quinta-feira, 3 de maio de 2012

LITURGIA DIÁRIA - 03/05/2012



Dia: 03/05/2012
Primeira Leitura: 1º Coríntios 15,1-8


IV SEMANA DA PÁSCOA


(vermelho - ofício do dia da IV semana)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

1Irmãos, quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firmes. 2Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão.
3Com efeito, transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4que foi sepultado; que, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras’; 5e que apareceu a Cefas e, depois, aos Doze. 6Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram. 7Depois, apareceu a Tiago e, depois, apareceu aos apóstolos todos juntos. 8Por último, apareceu também a mim, como a um abortivo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 18)

— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.
— Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

— Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
— Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.


Evangelho (João 14,6-14)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse a Tomé: 6“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Deus de amor entre nós!

Nos três evangelhos sinóticos encontramos os nomes de Filipe e Tiago na lista dos doze apóstolos. Filipe aparece apenas nesta lista, enquanto Tiago reaparecerá várias vezes nestes evangelhos. O evangelho de João não usa a palavra "apóstolo", fala apenas em discípulo, e ele não consta na lista dos doze. Nas narrativas de João só aparecem sete discípulos, entre os quais Filipe. Tiago nunca é mencionado.
Nesta narrativa de hoje, o interlocutor de Jesus é Filipe. Jesus revela-se como o caminho para o Pai. Conhecer Jesus é conhecer o Pai. Filipe não o entende.
Jesus está no Pai e o Pai está em Jesus. Admirável presença do Deus de amor entre nós! Crer em Jesus é fazer as obras de amor do Pai e permanecer em Deus.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

O Evangelho do dia 03/05/2012 ( quinta-feira)

Ano B - Dia: 03/05/2012



O Caminho, a Verdade e a Vida
Leitura Orante


Jo 14,6-14


Jesus respondeu:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto.
Filipe disse a Jesus:
- Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada.
Jesus respondeu:
- Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? Será que você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?
Então Jesus disse aos discípulos:
- O que eu digo a vocês não digo em meu próprio nome; o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Se vocês não crêem por causa das minhas palavras, creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura da Palavra com todos os internautas, rezando:
Espírito de amor, dai-nos o dom do
vosso santo temor,
para que, conscientes de
nossas fragilidades,reconheçamos a força de vossa graça.
Vinde, Espírito Santo, E dai-nos um novo coração. Amém

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 14,6-14, e observo como Jesus fala do Pai.
Filipe queria vê-lo e Jesus . Veja no texto quantas vezes Jesus fala do Pai. Ele está no Pai e o Pai está nele. Ele fala em nome do Pai. O Pai é que nele realiza as obras. E Jesus, finaliza este texto, garantindo que toda coisa boa que pedirmos em nome dele, ele vai atender.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje? É Deus, o Pai que age em mim? Deixo que ele me conduza? É importante recordar o que disseram os bispos, em Aparecida: "A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um "sim" que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). É uma resposta de amor a quem o amou primeiro "até o extremo" (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: "Te seguirei por onde quer que vás" (Lc 9,57). (DAp 136).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de filho/a que, como dizia Alberione, "vive em Deus e comunica Deus"

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão
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Ir. Patrícia Silva, fsp

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
Por muito que estudes e aprendas, terás que referir tudo sempre ao único princípio. Sou eu que ensino ao homem a ciência, e dou aos pequeninos mais clara compreensão, do que os homens são capazes de ensinar. Aquele a quem eu ensinar, depressa será sábio e muito aproveitará espiritualmente. Ai daqueles que indagam dos homens muitas coisas curiosas, e tratam pouco dos meios de me servir. Tempo virá em que aparecerá o Mestre dos mestres, Cristo, Senhor dos anjos, para tomar lições de todos, isto é, para examinar a consciência de cada um. E com a lâmpada na mão perscrutará então Jerusalém, e revelará o segredo das trevas, fazendo calar as objeções das línguas humanas. ( Contra a vã ciência do século)

Oração do Dia

Oração deste dia 02 de maio de 2012
João 12,44-50
Senhor, que as pessoas possam ver-te em meus gestos de bondade, sinais de tua palavra dando frutos em meu coração, em favor da humanidade. E, como Jesus, eu seja transparência de teu amor.  Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém!

Retrato de mãe

Há uma mulher que tem algo de Deus pela imensidade de seu amor, e muito de anjo pela incansabilidade de seu cuidado;

uma mulher que, sendo jovem, tem a maturidade de uma anciã e que, na velhice, trabalha com o vigor da juventude;

uma mulher que, se é ignorante, resolve os problemas da vida com mais acerto que um sábio, e, se é instruída, se adapta à simplicidade das crianças;

uma mulher que, sendo pobre, se satisfaz com a felicidade daqueles que ama, e que, sendo rica, com prazer daria seu tesouro para não sofrer em seu coração a ferida da ingratidão;

uma mulher que, sendo vigorosa, estremece ao primeiro choro de um pequenino, e que, sendo fraca, se reveste, às vezes, da bravura de um leão;

uma mulher que, enquanto vive, não sabemos estimar, porque, junto dela todas as dores se esquecem, mas que,
depois de morta, daríamos tudo o que somos e temos para vê-la de novo um só instante, para receber dela um só abraço e para ouvir dela uma só palavra.

O nome dessa mulher, se não quereis que eu inunde de lágrimas este álbum, não me exijais, porque ela já passou em meu caminho.

Quando crescerem os vossos filhos, lede a eles esta página. E eles, cobrindo de beijos a vossa fronte, vos dirão que um humilde peregrino, em paga da suntuosa hospitalidade recebida, deixou, aqui, para nós, um esboço do retrato da sua mãe.


Romón Angel Yara

Não sei quem és - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Meu coração e minha cabeça me dizem que existes, mas meu pequeno eu não consegue fotografar-te. Confesso que acredito saber que existes, mas ainda não sei quem és e como és.

Nunca te vi e, embora um dia espere te conhecer, quando da minha passagem desta vida para a eternidade, a verdade é que aqui escuto todos os pregadores de todas as religiões, ouço os agnósticos e os ateus.

Percebo todas as linhas de pensamentos teu respeito e a conclusão é sempre a mesma: nem eles conhecem, nem eu conheço. Crer não é saber.

Por esta e por outras razões, é que te peço a humildade de ouvir com paciência os que Te proclamam, os que dizem que lhes falas, os que se armam de certeza porque leram um texto no Livro Santo, os que garantem que a Igreja deles encontrou-te, os agnósticos, os ateus, os que te negam, os que fazem perguntas embaraçosas. Todos eles estão buscando a verdade, mesmo aqueles que afirmam que não existes. Negam a verdade dos outros e afirmam a sua.

Se eu quiser impor o meu jeito de ser, estarei negando a fé em ti. Se eu quiser impor os meus óculos com os graus que me servem, talvez eu esteja criando mais um míope, porque minhas lentes podem não servir para outros olhos. Encho-me, então, da pouca humildade que consigo juntar e digo do fundo meu coração: -"Senhor, sei quem és, mas não sei como és".

Vislumbro teu vulto, mas não conheço teu rosto. E não tenho noção clara das suas dimensões que, a meu ver, são infinitas: por isso deixam de ser dimensão. Não sei te vislumbrar, não sei te descrever, não sei comensurar, não sei dimensionar. Sei apenas que existes. Meu coração me diz que sim. Minha cabeça passeia entre certezas e incertezas, muitas perguntas e algumas boas respostas. Eis o resumo da minha fé.

http://www.padrezezinhoscj.com/
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SANTO DO DIA -02/05/12

02/05
Mafalda (Bem -aventurada)
Mafalda passou para a história do povo português como "a rainha, Santa Mafalda". Ela foi uma das filhas do primeiro rei de Portugal Sancho I, o Povoador, e da rainha Dulce de Aragão. Em 1184, quando nasceu herdou o nome de sua avó paterna, Mafalda de Savóia e se tornou uma jovem muito bela. Recebeu a educação própria aos nobres.

O rei Sancho I morreu em 1211, deixando o reinado para a rainha viúva e o poder efetivo ao ministro Nunes de Lara. Nesta época, por causa da guerra com os árabes muçulmanos, era importante para o reino de Portugal que se estreitassem os laços de amizade com o reino de Castela, ou seja, com a elite espanhola. Por isto, o ministro Nunes acertou o casamento de Mafalda com o rei Henrique I, do trono de Castela.

Entretanto, a mãe do rei Henrique I, que não queria este casamento, recorreu à Santa Sé alegando que os dois jovens reis eram parentes e muito jovens. Começou a correr o processo de anulação do casamento. Aos catorze anos, o rei Henrique I morreu tragicamente. O Papa Inocêncio III anulou o matrimônio e a rainha Mafalda regressou a sua pátria.

Em Portugal, Mafalda passou a auxiliar monges e monjas com doações a mosteiros. Mais tarde, ela ingressou no Convento de Arouca, Portugal, e se tornou monja cisterciense da Ordem de São Bernardo, de cujo convento só saia para fazer peregrinações à catedral do Porto, onde entregava suas jóias no altar de Nossa Senhora, de quem era muito devota. Vivia com humildade e usou sua riqueza patrocinando as obras de caridade, a reconstrução dos povoados, a construção de hospitais e as casas religiosas.

Devido as obras de caridade que fez, o Papa Alexandre IV, de próprio punho agradeceu os serviços que ela prestou à Igreja, com uma carta de 1255. Mafalda morreu no dia 1 de Maio de 1257, no mosteiro de Arouca, Portugal, onde seu corpo foi sepultado.

A fama da sua santidade foi logo crescendo e a população passou a se referir à ela como: "rainha Santa Mafalda". No século XII, por ocasião da sua exumação, o seu corpo e as vestes estavam incorruptos. O Papa Pio VI a beatificou em 1793 e no ano seguinte autorizou o culto público e sua festa litúrgica no dia 2 de Maio.
Santo Atanásio
Chegou o dia em que a Igreja se viu livre da perseguição mortal dos pagãos. Era o ano 313 e o famoso Edito de Milão transformou o cristianismo, de perseguido a favorecido pelos imperadores. Mas a luta não terminou, pois na mesma época a semente da discórdia foi plantada no interior do catolicismo, com a heresia do arianismo. Foi então que a fé extrema e a dedicação na defesa da divindade de Cristo transformaram Santo Atanásio, o bispo de Alexandria, no mais vigoroso combatente dos hereges.

Atanásio nasceu no Egito em 296, filho da cidade da qual seria o bispo mais lembrado. Ainda adolescente foi considerado um dos homens mais inteligentes de Alexandria entre os gênios que ali vivam. Ingressou na Igreja por meio do bispo Alexandre. Na qualidade de seu assessor especial, embora fosse apenas diácono, Atanásio participou do Concílio de Nicéia, em 325, e passou para a história.
Em todos os registros sobre esse concílio, que definiu o arianismo como heresia, o nome de Atanásio é o mais citado.
O arianismo negava a divindade de Jesus. Considerava-o apenas "uma criatura do Pai" e não parte Dele, equivalente a Ele. Atanásio foi um dos responsáveis na luta para que a Igreja retomasse o caminho apontado e definido pelos apóstolos. Conta-se que seus discursos empolgantes, com uma argumentação bíblica brilhante e a lucidez de sua doutrina foram essenciais na defesa e manutenção da ortodoxia. Apontou um por um os erros históricos e dogmáticos dos hereges, conquistando a vitória para a causa católica e, conseqüentemente o ódio profundo dos arianos.

Quando morreu o bispo Alexandre, tanto o povo como o clero apontaram Atanásio como seu sucessor. Seu bispado durou quarenta e seis anos recheados de perseguição e sofrimento. Apoiados pelo imperador, os arianos espalharam calúnias incríveis. Atanásio sofreu cinco exílios seguidos, intercalados com fugas e desterros de vontade própria, que suportou com paciência e determinação. Foi assim que conheceu Santo Antão, de quem escreveu a biografia, contando também como era a vida monástica no deserto, o que atraiu muitos cristãos aos mosteiros eremitas.

Santo Atanásio morreu com setenta e sete anos, recebendo logo depois o título de "Doutor da Igreja".

LITURGIA DIÁRIA - 02/05/2012


Dia: 02/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 12, 24-13,5a



IV SEMANA DA PÁSCOA

(branco - ofício do dia da IV semana)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 24a palavra do Senhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo concluído seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos.
13,1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo.
2Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir.
4Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. 5aQuando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas Sinagogas dos judeus. Eles tinham João como ajudante.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 66)

— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, /que todas as nações vos glorifiquem.
— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, /e sua face resplandeça sobre nós! /Que na terra se conheça o seu caminho /e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, /pois julgais o universo com justiça; /os povos governais com retidão, /e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, /que todas as nações vos glorifiquem! /Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, /e o respeitem os confins de toda a terra!



Evangelho (João 12,44-50)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

A origem divina de Jesus

Com estas palavras, em Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, Jesus encerra o seu anúncio da Boa-Nova aos peregrinos que aí acorrem. A seguir, falará longamente aos seus discípulos, durante a última ceia.Temos, aqui, um resumo feito por Jesus do significado e das consequências de sua prática, ao longo de toda sua vida. João, no seu evangelho, apresenta a fala de Jesus retomando temas já apresentados, desde o Prólogo, sempre com novos esclarecimentos. A ideia central é a origem divina de Jesus e a plena comunicação de vida em sua missão. Homens e mulheres são a nova criação, a partir da encarnação de Jesus. A cada um é apresentada a responsabilidade em aceitar ou não a vida eterna que o Pai oferece em sua pessoa. Deus conta com a nossa adesão na fé e com o nosso dom de amor a serviço da vida, a qual, assumida em Deus, é eterna.
Estas palavras de Jesus, transcendendo o tempo e o espaço, são proclamadas para nós, hoje.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, como discípulo da luz, quero deixar-me sempre guiar por teu Filho. Só, assim, as ciladas do demônio não prevalecerão sobre mim. Vem em meu auxílio!

O Evangelho do dia 02/05/2012 ( quarta-feira)

Ano B - Dia: 02/05/2012



Crer em Jesus, crer no Pai
Leitura Orante


Jo 12,44-50


Jesus disse bem alto:
- Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia.
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer.


Preparo-me, com todos os internautas que fazem a Leitura Orante,
pedindo a graça de sermos iluminados pela Luz da verdade.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 12,44-50 e observo as palavras de Jesus. Mais uma vez ele faz um apelo à fé dos que o ouvem e define-se como Luz.
Para ser iluminado por esta luz que é Jesus são necessárias, basicamente, três coisas ou atitudes:
1ª Crer em Jesus Cristo.
2ª Ouvir a sua mensagem.
3ª Praticar os ensinamentos de Jesus.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Creio em Jesus Cristo? Deixo-me iluminar pela sua mensagem? Pratico seus ensinamentos? Isto é vivido pelas outras pessoas no mundo de hoje? Vale recordar o que disseram os bispos, em Aparecida: "Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos da América Latina e do Caribe, e cada um de seus habitantes. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos da América Latina e do Caribe, e cada um de seus habitantes."(DAp 18).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com todos neste momento:
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Quero manter meu olhar iluminado pela luz de Jesus hoje e todos os dias. Thomas Merton diz: "Somos como pilotos de navios imersos no nevoeiro, escrutando a escuridão diante de nós, tentando ouvir o ruído de outros navios, e só poderemos atingir o porto se nos mantivermos alertas. A vida espiritual é, portanto, em primeiro lugar uma questão de estar desperto."

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Irmã Patrícia Silva, fsp

Bento XVI: O perdão não nega o erro nem o amor de Deus

VATICANO, 30 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI explicou que "o perdão não é uma negação do erro mas uma participação na cura e no amor transformador de Deus que reconcilia e restaura".

Assim indicou o Papa em uma mensagem dirigida à presidente da Pontifícia Academia para as Ciências Sociais, a Prof. Mary Ann Glendon, por ocasião da assembleia plenária deste dicastério que se reuniu em Roma para estudar a contribuição da encíclica "Pacem in Terris", do Papa João XXIII, à doutrina social da Igreja no 50º aniversário de sua publicação (11 de abril de 1963).

O Papa escreve que em pleno apogeu da Guerra Fria e quando a opinião pública expunha a questão da proliferação de armas de destruição massivas, o Papa João XXIII escreveu uma "carta aberta ao mundo"; um "premente chamado para promover em todos os âmbitos sociais, nacionais e internacionais a causa da paz e a justiça".

O Santo Padre disse logo que "embora o cenário político mundial tenha mudado significativamente no último meio século a visão de João XXIII ainda tem muito que ensinar-nos agora, quando enfrentamos os novos desafios para a paz e a justiça na época pós-guerra Fria, em meio à contínua proliferação de armas".

A Pacem in Terris é um forte apoio para participar de um "diálogo criativo entre a Igreja e o mundo, entre crentes e não crentes, como o Concílio Vaticano II se propôs a promover".

Bento XVI assinala que a encíclica "dá uma visão completamente cristã do lugar do homem no cosmos, confiando em que ao fazê-lo, ofereça uma mensagem de esperança a um mundo que está faminto dela. Trata-se de uma mensagem que pode chegar às pessoas de todas as crenças e de nenhuma, porque sua verdade está ao alcance de todos".

"Nesse mesmo espírito, depois dos atentados terroristas que abalaram o mundo em setembro de 2001, o beato João Paulo II insistiu em que não pode haver "paz sem justiça, nem justiça sem perdão".

O Pontífice indicou logo em seguida que "a noção de perdão deve abrir caminho para si no discurso internacional sobre a resolução de conflitos, para transformar a linguagem estéril da recriminação mútua que não leva a nenhuma parte. Como a criatura humana está feita a imagem de Deus, um Deus de justiça que é ´rico em misericórdia´, logo estas qualidades devem refletir-se na resolução dos assuntos humanos".

"O perdão não é uma negação do erro e sim uma participação na cura e no amor transformador de Deus que reconcilia e restaura".

"Os erros históricos e as injustiças –assegura o Papa– só podem ser superadas se os homens e as mulheres se inspiram em uma mensagem de recuperação e esperança; uma mensagem que assinala um caminho para sair do atoleiro no qual, tão frequentemente as pessoas ficam enterradas e as nações, ficam incapazes de sair do círculo vicioso da violência".

"Desde 1963, alguns dos conflitos que então pareciam insolúveis passaram à história. Com essa perspectiva, lutemos pela paz e a justiça no mundo de hoje, confiando em que nossa busca comum da ordem estabelecida por Deus, em um mundo no qual todo ser humano goze do respeito devido, possa dar e dará frutos", conclui.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Comemoração do 1º de maio

Hoje comemoramos o  1° de maio na capela de São Joaquim com uma recitação do terço seguida de uma novena, com a participação dos Terço dos homens, das mulheres, Legião de Maria e outros movimentos Marianos, dirigida pelo nosso Leitor Acólito Aerinylson. Confira as fotos.












O sétimo mandamento: Não Roubarás o seu funcionário


7º Mandamento: Não se trata apenas de atos isolados de roubos entres pessoas; o mandamento condena qualquer sistema social que se estrutura a partir do roubo (= lucro), seja o roubo da força de trabalho (salário mal pago), seja do produto do trabalho (impossibilidade de usufruir do fruto do próprio trabalho) seja ainda do direito do descanso (lazer).
No dia 1º de maio se comemora com o descanso e lazer, não se comemora com mais trabalho. O trabalho físico e mental é indispensável para uma vida saudável, alegre e feliz! Mas precisa ser complementado com o correspondente repouso e com o lazer! 

Feliz 1º de Maio Trabalhador

Onde estão os direitos dos trabalhadores que não são respeitados às 8hs de trabalhos estipulado pela Lei, pois o sindicato dos trabalhadores poderia fiscalizar. Aqui em Caicó mesmo há vários estabelecimentos comerciais que chegam a explorar alguns funcionários em até 11hs diária nos seus trabalhos, e que em alguns caso ele vier falar em seus direitos poderá ser demitido por justa causa, e ficar com o nome sujo no comercio, como um ex-condenado, dificultando um novo emprego em outro estabelecimento, que não vem ao caso dá nome aos bois, pois este blog não tem a intenção de denunciar ninguém, mas somente deixar um alerta para que sejam respeitados os direitos de cada um, porque a expressão venha a nós e ao vosso reino nada, ai é demais. Cadê o amor e o respeito ao próximo, porque muito pegam por amor ao lucro, e quem busca enriquecer-se age sem escrúpulos, e não se agarra com firmeza ao temor do senhor, sua casa logo será destruída. Eclesiástico cap. 27,vers. 03.

O perigo do adultério - Eclesiástico 23, 16-27


O perigo do adultério -* 16 Há duas espécies de coisas que multiplicam os pecados, e uma terceira que provoca a ira: 17 a paixão que arde como fogo aceso e que não se apaga enquanto não se consumar; o homem entregue à sensualidade, que não cessa enquanto o fogo não o devorar; o homem sensual, para o qual todo alimento é doce, e não se satisfaz enquanto não morrer; 18 o homem que trai o leito matrimonial, dizendo: «Quem me vê? As trevas me envolvem e as paredes me escondem. Ninguém me vê. O que tenho a temer? O Altíssimo não se lembrará dos meus pecados». 19 Ele só tem medo do que os homens vêem, e não sabe que os olhos do Senhor são mil vezes mais luminosos que o sol, porque vêem todos os caminhos dos homens e penetram os lugares mais escondidos. 20 Deus conhecia as coisas, ainda antes de criar o universo, e o mesmo acontece depois que as criou. 21 Tal homem será castigado na praça da cidade e será preso onde não espera. 22 O mesmo acontece com a mulher que abandona o marido e gera um herdeiro com outro homem. 23 Em primeiro lugar, ela desobedece à lei do Altíssimo; em segundo, ofende o seu marido; em terceiro, se prostitui com o adultério e gera filhos de um estranho. 24 Ela será arrastada diante da assembléia, e sobre os seus filhos se fará uma pesquisa. 25 Seus filhos não criarão raízes e seus ramos não darão frutos. 26 A memória dela será amaldiçoada, e sua infâmia nunca será apagada. 27 Os sobreviventes saberão que nada é melhor do que o temor do Senhor, e nada é mais doce do que observar os seus mandamentos.

Recitação do Terço em comemoração ao 1º de maio

Hoje às 19hs na capela de São Joaquim do bairro de Boa Passagem, nós o Terço dos Homens junto com o Terço das Mulheres estaremos recitando o terço em comemoração ao 1° de maio, e aproveitamos para fazer o convite a todos vocês que ainda não fazem parte da nossa família Mariana, e que queira fazer uma experiência sem nenhum comprometimento, ou obrigatoriedade, porque para ser um mariano tem que ser de coração, pois o livre arbítrio é respeitado na igreja católica. Convide sua família, um amigo ou vizinho e venha conhecer, pois hoje, homens e mulheres estarão juntos nesta bonita devoção a Nossa Senhora.

História - Aprendendo com "Tia Teca". 
Reveja esta peque História de Tia Teca, uma pessoa simples que não sabe ler, mas com a sua simplicidade consegue explicar do seu jeito o que é um terço.

“Havia uma senhora muito simples, que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, tia Teca, conhecida por toda vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um senhor e lá perdeu o seu terço. Passados alguns dias, tia Teca voltou àquela casa, e este senhor veio logo zombar dela dizendo: Você perdeu o seu Deus?Ela respondeu: Eu? Perder o meu Deus? Nunca. Então ele pegou o terço e disse: Não é este o seu Deus? Graças a Deus o senhor encontrou meu terço. Muito obrigada. Por que a senhora não troca este cordão com essas sementinhas pela Bíblia? Perguntou ele. E ela humildemente respondeu: Porque a Bíblia eu não sei ler, e como o terço, eu medito toda a palavra de Deus e guardo no meu coração.

Medita a palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?  Posso sim respondeu tia Teca pegando o terço e disse: Quando eu pego na cruz lembro-me que o filho de Deus derramou o seu sangue, pregado numa cruz, para salvar a humanidade. Essa primeira conta grossa me lembra que há um só Deus onipotente. Essas três contas pequenas me lembram as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta conta grossa me faz lembrar a oração que o senhor mesmo

ensinou-nos, que é o Pai- nosso. O terço tem cinco mistérios, que me fazem lembrar as cinco chagas do Nosso Senhor Jesus Cristo, cravado na cruz. E cada mistério tem dez Ave-Marias, que me fazem lembrar os dez mandamentos, que o senhor mesmo escreveu nas Tábuas de Moisés.
O rosário de Nossa Senhora tem vinte mistérios, que são: cinco Gozosos, cinco Dolorosos, cinco Gloriosos e cinco Luminosos. De manhã, quando me levanto para iniciar minha luta do dia-a-dia, eu rezo os mistérios Gozosos, lembrando-me do humilde lar de Maria em Nazaré, ao meio dia, no meu cansaço e fadiga do trabalho, eu rezo osmistérios Dolorosos, que me fazem lembrar de Jesus Cristo para o Calvário. Quando chega o final do dia, com as lutas vencidas, eu rezo os mistérios Gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar Salvação a toda humanidade e a noite rezo os mistérios Luminosos, para lembrar que mesmo em meio às dificuldades Jesus sempre me ilumine e me protege. E agora me diga onde está a idolatria? Ele, depois de ouvir tudo isso, disse: Eu não sabia disso. Ensina-me tia Teca, a rezar o terço”.

Conselho do Dia

Este é o conselho para hoje:
 
Pede-me, não o que te é agradável e cômodo, senão o que a mim me é aceito e honroso; pois, se julgares retamente, deves preferir minha lei a todos os teus desejos e cumpri-la. Conheço teus desejos e ouvi teus freqüentes gemidos. Quiseras já agora estar na gloriosa liberdade dos filhos de Deus, já te deleita o pensamento da morada eterna, na pátria celestial repleta de gozo; - mas não é ainda chegada essa hora, outro é o tempo atual, tempo de guerra, trabalho e provação. Desejas gozar a plenitude do Sumo Bem, mas por enquanto ainda não o podes conseguir. Sou eu esse Bem supremo; espera-me, diz o Senhor, até que venha o reino de Deus. ( Do desejo da vida eterna e quantos bens estão prometidos aos que combatem)

Oração do Dia

Oração deste dia 01 de maio de 2012
João 10,22-30
Senhor, que o testemunho de fé de São José Operário reforce meu desejo de ser fiel a ti e ao Reino, em meio às adversidades e contradições. E que, na simplicidade e no escondimento, minha vida seja, inteiramente, consagrada a ti. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém!

Mãe! Gosto de você!


Mãe, sua bondade e ternura falam-me de Deus-amor!
Mãe, você me faz sentir a vida, a beleza das cores, a harmonia, o encanto e a doçura!

Mãe, hoje quero dizer-lhe um segredo muito especial: eu a adoro!
Eu sei também que, de seu coração, brota sempre um gesto
novo de amor e carinho!
Você é capaz de esquecer o sofrimento e a dor para me ver feliz!

Hoje, quero fazer por você uma prece muito bonita e sincera: Meu Deus, abençoa esta criatura tão encantadora que me deu a vida.

Abençoa esta mulher, amiga, minha mãe, hoje e sempre!
Mãe, você é o maior bem que eu tenho neste mundo!

Olhando o céu aberto, contemplo o grande tesouro de paz, sabedoria, paciência, bondade, ternura e acolhimento que permeia o seu ser.

Você me faz crer, minha mãe, que esta vida vale a pena ser vivida,
quando entregue por amor!

Às vezes, quando a vida começa a ficar mais difícil, pensando em você, mãe,
surge uma nova esperança e meu olhar começa a brilhar.

Você sempre espera de braços abertos o filho e a filha que precisam mais uma vez do seu aconchego, de sua compreensão e carinho, como se fosse a primeira vez.

Mãe! Presente de Deus para minha vida!
Mãe, recebe hoje meu abraço e todo o meu carinho!

E, agora, gostaria que o meu agradecimento soasse mais forte do que todos os dias, porque hoje, mãe, é o seu dia!


Celina H. Weschenfelder

Desculpe-me, Mãe!


Pelos pratos de sopa no seu peito,
pelas colheradas no seu olho, pelos beijos sujos de chocolate, pelas golfadas de leite no seu vestido de missa, desculpe, mãe.

Pelo seu vaso de flor preferido que eu quebrei, pela sua aliança que joguei no ralo, pelos sustos que lhe dei, um depois do outro, pelas noites que passei chorando e você acordada, desculpe, mãe.

Pelas palavras malcriadas do adolescente, que eu era. Pela ingratidão daquele dia em que a senhora pediu carinho e eu fugi.
Pelas mentiras que eu disse, sabendo que a feria. Pelas vezes em que a achei chata por pegar no meu pé. Desculpe, mãe.

Por ter voltado menos vezes do que devia, por achar, totalmente, que não tinha mais nada a aprender com a senhora. Por não entender o seu processo de envelhecimento, desculpe, mãe.

Acho que nunca conseguirei entender o que é ter mãe. Felizmente, você sabe o que é ser mãe. E é por isso que olho para você e com um imenso "desculpe", grito feliz o meu "obrigado". Eu nem sempre soube ser filho(a), felizmente, a senhora nunca se esqueceu de ser mãe.


Padre Zezinho,scj

Mais fiéis e mais eleitos - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Continuo não sabendo ser plenamente dono de mim e prossigo não sabendo ser teu. Por isso meu Senhor, ouve esta minha prece. É prece de quem, às vezes, se comporta como filho especial e único e que age como filho ciumento.

Ajo como se fosses mais meu que dos outros, mas, na verdade, não sou mais seu que os outros os são. Não digo isto abertamente, mas meu comportamento, às vezes, trai estas atitudes. Comigo, milhões de outros crentes que sem o perceber, nas suas pregações e conversas, dão a entender que são melhores do que os outros.

Vejo isso nas pregações de templos, rádio e televisão. Eles foram escolhidos para salvar o mundo que está mais perdido do que eles. Mas, pelo modo como se expressam eles também estão perdidos. Apostam na seta errada. O teu endereço não é só o templo deles.

Vejo isso nas pregações de esquinas, de avenidas super lotadas. Vejo isso em estádios. E vejo isso nas salas de visitas de muitas casas. Vejo e ouço. A Igreja deles é mais, eles são mais. Eles descobriram e corresponderam mais. É lá que se pode encontrar-te. Não é possível encontrar-te em outros templos e em outros púlpitos e altares.

Quando eu disse isso, eu estava enganado. E quando eles dizem isso, são eles os enganados. Estás onde queres estar e tens misericórdia de quem queres ter misericórdia. (Ex 33,19) E não é porque dizemos que estás mais conosco que com os outros, que vais estas mais conosco que com outros. Tua misericórdia é infinitamente mais que a nossa presunção. Ainda bem que assim é.

Se posso pedir -e devo pedir-, concede-me a graça de nunca mais falar ou agir como filho ciumento. Não és mais meu que dos outros, e eu não sou mais teu que os outros os são. Não sabes não amar e não saber amar menos. Amas do teu jeito infinito a todos, sem exceção.

Deixarias de ser Deus se deixasses de amar a quem quer que fosse de um jeito infinito. Podes dar mais dons e atribuições a esse ou àquele, chamar para um serviço maior esse ou aquele, dar profecia maior à esse ou aquele. Isto é prerrogativa sua, mas só porque alguém ganhou profecia maior, isso não significa que ele é maior que o outro que ganhou uma profecia de menor alcance.

O fato de não ter recebido mais dons, não me faz menor que os outros. Ainda restará a mim, provar que consigo ser bom e melhor do que tenho sido, sem competições, sem disputa por um espaço maior no teu colo ou no Reino dos Céus. No dia em que eu descobrir esta verdade, eu certamente serei mais teu, não mais teu que os outros. Simplesmente mais teu. Concede-me esta graça!

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Cont. A fé como produto urgente - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Pregadores urgentes detectam em poucos minutos um anjo ou um demônio e acham uma resposta urgente garantindo que aquela resposta mudará a vida do fiel que adquirir aquela mensagem ou ir lá ouvir aquela pregação.

Criamos um mundo imediato de sapatos, roupas e comida prontos. Basta experimentar e pagar. O mundo ficou bem mais fácil. Como não poderia ser diferente alguém descobriu a religião com resposta rápida e garantida sem que voe precise aprender catecismo ou ler a Bíblia. Peque aquele trecho e pague os que o oferecem a você quando você precisar. Pronto! Problema resolvido. Semana que vem terá mais uma rodada de curas e milagres. Tiraram a decisão das mãos de Deus. Eles urgem com Deus, exortam e arrancam o milagre com suas preces intensas. Até publicam livros e panfletos de orações poderosas e infalíveis.

Ao fiel que entende que a vida e a fé não funcionam desta forma respondem que ele não tem fé, porque a Deus nada é impossível e para quem crê não existem barreiras.

E não faltam os palestristas que classificam a fé como produto. O fiel tem uma necessidade e o pregador tem uma resposta e uma solução, Vai ao livro ou conta uma história que anima o fiel a esperar pelo milagre.

Uma coisa porém é vender objetos que ajudem a estudar melhor e aprofundar a nossa fé e outra garantir que aquele objeto perfumado ou trazido de Roma ou de Jerusalém e aquele óleo com gotas de óleo da Terra Santa tem mais chance de faze ro milagre acontecer!

Perguntei a uma senhora jovem que falava das maravilhas do rosário perfumado que trouxera de Jerusalém, que diferença havia entre manipular aquelas contas e as de outro rosário brasileiro. A resposta dela foi digna de um livro de Bauman ou de Baudrillard. Disse que o que valia não era o sentido, mas o sentimento. Este, sim é a única coisa verdadeira da vida! Pedi licença e revidei dizendo que o rapaz que diante da multidão acabara de matar a namorada refém, se governara pelo seu sentimento e não pelo sentido do seu ato!

Ela perguntou onde eu estudara!... Nos mesmos livros que seu pregador preferido também estudara! Mas optei por anunciar uma fé que não tem respostas tão urgentes nem tão mercadológicas.

A dimensão mercadológica da fé assusta! Olhe as obras, ouça os apelos, calcule o rio de dinheiro que passa pelas igrejas, pergunte aonde vai tudo isso e depois reflita sobre o produto que ajuda a fé e sobre a fé que se vale do produto! O acento revelará a igreja e o pregador!

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SANTO DO DIA -01/05/12

01/05
São José Operário
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver o Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho.
Afinal de contas, naquele fatídico primeiro de maio, em Chicago, operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito a qualquer direito natural de uma pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando São José como protetor dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida José lutou pelos direitos da vida humana e agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.
São Peregrino Laziosi
Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade de Forlí, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu alí em meio à uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furação".

Certa ocasião ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do Papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade recebeu um interdito do Papa Martino IV, como castigo pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos, o Papa pediu ao Superior geral dos Servitas, futuro Santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis.

Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja fez um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao Sumo Pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a lhe dar um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois Peregrino mobilizando a população com gritos fizeram com que fosse expulso da cidade.

Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece. Pelegrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso. Ficou tão angustiado, que dias depois, foi procurar Filipe, para se prostrar a seus pés pedindo perdão.

Naquele instante Pelegrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os Servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi próprio Filipe que entregou o hábito à Peregrino. Mas ao certo foi que ele enviou o arrependido agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forlí, onde no mosteiro exerceu o apostolado do bem semeando a paz.

Peregrino se distinguiu pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta à si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido à isso, tinha uma ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes.

Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua vida. Porém, da véspera da operação, Peregrino acordou subitamente no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus crucificado. Assim fez, com muito esforço para caminhar, se ajoelhou e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo tão profundo, que viu Jesus descer da Cruz e tocar sua ferida. Uma vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte o médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma ferida, Jesus o havia curado.

O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe dedicavam. Pelegrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais dois milagres ocorreram e foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo rapidamente, pois os fiéis recorrem à ele como padroeiro dos doentes cancerosos.

Em 1726, foi canonizado pelo Papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora São José, operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de Maria. A relíquia do manto de Santo Peregrino Laziosi é conservada à veneração dos fiéis brasileiros, na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

LITURGIA DIÁRIA - 01/05/2012


Dia: 01/05/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 11, 19-26



IV SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia da IV semana)


Leitura dos Atos dos Apóstolos

 - Naqueles dias, 19Entretanto, aqueles que foram dispersados pela perseguição que houve no tempo de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, pregando a palavra só aos judeus. 20Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, dirigiram-se também aos gregos, anunciando-lhes o Evangelho do Senhor Jesus. 21A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor. 22A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia. 23Ao chegar lá, alegrou-se, vendo a graça de Deus, e a todos exortava a perseverar no Senhor com firmeza de coração, 24pois era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor. 25Em seguida, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. Achou-o e levou-o para Antioquia. 26Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidão, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Ou (escolhe-se uma das leituras)

Leitura do Livro do Gênesis.

26Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”.
27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra”. 29E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento”. E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. 2,1E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. 2No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. 3Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nesse dia descansou de toda a obra da criação.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.

Salmo Responsorial(86)

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.

1. Salmo dos filhos de Coré. Cântico. O Senhor ama a cidade que fundou nos montes santos; ele prefere as portas de Sião às tendas de Jacó. De ti se anuncia um glorioso destino, ó cidade de Deus. - R.
2. Ajuntarei Raab e Babilônia aos que me honram; eis a Filistéia e Tiro com a Etiópia, lá todos nasceram. Dir-se-á de Sião: Um por um, todos esses homens nela nasceram; foi o próprio Altíssimo quem a fundou. - R.
3. O Senhor inscreverá então no registro dos povos: Aquele também nasceu em Sião. E cantarão entre danças: Todas as minhas fontes se acham em ti. - R.




Evangelho: João 10, 22-30

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

 - Naquele tempo, 22Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno. 23Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodearam-no e perguntaram-lhe: Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente. 25Jesus respondeu-lhes : Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai, estas dão testemunho de mim. 26Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão. 29Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai. 30Eu e o Pai somos um.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus transforma as pessoas pelo amor

A "própria cidade" de Jesus é Nazaré. É uma vila da Galileia nunca mencionada no Primeiro Testamento. Não se pode, também, localizá-la com precisão. Admite-se que seja o lugar de um antigo vilarejo denominado En-Nazira. Contudo, pode-se perceber que "sua própria cidade" é um lugar periférico e insignificante diante dos grandes centros, como Jerusalém, capital da Judeia. Nota-se isto na observação de Natanael, no evangelho de João (Jo 1,45-46): "De Nazaré pode sair algo de bom?".
Enquanto o evangelho de Lucas identifica Jesus com "o filho de José", Mateus o identifica com "o filho do carpinteiro". A mãe, os irmãos e as irmãs são mencionados, com a observação de que todos participam da humilde comunidade. A conclusão é que, com uma origem humilde, Jesus não pode ser o messias poderoso esperado. Jesus, todavia, afirma-se como um profeta, e não como o messias. A tradicional e consolidada expectativa de mudança pela conquista e pelo exercício do poder distancia-se da ação libertadora de Jesus, que transforma as pessoas e a sociedade pelo amor.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.

O Evangelho do dia 01/05/2012 ( terça-feira)

Ano B - Dia: 01/05/2012



O filho do carpinteiro?
Leitura Orante


Mt 13,54-58


Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 13,54-58, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.

Seus conterrâneos, talvez por baixa auto-estima,mas sobretudo, pela falta de fé, questionam a origem da autoridade dele: "De onde vem a sabedoria dele e o seu poder?" Não conseguem compreender que um conhecido deles seja Filho de Deus. E o rejeitam.. O Mestre vive uma experiência semelhante à dos profetas que também foram rejeitados, desprezados, até mortos de forma cruel.. "Porque eles não tinham fé", Jesus, não pode fazer ali, em Nazaré, muitos milagres

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
São muitas, mas me detenho na última expressão: "Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé".O bispos, na Conferência de Aparecida, disseram que se dissolve a relação com Deus: "Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; "aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas" (Bento XVI, Discurso Inaugural). (DAp 44).
Compreendo porque na minha vida também não acontecem muitos milagres?Tenho uma fé fraca, quero que tudo seja provado, justificado, da forma como penso. Não aceito o diferente, que o projeto de Deus seja diferente do meu. Tenho dificuldade em aceitar verdades de pessoas com quem convivo, iguais a mim...

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda a Igreja a Oração a São José:
A vós São José, recorremos na nossa tribulação,
e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa,
cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus,
e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus,
ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno
à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue,
e nos assistais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.
Protegei, ó guarda providente da Divina Família,
o povo escolhido de Jesus Cristo;
Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo,
a peste do erro e do vício;
assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo,
na luta contra o poder das trevas;
E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada, do Menino Jesus
assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus
contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.
Amparai a cada um de nós,
com vosso constante patrocínio,
a fim de que a vosso exemplo
e sustentados com o vosso auxílio,
possamos viver virtuosamente,
piedosamente morrer,
e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para ver além das aparências e reconhecer a presença de Deus nas pessoas e nas coisas mais simples.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão

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Ir. Patrícia Silva, fsp

Em busca de Deus em tempos de Google



Você ouve "ciberteologia" e lhe vem à mente Philip K. Dick, ou talvez um daqueles videogames de guerra, talvez com uma curvatura esotérica, que povoam os geeks. Mas, ao invés, é uma reflexão cognitiva já madura, embora em progresso, o esforço especulativo de "pensar o cristianismo no tempo da rede", como diz o subtítulo do último livro de Antonio Spadaro, há alguns meses diretor da Civiltà Cattolica, a mais antiga revista italiana, como ele mesmo diz com orgulho, em uma conversa com o jornal Europa, a partir justamente do seu livro (Cyberteologia, Ed. Vita e Pensiero).
Quarenta e cinco anos, jesuíta, com formação "mista, entre uma disciplina e outra", Spadaro nos preserva a fisionomia diferenciada da ciberteologia com relação às pastorais, às sociologias da rede, até mesmo das teologias contextuais: nas suas interrogações, há, ao contrário, uma urgência epistemológica, uma inteligência das fés que visa a ir ao último nó, rumo ao "Ponto Ômega", para usar o léxico de um pensador muito querido do diretor da Civiltà Cattolica, Teilhard de Chardin.
"É um autor complexo, genial, e o pensamento genial é sempre uma fonte, lamacenta, empastada", explica Spadaro. "É a ambiguidade que o torna grande, nos impõe que captemos nele mais as perguntas do que as respostas". Se o itinerarium do teólogo de Messina, por enquanto, estaciona junto à noosfera teilhardiana como tensão/atração da humanidade, cada vez mais conectada como em um sistema nervoso planetário, rumo à Deus, o ponto de partida da sua reflexão é que a Internet não pode ser banalizada como instrumento, mas já é o ambiente em que nos movemos.
"A rede e a Igreja – escreve – são duas realidades destinadas desde sempre a se encontrar. O desafio, portanto, não deve ser como ´usar´ bem a rede, como muitas vezes se crê, mas sim como ´viver´ bem no tempo da rede". Nessa contemporaneidade da reflexão, também ética, de Spadaro, pode-se ler um humanismo profundo, emprestado da longa visitação à literatura, em particular à escrita de Flannery O´Connor, à poesia de Gerard Manley Hopkins e de Walt Whitman (que o teólogo também traduziu). Uma dimensão que permite que o teólogo utilize uma sensibilidade linguística preciosa e penetrante.
Como quando se interroga sobre a persistência, no léxico da tecnologia, de conceitos tomados de empréstimo do plano religioso, como "salvar", "converter", "justificar", "compartilhar" ("a linguagem da fé é tão densa de significado que, depois, ultrapassa fronteiras", arrisca uma resposta o diretor da Civiltà Cattolica).
Ou como quando pergunta "como a busca de Deus muda no tempo dos sistemas de busca", para negar depois, radicalmente, a possibilidade de uma "googlelização da fé". Se o assunto de partida da ciberteologia é que não se pode fingir que essa dimensão da rede não existe, mas tem um impacto significativo sobre a nossa capacidade de pensar o fato cristão, segue-se daí que uma mera fenomenologia da rede, dos seus usos, das suas liturgias, dos seus gadgets continua sendo insuficiente nesse trabalho de focalização.
Ou seja, não se chega ao ponto, detém-se exclusivamente em empastar a fé com a terminologia imposta pelas novas tecnologias. Não é um trabalho de tradução, mas sim de tradição o que se exige do teólogo, de tradição e de inovação ao mesmo tempo.
Spadaro explica isso com uma referência à revista que ele dirige, a Civiltà Cattolica: "Cuidado com os mal-entendidos daqueles que opõem inovação e tradição. Olhando para a história da revista, por exemplo, pode-se captar um grande esforço de inovação justamente nas suas origens. Era em italiano, e não em latim. Tinha circulação nacional, antes que a Itália fosse unida. Ocupava-se de alta cultura, mas com uma linguagem legível, ordinária, comum, quase militante".
Uma paixão pelo original, pelo estado nascente à qual o teólogo não abdica nunca, em nenhuma das suas atividades, das suas predileções. Até mesmo na leitura das Escrituras, Spadaro se detém com gosto sobre o livro do Gênesis, da "criação do mundo como libertação criativa do caos". Porque, "na Bíblia – observa, cercado pelos livros do seu escritório, a amada Flannery O´Connor ao alcance das mãos, em uma prateleira ordenada –, a criação não é ex nihilo, mas é um gesto criativo que põe ordem em um caos informe e assustador".
Assim, a sua ciberteologia tenta sistematizar as sugestões especulativas que já se encontravam no anterior Web 2.0. Reti di relazione e, mais em geral, nas suas atividades de blogueiro que, no ano passado, gerou curiosidade até na revista Economist. Já passou muito tempo desde que Spadaro fundava a revista literária Bomba Carta, um projeto cultural que coordenava iniciativas de escrita criativa, juntamente com a produção de vídeo e a leituras via Internet. Hoje, o diretor da Civiltà Cattolica foi nomeado pelo Papa Bento XVI consultor do Pontifício Conselho para a Cultura e das Comunicações Sociais.
No entanto, ele dá de ombros ou, melhor, quase se alarma quando se destaca o dado biográfico, relacionando-o com o destaque dos cargos que ele possui: "Hoje, na Itália, definir como jovem uma pessoa de 45 anos é inquietante, porque indica que não há uma adequada valorização dos jovens, com o consequente risco de desencadear uma competição entre jovens e adultos".
Ele continua o seu raciocínio: "Na Itália, corremos o risco de viver uma hierarquia mais ligada à idade do que à competência: por favor, não há dúvida de que a experiência tem uma virtuosidade própria. Mas se a experiência é um valor – salienta Spadaro –, o frescor também o é. Atenção, por isso, ao trazer esses dois valores em conflito".
E, por outro lado, toda a base da sua ciberteologia é marcada por um esforço de conciliação, de recíproca compreensão entre duas esferas, duas dimensões das quais o teólogo conhece perfeitamente o perímetro, sem confusões, nem sobreposições quaisquer. Em um diálogo contínuo, no entanto, embora na diferença dos planos, o do ambiente tecnológico e o da Revelação: "No desafio que a mentalidade hacker começa a pôr à teologia e à fé – escreve ele no livro –, deve ser preservada a abertura humana à transcendência, a um dom indedutível, a uma graça que ´fura´ o sistema das relações e que nunca é somente o fruto de uma conexão ou de uma partilha, embora ampla e generosa".
Se não fosse assim, adverte, a rede acabaria sendo uma "torre de Babel horizontal", dando uma falsa impressão de "onipresença" de "envolver tudo", da qual, no entanto, se estende e excede a Revelação. Até agora, estávamos nos prolegômenos de uma ciberteologia, de uma fides quaerens intellectum no tempo da intromissão e das oportunidades liberadas pelas redes sociais.
"Agora, o campo está aberto", admite Spadaro, despedindo-se. Se ainda não nas categorias estamos, contudo, dentro de um ecossistema de reflexão que promete mudar, e profundamente, a perspectiva teológica contemporânea.
O fato de que isso se deva a forty-something que se ocupou de Piervittorio Tondelli e de Tom Waits, de Raymond Carver e Nick Cave ou Andy Warhol é um desafio aos lugares-comuns com os quais muitas vezes mal compreendemos o papel da Igreja, o seu humanismo, a sua missão.
A reportagem é de Filippo Sensi, publicada no jornal Europa, 27-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto