quarta-feira, 1 de maio de 2013

Fotos do 1º dia do Encontro de Fé realizado no conjunto Samanaú

Teve inicio nesta Quarta – feira (1º de maio) o encontro de Fé da nossa Paróquia, que estava programado para ser uma concentração  em frente à Escola Municipal Severina Brito da Silva as 18 hs com um show de louvor, seguida de caminhada até a Igreja conduzindo a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora. Mas devido à chuva que caiu neste horário, a programação deste show foi toda dentro da Igreja, onde não tirou a alegria dos jovens que terminou com a Santa Missa, confira as fotos.







































Confira o Vídeo
 Inicio da Missa



















INICIO DA PROGRAMAÇÃO DO ENCONTROS DE FÉ/2013 NO CONJUNTO SAMANAÚ


Diocese de Caicó
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

Encontros de fé / 2013

TEMA: JUVENTUDE PROTAGONISTA DA FÉ!



DIOCESE DE CAICÓ
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

ENCONTROS DE FÉ/2013

Data/hora: Conforme Programação seguinte.
Público alvo: Toda a juventude da Paróquia e da cidade, movimentos religiosos e fieis em geral.

PROGRAMAÇÃO DESTE 1º DE MAIO
Conj. Samanaú

Neste dia 1º de maio – Quarta – feira
18h – Concentração em frente à Escola Municipal Severina Brito da Silva.
19h – Caminhada para a Capela de São Judas Tadeu. Missa.

Conselho do Dia



Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Alguns são gravemente tentados acerca da fé nesse Sacramento; mas isso não se deve imputar a eles, senão ao inimigo. Não te importes, nem disputes com teus próprios pensamentos, nem respondas às dúvidas que o demônio te sugere, mas crê nas palavras de Deus, crê nos seus santos e profetas, e fugirá de ti o malvado inimigo. Muitas vezes é de grande proveito ao servo de Deus passar por tais provações, porque o demônio não tenta aos infiéis e pecadores, que já tem seguros: aos fiéis devotos, porém, ele tenta e molesta de vários modos. ( Que o homem não seja curioso escrutador do Sacramento, mas humilde imitador de Cristo, sujeitando sua razão à santa fé) 

Fonte: Imitação de Cristo

4ª-feira da 5ª Semana da Páscoa



Sem mim nada podeis fazer
João 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
1 'Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta;
e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.
3 Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele, esse produz muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.
6 Quem não permanecer em mim,
será lançado fora como um ramo e secará.
Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados.
7 Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós,
pedí o que quiserdes e vós será dado.
8 Nisto meu Pai é glorificado:
que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Reflexão
Os Capítulos 15 até 17 do Evangelho de João trazem vários ensinamentos de Jesus que o evangelista juntou e colocou aqui no contexto amigo e fraterno do último encontro de Jesus com seus discípulos:
Jo 15,1-17: Reflexões em torno da parábola da videira.
Jo 15,18 a 16,4a: Conselhos sobre a maneira de como comportar-se quando forem perseguidos.
Jo 16,4b-15: Promessa sobre a vinda do Espírito Santo.
Jo 16,16-33: Reflexões sobre a despedida e o retorno de Jesus.
Jo 17,1-26: O Testamento de Jesus em forma de oração.

Os Evangelhos de hoje e de amanhã trazem uma parte da reflexão de Jesus em torno da parábola da videira. Para entender bem todo o alcance desta parábola, é importante estudar bem as palavras que Jesus usou. Igualmente importante é você observar de perto uma videira ou uma planta qualquer para ver como ela cresce e como acontece a ligação entre o tronco e os ramos, e como o fruto nasce do tronco e dos ramos.

João 15,1-2: Jesus apresenta a comparação da videira. No Antigo Testamento, a imagem da videira indicava o povo de Israel (Is 5,1-2). O povo era como uma videira que Deus plantou com muito carinho nas encostas das montanhas da Palestina (Sl 80,9-12). Mas a videira não correspondeu ao que Deus esperava. Em vez de uvas boas deu um fruto azedo que não prestava para nada (Is 5,3-4). Jesus é a nova videira, a verdadeira. Numa única frase ele nos entrega toda a comparação. Ele diz: "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não produz fruto, ele o corta. E todo ramo que produz fruto, ele o poda!". A poda é dolorosa, mas é necessária. Ela purifica a videira, para que cresça e produza mais frutos.

João 15,3-6: Jesus explica e aplica a parábola. Os discípulos já são puros. Já foram podados pela palavra que ouviram de Jesus. Até hoje, Deus faz a poda em nós através da sua Palavra que nos chega pela Bíblia e por tantos outros meios. Jesus alarga a parábola e diz: "Eu sou a videira e vocês são os ramos!" Não se trata de duas coisas distintas: de um lado a videira, do outro, os ramos. Não! Videira sem ramos não existe. Nós somos parte de Jesus. Jesus é o todo. Para que um ramo possa produzir fruto, deve estar unido à videira. Só assim consegue receber a seiva. "Sem mim vocês não podem fazer nada!" Ramo que não produz fruto é cortado. Ele seca e é recolhido para ser queimado. Não serve para mais nada, nem para lenha!

João 15,7-8: Permanecer no amor. Nosso modelo é aquilo que Jesus mesmo viveu no seu relacionamento com o Pai. Ele diz: "Assim como o Pai me amou, também eu amei vocês. Permaneçam no meu amor!" Ele insiste em dizer que devemos permanecer nele e que as palavras dele devem permanecer em nós. E chega a dizer: "Se vocês permanecerem em mim e minhas palavras permanecerem em vocês, aí podem pedir qualquer coisa e vocês o terão!" Pois o que o Pai mais quer é que nos tornemos discípulos e discípulas de Jesus e, assim, produzamos muito fruto.
 
Para confronto pessoal
1. Quais as podas ou momentos difíceis, que já passei na minha vida e que me ajudaram a crescer? Quais as podas ou momentos difíceis, que passamos na nossa comunidade e nos ajudaram a crescer?
2. O que mantém a planta unida e viva, capaz de dar frutos, é a seiva que a percorre. Qual é a seiva que percorre nossa comunidade a mantém viva, capaz de produzir frutos?
Permanecer
 
Por oito vezes Jesus usa o verbo “permanecer” no Evangelho de hoje. Porque tanta relutância neste assunto? A única explicação é que a permanência em Cristo é o núcleo fundamental da sua mensagem.

Permanecer em Jesus é acolher sua palavra e seu exemplo, e procurar colocá-los em prática. É permanecendo em Jesus que os discípulos produzirão os frutos que são do agrado do Pai. E a seiva do amor que une Jesus e os discípulos cria laços entre as pessoas, leva à fraternidade, à solidariedade e comunica a vida.

Para que nós sejamos ramos frutíferos precisamos ouvir e guardar bem as palavras do da verdadeira videira: Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção. A poda é dolorosa, mas necessária porque muitas coisas sugam nossa força e nos impedem de dedicarmo-nos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda. Portanto deixa-se corrigir. A outra coisa exigida para produção de fruto é permanecer na videira. Sem a ligação vital com a videira, o próprio ramo murcha e morre. Isto leva à segunda responsabilidade principal desta passagem.

Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto, pois, casos contrários serão colhidos e lançados no fogo. É a pura verdade que Jesus nos diz: sem mim nada podeis fazer. Separado de Jesus, você nada pode fazer nada para melhorar a sua, vida, sua família, sua alma e nem sua relação com Deus. Muitos tentam andar sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Se você também está pensando e agindo desta maneira está enganado (a). Somente através de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.
 
Para isso Jesus permanece em nós através de suas palavras: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós. Alguns buscam divorciar Jesus do que ele diz e procuram uma relação com ele sem prestar cuidadosa atenção à palavra dele. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, Jesus mora em nós somente até o ponto em que sua palavra e seus ensinamentos permanecem em nós. Precisamos lembrar-nos constantemente do que Jesus disse e meditar nisso de modo que ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é ao guardarmos os seus mandamentos: Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.

Peçamos ao Pai do céu que nos dê a graça de manter uma ligação ininterrupta, uma relação ativa e constante com Jesus de quem dependemos para produzir os frutos que espera de mim e de você.

01.05 - Festa de São José Operário



O pai de Jesus, um operário

Mateus 13,54-58
Naquele tempo:
54 Dirigindo-se para a sua terra,
Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados.
E diziam: 'De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?
55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria,
e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?
56 E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?'
57 E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse:
'Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!'
58 E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.
Reflexão:
O evangelho de hoje conta como foi a visita de Jesus à Nazaré, sua comunidade de origem. A passagem por Nazaré foi dolorosa para Jesus. O que antes era a sua comunidade, agora já não é mais. Alguma coisa mudou. Onde não há fé, Jesus não pode fazer milagre.
Mateus 13, 53-57ª: Reação do povo de Nazaré frente a Jesus. É sempre bom voltar para a terra da gente. Após longa ausência, Jesus também voltou e, como de costume, no dia de sábado, foi para a reunião da comunidade. Jesus não era coordenador, mesmo assim ele tomou a palavra. Sinal de que as pessoas podiam participar e expressar sua opinião. O povo ficou admirado, não entendeu a atitude de Jesus: "De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres?” Jesus, filho do lugar, que eles conheciam desde criança, como é que ele agora ficou tão diferente? O povo de Nazaré ficou escandalizado e não o aceitou: “Não é ele o filho do carpinteiro?” O povo não aceitou o mistério de Deus presente num homem comum como eles conheciam Jesus. Para poder falar de Deus ele teria de ser diferente. Como se vê, nem tudo foi bem sucedido. As pessoas que deveriam ser as primeiras a aceitar a Boa Nova, estas eram as que se recusavam a aceitá-la. O conflito não é só com os de fora de casa, mas também com os parentes e com o povo de Nazaré. Eles recusam, porque não conseguem entender o mistério que envolve a pessoa de Jesus: “Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs, não moram aqui conosco? Então, de onde vem tudo isso?" Não deram conta de crer.

Mateus 13, 57b-58: Reação de Jesus diante da atitude do povo de Nazaré. Jesus sabe muito bem que “santo de casa não faz milagre”. Ele diz: "Um profeta só não é honrado em sua própria pátria e em sua família". De fato, onde não existe aceitação nem fé, a gente não pode fazer nada. O preconceito o impede. Jesus, mesmo querendo, não pôde fazer nada. Ele ficou admirado da falta de fé deles. 
Os irmãos e as irmãs de Jesus. A expressão “irmãos de Jesus” é causa de muita polêmica entre católicos e protestantes. Baseando-se neste e em outros textos, os protestantes dizem que Jesus teve mais irmãos e irmãs e que Maria teve mais filhos! Os católicos dizem que Maria não teve outros filhos. O que pensar disso? Em primeiro lugar, as duas posições, tanto dos católicos como dos protestantes, ambas têm argumentos tirados da Bíblia e da Tradição das suas respectivas Igrejas. Por isso, não convém brigar nem discutir esta questão com argumentos só de cabeça. Pois trata-se de convicções profundas, que têm a ver com a fé e com o sentimento de ambos. Argumento só de cabeça não consegue desfazer uma convicção do coração! Apenas irrita e afasta! Mesmo quando não concordo com a opinião do outro, devo sempre respeitá-la. Em segundo lugar, em vez de brigar em torno de textos, nós todos, católicos e protestantes, deveríamos unir-nos bem mais para lutar em defesa da vida, criada por Deus, vida tão desfigurada pela pobreza, pela injustiça, pela falta de fé. Deveríamos lembrar algumas outras frases de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”(Jo 10,10). “Que todos sejam um, para que o mundo creia que Tu, Pai, me enviaste”(Jo 17,21). “Não o impeçam! Quem não é contra nós é a favor”(Mc 10,39.40).

Para um confronto pessoal
1. Em Jesus algo mudou no seu relacionamento com a Comunidade de Nazaré. Desde que você começou a participar na comunidade, alguma coisa mudou no seu relacionamento com a família? Por que?2. A participação na comunidade tem ajudado você a acolher e a confiar mais nas pessoas, sobretudo nos mais simples e pobres?
Reflexão referente a São José, operário: (Padre Bantu Mendonça K. Sayla)
 
Permita meu irmão (a) que te diga isso, e grave-o bem no fundo do teu coração é pelo trabalho que nos tornamos verdadeiramente semelhantes e filhos de Deus. Semelhantes porque assim como Aquele de quem somos imagens trabalha todos os dias assim devemos nós. Filhos, porque assim como o Pai de Jesus trabalha todos os dias e ele também o faz, assim também nós devemos fazer.
 
A Igreja sendo mãe e mestre nos propõe celebrar no dia de hoje a Festa de São José cujo adjetivo é Operário. Este homem pobre, humilde e simples atingiu a santidade graças ao empenho na Oração e no trabalho. Rezando e trabalhando agradou tanto a Deus a sua vida a ponto de merecer a benção de ter o Verbo Eterno morar em sua casa!
 
O Evangelho recorda-nos que Jesus, depois ter ficado três dias no Templo de Jerusalém, voltou com Maria e José para Nazaré, onde viveu e aprendeu a trabalhar. Hoje S. Mateus diz-nos também que Jesus, depois de iniciar a sua vida pública veio a Nazaré onde todos o conheciam como o filho de José, o Carpinteiro. Para dizer que Ele é o filho de um trabalhador, o José, o carpinteiro.
 
As mãos de José são mãos sagradas, mãos que trabalham mãos que rezam mãos unidas em plena doação à vontade divina e ao coração dos outros. Tu que és pai, és mãe que mãos tens e como as usas? Para o bem ou para o mal? Que apelido têm as tuas mãos? Lembro-te que o modo de uso determinará o teu apelido! Graças às mãos de S. José a Jesus aprendeu a trabalhar. A sua humilde oficina de Nazaré foi à escola onde Jesus cresceu! Qual é a escola para os teus filhos, irmãos, irmãos, amigos, parentes e colegas?
 
Faço votos para Nazaré seja para mim e para ti a escola onde todos possam aprender e compreender esta lei severa, mas redentora do trabalho humano. Crescei, multiplicai-vos, enchei e dominai a terra! (Gen 1, 28). 
 
Ao celebrarmos hoje o dia da festa do trabalho, com a proteção de S. José convido-te a pedir e rezar por todos os operários do Brasil e de todo o mundo. Peçamos também por todos os desempregados e por todos os jovens que às apalpadelas estão à busca do primeiro trabalho. A Igreja ensina-nos: o trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo (GS, 67). Por outras palavras é o que chamaria o TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM.
 
Oração a São José 
São José, modelo de todos os que trabalham, obtém-me a graça de trabalhar com dedicação e alegria, considerando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus. Concede-me a graça de trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades. Que eu possa trabalhar, sobretudo com retidão, respeito e justiça. Tudo por Jesus, tudo por Maria, pelo bem das pessoas e por Deus. Amém.


Padroeiro dos trabalhadores

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta.

Foi no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.
 
São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade. Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna. Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada.

São José, o Guarda do Redentor

Como personificação de Deus-Pai, São José manifesta para os cristãos a presença misteriosa do Pai celeste.

No dia 19 de março a Igreja celebra a solenidade de São José, esposo de Maria e patrono da Igreja. No dia 1º. de maio, Dia do Trabalhador, celebra-se a memória de São José Operário. A Igreja reserva dois dias para festejar o pai adotivo de Jesus Cristo que, segundo os evangelhos, era conhecido como "filho de José" (Lc 3,23; 4,22; Jo 1,45; 6,42) ou "filho do carpinteiro" (Mt 13,55). No Evangelho de Mateus (cc.1- 2), é José quem recebe, em sonhos, o anúncio do nascimento do Messias; é ele quem dá o nome e, portanto, a legalidade da filiação davídica a Jesus; é ele quem leva o Menino e sua mãe na fuga para o Egito e os traz de volta para estabilizar-se em Nazaré. No Evangelho de Lucas (c. 2), por sua descendência davídica ele deve registrar-se em Belém, onde sua esposa Maria dá à luz o Menino Jesus em uma manjedoura; ele e Maria levam o Menino para ser apresentado no Templo de Jerusalém; mais tarde, quando o Menino tinha doze anos, ao reencontrá-lo no Templo entre os doutores, recebem a revelação de que seu filho deve ocupar-se das coisas do Pai celeste. Graças à descendência de José, Jesus é o novo Davi, o verdadeiro Rei de Israel, o Messias prometido.

Especialmente a partir da Idade Média, São José está presente na liturgia, na arte, na literatura, na devoção popular; ele dá seu nome a cidades, congregações religiosas, colégios, instituições; muitas pessoas - como o atual papa - se orgulham de trazer seu nome, que significa: “Deus dê aumento”. O papa Leão XIII (1878-1903) publicou uma encíclica sobre o seu culto. No centenário dessa encíclica, em 1989, João Paulo II publicou a exortação apostólica Redemptoris Custos, sobre a figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja. Depois de apresentar São José como o guarda, custódio e protetor de Jesus Cristo, o papa o trata também como protetor da Igreja de Cristo.
 
PROTETOR DA IGREJA
Leão XIII justifica o patrocínio de São José sobre a Igreja, escrevendo que aquele que outrora socorria a santa família de Nazaré, em todo e qualquer acontecimento, também agora cobre e defende com seu celeste patrocínio a Igreja de Cristo. E o papa João Paulo II acrescenta: "Esse patrocínio deve ser invocado e continua sempre a ser necessário à Igreja, não apenas para defendê-la dos perigos, que continuamente se levantam, mas também e, sobretudo, para confortá-la no seu renovado empenho de evangelização do mundo e de levar adiante a nova evangelização dos países e nações onde a religião e a vida cristã foram antes tão prósperas, mas se encontram hoje submetidas a dura provação" (RC 29).

São José é patrono da Igreja também porque é exemplo de oração, de escuta da Palavra de Deus, de obediência à vontade salvífica do Pai, de colaboração para a realização dos planos divinos sobre a humanidade, de defesa dos valores familiares.

MODELO PARA OS PAIS
Diversos estudos atuais apontam para o fato de vivermos numa sociedade de filhos sem pais. Há um aumento assustador de crianças abandonadas, meninos de rua, jovens separados do pai, crianças educadas só pela mãe. São devastadores os efeitos da falta da figura paterna. Doenças atuais como anorexia, bulimia, toxicomania, que estão dizimando gerações de jovens, podem ser vinculadas diretamente - segundo estudos da psicologia - ao vazio da figura paterna. Também fenômenos como o neonazismo, e outras formas de delinquência juvenil, reconduzem à falta de uma figura masculina positiva, conexa com uma paternidade forte. Desde um ponto de vista psicanalítico, estar privado do pai equivale a estar privado da espinha dorsal. É o pai que, ao receber o bebê do colo da mãe, vai lhe dando a própria identidade e lhe infundindo confiança e autonomia na condução da vida. Sem o pai ou uma figura masculina equivalente, as crianças crescem na insegurança e na ausência de autoestima.

Nossa geração, emancipada sob todas as formas, é ao mesmo tempo uma geração de filhos sem a figura e a presença do pai e, assim, fortemente maternizados. A falta do pai nas instituições de base, como a família, repercute na estrutura social e política, onde também se constata a ausência de figuras carismáticas, líderes capazes de apresentar e defender valores de consenso na promoção da vida, na construção de estruturas justas, na edificação de uma ordem igualitária e fraterna.

O Documento de Aparecida parece ser o primeiro documento da Igreja que trata especificamente da figura do homem e do pai de família. Constata que a indiferença dos homens nas coisas da religião e da Igreja contribui para a fragilidade deles em resolver conflitos e frustrações, em resistir às seduções de uma cultura consumista e competitiva, em enfrentar a tentação da violência, da infidelidade, do abuso do poder, da dependência de drogas, do alcoolismo, do machismo, da corrupção e do abandono de seu papel de pais (DAp 461). Reconhece que muitos homens se sentem cobrados na família, no trabalho e na sociedade, são carentes de maior compreensão, acolhida e afeto, não têm espaços onde compartilhar os sentimentos mais profundos, são expostos a uma situação de profunda insatisfação que os deixa à mercê do poder desintegrador da cultura atual. Sugere, enfim, que em todas as dioceses e paróquias haja uma especial atenção pastoral para o pai de família (DAp 462).

Nesse campo, a figura de São José, pai e protetor do Menino Jesus, é modelo para os pais de família que queiram assumir com vigor o carisma próprio de sua masculinidade e paternidade.

PERSONIFICAÇÃO DE DEUS-PAI
Em seu livro São José, personificação do Pai, Leonardo Boff intui que a família de Nazaré é na terra um sacramento da família divina trinitária do céu. O menino- homem Jesus de Nazaré é a encarnação do Filho eterno de Deus; Maria é o templo e a imagem do Espírito Santo; José de Nazaré é a personificação de Deus-Pai. José é o homem do silêncio, do qual a Bíblia não anotou nenhuma palavra, é o homem justo que na sombra e na simplicidade realiza a obra de Deus. Ele é a corporificação, a personificação de Deus-Pai. Ele manifesta para os cristãos a presença misteriosa do Pai celeste.
Assim, no silêncio diante dos mistérios da vida, no cuidado do filho e da esposa, no ocultamento do trabalho cotidiano, na simplicidade e invisibilidade da existência fiel, na santidade das relações familiares e profissionais, José de Nazaré revela o mistério profundo e abissal de Deus-Pai.

ORAÇÃO SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Ó Glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis
as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas
dificuldades em que nos achamos. (fazer o pedido)
Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos confiamos,
para que tenha uma solução favorável.
Ó Pai muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança.
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão.
Já que tudo podeis junto de Jesus e Maria mostrai-nos que
vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais Santa Família
que jamais houve, sede, nós vo-lo pedimos, o
Pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de
vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria!
São José, rogai por nós!

SANTO DO DIA - 01/05/2013

01/05
São José Operário
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver o Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho.
Afinal de contas, naquele fatídico primeiro de maio, em Chicago, operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito a qualquer direito natural de uma pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando São José como protetor dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida José lutou pelos direitos da vida humana e agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.
São Peregrino Laziosi
Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade de Forlí, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu alí em meio à uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furação".

Certa ocasião ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do Papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade recebeu um interdito do Papa Martino IV, como castigo pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos, o Papa pediu ao Superior geral dos Servitas, futuro Santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis.

Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja fez um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao Sumo Pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a lhe dar um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois Peregrino mobilizando a população com gritos fizeram com que fosse expulso da cidade.

Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece. Pelegrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso. Ficou tão angustiado, que dias depois, foi procurar Filipe, para se prostrar a seus pés pedindo perdão.

Naquele instante Pelegrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os Servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi próprio Filipe que entregou o hábito à Peregrino. Mas ao certo foi que ele enviou o arrependido agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forlí, onde no mosteiro exerceu o apostolado do bem semeando a paz.

Peregrino se distinguiu pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta à si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido à isso, tinha uma ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes.

Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua vida. Porém, da véspera da operação, Peregrino acordou subitamente no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus crucificado. Assim fez, com muito esforço para caminhar, se ajoelhou e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo tão profundo, que viu Jesus descer da Cruz e tocar sua ferida. Uma vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte o médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma ferida, Jesus o havia curado.

O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe dedicavam. Pelegrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais dois milagres ocorreram e foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo rapidamente, pois os fiéis recorrem à ele como padroeiro dos doentes cancerosos.

Em 1726, foi canonizado pelo Papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora São José, operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de Maria. A relíquia do manto de Santo Peregrino Laziosi é conservada à veneração dos fiéis brasileiros, na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
 

LITURGIA DIÁRIA - 01/05/20113



Dia: 01/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 15, 1-6

V SEMANA DA PÁSCOA*
(branco - ofício do dia da I semana do saltério)



Leitura do Livro do Gênesis.

26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 
27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera.3Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação. 

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Primeira Leitura (Cl 3,14-15.17.23-24)

Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses.

14Irmãos, acima de tudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai. 23Tudo o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor e não para os homens. 24Pois vós bem sabeis que recebereis do Senhor a herança como recompensa. Servi a Cristo, o Senhor. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 89)


— Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!
— Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

— Já bem antes que as montanhas fossem feitas ou a terra e o mundo se formassem, desde sempre e para sempre vós sois Deus.
— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo dia! Manifestai a vossa obra a vossos servos, e a seus filhos revelai a vossa glória!


Evangelho (Mateus 13,54-58)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


O Evangelho do Dia - 01/05/2013

Ano C - DIA 01/05

Jesus foi rejeitado em Nazaré - Mt 13,54-58

Ele foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?” E mostravam-se chocados com ele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!” E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que navegam na internet:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mt 13,54-58, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus está na cidade onde havia sido criado: Nazaré.
Ensina na sinagoga – casa de oração do seu povo - e todos se admiram com sua sabedoria.
É a prova de que Jesus é o Filho de Deus e não apenas filho do carpinteiro.
Seus conterrâneos, talvez por baixa auto-estima,
mas sobretudo, pela falta de fé, questionam a origem da autoridade dele:
“De onde vem a sabedoria dele e o seu poder?”
Não conseguem compreender que um conhecido deles seja Filho de Deus. E o rejeitam.. O Mestre vive uma experiência semelhante à dos profetas que também foram rejeitados, desprezados, até mortos de forma cruel.. “Porque eles não tinham fé”, Jesus, não pode fazer ali, em Nazaré, muitos milagres.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
São muitas, mas me detenho na última expressão: “Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé”.O bispos, na Conferência de Aparecida, disseram que se dissolve a relação com Deus: “Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; “aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas” (Bento XVI, Discurso Inaugural). (DAp 44).
Compreendo porque na minha vida também não acontecem muitos milagres?Tenho uma fé fraca, quero que tudo seja provado, justificado, da forma como penso. Não aceito o diferente, que o projeto de Deus seja diferente do meu. Tenho dificuldade em aceitar verdades de pessoas com quem convivo, iguais a mim.

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com santo Tomás de Aquino (1225-1274), doutor da Igreja
Concede-me, Deus misericordioso,
que deseje com ardor o que tu aprovas,
que o procure com prudência,
que o reconheça em verdade,
que o cumpra na perfeição,
para louvor e glória do teu nome.
Põe ordem na minha vida, ó meu Deus,
e permite-me que conheça o que tu queres que eu faça,
concede-me que o cumpra como é necessário
e como é útil para a minha alma.
Concede-me, Senhor meu Deus,
que não me perca no meio da prosperidade
nem da adversidade;
não deixes que a adversidade me deprima,
nem que a prosperidade me exalte.
Que nada
me alegre ou me entristeça
para além do que conduz a ti.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para ver além das aparências
e reconhecer a presença de Deus
nas coisas mais simples do meu dia.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp