domingo, 3 de março de 2013

3º Domingo Quaresma - Ano C


Lucas 13,1-9

1 Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus
a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado,
misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.
2 Jesus lhes respondeu:
'Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores
do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa?
3 Eu vos digo que não.
Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4 E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles?
Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?
5 Eu vos digo que não.
Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.'
6 E Jesus contou esta parábola:
'Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha.
Foi até ela procurar figos e não encontrou.
7 Então disse ao vinhateiro:
'Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro.
Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?'
8 Ele, porém, respondeu:
'Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo.
9 Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás.'
Reflexão

Ainda estamos sob o impacto da tragédia acontecida na boate de Santa Maria no dia 27 de janeiro deste ano. O alto número de vítimas, bem como as circunstâncias nos deixaram perplexos. Vai custar para superar o trauma que o sinistro provocou. Porventura, tem explicação? Quem são os culpados? É inevitável perguntar assim. Nós queremos conhecer as causas e identificar os responsáveis para que jamais se repita um horror igual a este. Queremos justiça! Foi este um dos grandes reclamos que se ouviu como reação ao que aconteceu naquela madrugada em Santa Maria.
Também o texto para a pregação de hoje fala de tragédias, ambas com forte repercussão entre o povo de Jerusalém. O primeiro caso é o mais revoltante. Um grupo de romeiros vindo da Galiléia foi brutalmente massacrado pelos soldados de Pôncio Pilatos quando abatiam os animais que iam ofertar no templo. O procurador romano misturou o sangue deles com o dos animais. Nós desconhecemos os motivos. A Galiléia era conhecida como reduto de rebeldes, razão pela qual pessoas daquela região estavam sob a mira especial dos ocupantes romanos. Talvez o banho de sangue tivesse motivos políticos. De qualquer maneira, o crime agitou os ânimos. Qual seria a opinião de Jesus a respeito? Há gente interessada em saber isto. Jesus, que te parece?
Pelo que tudo indica, aquele povo pensa de modo bem tradicional. Desgraça, assim se acreditava, sempre seria castigo para algum pecado. Por isso aqueles galileus não poderiam ser inocentes. Deveriam carregar alguma culpa para merecer tal atrocidade. Jesus, porém, discorda. Ele pergunta: "Vocês acham que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido estas coisas?" E ele continua: "Não eram, eu afirmo isto a vocês; se, porém, vocês não se arrependerem, vão perecer todos de igual modo." Jesus se nega a responsabilizar as vítimas pelo seu infortúnio. Certamente aqueles galileus eram pecadores também, mas não mais do que os outros. Então não se permite descarregar a culpa do que aconteceu somente neles. Isto seria injusto, desumano, hipócrita.
O mesmo vale para o segundo caso que Jesus, ele mesmo, menciona. Dezoito pessoas foram soterradas pelo desabamento da torre de Siloé. Provavelmente se tratava de uma fortificação do muro da cidade. Quem são os responsáveis? Os engenheiros, os pedreiros, ou novamente eles mesmos? A opinião pública tendia a culpar os próprios atingidos. Teriam sofrido a pena justa para algum pecado. Novamente o juízo de Jesus é outro. Ele quebra aquela lógica de acordo com a qual cada um colhe o que plantou. Ele também não responsabiliza nenhum "carma" pelo desastre, nenhum débito acumulado numa suposta vida anterior, nenhum enigmático destino. Ele diz a mesma coisa como antes. Esses dezoito que morreram não eram mais pecadores do que todos os demais. E: "Se vocês não se arrependerem, vão perecer todos de igual modo." Como entender? E a culpa pelas tragédias, como fica?
Ora, responsabilidades devem ser apuradas. Isto também Jesus nunca negou. É claro que Pilatos seja o culpado do massacre dos galileus. Ele deveria ser acusado de um crime contra a humanidade. Pilatos é um sujeito brutal, inescrupuloso, bárbaro. Não há o que o desculpasse. Já no caso da torre de Siloé a pergunta pela culpa é mais complicada. Mas certamente houve negligência humana também. É claro que os culpados devam ser penalizados. 
Mesmo assim permanecem perguntas abertas. A identificação dos culpados não vai trazer os mortos de volta. As perdas são irrecuperáveis. O que permanece é a dor de pais, parentes, amigos. Devemos nos conformar com ela? Sim, por mais difícil que seja não há outra solução. Não adianta querer a vingança nas pessoas que julgamos responsáveis. Vingança é outra coisa do que justiça. Há que se advertir para que o luto não se transforme em raiva. Esta até certo ponto é compreensível. Mas a caça às bruxas nada resolve e pode facilmente criar novas vítimas. A isto é preciso resistir. A dor dos enlutados exige as nossas condolências e até mesmo o nosso silêncio. Pois nós não temos respostas para explicar uma desgraça como esta. Por que ela atingiu justamente estes e não outros? Por que o desabamento da torre de Siloé matou exatamente estes dezoito? Por que tantos outros foram poupados?
Essas perguntas surgem sempre que acontecem desastres. Penso no trânsito, por exemplo. É espantoso o número de vítimas. Medidas como a "lei seca" conseguiram reduzir o número. Mas acabar com os acidentes fatais nas nossas estradas é um sonho que dificilmente vai se cumprir. Vida humana é vida ameaçada. Não há remédio seguro contra a desventura. É preciso lutar contra os perigos, sim. É nosso dever tentar eliminar violência à semelhança daquela praticada por Pôncio Pilatos nos galileus, ou então aquela onda de violência orquestrada por bandidos em Santa Catarina. Devemos insistir em que sejam cumpridas as determinações de precaução contra incêndios em edifícios, cinemas e recintos semelhantes. Devemos combater a violência na sociedade. Mesmo assim, a desgraça não mora longe. Terremotos, assaltos, meteoritos, ou então doenças fatais são perigos que cercam a vida humana. Uma vida segura, a salvo de tais eventualidades é ilusória. Infelizmente.
E quando a desgraça nos atinge, estamos sozinhos com Deus. Outras pessoas podem ser solidárias conosco, sem dúvida. E isto ajuda muito. Mesmo assim, devemos carregar nossa dor sozinhos. Deus, com que merecemos isto? Pelo que me parece Jesus diria: "Vocês não devem perguntar assim. Se aqueles soterrados pela torre de Siloé e se aqueles galileus assassinados por Pôncio Pilatos não eram mais pecadores do que os demais, também vocês não carregam culpa especial." Tragédias não se prestam para servir de empurra-empurra de responsabilidades. Deus quer que sirvam de alerta. Eles são como um indício do juízo de Deus que pode atingir as pessoas súbita e indistintamente. Jesus quer que não fiquemos presos à pergunta pelo "por que" da tragédia. Esta é de difícil resposta, se é que tem. Ele quer que perguntemos "para que" serviu. E aí Jesus é muito claro. Ele diz que desgraças como essas servem de lição para nos lembrar de nossas dívidas junto a Deus. Todo o mundo está em débito com Deus. Por isto mesmo todos necessitam fazer penitência e acertar as contas com Ele. 
É disto que fala da parábola da figueira estéril. Ela faz igualmente parte do texto de hoje. É um alerta também. Figueira que não traz fruto será cortada. Ela é inútil e tira o espaço de outras árvores. O mesmo acontece com pessoas que ficam em débito com Deus. Elas precisam temer o juízo divino. Trata-se de uma advertência muito séria. Deus espera o cumprimento de sua vontade. Somos chamados a crescer na fé, a amar o próximo e a servir à comunidade, ou seja, a fazer boas obras. Ainda há tempo para a gente se reorientar. Deus em sua graça concede mais um prazo à figueira. Mas chegará o momento em que será tarde. Os golpes que sofremos querem servir à nossa conscientização. E se isto acontecer, elas com certeza cumpriram sua função.
E a dor sobre as perdas? Ela fica, é claro. E ela pode ser forte. Mas aquele Deus que insiste no arrependimento, em bons frutos, ou seja, em obras de amor é também o Deus que sabe consolar. Ele ressuscita mortos e assegura que nenhuma despedida nesta terra seja definitiva. Desde a páscoa a morte deixou de ser todo-poderosa. Nossa tristeza já não é sem esperança. Que essa certeza nos acompanhe durante mais uma semana da quaresma.


O evangelho de hoje nos dá informações que só se encontram no evangelho de Lucas e não tem passagens paralelas nos outros evangelhos. Estamos meditando a longa caminhada da Galileia até Jerusalém que interessa quase a metade do evangelho de Lucas, do capítulo 9 ao capitulo 19 (Lc 9,51 a 19,28). Nesta parte Lucas insere a maioria das informações que conseguiu reunir sobre a vida e o ensino de Jesus (Lc 1,1-4).
Lucas 13,1: O evento que pede uma explicação. “Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam”. Quando lemos os jornais ou quando assistimos às notícias na TV, recebemos muitas informações, mas nem sempre entendemos todo seu significado. Ouvimos tudo, mas não sabemos o que fazer com tantas informações e com tantas notícias. Notícias terríveis com os tsunamis, os terremotos, o terrorismo, as guerras, a fome, a violência, os crimes, os atentados, etc. Assim chegou a Jesus a notícias do horrível massacre que Pilatos, governador romano, tinha mandado executar com alguns peregrinos galileus. E alguém se pergunta: “O que devo fazer” para acalmar a consciência, muitos se defendem e afirmam: “A culpa é deles! Não trabalham! É gente preguiçosa!” Na época de Jesus, as pessoas se defendiam dizendo: “É um castigo de Deus por causa dos pecados!” (Jo 9,2-3). Há séculos se dizia: “Os galileus eram pecadores. A Galileia é terra de pagãos!”
Lucas 13,2-3: A resposta de Jesus. Jesus tem uma opinião diferente. “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. Jesus ajuda as pessoas a ler os fatos com um olhar diferente e a tirar uma conclusão para suas vidas. Afirma que não foi um castigo de Deus. Pelo contrário. “Se não vos converterdes, ireis morrer todo do mesmo modo!” Convida à conversão e à mudança.
Lucas 13,4-5: Jesus comenta outro fato. “E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?” Deve ter sido um desastre que chocou a cidade toda. Um violento temporal derrubou a torre de Siloé, matando dezoito pessoas que tinham se refugiado nela. O comento normal era: “Castigo de Deus!” Jesus repete: “Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo!”. Eles não se converteram, não mudaram, e quarenta anos depois Jerusalém foi destruía e muitos morreram no Templo como os galileus e muitas outras pessoas morreram debaixo dos escombros dos muros da cidade. Jesus procurou prevenir, mas o pedido de paz não foi ouvido: “Jerusalém, Jerusalém!” (Lc 13,34). Jesus ensina a descobrir os apelos nos acontecimentos da vida de todo dia.
Lucas 13,6-9: Uma parábola pra ajudar as pessoas a pensar e a descobrir o projeto de Deus. “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que está ocupando inutilmente a terra?’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás”. Muitas vezes, a vinha (ou o pomar) é utilizada para indicar o afeto que Deus manifesta a seu povo, ou para indicar a falta de correspondência por parte das pessoas ao amor de Deus (Is 5,1-7; 27,2-5; Jr 2,21; 8,13; Ez 19,10-14; Os 10,1-8; Mq 7,1; Jo 15,1-6). Na parábola, o dono da vinha (ou do pomar) é Deus Pai. O agricultor que intercede pela vinha (ou a figueira) é Jesus. Insiste com o Pai para ampliar o espaço de tempo para a conversão.
Para a uma avaliação pessoal
 1. O povo de Deus, a vinha de Deus. Eu encontro-me em meio a esta vinha. Aplico para mim a parábola. Que conclusões tiro?
2. O que faço com as notícias que recebo? Procuro ter uma opinião crítica, ou continuo a ter a mesma opinião da maioria e dos meios de comunicação?

Tempo de conversão

O Evangelho de hoje nos apresenta, Jesus discursando aos que o seguem, explicando que as desgraças não são castigos, pois o povo falava de alguns galileus que foram mortos por Pilatos. Então, Jesus começa a falar em parábolas para facilitar o entendimento do povo. Fala daqueles 18 que morreram na Torre de Siloé. Tanto estes galileus como estes de Siloé, são iguais a cada um de nós. Continua Jesus: O que quero de vós é que se arrependam da vida que vocês levam, mude de vida, dê uma chance a Palavra de Deus na vida de vocês, para que haja uma mudança. Jesus, agora, faz uma comparação de uma “figueira” plantada em uma vinha, que um homem havia plantado, mas esta “figueira” nunca dava fruto. Então, o viticultor pede uma chance, diz que irá adubar, cavar em volta, caso persista em não dar fruto, ele mesmo (o viticultor) irá arrancá-la.
O tema central deste Evangelho é a chamada a conversão, que é ação de mudança ou de um movimento que nos faz voltar ao nosso objetivo; uma mudança brusca de vida, tal qual aconteceu com São Paulo, pois a conversão e o batismo de Paulo significam que ele descobriu seu verdadeiro e justo lugar na vida de Israel. Tenho certeza que poderemos identificar os nossos objetivos, mas nossos questionamentos nos fazem balançar, deixando dúvida sobre o verdadeiro arrependimento.
O arrependimento é um pesar sincero de algum ato ou omissão. A quaresma nos aponta para a mudança deliberada, ou seja, algo que deve sair de nosso interior para melhor. Se quisermos “recomeçar a partir de Cristo” (DAp nº 12), precisamos desta virada, precisamos fortalecer este encontro.
A graça que devemos pedir ao longo desta semana são:
1) Detestar os pecados que mais me afetam;
2) Que seja identificado em mim as desordens que o pecado traz, que eu me corrija e me coloque em ordem;
3) Que consiga evitar as vaidades do mundo, detestando-as me afaste.
Mas Jesus é tremendamente paciente, sempre nos dá uma nova chance, por isto precisamos desta parada, para identificar esta chance que nos é dada, como aquela figueira que é plantada na vinha que nunca dá fruto, a Quaresma será este adubo (o cavar em volta) que o viticultor (Jesus), quer fazer com cada um de nós. Esta é a oportunidade que nos é dada, às vezes quantas oportunidades nos são apresentadas e ficamos sentados na praça, vendo a banda passar cantando coisas de amor, e reclamando da vida, e falando mal do outro.
O texto nos diz: adube sua vida com o odor do Espírito e deixe a Trindade Santa te conduzir para as verdes pastagens, onde os frutos serão abundantes.
Aproveitemos o tempo da Quaresma para uma boa confissão! Como prova de arrependimento, e, ao estar com o sacerdote, não tenhamos medo de nos abrir e falar com sinceridade, deste arrependimento, desta mudança, do que esperamos encontrar com esta mudança. Mas, sabemos, que apesar de tudo, continuaremos ser tentados, provocado pelo inimigo.
Vamos assumir um compromisso de conversão em nossas vidas, pelo menos tentemos um esforço para deixar de lado às vaidades do mundo, os pequenos embates, as rixas, discussões, para que consigamos dar frutos.
Que a graça de Deus seja o verdadeiro adubo desta Quaresma, que este adubo penetre os espaços escavados neste tempo, para que ao final consigamos ser mais que vencedores.

SANTO DO DIA - 03/03/2013

03/03
Quarenta Mártires de Sebaste
Hoje estamos lembramos o testemunho dos quarenta Mártires que deram tão grande testemunho de fé e coragem que Santo Éfrem expressou-se quanto a eles: "Que desculpa poderemos apresentar ao tribunal de Deus, nós, que, livres de perseguição e torturas, deixamos de amar a Deus e trabalhar na salvação de nossas almas?" Chegou até nós o testemunho da ousadia destes homens que no século IV foram impelidos pelo imperador Licínio a um juramento de fidelidade para todos os soldados que consistia em sacrificar aos ídolos protetores do Império. Diante da injusta ordem das autoridades, quarenta cristãos pertencentes a guarda do Império recusaram a direção e foram sinceros ao dizerem: "Até ao presente combatemos e vencemos a serviço dum senhor mortal como nós; agora queremos lutar e vencer sob a bandeira de Cristo, que é o Deus verdadeiro a quem devemos obediência e adoração!" Desta forma venceram e ganharam o direito da coroa imperecível, já que irredutíveis foram torturados e depois de receberam soldados de cristo quarenta a condenação de ficarem num tanque gelado em pleno e rigoroso inverno. O mais jovem de todos sobreviveu até o ponto de morrer nos braços da amada mãe; hoje estamos combatendo o mistério da iniquidade com ardor, fé e a Graça de conviveu hoje.

LITURGIA DIÁRIA - 03/03/2013




Dia: 03/03/2013
Primeira Leitura: Êxodo 3, 1-8.13-15

III DA QUARESMA
(roxo, creio - III semana do saltério)
 
 
Livro do Êxodo:

Naqueles dias, 1Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Levou, um dia, o rebanho deserto adentro e chegou ao monte de Deus, o Horeb.
2Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia, e disse consigo: 3“Vou aproximar-me desta visão extraordinária, para ver por que a sarça não se consome”.
4O Senhor viu que Moisés se aproximava para observar e chamou-o do meio da sarça, dizendo: “Moisés! Moisés!” Ele respondeu: “Aqui estou”.
5E Deus disse: “Não te aproximes! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é uma terra santa”.
6E acrescentou: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”.
Moisés cobriu o rosto, pois temia olhar para Deus.
7E o Senhor lhe disse: “Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito e ouvi o seu clamor por causa da dureza de seus opressores. Sim, conheço os seus sofrimentos. 8aDesci para libertá-los das mãos dos egípcios, e fazê-los sair daquele país para uma terra boa e espaçosa, uma terra onde corre leite e mel”.
13Moisés disse a Deus: “Sim, eu irei aos filhos de Israel e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Mas, se eles perguntarem: ‘Qual é o seu nome?’, o que lhes devo responder?”
14Deus disse a Moisés: “Eu Sou aquele que sou”. E acrescentou: “Assim responderás aos filhos de Israel: ‘Eu Sou’ enviou-me a vós’”.
15E Deus disse ainda a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, o Deus de vossos Pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó enviou-me a vós’. Este é o meu nome para sempre, e assim serei lembrado de geração em geração”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 102)

— O Senhor é bondoso e compassivo!
— O Senhor é bondoso e compassivo!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor,/ e todo o meu ser, seu santo nome!/ Bendize, ó minha alma, ao Senhor,/ não te esqueças de nenhum de seus favores!
— Pois ele te perdoa toda culpa,/ e cura toda a tua enfermidade;/ da sepultura ele salva a tua vida/ e te cerca de carinho e compaixão.
— O Senhor é indulgente, é favorável,/ é paciente, é bondoso e compassivo./ Quanto os céus por sobre a terra se elevam,/ tanto é grande o seu amor aos que o temem.

Segunda leitura (1º Coríntios 10,1-6.10-12)

Primeira Carta de São Paulo apóstolo aos Coríntios:

1Irmãos, não quero que ignoreis o seguinte: Os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e todos passaram pelo mar; 2todos foram batizados em Moisés, sob a nuvem e pelo mar; 3e todos comeram do mesmo alimento espiritual, 4e todos beberam da mesma bebida espiritual; de fato, bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava — e esse rochedo era Cristo —.
5No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus, pois morreram e ficaram no deserto.
6Esses fatos aconteceram para serem exemplos para nós, a fim de que não desejemos coisas más, como fizeram aqueles no deserto. 10Não murmureis, como alguns deles murmuraram, e, por isso, foram mortos pelo anjo exterminador. 12Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Evangelho (Lucas 13,1-9)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.
2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 03/03/2013



Ano C - DIA 03/03

Apelo à conversão - Lc 13,1-9

Nesse momento, chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: "Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. Mas se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo". E Jesus contou esta parábola: "Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: 'Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que está ocupando inutilmente a terra?' Ele, porém, respondeu: 'Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás'".


Leitura Orante

 

Oração Inicial

 
- A mim e a você que navegamos neste ambiente virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Oração de São Patrício
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Por uma grande força da Santíssima Trindade,
Levanto-me neste dia que amanhece,
Pela força de Deus a me sustentar,
Pela força de Deus a me amparar,
Pela sabedoria de Deus a me guiar,
Pelo olhar de Deus a vigiar meu caminho,
Pelo ouvido de Deus a me escutar,
Pela Palavra de Deus a me falar,
Pela mão de Deus a me guardar,
Pelo caminho de Deus à minha frente,
Pelo escudo de Deus que me protege.

Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim,
Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar,
Cristo ao me sentar,
Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.

Levanto-me, neste dia que amanhece,
Por uma grande força da Santíssima Trindade.
(São Patrício, séc. V)

 

1- Leitura (Verdade)

 
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Lc 13,1-9, e observo pessoas que comentam com Jesus sobre a necessidade de arrependimento dos pecados e de contínua conversão do coração.
Num mundo em que se busca justificativa para tudo e isenção das culpas mais evidentes, falar em arrependimento, significando admitir que se cometeu erro e se busca um processo de reconhecimento e de conversão, parece muito difícil. Parece até "fora de moda". No entanto, é a proposta do Reino, é o que fala Jesus ao povo. Na narração do Evangelho de Lucas o que para os galileus foi uma desgraça passou a ser uma advertência aos demais. No Salmo 50 já se recitava: "Atenção, vós que esqueceis a Deus (...) A quem corrige sua conduta, eu farei desfrutar a salvação de Deus" (VV. 22 e 24). A parábola contada pelo Mestre, aponta para a paciência de Deus que espera e que cerca de cuidados a figueira que não produz frutos. Ele "afofa a terra em volta dela", ou seja, oferece-lhe possibilidades. Põe "bastante adubo", quer dizer, apresenta-lhe incentivos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência. Deus é representado neste homem que espera frutos de sua figueira. O tempo de Jesus Mestre não é só de admoestação, mas de oportunidade de conversão, de salvação. O texto fala de 3 anos de improdutividade da figueira. Deus é infinitamente paciente, mas cada árvore - cada um de nós - pode esgotar seu tempo de tolerância.

 

2- Meditação (Caminho)

 
O que o texto diz para mim, hoje? Como vejo as catástrofes no mundo de hoje? Os tsunamis, as enchentes, as secas, os terremotos?
Como está meu processo de conversão? Admito que erro, que preciso viver um processo contínuo de conversão? Minha figueira tem produzido frutos? Quais são os adubos na minha vida?
Os bispos em Aparecida falaram de quatro eixos que devem ser reforçados na Igreja. O primeiro deles é a conversão. Dizem:
" Em nossa Igreja devemos oferecer a todos os nossos fiéis um "encontro pessoal com Jesus Cristo", uma experiência religiosa profunda e intensa, um anúncio kerigmático e o testemunho pessoal dos evangelizadores, que leve a uma conversão pessoal e a uma mudança de vida integral " (DAp 226, a).
 
 

3- Oração (Vida)

 
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com todos os internautas e com toda a Igreja as Invocações a Jesus Mestre
Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida:
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai a minha fé.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho de santidade, tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus Caminho, tornai-me perfeito como o Pai que está no céu.
Jesus Vida, vivei em mim para que eu viva em vós.
Jesus Vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus Verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus Caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante das pessoas.
Jesus Vida, que minha presença contagie a todos
com o vosso amor e a vossa alegria.

 

4- Contemplação (Vida e Missão)

 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que me impede de dar frutos.
Vou demonstrar pela vida que vivo em contínua conversão.

 

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestões:
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

- Veja a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma em
http://paulinascomunica.blogspot.com/

- Faça o Retiro de Quaresma e Páscoa seguindo o blog
http://viverecomunicarcristo.blogspot.com

- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Ir. Patrícia Silva, fsp
 

sábado, 2 de março de 2013

Sábado da 2ª Semana Quaresma

Um homem tinha dois filhos. 


Lucas 15,1-3.11-32

Naquele tempo:
1 Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar.
2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus.
'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.'
3 Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11 'Um homem tinha dois filhos.
12 O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'.
E o pai dividiu os bens entre eles.
13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu
e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14 Quando tinha gasto tudo o que possuía,
houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar,
que o mandou para seu campo cuidar dos porcos.
16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam,
mas nem isto lhe davam.
17 Então caiu em si e disse:
'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome.
18 Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
`Pai, pequei contra Deus e contra ti;
19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'.
20 Então ele partiu e voltou para seu pai.
Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos.
21 O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho'.
22 Mas o pai disse aos empregados:
`Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho.
E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés.
23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.
24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver;
estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa.
25 O filho mais velho estava no campo.
Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.
26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27 O criado respondeu: `É teu irmão que voltou.
Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'.
28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele.
29 Ele, porém, respondeu ao pai: `Eu trabalho para ti há tantos anos,
jamais desobedeci a qualquer ordem tua.
E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos.
30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas,
matas para ele o novilho cevado'.
31 Então o pai lhe disse: `Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão
estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'.'

Reflexão

O capítulo 15 do evangelho de Lucas está pendurado na seguinte informação: "Todos os publicanos e pecadores se aproximavam para ouvir Jesus. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam: Esse homem recebe os pecadores e come com eles!" (Lc 15,1-3). Em seguida, Lucas traz três parábolas ligadas entre si pelo mesmo assunto: a ovelha perdida (Lc 15,4-7), a moeda perdida (Lc 15,8-10), o filho perdido (Lc 15,11-32). Esta última parábola é o assunto do evangelho de hoje.

Lucas 15,11-13: A decisão do filho mais novo. Um homem tinha dois filhos. O mais novo pede a parte da herança que lhe toca. O pai divide tudo entre os dois. Tanto o mais velho como o mais novo, ambos recebem a sua parte. Receber herança não é mérito. É um dom gratuito. A herança dos dons de Deus está distribuída entre todos os seres humanos, tanto judeus como pagãos, tanto cristãos como não cristãos. Todos têm algo da herança do Pai. Mas nem todos cuidam da mesma maneira. Assim, o filho mais novo parte para longe e gasta a sua herança numa vida dissipada, esquecendo-se do Pai. No tempo de Lucas, o mais velho representava as comunidades vindas do judaísmo, e o mais novo, as comunidades vindas do paganismo. E hoje, quem é o mais velho e o mais novo?

Lucas 15,14-19: A desilusão e a vontade de voltar para a casa do Pai. A necessidade de ter o que comer faz com que o mais novo perca a sua liberdade e se torne escravo para cuidar dos porcos. Recebe tratamento pior que os porcos. Esta era a condição de vida de milhões de escravos no império romano no tempo de Lucas. A situação em que está faz o mais novo cair em si e lembrar-se da casa do Pai. Ele faz uma revisão de vida e decide voltar para casa. Prepara até as palavras que vai dizer ao Pai: “Já não mereço ser teu filho! Trata-me como um dos teus empregados!” Empregado executa ordens, cumpre a lei da servidão. O filho mais novo quer ser cumpridor da lei, como o queriam os fariseus e os escribas no tempo de Jesus (Lc 15,1). Era isto que os missionários dos fariseus impunham aos pagãos que se convertiam ao Deus de Abraão (Mt 23,15). No tempo de Lucas, cristãos vindos do judaísmo conseguiram que alguns cristãos, convertidos do paganismo, se submetessem ao jugo da lei (Gl 1,6-10).

Lucas 15,20-24: A alegria do Pai ao reencontrar o filho mais novo. A parábola diz que o filho mais novo ainda estava longe de casa e o Pai já o viu, corre ao seu encontro e o cumula de beijos. A impressão que Jesus nos dá é que o Pai ficou o tempo todo na janela olhando a estrada para ver o filho apontar lá longe na esquina! Conforme o nosso modo humano de pensar e de sentir, a alegria do Pai parece exagerada. Nem deixa o filho terminar as palavras que tinha preparado. Nem escuta! O Pai não quer que o filho seja seu escravo. Quer que seja filho! Esta é a grande Boa Nova que Jesus nos trouxe! Túnica nova, sandálias novas, anel no dedo, churrasco, festa! Nesta alegria imensa do reencontro, Jesus deixa transparecer como era grande a tristeza do Pai pela perda do filho. Deus estava muito triste e isto a gente só fica sabendo agora, vendo o tamanho da alegria do Pai quando reencontra o filho! E é uma alegria partilhada com todo mundo na festa que ele manda preparar

Lucas 15,25-28b: A reação do filho mais velho. O filho mais velho volta do serviço no campo e encontra a casa em festa. Não entra. Quer saber de que se trata. Quando soube do motivo da festa, ficou com muita raiva e não quis entrar. Fechado em si mesmo, ele pensa ter o seu direito. Não gostou da festa e não entendeu a alegria do Pai. Sinal de que não tinha muita intimidade com o Pai, apesar de viver na mesma casa. Pois, se tivesse, teria notado a imensa tristeza do Pai pela perda do filho mais novo e teria entendido a alegria dele pela volta do filho. Quem vive muito preocupado em observar a lei de Deus, corre o perigo de esquecer o próprio Deus! O filho mais novo, mesmo longe de casa, parecia conhecer o Pai melhor que o filho mais velho, que morava com ele na mesma casa! Pois o mais novo teve a coragem de voltar para a casa do Pai, enquanto o mais velho não quer mais entrar na casa do Pai! Ele não se dá conta de que o Pai, sem ele, vai perder a alegria. Pois também ele, o mais velho, é filho do mesmo jeito que o novo!

Lucas 15,28a-30: A atitude do Pai e a resposta do filho mais velho. O pai sai de casa e suplica ao filho mais velho para entrar. Mas este responde: "Pai, tantos anos que eu sirvo ao senhor. Jamais transgredi um só dos seus mandamentos, e o senhor nunca me deu um cabrito sequer para festejar com meus amigos. E vem esse seu filho, que devorou seus bens com prostitutas e o senhor manda matar até o novilho gordo!" O mais velho também quer festa e alegria, mas só com os amigos. Não com o irmão, nem com o pai. Ele nem sequer chama o mais novo de irmão, mas "esse seu filho", como se não fosse mais irmão dele. E é ele, o mais velho, que fala em prostitutas. É a malícia dele que interpretou assim a vida do irmão mais novo. Quantas vezes o irmão mais velho não interpreta mal a vida do irmão mais novo! Quantas vezes nós católicos interpretamos mal a vida e a religião dos outros! A atitude do Pai é outra. Ele acolheu o filho mais novo, mas também não quer perder o filho mais velho. Os dois fazem parte da família. Um não pode excluir o outro!

Lucas 15,31-32: A resposta final do Pai. Da mesma maneira como o Pai não deu atenção aos argumentos do filho mais novo, assim também não dá atenção aos argumentos do mais velho e lhe diz: "Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu! Mas esse teu irmão estava morto e tornou a viver. Estava perdido e foi reencontrado!" Será que o mais velho tinha realmente consciência de estar sempre com o Pai e de encontrar nesta presença a causa da sua alegria? A expressão do Pai "Tudo que é meu é teu!" inclui também o filho mais novo que voltou! O mais velho não tem o direito de fazer distinção. Se ele quer ser mesmo filho do Pai, terá que aceitá-lo do jeito que ele é e não do jeito que ele gostaria que o Pai fosse! A parábola não diz qual foi a resposta final do irmão mais velho. Isto fica por conta do próprio irmão mais velho que somos nós!

Quem experimenta a gratuita e surpreendente entrada do amor de Deus em sua vida torna-se alegre e quer comunicar esta alegria aos outros. A ação salvadora de Deus é fonte de alegria: “Alegrem-se comigo!” (Lc 15,6.9) É desta experiência da gratuidade de Deus que nasce o sentido da festa e da alegria (Lc 15,32). No fim da parábola, o Pai manda ser alegre e fazer festa. A alegria ficou ameaçada por causa do filho mais velho que se recusa a entrar. Ele pensa ter direito a uma alegria só com os seus amigos e não quer a alegria com todos da mesma família humana. Ele representa os que se consideram justos e observantes e acham que não precisam de conversão.
Para um confronto pessoal
1. Qual a imagem de Deus que está em mim desde a minha infância? Ela mudou ao longo dos anos? Se mudou, por que mudou?
2. Eu me identifico com qual dos dois filhos: com o mais novo ou com o mais velho? Por que?
 

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Só com renhido e longo combate interior aprende o homem a dominar-se plenamente e pôr em Deus todo o seu afeto. Quando o homem confia em si, facilmente desliza nas consolações humanas. Mas o verdadeiro amigo de Cristo e fervoroso imitador de suas virtudes não se inclina às consolações nem busca tais doçuras sensíveis; antes, procura exercícios austeros e sofre por Cristo trabalhos penosos. ( Da privação de toda consolação)

SANTO DO DIA - 02/03/2013

02/03
São Simplício
O Santo deste dia foi um excelente Papa da nossa Igreja Católica, e este testemunho de vida São Simplício deu num período difícil devida a queda do Império Romano. O Santo de hoje foi chefe visível do rebanho universal de Cristo de 468 a 483. Simplício viveu num período em que toda a Roma e em si, toda a Itália foram invadidas por vários povos bárbaros: visigodos, hunos, vândalos. Do clero romano Simplício passou a Cátedra de Pedro e como Papa Santo viu a ruína do Império, mas para que não acontecesse o mesma na Igreja muito se empenhava no prosseguir a Tradição Viva, evangelizar e livrar do cálice venenoso das heresias: Nestorianismo ( Cristo Homem separado do Cristo Deus ) e Monofisismo (Cristo duas naturezas, porém a divina suprimiu a humana). Com a queda da Roma dos Césares, com marco em 476, despontou-se a Roma dos Papas, já que em meio os conflitos dos bárbaros por causa do poder, foram os Papas, a começar por São Simplício , as autoridades máximas no campo moral e jurídico. Portanto São Simplício que faleceu em 483 na cidade de Roma soube conciliar e vencer no Espírito Santo os decisivos contatos com os reis bárbaros e com o rei das Trevas, promotor das heresias de ontem com as de hoje.

LITURGIA DIÁRIA - 02/03/2013




Dia: 02/03/2013
Primeira Leitura: Miquéias 7, 14-15.18-20

II SEMANA DA QUARESMA
(roxo - ofício do dia)
 
 
Leitura da Profecia de Miqueias.

14Apascenta o teu povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela mata e pelos campos cultivados. 15E, como nos dias em que nos fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. 18Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniquidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua propriedade? Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia. 19Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniquidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados. 20Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 102,1-12)

— O Senhor é indulgente e favorável.
— O Senhor é indulgente e favorável.

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda sua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão;
— Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.
— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.



Evangelho (Lucas 15,1-3.11-32)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 02/03/2013



Ano C - DIA 02/03

Parábola dos dois filhos - Lc 15,1-3.11-32

Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam contra ele. "Este homem acolhe os pecadores e come com eles". Então ele contou-lhes esta parábola: "Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho são e salvo'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistiu com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com as prostitutas, matas para ele o novilho gordo'. Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado'".



Leitura Orante

 

Oração Inicial

 
Preparo-me para a Leitura Orante, com uma canção que posso também rezar:
Alô, Meu Deus
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Andei por mil caminhos e, como as andorinhas,
eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar.
Embora eu me afastasse e andasse desligado,
meu coração cansado,
resolveu voltar.
Eu não me acostumei nas terras onde andei.
Eu não me acostumei nas terras onde andei..
Alô meu Deus, fazia tanto tempo que eu não mais te procurava.
Alô meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui.
Gastei a minha herança, comprando só matéria,
restou-me a esperança de outra vez te encontrar.
Voltei arrependido, meu coração ferido, e volto convencido,
que este é o meu lugar.
( CD Um certo Galileu I, Padre Zezinho)

 

1- Leitura (Verdade)

 
- O que a Palavra diz?
Tomo um primeiro contato com a Palavra de hoje, lendo na Bíblia, Lc 15,1-3.11-32.
Este texto de Lucas, conhecido como "parábola do filho pródigo", poderia muito bem ser denominado "parábola do pai misericordioso".
Nela temos a revelação do Deus de Jesus que a todos acolhe em seu infinito amor. Respeita plenamente a liberdade de seus filhos e está com o coração aberto para acolhê-los a qualquer momento, sem censuras, independentemente de sua história passada.
O filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus. Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da identidade original: o reencontro com o Pai.

 

2- Meditação (Caminho)

 
- O que a Palavra diz para mim?
Esta, também chamada por muitos como a "rainha das parábolas", é clara em seu desenvolvimento. Pode se encontrar no texto: a partida, a dissipação libertina, a queda humilhante, as privações, a saudade da casa do pai, o retorno, o abraço sem recriminações, a festa.
Nesta parábola Jesus revela o Pai. Ao filho mais novo cabia um terço dos bens. Foi o que o jovem recebeu.
E o rapaz "partiu para um país que ficava muito longe". Muito longe significa longe da presença do pai.
Depois de esbanjar e gastar tudo, "ele começou a passar necessidade". A "necessidade" é consequência de sua conduta.
Lá, "naquela terra e pediu ajuda e o mandaram para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada". Para um judeu, estar no meio de porcos é estar no meio de animais impuros que, ainda tinham sorte melhor do que a dele, pois sequer lhe era permitido comer da comida deles.
Lucas entra na mente e no coração do jovem quando diz "caindo em si, ele pensou: "Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para meu pai". A volta para o pai significa que ele, finalmente, sai de si e percebe que é filho. Mas, percebe também que não merece mais "ser chamado de seu filho". E impõe-se a pena de perder todos os direitos de filho: "Me aceite como um dos seus trabalhadores", diz ao pai.
O pai, porém, identifica-o: "estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou". E o rapaz é recebido como filho: " tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés". Não é uma simples volta. É um reviver, um nascer de novo. E a vida nova tem que ser festejada. Começa a festa. O irmão mais velho retorna do campo. Protesta e fala de retribuição comparativa. Mas, deve aceitar a misericórdia do pai e reconciliar-se com seu irmão. Paternidade gera fraternidade. O irmão mais velho deve "sair de si" e entender o que está acontecendo: "seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado". E mais, ele está sempre com o pai, numa comunhão que não se rompeu: "tudo o que é meu é seu".
Os bispos, em Aparecida, disseram: " A Conversão é a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n'Ele pela ação do Espírito, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, aceitando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida. No Batismo e no sacramento da reconciliação se atualiza para nós a redenção de Cristo". (DAp 278b).
 
 

3- Oração (Vida)

 
O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Só posso louvá-lo por revelar tão grande amor e misericórdia.
Oração oficial da CF 2013
Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

 

4- Contemplação (Vida e Missão)

 
Meu novo olhar é de confiança no amor misericordioso do Pai que sempre me espera para me abraçar e acolher, não importa qual seja meu erro.

 

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestões:
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

Irmã Patrícia Silva, fsp
 
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

6ª-feira da 2ª Semana Quaresma

Certo proprietário plantou uma vinha...


Mateus 21,33-43.45-46

Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotese aos anciãos do povo, disse-lhes:33 Escutai esta outra parábola:Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta,fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda.Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro.
34 Quando chegou o tempo da colheita,o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. 
35 Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados,espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram.
36 O proprietário mandou de novo outros empregados,em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma.37 Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando:
'Ao meu filho eles vão respeitar'.
38 Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si:'Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!'
39 Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram.
40 Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?'
41 Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:'Com certeza mandará matar de modo violento esses perversose arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo.'42 Então Jesus lhes disse:'Vós nunca lestes nas Escrituras:'a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular;isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos'?
43 Por isso eu vos digo:o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos'. 
45 Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus,e compreenderam que estava falando deles.46 Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões,pois elas consideravam Jesus um profeta.
 

Reflexão

O texto do evangelho de hoje faz parte de um conjunto mais amplo que engloba Mateus 21,23-46. Os chefes dos sacerdotes e os anciãos tinham perguntado a Jesus com que autoridade ele fazia as coisas (Mt 21,23). Eles se consideravam os donos de tudo e achavam que ninguém podia fazer nada sem a licença deles. A resposta de Jesus consta de três partes: 1) Ele faz uma contra-pergunta e quer saber deles se João Batista era do céu ou da terra (Mt 21,24-27). 2) Conta a parábola dos dois filhos (Mt 21,28-32). 3) Conta a parábola da vinha (Mt 21,33-46) que é o evangelho de hoje.

Mateus 21,33-40: A parábola da vinha. Jesus começa assim: "Escutem essa outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, cercou-a, fez um tanque para pisar a uva, e construiu uma torre de guarda”. A parábola é um resumo bonito da história de Israel, tirado do profeta Isaías (Is 5,1-7). Jesus se dirige aos chefes dos sacerdotes, aos anciãos (Mt 21,23) e aos fariseus (Mt 21,45) e dá uma resposta à pergunta que eles tinham feito sobre a origem da sua autoridade (Mt 21,23).
Por meio desta parábola, Jesus esclarece várias coisas:
(1) Revela qual a origem da sua autoridade: ele é o filho, o herdeiro. 
(2) Denuncia o abuso da autoridade dos vinhateiros, isto é, dos sacerdotes e anciãos que não cuidavam do povo de Deus.
(3) Defende a autoridade dos profetas, enviados por Deus, mas massacrados pelos sacerdotes e anciãos.
(4) Desmascara as autoridades que manipulam a religião e matam o filho, porque não querem perder a fonte de renda que conseguiram acumular para si, ao longo dos séculos.

Mateus 21,41: A sentença dada por eles mesmos. No fim da parábola, Jesus pergunta: “Pois bem: quando o dono da vinha voltar, o que irá fazer com esses agricultores?” Eles não se deram conta de que a parábola estava falando deles mesmos. Por isso, pela resposta dada eles decretaram sua própria condenação: “Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: É claro que mandará matar de modo violento esses perversos, e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo". Várias vezes Jesus usa esse mesmo método. Ele leva a pessoa a dizer a verdade sem ela se dar conta de que está se condenando-se a si mesma. Por exemplo, no caso do fariseu que condenou a moça como pecadora (Lucas 7,42-43) e no caso da parábola dos dois filhos Mt 21,28-32).

Mateus 21,42-46: A sentença dada por eles mesmos é confirmada pelo comportamento deles. Pelo esclarecimento de Jesus, os sacerdotes, os anciãos e os fariseus entenderam que a parábola falava deles mesmos, mas eles não se converteram. Pelo contrário! Mantiveram o seu projeto de matar Jesus. Rejeitaram “a pedra fundamental”. Mas não tiveram a coragem de fazê-lo abertamente porque tinham medo do povo.


Os vários grupos no poder no tempo de Jesus. No evangelho de hoje apareceram alguns dos grupos que, naquele tempo, exerciam o poder junto ao povo: sacerdotes, anciãos e fariseus. Segue aqui uma breve informação sobre o poder de cada um destes e de alguns outros grupos:

1. Sacerdotes: Eram os encarregados do culto no Templo. Era para o Templo que o povo levava o dízimo e as outras taxas e ofertas para pagar suas promessas. O sumo sacerdote ocupava um lugar muito importante na vida da nação, sobretudo depois do exílio. Era escolhido ou nomeado entre as três ou quatro famílias aristocratas, que detinham mais poder e maior riqueza.

2. Anciãos ou Chefes do povo: Eram os líderes locais nas várias aldeias e cidades. Sua origem vinha das chefias das tribos de antigamente.

3. Saduceus: Eram a elite leiga aristocrata da sociedade. Muitos deles eram ricos comerciantes ou latifundiários. Do ponto de vista religioso eram conservadores. Não aceitavam as mudanças defendidas pelos fariseus, como por exemplo, a fé na ressurreição e a existência de anjos.

4. Fariseus: Fariseu significa: separado. Eles lutavam para que, através da observância perfeita da lei da pureza, o povo chegasse a ser puro, separado e santo como o exigiam a Lei e a Tradição! Por causa do testemunho exemplar da sua vida dentro das normas da época, eles tinham uma liderança moral muito grande nas aldeias da Galiléia.

5. Escribas ou doutores da lei: Eram os encarregados do ensino. Dedicavam sua vida ao estudo da Lei de Deus e ensinavam ao povo como fazer para observar em tudo a Lei de Deus. Nem todos os escribas eram da mesma linha. Uns estavam ligados aos fariseus, outros, aos saduceus.

Para um confronto pessoal
1. Alguma vez, você já se sentiu controlada, indevidamente, em casa, no trabalho, na igreja? Qual foi a sua reação? Como Jesus?
2. Se Jesus voltasse hoje e contasse a mesma parábola, como eu iria reagir?

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Sê livre e puro no teu interior, sem apego a criatura alguma. É mister desprenderes-te de tudo e ofereceres a Deus um coração puro, se queres sossegar e ver como é suave o Senhor. E, com efeito, tal não conseguirás, se não fores prevenido e atraído por sua graça, de modo que, deixando e despedindo tudo mais, com ele só estejas unido. Pois, quando lhe assiste a graça de Deus, de tudo é capaz o homem; e quando ela se retira, logo fica pobre e fraco, como que abandonado aos castigos. Ainda assim, não deves desanimar nem desesperar, antes resignar-te na vontade de Deus, e sofrer tudo que te acontecer, por honra de Jesus; pois ao inverno sucede o verão, depois da noite volta o dia, e após a tempestade reina a bonança. ( Da familiar amizade com Jesus)
 
Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 01/03/2013

01/03
São Suitberto
O contato com o testemunho de homens como São Suitberto nos arrastam para Deus, já que somente a santidade possui esta força. Suitberto foi um dos muitos monges formados nas severas disciplinas dos mosteiros irlandenses. Aconteceu certa vez uma missão para evangelizar os povos pagãos da baixa Alemanha, mas a primeira missão não alcançou o objetivo previsto, por isto houve uma segunda, a qual envolveu doze missionários, e dentre eles São Suitberto. O Santo deste dia pregou com ardor o Evangelho nesta região e seu apostolado foi realizado de maneira heróica e abençoada. Com o passar da história, vemos que São Suitberto recebeu a sagração episcopal e ficou responsável pelo cuidado e salvação das almas do povo da Frísia. São Suitberto desenvolveu um lindo trabalho, porém as dificuldades também o levaram a se abrir ao carisma de formador de evangelizadores, já que fundou um mosteiros, onde formou discípulos do Cristo, até que consumido pelos trabalhos de vinte anos como bispo, São Suitberto morreu em 713.

LITURGIA DIÁRIA - 01/03/2013



Dia: 01/03/2013
Primeira Leitura: Gênesis 37, 3-4.12-13.17-28

II SEMANA DA QUARESMA
(roxo - ofício do dia)
 
 

Leitura do Livro do Gênesis.

3Israel amava mais a José do que a todos os outros filhos, porque lhe tinha nascido na velhice. E por isso mandou fazer uma túnica de mangas longas. 4Vendo os irmãos que o pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no e já não lhe podiam falar pacificamente.
12Ora, como os irmãos de José tinham ido apascentar o rebanho do pai em Siquém, 13adisse Israel a José: “Teus irmãos devem estar com os rebanhos em Siquém. Vem, vou enviar-te a eles”.
17bPartiu, pois, José atrás de seus irmãos e encontrou-os em Dotaim. 18Eles, porém, tendo-o visto ao longe, antes que se aproximasse, tramaram a sua morte. 19Disseram entre si: “Aí vem o sonhador! 20Vamos matá-lo e lançá-lo numa cisterna, depois diremos que um animal feroz o devorou. Assim veremos de que lhe servem os sonhos”.
21Rúben, porém, ouvindo isto, disse-lhes: 22“Não lhe tiremos a vida”! E acrescentou: “Não derrameis sangue, mas lançai-o naquela cisterna do deserto, não o toqueis com as vossas mãos”. Dizia isto, porque queria livrá-lo das mãos deles e devolvê-lo ao pai. 23Assim que José chegou perto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica de mangas longas, pegaram nele 24e lançaram-no numa cisterna que não tinha água. 25Depois, sentaram-se para comer. Levantando os olhos, avistaram uma caravana de ismae­litas, que se aproximava, proveniente de Galaad. Os camelos iam carregados de especiarias, bálsamo e resina, que transportavam para o Egito.
26E Judá disse aos irmãos: “Que proveito teríamos em matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 27É melhor vendê-lo a esses ismaelitas e não manchar nossas mãos, pois ele é nosso irmão e nossa carne”. Concordaram os irmãos com o que dizia.
28Ao passarem os comerciantes madianitas, tiraram José da cisterna, e por vinte moedas de prata o venderam aos ismaelitas: e estes o levaram para o Egito.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


 
Salmo (Salmos 104,6-21)

— Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!
— Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!

— Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo.
— Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão.
— Ordenou, então, o rei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro.


 
Evangelho (Mateus 21,33-43.45-46)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O pro­prietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinha­teiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” 43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.
45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

 


O Evangelho do Dia - 01/03/2013



Ano C - DIA 01/03

A parábola da vinha - Mt 21,33-43.45-46

"Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. No tempo da colheita, ele mandou seus servos aos agricultores para receber seus frutos. Os agricultores, porém, agarraram os servos, espancaram a um, mataram a outro, e a outro apedrejaram. Ele mandou outros servos, em maior número que os primeiros. Mas eles os trataram do mesmo modo. Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: 'A meu filho respeitarão'. Os agricultores ao verem o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança!' Agarraram-no, lançaram-no fora da vinha e o mataram. Quando o dono da vinha voltar, que fará com esses agricultores?" Eles responderam: "Dará triste fim a esses criminosos e arrendará a vinha a outros agricultores, que lhe entregarão os frutos no tempo certo". Jesus lhes disse: "Nunca lestes nas Escrituras: 'A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos'? Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos". Os sumos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus e entenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas o tinham na conta de profeta.


Leitura Orante

 

Oração Inicial

 
Inicio este momento, orando com todos os que estão neste ambiente virtual, a oração de Bento XVI:
Senhor, dai-nos sempre o fogo de vosso Santo Espírito,
que ilumine as nossas mentes
e desperte entre nós o desejo de contemplar-vos,
o amor aos irmãos, especialmente aos aflitos,
e o ardor por anunciar-vos no início deste século.

 

1- Leitura (Verdade)

 
Mais uma parábola de Jesus, em que os lavradores lembram os profetas que pregavam a justiça e foram eliminados. Por fim, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo, que também foi rejeitado e morto. Mas, ressuscitou. O resultado disso: "o Reino será tirado de vocês e dado para pessoas que produzem frutos". Em torno de Jesus estarão aqueles que não vêm para tomar posse, mas para servir.

 

2- Meditação (Caminho)

 
- O que a Palavra diz para mim?
O texto para mim é um apelo de Jesus para pertencer ao grupo que vem para servir. Em Aparecida, na V Conferência, os bispos lembraram o apelo do papa: "O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser "advogada da justiça e defensora dos pobres" diante das "intoleráveis desigualdades sociais e econômicas", que "clamam ao céu". Temos muito que oferecer, visto que "não há dúvida de que a Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os chamados ricos". A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé." (DAp 395).
 

3- Oração (Vida)

 
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja, a
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

 

4- Contemplação (Vida e Missão)

 
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para cuidar a fim de que a vida de Deus e seu Reino tenham espaço de expressão no mundo em que vivo.

 

Bênção

 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestões:
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

- Veja a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma em
http://paulinascomunica.blogspot.com/

- Faça o Retiro de Quaresma e Páscoa seguindo o blog
http://viverecomunicarcristo.blogspot.com

- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Ir. Patrícia Silva, fsp