quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Mulher, grande é a tua fé...".

Mateus adapta a narrativa de Marcos ao contexto de sua comunidade, dando-lhe um caráter messiânico davídico, acrescentando a invocação: "Senhor, filho de Davi" à fala da cananéia a Jesus. Acrescenta também a fala discriminatória: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Este encontro histórico de Jesus com a mulher cananéia revela o empenho de Jesus em levar a sua novidade a todos os povos. Ele já estivera no território gentílico geraseno, onde o homem libertado por Jesus se põe a anunciar na região o que Jesus fizera por ele (Mc 5,20). É marcante o acolhimento da mulher cananéia a Jesus, confiante e humilde. Esta sua atitude faz com que Jesus a atenda, com a proclamação, caso único nos evangelhos: "Mulher, grande é a tua fé...".

José Raimundo Oliva

Oração


Senhor Jesus, tira de mim todo preconceito que me impede de aceitar que muitas pessoas marginalizadas possam ter uma fé verdadeira em ti.

O Evangelho do Dia ( Quarta-Feira )

Ano A - Dia: 03/08/2011

"Senhor, ajuda-me!"
Leitura Orante

Mt 15,21-28

Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher cananéia... pôs-se a gritar: "Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!" Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: "Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós". Ele tomou a palavra: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: "Senhor, socorre-me!" Ele lhe disse: "Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos". Ela insistiu: "É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!" Diante disso, Jesus respondeu: "Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!" E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que estão na rede em oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 15,21-28 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus foi para as cidades dos pagãos. Isto queria dizer que sua missão não era restrita a um grupo, mas aberta a todos. A salvação é para todos. Entre diversos aspectos que podemos considerar neste trecho do Evangelho, tomemos , de um lado a fala da mulher anônima, e de outro, a fala de Jesus."- Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio! Senhor, ajuda-me! Este grito da mulher manifesta a sua necessidade e a sua fé. A afirmação de Jesus: " Mulher, você tem muita fé!" Jesus vê o coração, vê a fé, vê a intenção. O evangelista Mateus diz que a mulher chegou perto de Jesus e gritou. Diz ainda que ela se ajoelhou aos pés dele. Implorou com humildade. Por isso Jesus acolheu seu pedido: "Que seja feito o que você quer!"

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Minhas disposições são como as da mulher cananéia? Quando conversos com Jesus tenho a mesma humildade e confiança? Como acolho a salvação? Como vivo na comunidade cristã? Os bispos em Aparecida disseram: "A Igreja, como "comunidade de amor" é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. "Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia" (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas "por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor" (Bento VXI, em Aparecida). A Igreja "atrai" quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34). (DAp 159).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo a Jesus Mestre
Jesus Mestre,
santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja,
atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós,
tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho,
tornai-me perfeito como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus Vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica
diante das pessoas.
Jesus vida, fazei que minha presença
contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é iluminado pela fé que me faz me aproximar de Jesus com humildade e confiança.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Coração de pedra



Estamos habituados ou mesmo condicionados a definir Igreja como simples instituição religiosa. Nada mais que isso. São raras as vezes que a aceitamos como povo e mais raro é defini-la como pessoa, gente, indivíduo... Pois bem: igreja somos nós, pessoas batizadas em nome de uma fé. Essa auto definição deveria penetrar mais a fundo o coração das pessoas cristãs. Ao fundar sua Igreja, Jesus não se dirigiu para um monte de pedras perfiladas artisticamente, nem para um grupo de pessoas simpáticas à sua doutrina, mas para uma única pessoa, Pedro. Escolheu-o como seu primeiro representante, para assim oficializar sua morada entre nós, sua nova casa, o templo vivo da fé, o coração humano. A “pedra” de Pedro pode representar, também, o coração fechado e insensível da pessoa humana, agora tocado pelo coração misericordioso do Cristo, que se abre a todos e se torna revelação, o segredo das chaves celestiais. A partir desse novo coração, essa maneira diferente de olhar o mundo, seus mistérios, suas misérias, mas também suas riquezas e alegrias, as maravilhas que rodeiam e constituem nossas vidas, é que nasce a Igreja de Cristo. Poucos conseguem penetrar na amplitude dessa visão de Igreja. Sua abrangência não é meramente humana, terrena que seja ou de poderes transcendentes, mas penetra também (e principalmente) nossos limites físicos, nossa interioridade. Esse é o mais amplo e precioso campo missionário do Cristo e de sua Igreja. A partir dele é que nasce a casa de Deus entre nós e em nós. Ela se torna visível através da vida comunitária. Quando entendermos essa dimensão pessoal de experiência com Deus estaremos dando início ao projeto de Cristo em nossas vidas: “Sobre esta pedra construirei a minha Igreja”. O primeiro passo é preparar o terreno, abrindo nossos corações para a serenidade e seriedade de sua doutrina, ou seja, precisamos penetrar um pouco mais na solidez do indiferentismo humano, aplainar os sentimentos de comodismo e descrença aos projetos de Deus sobre nossas vidas, romper os limites do existencialismo sem esperança e buscar com mais audácia os desafios que a fé nos apresenta. Enfim, abrir as portas do coração de carne para o cerne do coração de Deus; buscar as coisas do alto. Os rótulos dados à Igreja, nos dias de hoje, são nossos maiores desafios, o maior dos contra testemunhos cristãos. Ninguém é de Pedro, Paulo, André ou Tiago... Todos somos de Cristo. É nessa divisão de forças, nessa falta de unidade evangélica, que nos tornamos fracos, inaptos para o desafio de construir nossa fé sobre uma pedra consistente, como era a fé genuína do então discípulo incerto e impulsivo que Pedro representava. O coração humano, em sua anatomia, é o mais vulnerável dos órgãos, mas também o mais importante, a sede da nossa vitalidade. Da mesma forma, representa nossa capacidade de amar ou mesmo odiar... Enquanto nossas definições para a vida forem meramente atreladas ao biológico, teremos no peito apenas e tão somente uma bomba de drenagem que nos mantêm vivos, mas quando compreendermos que é nele que residem os mais nobres sentimentos da única criatura capaz de amar, entenderemos o sentido da pedra-viva da qual nos falou Jesus. É sobre essa pedra que nasce a Igreja de Cristo. Mas, para nossa vergonha, muitos cristãos continuam como meras e insignificantes pedras, insensíveis ao desafio de “vivificar” seus corações, de não continuarem a ser pedras de tropeço da obra redentora. Então, quando nos abrirmos para esse desafio de ser igreja, vencer o medo, a insegurança, os preconceitos e tudo mais, estaremos livres da condição de pedras, para nos tornarmos templos, moradas de Deus no mundo! Quer maior privilégio?
wagner@meac.com.br

O Deus que tudo vê

 Pe. Zezinho, scj

Só quem tudo vê e conhece todos os porquês pode julgar direito. É melhor que os religiosos e pregadores parem de mandar gente para o inferno em nome de Deus. Primeiro, porque não possuem esse direito e segundo, porque não sabem o suficiente para dizer o que estão dizendo.
"Deus viu, Deus quer, Deus está vendo" são expressões que muitos de nós usamos sem, às vezes, pararmos para pensar. Claro que Deus está vendo, claro que Deus vê tudo, mas acontece que, às vezes, usamos esta expressão com o intuito de assustar os outros e exercer domínio sobre as pessoas. Aí, não! O Deus que vê o lado ruim, também vê o lado bom. São expressões bonitas que devemos usar mais conosco do que com os outros.
Deus está vendo a atenção que um pai tem pelo filho, o ódio que alguém tem no coração, a malícia, o carinho, a pureza de algum coração. Deus está vendo a inocência, a ira e tudo o que se passa neste mundo. Mais do que isto: o Deus que vê, sabe o que fazer com o que vê.
Mas daí a dizer que Deus está vendo e vai castigar, já é pretensão nossa. Como sabemos que atitude Ele vai tomar? Os desígnios de Deus são insondáveis, diz a Bíblia (Rm 11,33; Jó, 5,9). E diz que Ele também é pronto para a misericórdia (Ef,2-4; Tg 5,11). Se ficamos apenas com a idéia da justiça que pune, perderemos as outras noções de Deus. O Deus que vê, toma as decisões por Ele mesmo, porque Ele faz como o vento, que sopra onde quer, como quer e em quem quer (Jo 3,8). Nada mais errado do que alguns e-mails de pregadores ou fiéis de outras Igrejas que chegam a mim, via Catolicanet, anunciando castigo para quem não lê a Bíblia e não conclui exatamente como eles. Como gostariam de derrotar e calar a boca de quem crê diferente. Deturpam os textos bíblicos ou atribuem a Deus a ira de que estão possuídos... Significativamente, só lembram as passagens que falam do Deus que pune. Nunca as passagens de misericórdia. É que não aprenderam isso nas suas Igrejas. O Deus deles vê o que eles vêem e reage como eles reagiriam. Nada mais errado! Parecem soldados treinados para a guerra santa e não missionários treinados para a paz!
O Deus que tudo vê sabe qual é a dimensão da raiva, a origem daquela raiva, daquele ódio, daquele desequilíbrio. Deus sabe qual é a dimensão daquele amor e a sua origem. Deus conhece a ternura do casal. Sabe quem está precisando de atenção e quem não está, quem deu ou não deu. Não faz sentido o pregador garantir, no púlpito, que Deus vai punir porque está escrito na Bíblia. Lá também está escrito que Ele perdoou gente que jamais seria perdoada pelo mundo. Devemos concluir, sim, que Ele está vendo, mas o que Ele vai fazer só a Ele compete decidir. Muita gente faz o diagnóstico e conclui errado. É certo dizer que Deus vê, mas o que Ele vai fazer é assunto só Dele. Como é que eu posso concluir o que Deus vai fazer, se eu não sei coisas que Deus sabe?
O Deus que tudo vê e tudo sabe, julga os corações que conhece. Deus é quem sabe qual é o sentimento que está naquela alma na hora do ódio, da raiva e de vingança, do crime, do pecado, do castigo. Ou naquela hora de pureza, de carinho, de ternura. Só Ele é que pode julgar o que está vendo e que conclusão vai tirar. Eu não posso...
Deus toma as suas decisões, independente de nossas sentenças, ou de nosso julgamento. O juiz é Ele e não nós. Cuidemos com as nossas expressões e oremos para entender o Deus que tudo vê. Não julgueis porque também sereis julgados, dizia Jesus! (Mt 7,1). E concluía: "Com a mesma medida com que julgarem, vocês serão julgados" (Mt 7,2). O Pai nosso é ainda mais incisivo. Pede a Deus que trate nossas dívidas para com Ele e com os outros da maneira como tratamos as dívidas dos outros para conosco... Convém pensarmos dez vezes antes de recitarmos essa parte do Pai Nosso! (Mt 6,12).

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Mensagens do dia (

Entre a grávida e o feto  Pe. Zezinho, scj



O tema "aborto" não é simples, nem fácil de enfrentar. Faz milhares de anos que deixou de ser brincadeira, se é que algum dia o foi. De um lado estão milhões de mulheres que não querem ser mães do feto concebido e que correm o risco de morrer se não o extraírem de maneira higiênica; do outro estão os fetos que fatalmente morrerão com o beneplácito da lei, a partir do momento que os políticos e seus partidos decidirem que interrompê-los não será mais crime!

Como se pode perceber está longe, muito longe de ser apenas assunto de saúde pública. Interromper um feto humano é mais do que questão de assepsia. É sociologia, filosofia, teologia e ascese. Uma vida que se tornou problema será eliminada antes da 10ª ou 14ª semana porque uma junta de estudiosos decretou que ainda não são humanos. Ignora-se o que outra junta de estudiosos e religiosos disse sobre o direito de nascer.

Um falacioso marketing decide carimbar como moderno quem apóia sua extração e ultrapassado e mezozóico quem defende seu direito de vir a ser pessoa. Defender a vida do feto tornou-se conservadorismo e defender a grávida que não o quer é modernidade... Só que tem que adjetivos e apupos não ajudam nem o feto nem a grávida. Nem ela é uma coitada, nem o feto é uma excrescência. Ela que pensa, deve ser ouvida e aconselhada, por menos conselho que aceite, e o feto, que não pensa nem pode pensar precisará de bons advogados. Passar uma lei do tipo "agora pode" não resolve a questão do ventre e da vida que ali se aninhou.

Não há como empurrar o assunto apenas para a esfera do religioso, nem apenas para a esfera do político. Será sempre um tema religioso e político porque se trata de interferir na saúde da grávida, na ascese e na decisão de sofrer por esta vida nova ou interrompê-la porque trouxe problemas.

Não importa qual a definição de vida, de vida humana ou de pessoa, o fato é que no ato do aborto o feto morre. Se for aborto espontâneo, morre por não ter concluído seu curso. Se aborto provocado, morre porque interromperam o seu curso.

Queiramos ou não, o ato de interromper um pequeníssimo ser humano em formação atinge não fica apenas na esfera da saúde: mexe com o sociológico, o filosófico, o teológico e o político. O sociológico porque terá repercussões na sociedade; o filosófico porque forçosamente entramos na conceituação de pessoa e coisa e de vida e morte; o teológico porque mexe com religiosos e ateus na discussão da pertença do feto; o político porque alguém vota e alguém assina que se pode eliminar uma vida e a partir de determinado momento extrair um feto humano não será mais visto como crime!

A grávida que pressiona pelo direito de não ser mãe do feto que gerou e quer fazê-lo sem risco de saúde pensa nos seus direitos políticos e vitais. O feto, que não pode falar e cuja trajetória alguém deseja abortar, tem nos religiosos e em alguns ateus filosoficamente a favor de toda e qualquer vida a caminho, seus grandes defensores. Da mesma forma que os governos oferecem defensoria pública para um pobre incapaz de se defender, deveria oferecer defesa a um futuro cidadão que agora só tem o tamanho de uma unha, mas que já está vivo. Ou um país só deve proteger suas crianças nascidas? Feto ainda não é cria? Se o governo não o faz e diz que não o fará, cabe aos grupos pró-feto e pró-vida do feto debater com os pró-grávida e por saúde da grávida as conseqüências deste ato.

Quem tem direito a esta vida? Quem tem o direito de interromper o seu curso? Pode-se destruir uma semente rara? Pode alguém decretar que, de agora em diante, não será mais crime destruir mudinhas ou sementes de peroba, de sequóia ou de ébano? Se há leis protegendo sementes e mudas afrouxa-se a lei que protege os fetos?

É cidadania pensar na saúde das grávidas. Será cidadania permitir a interrupção do feto? Que tipo de cidadania? Não estamos todos brigando pela preservação da água, das florestas e da vida? E ao mesmo tempo votamos uma lei que interrompe vidas humanas? Sob o argumento de que são apenas um feto? E que filosofia disse que feto ainda não é filho que a grávida de um feto ainda não é mãe?

Viu só como se pode ir longe na discussão? Avançado e progressista por que e no quê? Retrógrado e ultrapassado por que e no quê? Adjetivos não mudam a essência do ato. E o ato é um só: uma vida será interrompida! Feita a escolha o governo, a mulher ou o casal decidem quem morre e quem vive!

Deus? Pois é! Se ele existe ele tem algo a dizer sobre a morte deste feto. Se não existe, existe um fenômeno chamado tempo-futuro que acabará passando sua sentença. É que todo aborto é seguido de um depois! Não é nem nunca será o mesmo plantar e arrancar um pé de açucena!

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SANTO DO DIA

02/08
Santo Estevão
Estevão era italiano, de origem romana e seu pai se chamava Júlio. Não se tem registro de mais nada sobre sua família. Ele viveu no século II, quando a Igreja estava estremecida pela crise interna e sofria com as perseguições impostas aos fiéis, pelos imperadores de Roma. Ele foi eleito sucessor do Papa Lúcio I e o primeiro com este nome. O seu pontificado foi marcado, no início, por um período de paz, concedido aos cristãos, pelo então imperador Valeriano e, depois, pelos inúmeros problemas internos, que dividia os sacerdotes católicos na ocasião.

A Igreja estava dividida quanto ao tratamento a ser dado aos "lapsi", como eram chamados os fiéis que renegaram Jesus Cristo, abandonando a Igreja com medo do martírio no período das perseguições e que depois arrependidos queriam retornar ao Cristianismo. Este era o árido terreno que dividia o clero entre rigorosos e indulgentes.

Nesta época, dois Bispos da Espanha, ambos "arrependidos", desejavam voltar ao Cristianismo. Os cristãos concordavam que fossem aceitos, mas apenas como simples fiéis. Estes, porém, queriam ser aceitos como antes, na condição de Bispo e à frente das mesmas dioceses. Ambos, enganando o Papa Estevão I, reassumiram os postos, dizendo à todos que tinham a sua autorização. Houve então muita confusão e revolta em toda a Igreja, que se espalhou da Espanha alcançando o norte da África, onde o Bispo de Cartago era o grande Cipriano, hoje venerado como Santo.

Estevão I, teve de enfrentar toda a rejeição daquela decisão, que não havia sido sua, por parte de Cipriano que, de Cartago, liderou um movimento de revolta contra ele. O seu pontificado se complicou ainda mais quando em 257, a Igreja inteira voltou a ser perseguida pelo imperador Valeriano, que endureceu o governo, na tentativa de manter o Império unificado na guerra contra a Pérsia.

No dia 02 de agosto de 257, o Papa Estevão I morreu martirizado na sede da Igreja em Roma. Encontramos, esta narração no Martirológio Romano, que diz: o Papa Estevão I, celebrava o Santo Sacrifício da Missa, quando repentinamente apareceram alguns soldados. Corajoso continuou firme diante do altar celebrando os santos mistérios. Foi morto e alí mesmo o decapitaram.

As perseguições continuaram violentas por todas as regiões do Império, chegando no ano seguinte na África, onde o Bispo Cipriano também foi decapitado, na sua diocese de Cartago. As relíquias de São Estevão I, foram encontradas na Sepultura dos Papas, no Cemitério São Calisto, em Roma. Em 1682, seu corpo foi transferido para a Catedral da cidade de Pisa, na Itália. A sua veneração litúrgica foi designada para o dia de sua morte.
Santo Eusébio de Vercelli
Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo de Eusébio, pois foi Batizado pelo Papa Eusébio.

De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu Ministério com zelo, muito amor às Almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.

Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão; quando liberto aproveitou para visitar Igrejas os grandes ortodoxos do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no episcopado, clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.
São Pedro Julião Eymard
Nascido no século XIX marcou toda a Igreja com o verdadeiro culto a Jesus Eucarístico, São Pedro Julião Eymard pertencia a uma família tão religiosa que a própria mãe o levava diariamente na Igreja para receber a benção do Santíssimo.

Certa vez o menino de cinco anos desapareceu de casa e quando o procuraram na igreja encontraram Pedro diante do sacrário com esta resposta lábios: "Estou falando com Jesus". Foi à luz do Cristo Eucarístico que Pedro descobriu sua vocação ao sacerdócio, a qual concretizou-se depois vencer as oposições do pai, tornando-se assim um padre secular e mais tarde religioso na Congregação dos Maristas. São Pedro Eymard percebendo a indiferença do povo para com Jesus Eucarístico e inspirado por Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, fundou o Instituto do Santíssimo Sacramento, pois tinha concluído: "É necessário tirar Cristo do sacrário, apresentá-lo ao povo como grande Senhor, Mestre, Salvador, vivo, real em nosso meio".

Viajando toda a França, deixando vários escritos, abrangendo sacerdotes, religiosas e leigos na sua obra em honra ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento, São Pedro tudo conseguiu por causa do auxílio da Graça e tempera diante dos inúmeros sofrimentos, isto até entrar na adoração eterna no Céu em 1868.
Zeferino Gimenez Malla
Zeferino Gimenez Malla, nasceu na Catalunha, Espanha, aos 26 de agosto de 1861. Descendia do povo cigano daquela localidade, que chamava o menino de "El Pelé". A família vivia na pobreza, que se intensificou quando o pai a abandonou, para ficar com outra mulher. Por isso, Zeferino não pôde ir à escola, precisou ajudar no sustento da casa, confeccionando e vendendo cestas de vime. Quando completou vinte anos, se transferiu para Barbastro e ali se casou com Teresa Gimenez Castro, ao modo cigano, sem rito religioso. O casal não pôde ter filhos, então resolveram adotar Pepita, uma sobrinha de Teresa.

Zeferino não tinha uma profissão fixa, era habilidoso com cavalos e mulas, mas se tornou um comerciante autônomo depois de um episódio que encantou toda Barbastro. Um homem tuberculoso, vertendo sangue contaminado pela boca, estava agonizando na estrada. Todos tinham receio de ajuda-lo, afinal, a tuberculose era extremamente contagiosa. Porém, isto não intimidou Zeferino que o ajudou prontamente, abrigando-o em sua casa, tratou de sua doença. Quis o destino que a família daquele homem fosse uma das mais poderosas do local, que gratificou muito bem Zeferino pela sua boa ação. Com este dinheiro ele iniciou um pequeno negócio que rapidamente prosperou.

Ele acabou enriquecendo, mas, mesmo assim, continuou praticando sua caridade. Com o sangue nômade nas veias, passou a pregar pelas estradas, munido do Rosário. Socorria aos mais pobres, especialmente os ciganos, seus irmãos de sangue. Porém, para ele todos eram o "próximo", tornando-se a razão de sua existência e de seu trabalho caridoso.

Cristão, devoto da Virgem Maria e da Eucaristia, freqüentava a Santa Missa todos os dias, na qual fazia questão de receber a comunhão. Zeferino oficializou seu casamento pelo rito católico, em 1912. Nesta ocasião passou a freqüentar a "Quarta-feira Eucarística", da Ordem Terceira de São Francisco. Quando então todos os religiosos reconheceram naquele comunicativo cigano um grande modelo de virtude e santidade. Empenhou-se com grande generosidade nas Conferências de São Vicente de Paulo, porque desejava tornar sua caridade mais eficiente. Mesmo sendo analfabeto, também se dedicava à catequese das crianças, ciganas ou não. Era muito querido por elas, pois, conhecendo muitas passagens da Bíblia ele as contava com especial inspiração.

Em 1936 explodiu a guerra civil espanhola. No dia 02 de agosto deste ano, Zeferino foi preso ao tentar libertar um padre que era prisioneiro de um grupo anarquista. Tinha então setenta e cinco anos de idade. Mesmo sob a mira das armas, Zeferino protestou de cabeça erguida. Todos puderam ouvir seu último grito, brandindo o Rosário, seu companheiro, antes do fuzilamento: "Viva Cristo Rei!".

Por ordem dos rebeldes, todos os fuzilados foram enterrados numa cova coletiva. Dentre eles estava Zeferino, cujo corpo nunca pôde ser encontrado. Em 1997, numa bela cerimônia solene celebrada pelo Papa João Paulo II, em Roma, na presença de milhares de ciganos cristãos do mundo todo, Zeferino Gimenez Malla foi declarado Beato. Assim, ele se tornou o primeiro cigano a ser elevado aos altares pela Igreja, cuja festa foi marcada para o dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 02/08/2011
Primeira Leitura: Números 12, 1-13

XVIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia da II semana)

Leitura do livro dos Números - Naqueles dias, 1Maria e Aarão criticara Moisés por causa da mulher etíope que ele desposara. (Moisés tinha, com efeito, tomado uma mulher etíope.) 2"Porventura é só por Moisés, diziam eles, que o Senhor fala? Não fala ele também por nós?" E o Senhor ouviu isso. 3Ora, Moisés era um homem muito paciente, o mais paciente da terra. 4Logo falou o Senhor a Moisés, a Aarão e a Maria: "Ide todos os três à tenda de reunião." E eles foram. 5O Senhor desceu na coluna de nuvem e parou à entrada da tenda. Chamou Aarão e Maria, e eles aproximaram-se. 6"Ouvi bem, disse ele, o que vou dizer: Se há entre vós um profeta, eu lhe aparecerei em visão; eu, o Senhor, é em sonho que lhe falarei. 7Mas não é assim a respeito de meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. 8A ele eu lhe falo face a face, manifesto-me a ele sem enigmas, e ele contempla o rosto do Senhor. Por que vos atrevestes, pois, a falar contra o meu servo Moisés?" 9A cólera do Senhor se acendeu contra eles. 10O Senhor partiu, e a nuvem retirou-se de sobre a tenda. No mesmo instante, Maria foi ferida por uma lepra branca como a neve. Aarão, olhando para ela, viu-a coberta de lepra. 11Aarão disse então a Moisés: "Rogo-te, meu senhor, não nos faças levar o peso desse pecado que cometemos num momento de loucura, e do qual somos culpados. 12Que ela não fique como um aborto que sai do ventre de sua mãe, com a carne já meio consumida!" 13Moisés orou ao Senhor: "Ó Deus, disse ele, rogo-vos que a cureis." - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(50)

REFRÃO: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
1. Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidão de vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade. Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado. - R.
2. Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento. - R.
3. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento. Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado. - R.
4. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito. - R.



Evangelho: Mateus 15, 1-2.10-14


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 1Alguns fariseus e escribas de Jerusalém vieram um dia ter com Jesus e lhe disseram: 2Por que transgridem teus discípulos a tradição dos antigos? Nem mesmo lavam as mãos antes de comer. 10Depois, reuniu os assistentes e disse-lhes: 11Ouvi e compreendei. Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que sai dele. Eis o que mancha o homem. 12Então se aproximaram dele seus discípulos e disseram-lhe: Sabes que os fariseus se escandalizaram com as palavras que ouviram? 13Jesus respondeu: Toda planta que meu Pai celeste não plantou será arrancada pela raiz. 14Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, tombarão ambos na mesma vala. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho

O Projeto de Jesus é diferente

Uma das características dominantes nas narrativas dos evangelhos é o registro da contradição entre a mensagem de Jesus e a tradicional mensagem dos chefes religiosos de Israel, particularmente representados pelos fariseus e escribas. Tal contradição, levantada por Jesus será o principal motivo para sua perseguição e morte. Mateus, no Sermão da Montanha já caracterizara esta contradição na sucessiva fala de Jesus, sempre com a introdução: "Ouviste o que foi dito aos antigos... eu porém vos digo...". Ao infringir a observância dos sábados e, agora, ao descartar os critérios legais de pureza, Jesus atinge e remove alguns dos principais fundamentos da doutrina da Lei. A reação imediata suscitada entre os chefes religiosos é de indignação, para, em seguida, passar ao projeto da morte de Jesus. A planta plantada pelo Pai é aquela que dá frutos de amor e misericórdia, na liberdade dos filhos de Deus que se empenham na construção de um mundo de justiça e paz.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.

O Evangelho do Dia ( Terça-Feira )

Ano A - Dia: 02/08/2011


O que é puro?
Leitura Orante


Mt 15,1-2.10-14

Alguns fariseus e escribas vindos de Jerusalém dirigiram-se a Jesus perguntando: "Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antigos? Eles não lavam as mãos quando vão comer!". Jesus chamou a multidão e disse: "Escutai e compreendei. O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro". Então os discípulos se aproximaram e disseram-lhe: "Sabes que os fariseus ficaram indignados ao ouvir as tuas palavras?" Ele respondeu: "Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada. Deixai-os! São cegos guiando cegos. Ora, se um cego guia outro cego, os dois caem no buraco".

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante rezando com todos os internautas, a oração do bem-aventurado Alberione:
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
A vós, Espírito santificador,
consagro a minha vontade;
guiai-me na vontade de Deus

1. Leitura (Verdade)

O que a Palavra diz?
Leio, na Bíblia, o texto do dia: Mt 15,1-2.10-14.
A pureza legal dos fariseus e escribas pretendia medir o valor de uma doutrina e sua prática. Sobre isto eles questionam Jesus. Jesus se serve deste questionamento para expor com clareza o seu ensinamento. "O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro". Isto deixou indignados os fariseus, como perceberam os discípulos. E o Mestre diz que eles "são cegos guiando cegos".

2. Meditação (Caminho)

O que a Palavra diz pra mim? Como vivo a minha fé? Repito as tradições? Quero que as outras pessoas sigam o meu padrão? Que rezem do meu jeito, que sigam determinadas fórmulas .... Ou sou livre como Jesus para fazer o bem sempre? Como disseram os bispos, em Aparecida, hoje também há certas posturas radicais e reducionistas que dificultam a clareza da fé cristã: "Lamentamos, seja algumas tentativas de voltar a um certo tipo de eclesiologia e espiritualidade contrárias à renovação do Concílio Vaticano II, seja algumas leituras e aplicações reducionistas da renovação conciliar; lamentamos a ausência de uma autêntica obediência e do exercício evangélico da autoridade, das infidelidades à doutrina, à moral e à comunhão, nossas débeis vivências da opção preferencial pelos pobres, não poucas recaídas secularizantes na vida consagrada influenciada por uma antropologia meramente sociológica e não evangélica. Tal como manifestou o Santo Padre no Discurso Inaugural de nossa Conferência: "percebe-se um certo enfraquecimento da vida cristã no conjunto da sociedade e do próprio pertencimento à Igreja Católica"(DAp 100,b).

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Assumindo o jeito de viver do Mestre Divino, rezo com São Patrício:
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar,
Cristo ao me sentar,
Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.

4. Contemplação (Vida)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
A partir da prática de Jesus, vou viver hoje com coerência cristã e rejeitar toda hipocrisia.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Hoje Mutirão para rezar o terço

 

A comunidade do Terço dos Homens tem a honra de convida todos vocês e seus amigos para participar do mutirão do terços dos homens com todas as comunidades da zona norte de Caicó, que pertence a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. E que será realizado hoje segunda-feira na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima no Conjunto Vila do Príncipe as 19h00  e este grande encontro acontece todos os meses em cada localidade da Zona Norte desta cidade, como na Boa Passagem que foi no mês passado na capela de São Joaquim.

Oração à Nossa Senhora de Fátima

Ó Senhora de Fátima

Daime um pouco de tua força para a minha fraqueza

Um pouco da tua coragem para o meu desalento

Um pouco da tua compreensão para o meu problema

Um pouco da tua plenitude para o meu vazio

Daime Senhora de Fátima

Um pouco da tua rosa para o meu espinho

Um pouco da tua certeza para minha duvida

Um pouco do teu sol para o meu inverno

Um pouco da tua disponibilidade ó mãe para o meu cansaço

Um pouco do teu rumo infinito para o meu extraiu

Daime Senhora de Fátima

Um pouco da tua neve para o barro do meu pecado

Um pouco da tua luminosidade para minha noite

Um pouco da tua alegria para a minha tristeza

Mãe querida

Daime um pouco da tua sabedoria para a minha ignorância

Um pouco do teu amor para o meu rancor

Um pouco da tua pureza para o meu pecado

Um pouco da tua vida, Mãe, para a minha morte

Um pouco da tua transparência para o meu escuro

Um pouco do teu filho Jesus para esse teu filho pecador

Com esses poucos, Senhora, eu terei tudo

Mensagens

Dinheiro demais nas igrejas
Pe. Zezinho, scj


Falo de assunto que desafia qualquer fé e qualquer igreja. Os limites do dinheiro e das arrecadações e os limites do poder de grupos que têm mais bens do que os outros. Serão capazes de administrá-los com ética? Não vão usá-lo para esmagar e silenciar os concorrentes? Quem vai poder falar nos seus microfones e diante das suas câmeras? Irmãos que discordam poderão ir lá?

Nações, bancos, indústrias, comércio, igrejas, partidos políticos, modelos, gente do Show Bis e clubes de futebol sofrem dos riscos do dinheiro rápido, e da riqueza súbita. Uns, porque seus produtos não encontram concorrentes, outros porque dominam mercados, outros porque seus juros são altamente lucrativos, outros porque os fiéis doam sem pestanejar, outros ainda, porque seus dribles e gols ou suas cestas passam a valer milhões. Nem tudo é dinheiro desonesto, mas em alguns casos, ou é, ou acaba ficando. E há o dinheiro criminoso como o dos traficantes. Mas esse, já sabemos que produz a morte!

Diz o Livro dos Provérbios que o dinheiro desonesto se esfuma nas mãos, mas que o dinheiro penosamente ajuntado pouco a pouco acaba dando certo.( Cf Prov 13,11) A Bíblia está cheia de condenação ao lucro excessivo, ao dinheiro fácil, ou ao dinheiro injustamente adquirido. Mais ainda às desigualdades que o poder do dinheiro forte pode causar ao seu redor. Ele nunca vem sem poder político. Quem adora o dinheiro acha que ele nunca é demais. Quem ama a riqueza nunca está satisfeito com ela. Quer mais ( Cf Ecl 5,10) Jesus condena claramente o excesso de dinheiro. Por isso elogia o espírito de pobre. ( Mt 5,3) Deixa claro que não é possível servir a Deus e ao dinheiro.( Mt 6,24) Vai ter que escolher entre um e outro. Jesus é radical !

Episódios como as investigações contra membros do PT e outros partidos nos meses de junho a agosto de 2005, com rios de dinheiro em causa, episódios que não passam de mais dois ou três na enxurrada de escândalos na política brasileira desde sempre; fatos como o do jogador Robinho que deixa de trabalhar e rompe contrato com o clube que o revelou, porque um outro clube o assedia com mais fama e mais dinheiro, igrejas que levam malas de dinheiro em aviões fretados, que, embora 500 vezes menor do que outras grandes religiões possuem aviões caríssimos, grupos religiosos que coletam rios de dinheiro e não declaram, tudo isso aponta para a gravíssima tentação do dinheiro demais. Fica pior quando rios de dinheiro invadem as igrejas e os consagrados. Resta a eles provar que todo aquele dinheiro é vontade de Deus. Alguns até criam teolgoias para justificar tanta riqueza.

Dinheiro rápido demais e em quantidade absurda funciona como carro sem freio na ladeira. Quem precisa demais dele para tocar adiante seus mega-projetos, acaba querendo mais e mais obras, mais e mais lucro, mais e mais sucesso, mais e mais crescimento. Quando percebe que precisa parar, não consegue. Virou vício. Não sabe mais voltar à pobreza e á simplicidade de ontem.Paulo adverte na 1 Tm 3, 3 sobre quem deve ser chamado a liderar a Igreja. Entre as qualidades aponta o fato de não ser amante do dinheiro. Boa parte do capítulo 6 trata do excesso de preocupação com dinheiro na Igreja. Para isso é preciso mais dinheiro! Diz o mesmo em Hebreus 13,5. Os evangelhos deixam claro que Deus não é contra a riqueza, mas que ela sufoca os outros valores ( Mt13,22)(Mc 10,22)( Mc 12,14) ( Lc 16,11) Quem sucumbe ao dinheiro não saberá ser de Deus, por mais bonito que seja o seu discurso. A esmola da mulher pobre silenciosa no templo ou do publicano arrependido podem valer mais do que os louvores e o dinheiro do fariseu que se gaba de ter o que tem por graça de Deus
Para quem precisa cada dia mais de dinheiro vale qualquer coisa para não ter que voltar atrás.

É preciso ser muito ético e muito santo para saber o que fazer com milhões de dólares ou de reais na conta. Se a Igreja canonizou pouquíssimos deles, deve ser porque poucos homens conseguiram ser mais fortes do que o dinheiro que passou por suas mãos. Entre a ética do Reino de Deus, à maneira do jovem rico, escolheram ficar com o que possuíam. Não tinha como voltar atrás. E sempre arranjaram um jeito de explicar que tudo aquilo veio porque Deus os abençoou. Passaram a ver sua riqueza como prêmio por seu discurso ou por sua fé. Já ouviu o discurso desses novos pregadores no rádio e na televisão? Ouça e veja. São elucidativos. Depois mergulhe na sua bíblia e veja o que ela realmente diz a respeito de dinheiro, poder, riqueza e pobreza. Não é o mesmo discurso!

www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br

SANTO DO DIA

01/08
Santo Afonso Maria de Ligório
Santo Afonso Maria de Ligório nasceu de uma das mais antigas e nobres famílias de Nápoles, no dia 27 de setembro de 1696 em Marianela, um povoado nas imediações de Nápoles. Foi menino prodígio pela facilidade com que aprendeu todas as disciplinas, das línguas às ciências, da arte à música. Aos 19 anos já era advogado formado, mudando sua vida quando percebeu a fragilidade dos julgamentos humanos, defendendo culpados e condenados inocentes.

Abandonou a toga e se pôs a serviço de uma justiça que não teme desmentido e aos 30 anos de idade era ordenado sacerdote e desenvolvia suas missões entre mendigos da periferia de Nápoles e os camponeses. Em 1732, com 36 anos, com a colaboração de um grupo de leigos, fundou a congregação do Santíssimo Salvador ou Padres Redentoristas. Os membros dessa congregação ainda hoje se chamam Redentoristas, e foram aprovados pelo Papa Bento XIV no ano de 1749. Escreveu diversos livros entre eles os mais conhecidos entre os cristãos estão "A prática do amor a Jesus Cristo e Preparação para a morte". Suas prédicas tinhas três temas constantes: o amor de Deus, a paixão de Jesus e a meditação sobre a morte e o mistério do além-túmulo. Sua devoção a Nossa Senhora ele expressou num livrinho chamado: As glórias de Maria. Sua obra fundamental de formação do clero é a sua Teologia moral, declarando-o doutor da Igreja e proposto como patrono dos confessores e teólogos de teologia moral.

Santo Afonso Maria de Ligório morreu no dia 19 de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, Campanha. Foi canonizado no ano de 1832.

(No âmbito secular o dia de hoje é tido como "Dia Mundial da Amamentação". Amamente seu bebê)

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 01/08/2011
Primeira Leitura: Números 11, 4-15

SANTO AFONSO DE LIGÓRIO, BISPO E DOUTOR
(branco, pref. comum ou dos pastores - ofício da memória)

Leitura do livro dos Números - Naqueles dias, 4A população que estava no meio de Israel foi atacada por um desejo desordenado; e mesmo os israelitas recomeçaram a gemer: "Quem nos dará carne para comer?, diziam eles. 5Lembramo-nos dos peixes que comíamos de graça no Egito, os pepinos, os melões, os alhos bravos, as cebolas e os alhos. 6Agora nossa alma está seca. Não há mais nada, e só vemos maná diante de nossos olhos." 7O maná assemelhava-se ao grão de coentro e parecia-se com o bdélio. 8O povo dispersava-se para colhê-lo; moía-o com a mó ou esmagava-o num pilão, cozia-o numa panela e fazia bolos com ele, os quais tinham o sabor de um bolo amassado com óleo. 9Enquanto de noite caía o orvalho no campo, caía também com ele o maná. 10Ouviu Moisés o povo que chorava, agrupado por famílias, cada uma à entrada de sua tenda. A cólera do Senhor acendeu-se com violência. Moisés entristeceu-se. 11E disse ao Senhor: "Por que afligis vosso servo? Por que não acho eu favor a vossos olhos, vós que me impusestes a carga de todo esse povo? 12Porventura fui eu que concebi esse povo? Ou acaso fui eu que o dei à luz, para me dizerdes: leva-o em teu seio como a ama costuma levar o bebê, para a terra que, com juramento, prometi aos seus pais? 13Onde encontrarei carne para dar a todo esse povo que vem chorar perto de mim, dizendo: dá-nos carne para comer? 14Eu sozinho não posso suportar todo esse povo; ele é pesado demais para mim. 15Em lugar de tratar-me assim, rogo-vos que antes me façais morrer, se achei agrado a vossos olhos, a fim de que eu não veja a minha infelicidade! - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(80)

REFRÃO: Exultai no Senhor, nossa força.
1. No entanto, meu povo não ouviu a minha voz, Israel não me quis obedecer. Por isso, os abandonei à dureza de seus corações. Deixei-os que seguissem seus caprichos. - R.
2. Oh, se meu povo me tivesse ouvido, se Israel andasse em meus caminhos! Eu teria logo derrotado seus inimigos, e desceria minha mão contra seus adversários. - R.
3. Os inimigos do Senhor lhes renderiam homenagens, estaria assegurado, para sempre, o destino do meu povo. Eu o teria alimentado com a flor do trigo, e com o mel do rochedo o fartaria. - R.



Evangelho: Mateus 14, 22-36


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - 22Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 23Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite, 24Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar. 26Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: É um fantasma! disseram eles, soltando gritos de terror. 27Mas Jesus logo lhes disse: Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo! 28Pedro tomou a palavra e falou: Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti! 29Ele disse-lhe: Vem! Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. 30Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! 31No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste? 32Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. 33Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: Tu és verdadeiramente o Filho de Deus. 34E, tendo atravessado, chegaram a Genesaré. 35As pessoas do lugar o reconheceram e mandaram anunciar por todos os arredores. Apresentaram-lhe, então, todos os doentes, 36rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla de sua veste. E, todos aqueles que nele tocaram, foram curados. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho

Travessia no mar agitado

Este episódio da travessia do mar agitado, com Jesus caminhando sobre as águas, é narrado por Marcos e por João. Mateus acrescenta-lhe o episódio de Pedro que ousa ir ao encontro de Jesus sobre as águas, estabelecendo-se um diálogo entre ambos. Pedro pede a Jesus para ir ao seu encontro. Tem o consentimento e se põe a andar sobre as águas agitadas. Vacilando, sente medo e começa a "afundar". Na nossa missão evangelizadora, ao atravessarmos um "mar" de adversidades sentimos o medo que nos inclina a recuar. Mas Jesus está presente, segura-nos com a mão e estimula nossa fé: "Coragem, sou eu... Por que duvidastes?".

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.

O Evangelho do Dia (Segunda-feira)

Ano A - Dia: 01/08/2011


Fracos na fé
Leitura Orante

Mt 14,22-36

Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar... O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: "É um fantasma". E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!". Então Pedro lhe disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água". Ele respondeu: "Vem!". Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!". Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?". Assim que subiram no barco, o vento cessou. Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus!"...

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 14,22-36 , e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Enquanto Jesus reza, sozinho, no monte, os discípulos navegam no lago. Jesus tinha ordenado aos discípulos que subissem no barco e fossem à frente, para o lado oeste do lago. Para quê? Certamente para testemunhar a outros povos que a nova sociedade se constrói pela partilha, como tinham visto na partilha dos pães e dos peixes. Mas isto não foi fácil. O mar estava agitado. As ondas batiam com força contra o barco. O que significava isto? Significava a resistência dos discípulos e nossa para compreender o projeto de Deus para todos. De madrugada Jesus vai ao encontro deles, caminhando sobre as ondas. Os discípulos, já amedrontados, pensam que é um fantasma. Não reconhecem o Mestre. Ele os acalma dizendo-lhes: "Coragem! Sou eu! Não tenham medo!" E Pedro lança um desafio, como um teste: "Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está". E Jesus aceita: "Venha!" Um desafio ousado, como se Pedro quisesse participar da divindade e do poder de Jesus. Exigia uma grande fé, entrega total, abandono total. Pedro não estava preparado. Sua fé balançou quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Jesus atende ao seu pedido de socorro e o salva.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Este texto me convida a avaliar a minha fé. Os ventos contrários do texto lido lembram as nossas tempestades. Dizemos que temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis nos apavoramos como Pedro. Também nós duvidamos quando sentimos os "ventos contrários". Isso porque ainda não confiamos plenamente em Deus e no seu Projeto de amor. É assim comigo? E para nós que também, às vezes duvidamos, dizem os bispos da América Latina: " Nestes momentos, com incertezas no coração, perguntamo-nos com Tomé: "Como vamos saber o caminho?" (Jo 14,5). Jesus nos responde com uma proposta provocadora: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna (cf. Jo 3,16). Esta é a vida eterna: "que te conheçam a ti o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo teu enviado" (Jo 17,3). A fé em Jesus como o Filho do Pai é a porta de entrada para a Vida. Como discípulos de Jesus, confessamos nossa fé com as palavras de Pedro: "Tuas palavras dão vida eterna" (Jo 6,68); "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo" (Mt 16,16)." (DAp 101).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a canção do padre Zezinho,scj, Sereno e Forte
É quando a minha fé balança
E aquilo que eu achava certo eu ja não acho mais
É quando o coração se cansa
E perde o pique da esperança que conduz a paz
É quando crêr em Deus fica difícil demais
E o mundo nos crucifica porque temos fé
Nessas horas eu digo e direi
Digo e direi:
Sei em quem acreditei
Nessas horas eu digo e direi
Digo e direi:
Sei em quem acreditei
É quando o coração vacila ai, ai
E aquilo que eu queria tanto eu já não quero mais
É quando o sentimento oscila ai, ai
E como por um desencanto já não crê na paz
É quando fazer o bem fica difícil demais
E a gente até se arrepende do bem que já fez
Nessas horas eu digo e direi
Digo e direi:
Sei em quem acreditei
Nessas horas eu digo e direi
Digo e direi:
Sei em quem acreditei
Sei em quem acreditei.....
CD Sereno e forte, Pe. Zezinho, scj - Paulinas COMEP

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estiver, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vou aumentar minha confiança no Senhor, na certeza de que ele me ajudará. Repetirei com santa Tereza D'Ávila:
Nada te perturbe,
nada te amedronte
tudo passa
a paciência tudo alcança...
a quem tem Deus
nada falta, só Deus basta.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
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