de Araújo da Paróquia de São José (Caicó)

RITO DE ENTRADA

















Saudação inicial 

 Leitura do Decreto de Nomeação do novo pároco
A nomeação de um Pároco e de um Vigário Paroquial ou Uso de Ordem, é feita pelo Senhor Bispo através de um documento que se chama Provisão de Pároco e de Vigário que foi  lida pelo Diác. Sérgio André de Araújo





LITURGIA DA PALAVRA
1ª LEITURA
SALMO RESPONSORIAL
2ª LEITURA
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO 
O novo Pároco Ivanoff dirigiu-se ao ambão da Palavra e proclamou o Evangelho



HOMILIA – Dom Antonio Carlos Cruz

ENTREGA DA SEDE PRESIDENCIAL
Comentarista: Jesus preside a comunidade. O Bispo preside toda a Diocese. E o Pároco em nome o Bispo e de Jesus preside a comunidade paroquial. A sede da presidência é entregue a novo Pároco de onde ele nos ensinará e nos conduzirá.
Bispo: Recebe a Sede Presidencial e em nome de Cristo e da Igreja presida com alegria e dedicação esta porção do Povo de Deus que hoje lhe é entregue.

ENTREGA DAS CHAVES DO SACRÁRIO
Comentarista: A vida dos fiéis é alimentada e sustentada pela Eucaristia. Por isso o novo pároco recebe a chave do Sacrário, indo até à Capela do Santíssimo e o abre, fazendo uma breve adoração (A equipe de canto pode entoar um canto eucarístico).

Bispo: Lembra-te de que a Eucaristia é o ápice e a fonte de todo o culto e da vida cristã em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo o cuidado para que e Eucaristia seja o centro de toda a sua ação pastoral e de toda a vida da paróquia.
SACRAMENTO DA PENITÊNCIA OU CONFISSÃO
Comentarista: Uma das tarefas mais importantes do Pároco consiste em administrar o Sacramento da Penitência; por meio desse Sacramento realiza-se a reconciliação dos pecadores com Deus.
Bispo: Recebe o instrumento para a administração do Sacramento da Penitência. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.

BATISTÉRIO 
Comentarista: Entre os ofícios do Pároco está o de administrar o Batismo, fazendo das pessoas novos filhos de Deus, renascidos pela graça do Espírito Santo.
Bispo: Recebe os instrumentos para o Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste Sacramento cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.
ORAÇÃO DA COMUNIDADE 
LITURGIA EUCARÍSTICA
APRESENTAÇÃO E CANTO DAS OFERENDAS e ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS 
 ORAÇÃO EUCARÍSTICA










RITO DA COMUNHÃO




























LITURGIA DIÁRIA - 01/01/2015


Quinta-feira: 01/01/2015
Primeira Leitura: Nm 6,22-27

SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
(branco - ofício do dia)

Leitura do Livro dos Números:

22O Senhor falou a Moisés, dizendo: 23“Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: 24‘O Senhor te abençoe e te guarde! 25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’
27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 66)

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra!


Segunda Leitura (Gl 4,4-7)

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:

Irmãos: 4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!
7Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Lc 2,16-21)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - SANTO DO DIA - 01/01

01/01
Maria Santíssima, Mãe de de Deus
Hoje, oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor" (Dante). Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas (strenae) e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.

Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, a 25 de Março, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.

Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.

O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.

Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.

A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, o Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia da Mãe Santíssima. Nos tempos sofridos e sangrentos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança.
São Fulgêncio
São Fulgêncio nasceu no ano 467, de família romana estabelecida em Cartago, de família muito rica. Foi procurador dos impostos da província. Após haver lido o comentário de Santo Agostinho do salmo 36, orientou decisivamente sua vida à austeridade e à procura da solidão. Tentou mesmo ir ao encontro dos monges egípcios, mas o navio que o transportava teve de ancorar em Siracusa. Foi ordenado sacerdote, e pouco depois teve a noticia de que estava entre os candidatos ao episcopado por ser um homem de grande cultura teológica e humanística, que ao amor do estudo unia a prática da ascese cristã.

Era demais. Fulgêncio foi se esconder num lugar remoto, até que soube que todos os bispos tinham sido consagrados. Quando reapareceu havia ainda uma sede vacante, a pequena cidade de Ruspe, e os bispos se apresentaram a consagrar o recalcitrante monge, justamente na hora, pois o irritadíssimo rei Transmundo mandou para o exílio na Sardenha, com Fulgêncio outros 59 bispos católicos. Em Cagliari, Fulgêncio pode organizar uma intensa atividade religiosa. O rei Transmundo que gostava de aparecer como teólogo, submeteu algumas questões difíceis e ofereceu assim a Fulgêncio a oportunidade de redigir alguns tratados teológicos que se tornariam célebres.

Com a morte do rei Transmundo em 523, os bispos exilados puderam voltar às suas sedes. Fulgêncio então conseguiu finalmente dirigi a sua pequena diocese de Ruspe no estilo bem monástico por nove anos. Viveu pobremente, dedicando grande parte do seu tempo à oração em comum e à composição de obras doutrinais e pastoriais num mosteiro que fizera junto a catedral. Como Pai e Pastor do seu rebanho, devolvia aos pobres todo o dinheiro que conseguia. Emocionava a todos em suas pregações, até mesmo o bispo de Cartago, que ouvindo-o pregar na basílica de Furnos, chorou de comoção.

São Fulgêncio morreu no dia 1 de Janeiro do ano 532, em Ruspe, aos sessenta e cinco anos de idade, rodeado pelos seus sacerdotes e depois de haver distribuído aos pobres os últimos bens.