quinta-feira, 28 de julho de 2011

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 28/07/2011
Primeira Leitura: Êxodo 40, 16-21.34-38

XVII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura do livro do Êxodo - Naqueles dias, 16Moisés fez tudo o que o Senhor lhe havia mandado, e se conformou a tudo. 17Assim, no segundo ano, no primeiro dia do primeiro mês, o tabernáculo foi erigido. 18Moisés levantou o tabernáculo: pôs suas bases, suas tábuas, suas travessas, e assentou suas colunas. 19Estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a coberta da tenda por cima, como o Senhor lhe tinha ordenado. 20Tomou o testemunho e colocou-o na arca; meteu os varais na arca, e colocou nela a tampa. 21Introduziu a arca no tabernáculo; e, tendo pendurado o véu de separação, cobriu com ele a arca da aliança, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. 34Então a nuvem cobriu a tenda de reunião e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. 35E era impossível a Moisés entrar na tenda de reunião, porque a nuvem pairava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. 36Durante todo o curso de suas peregrinações, os israelitas se punham a caminho quando se elevava a nuvem que estava sobre o tabernáculo; 37do contrário, eles não partiam até o dia em que ela se elevasse. 38E, enquanto duraram as suas peregrinações, a nuvem do Senhor pairou sobre o tabernáculo durante o dia; e, durante a noite, havia um fogo na nuvem, que era visível a todos os israelitas. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(83)

REFRÃO: Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!
1. Minha alma desfalecida se consome suspirando pelos átrios do Senhor. Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo. Até o pássaro encontra um abrigo, e a andorinha faz um ninho para pôr seus filhos. Ah, vossos altares, Senhor dos exércitos, meu rei e meu Deus! - R.
2. Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor: aí eles vos louvam para sempre. Feliz o homem cujo socorro está em vós, e só pensa em vossa santa peregrinação. - R.
3. Seu vigor aumenta à medida que avançam, porque logo verão o Deus dos deuses em Sião. - R.
4. Verdadeiramente, um dia em vossos átrios vale mais que milhares fora deles. Prefiro deter-me no limiar da casa de meu Deus a morar nas tendas dos pecadores. - R.



Evangelho: Mateus 13, 47-53


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 47O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. 48Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. 49Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos 50e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles. 52Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas. 53Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu. - Palavra da salvação.

O Evangelho do Dia ( Quinta-Feira )

Ano A - Dia: 28/07/2011


Reino dos Céus é como uma rede lançada ao mar
Leitura Orante

Mt 13,47-53

"O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?" - "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos os internautas, ao Espírito.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 13, 47-53 e observo Jesus que fala ainda de parábolas.
A parábola fala da rede de pesca. Quando fica cheia é levada à praia. Ali, os pescadores separam os bons em cestos. Os maus são jogados fora. Jesus diz que assim será no fim do mundo. De certa forma, Jesus diz que devemos buscar o Reino, trabalhar por ele, intensamente, até ter as "redes cheias". Quando estas não suportam mais deve ser feita a separação dos bons e dos maus que "serão jogados fora", ou seja, não gozarão do convívio com os bons.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Não precisamos esperar o fim dos tempos para ir fazendo esta separação. É interessante que dia-a-dia façamos a avaliação do conteúdo de nossa rede. Uma boa oportunidade é, ao voltar pra casa depois de um dia de trabalho, num momento de oração, à noite, ao agradecer a Deus pelos dons que nos concedeu durante o dia.

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Aqui fica uma sugestão para a Revisão de vida, também dita Exame de Consciência. Tomo a minha "rede":
1. Faço o Agradecimento
Coloco-me diante de Deus consciente de que recebi tudo dele. Percebo minha pobreza. A gratidão, nesta hora, se torna uma atitude consciente em mim. Experimento, aos poucos, o que significa crer que tudo é dom, e essa consciência pode mudar minha vida. Agradeço a Deus as horas do dia que já transcorreram. Preparo-me, assim, para os dons que Deus vai me conceder no futuro.
· Qual é o acontecimento de hoje que devo agradecer?
· Toda minha vida esta se transformando num agradecimento?
· O que foi mais difícil para agradecer?
2. Peço a luz do Espírito
Meus erros cometidos não podem ser descobertos apenas pelo conhecimento racional. Deus conhece meus desejos profundos, o que quero ser e ele pode me dar o que necessito.
· O Espírito Santo me dirige cada vez mais?
· Sou pessoa aberta a todas as formas pelas quais Ele me quer falar?
· Permiti que Ele me dirigisse nos acontecimentos deste dia?
· Experimentei seus dons: paz, amor, bondade, gentileza, paciência, fidelidade, autocontrole?
3. Exame
O exame consiste em olhar para minha vida e descobrir o que está acontecendo desde a ultima vez que me examinei.
· Senti o chamado do Senhor através de uma pessoa, do meu trabalho, de um acontecimento, um livro, a natureza...?
· Para que Ele me chamou?
· O que aprendi hoje sobre Ele e sobre seus caminhos nas ocasiões comuns? E nos momentos perdidos?
· De que maneira fui sinal da presença de Deus para meus companheiros, amigos, pessoas do meu trabalho, com quem me encontrei?
· Senti-me como pessoa isolada, desencorajada, má, necessitada?
· Como me tornei mais consciente da obra de Deus na Igreja, no país, no mundo?
· Como isto me tocou?
· Tomei consciência de ser pessoa amada, percebi meus limites e falhas, meu desejo de reciprocidade, minha dependência?
· De que área do meu ser Deus ainda não é o Senhor?
É o momento de observar em que pontos concretos o Senhor me chama para a conversão. Cabe-me responder ao Senhor nesse chamado, e não me ater a pontos encontrados pela minha razão. Somente Deus pode revelar meu estado pecador e Ele o faz por amor.
4. Contrição e arrependimento
Uma consciência crescente de meu pecado (minha falta de resposta ao amor de Deus) pode me levar:
· Ao arrependimento e também à admiração de que Deus me conduz à renovação.
· A um sentido profundo de alegria e gratidão, porque tenho a garantia da vitória através de Jesus.
· A uma desconfiança constante de mim e confiança firme em Deus.
· Uma consciência humilde da minha fraqueza.
· Fé robusta de que estou sendo, progressivamente, convertido de pecador para filho de Deus.
Neste momento posso expressar meu arrependimento.
5. Empenho de esperança para o futuro
O que faço nesta parte do Exame resulta de tudo o que precedeu. Cada dia serei diferente. Estou numa caminhada.
· Como olharei para o futuro? Sinto-me desencorajado/a, desalentado/a, temeroso/a?
· Se é assim, por quê?
· Devo usar de honestidade e não reprimir meus sentimentos. Desejo enfrentar o futuro com renovada visão e sensibilidade. Por isso peço:
· A graça de reconhecer os caminhos pelo quais Deus me chama em cada situação do futuro.
· Respondo com fé, coragem e humildade seu chamado, de maneira especial em respeito a uma situação concreta em que pede a conversão.
Quanto mais eu confio no Senhor e deixo que Ele conduza minha vida, tanto mais experimentarei a verdadeira esperança sobrenatural. E esta experiência traz alegria. Deixo para trás o passado e, com todo meu ser, continuo correndo para minha meta (Fl 3,13).

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para uma atitude de libertação ou reconciliação. Se preciso, vou buscar o sacramento da reconciliação. Recordo-me dos bispos, em Aparecida, que disseram: "O sacramento da reconciliação é o lugar onde o pecador experimenta de maneira singular o encontro com Jesus Cristo, que se compadece de nós e nos dá o dom de seu perdão misericordioso, faz-nos sentir que o amor é mais forte que o pecado cometido, nos liberta de tudo o que nos impede de permanecer em seu amor, e nos devolve a alegria e o entusiasmo de anunciá-lo aos demais com o coração aberto e generoso." ( DAp 254).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ao encontro do Senhor

Por Dom Orani João Tempesta
RIO DE JANEIRO, quarta-feira, 27 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Pelo terceiro domingo consecutivo, a liturgia nos dá uma página de parábolas. Jesus usa as parábolas para facilitar a compreensão do mistério de Deus. Usando imagens conhecidas para aqueles que o escutam, o Senhor mostra sua capacidade comunicativa e a sua vontade. Necessitamos de estar sempre aprendendo a falar, com palavras simples e compreensíveis, os profundos mistérios da nossa salvação!
As parábolas nos remetem a uma opção fudamental de busca sincera do Senhor. Vamos ouvir falar de algo precioso, que muda a vida das pessoas. Um homem encontra um tesouro durante uma escavação, recobre tudo e compra o campo. Um colecionador de pérolas, o objeto mais precioso na antiguidade, encontra uma pérola extraodinária, e a compra. A ideia básica é a mesma: a vida é uma busca, e somente Deus conhece o que pode preencher os nossos corações. Somente Deus sabe o que faz o ser-humano autêntica, verdadeira e profundamente feliz. Às vezes, encontramos Deus sem procurá-lo, como aquele que encontra o tesouro escavando. Outras vezes, ao contrário, o encontro com Deus é o pouso depois de uma longa e laboriosa busca que pode durar toda a vida. O que estamos procurando? Estamos ainda procurando?
Neste final de semana, enviamos os jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude, em Madri, para uma experiência de busca do encontro com Cristo e peregrinação, juntamente com outros milhões de jovens. Eles o fazem justamente porque, de uma certa forma, já encontraram o grande tesouro ou pérola de suas vidas. Mas sabemos que, mesmo que tenhamos encontrado com Cristo, por isso mesmo, necessitamos de busca-lO ainda mais.
O Senhor propõe-se como aquele que preenche o nosso coração. Um fazendeiro e um comerciante encontram tesouros. Encontra o tesouro um que, por acaso, entre espinhos e pedras, em um campo não seu, foi surpreendido; encontra o tesouro um especialista que é apaixonado e sabe o que está procurando, pérolas: é possível a todos, encontrar ou ser encontrado. Encontrando o tesouro, o homem, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Interessante que o “vender tudo que tem” a pessoa o faz com “alegria”.
A alegria é o primeiro tesouro que o tesouro oferece. Deus nos seduz ainda porque fala a linguagem da alegria, que move, apressa, faz decidir: "todo homem segue a estrada em que seu coração lhe diz que ele vai encontrar a felicidade". A alegria é um sintoma, é o sinal de que se está caminhando na estrada justa. Nós caminhamos apaixonadamente pela descoberta de tesouros (onde está o teu tesouro, para lá corre feliz o teu coração); avançamos porque estamos enamorados e é pela alegria que alcançamos aquilo que buscávamos. Vive, verdadeiramente, quem se move na direção daquilo que ama, por uma paixão, e a paixão brota de uma beleza, de ter visto a beleza de Cristo, a vida bem-aventurada do Evangelho.
Mas o dom deve ser acolhido à descoberta, deve responder o compromisso: o agricultor e o comerciante vendem tudo, mas para ganhar tudo. Deixam muito, mas para ter tudo. Não perdem nada, investem. É o apelo do Beato João Paulo II e do Papa Bento XVI, chamando-nos a acolher Cristo e a escancarar os nossos corações pra acolher aquele que não nos tira nada, mas nos dá tudo. Os cristãos possuem um tesouro de esperança, de luz, do céu, do coração, de Deus. Tesouro e pérola que devem ser Cristo para nós, e segui-lO é o que de melhor podemos empreender na vida.
Tesouro e pérolas são nomes que damos para nossos encontros com Deus. Com suas cargas de afeto e de alegria, com a energia avassaladora, com o futuro que abrem, se dirigem para nós, um pouco agricultores e um pouco comerciantes, e nos perguntam: mas Deus, para você, é um tesouro ou apenas um dever? É uma pérola ou uma obrigação?
É tesouro, porque o Evangelho não é simples mortificação, mas expansão de vida; o cristianismo não é somente sacrifício e renúncia, mas oferta de solidariedade que faz florescer incansavelmente a rosa no mundo, a rosa da alegria de viver, porque encontrou o verdadeiro tesouro a verdadeira pérola.
Dom Orani João Tempesta é arcebispo do Rio de Janeiro

nomeações para Petrolina e Salvador


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 27 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Segundo informou a Santa Sé nesta quarta-feira, Bento XVI Dom Manoel dos Reis de Farias como bispo da diocese de Petrolina (Pernambuco), transferindo-o da diocese de Patos (Paraíba). Ele sucede Dom Paulo Cardoso da Silva, 76, que teve seu pedido de renúncia aceito por limite de idade.
O Papa nomeou também o monsenhor Gilson Andrade da Silva, 44, bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador (Bahia). Ele é reitor do Seminário Nossa Senhora do Amor Divino, da diocese de Petrópolis (Rio de Janeiro).
Dom Manoel
O novo bispo de Petrolina, Dom Manoel dos Reis de Farias, nasceu no dia 23 de abril de 1946, em Orobó (Pernambuco). Foi ordenado padre em 6 de janeiro de 1983. Em agosto de 2001, foi nomeado bispo da diocese de Patos e recebeu a ordenação episcopal no dia 10 de novembro do mesmo ano. Tem especialização em Direito Canônico e seu lema episcopal é “Servir na unidade”.
Mons. Gilson
Nascido no Rio de Janeiro, no dia 11 de setembro de 1966, mons. Gilson foi ordenado padre em 4 de agosto de 1991. Cursou filosofia  no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, em Petrópolis, e teologia na Universidade de Navarra, na Espanha, tendo sido aluno do Colégio Eclesiástico Internacional Bidasoa (Pamplona, Espanha).
Com mestrado em teologia pela Pontifícia Universidade della Santa Croce, em Roma, mons. Gilson foi vice-reitor do Seminário Nossa Senhora do Divino Amor, de Petrópolis; vigário paroquial da paróquia Sant’Ana e São Joaquim, em Petrópolis; professor no Seminário e na Universidade Católica de Petrópolis; diretor do Instituto de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Petrópolis.

O sinal da cruz


O sinal da cruz deve ser bem feito. Com consciência, com fé e amor. Pois é um ato bonito e faz bem a quem o faz e aos outros também. O nosso primeiro ato, ao despertar, deve ser o sinal da cruz, pois é um gesto de confiança e amor, e a noite, adormeçamos sentindo a força de sua proteção. Façamo-lo antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.

O sinal da cruz é feito da seguinte forma: com a mão direita, levando-a da testa ao peito e do ombro esquerdo ao direito, pronunciando-se, ao mesmo tempo: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." Isto significa benzer-se.

Persignar-se é, com o polegar direito, fazer um pequeno sinal da cruz na TESTA, outro na BOCA e outro no PEITO, enquanto se pronuncia: "Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos". Nossos inimigos, quase sempre, estão dentro de nossa cabeça, como também em nossa própria boca e coração.

A cruz na TESTA nos deve levar a bons pensamentos, puros e nobres.

A cruz na BOCA é para nos livrar da gula, do excesso de apego a coisas inferiores, como, também, preservar nossa língua de toda a maldade e toda a mentira. A língua é uma arma de dois gumes, pois com ela você pode ferir, humilhar, difamar, envergonhar, esmagar, caluniar e matar. Mas com a língua você pode também, ensinar, orientar, animar, consolar, pacificar, abençoar e salvar. Nós somos livres para.usá-la.

Outra passagem relacionada ao assunto é o Salmo que diz: "O justo meditará a sabedoria e sua língua falará segundo a justiça; a lei do Senhor está no seu coração". Ai esta a síntese de uma vida cristã, marcada pelo sinal da cruz. ("Justiça", na.Sagrada.Escritura,.é.sinônimo.de.santidade).

A Cruz no CORAÇÃO, nos deve levar a ter um coração regido pela lei do Senhor, lei que Santo Agostinho tenta resumir nesta frase: "Ama e faze o que quiseres". Mas cuidado, muitos falam de amor, inclusive os que confundem amor com luxúria, liberdade com libertinagem, paz com acomodação, equilíbrio com mediocridade.

Santo Agostinho disse aquela frase ("Ama e faze o que quiseres"), admitindo um caráter em que a parte espiritual domine. Esta frase se aplica a pessoas inteiramente libertas, libertas pela submissão à Lei do Senhor, à Lei do Senhor que nos pede um coração puro. O Evangelho diz: "Onde está o teu tesouro, está o teu coração". Por isso procuremos "tesouros que as traças não destroem".

Se somos cristãos, procuremos "as coisas do alto". E guardemos puro o nosso coração, "pois dele vêm as fontes da vida". E, então, a nossa capacidade de amar será dilatada. E veremos como é bom ser bom

Festa de Sant’Ana 2011 – Programação quarta-feira (27)


27 de julho (quarta-feira)
06h30 e 17h30: Missa na Catedral de Sant’Ana
08h30 e 20h30: Confissões individuais na Catedral
09h: Missa de Unção dos Enfermos
17h: Abertura da 28ª FAMUSE: a Feira de Artesanato dos Municípios do Seridó será Berta nesta quarta-feira e segue até o domingo (31), no Espaço Cultural Maristela Diniz – Complexo Ilha de Sant’Ana. Realização: Comitê Regional das Associações e Cooperativas de Artesanato do Seridó (CRACAS).
19h: 6ª Novena, dedicada a Zonal III (Paróquias de Acari, Cruzeta, São José do Seridó e Carnaúba dos Dantas), às entidades associativas e aos artesãos. e aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Pregador: Padre Manoel Pedro Neto.
20h30: Pavilhão Cultural (Projeto Letra e Música): Mell Foster
21h: Casa de Cultura: Esquetes teatrais como Eduardo Cruz e Grupo Arte & Vida; Sílvio Brito (voz e violão).
22h: III Festa dos Anos 70, 80 e 90 com Ritchie, no SESC Seridó. Participação de Max & Banda Estrelar.
22h: Ilha de Sant’Ana: Show com Dedim Gouveia e Canindé Moreno
Publicado por Robson Pires

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 27/07/2011
Primeira Leitura: Êxodo 34, 29-35

XVII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura do livro do Êxodo - Naqueles dias, 29Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. 30E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele. 31Mas ele os chamou, e Aarão com todos os chefes da assembléia voltaram para junto dele, e ele se entreteve com eles. 32Aproximaram-se, em seguida, todos os israelitas, a quem ele transmitiu as ordens que tinha recebido do Senhor no monte Sinai. 33Tendo Moisés acabado de falar, pôs um véu no seu rosto. 34Mas, entrando Moisés diante do Senhor para falar com ele, tirava o véu até sair. E, saindo, transmitia aos israelitas as ordens recebidas. 35Estes viam irradiar a pele de seu rosto; em seguida Moisés recolocava o véu no seu rosto até a próxima entrevista com o Senhor. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(98)

REFRÃO: Santo é o Senhor nosso Deus!
1. Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é Santo. - R.
2. Entre seus sacerdotes estavam Moisés e Aarão, e Samuel um dos que invocaram o seu nome: clamavam ao Senhor, que os atendia. Falava-lhes na coluna de nuvem, eles guardavam os seus preceitos e a lei que lhes havia dado. - R.
3. Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante sua montanha santa, porque santo é o Senhor, nosso Deus. - R.



Evangelho: Mateus 13, 44-46


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 44O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. 45O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. 46Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. - Palavra da salvação.

SANTO DO DIA

27/07
Santa Bartoloméia
Nasceu em 1807, na Itália, e foi a grande responsável pela conversão do seu pai, que vivia entregue ao vício da bebida.

Santa Bartoloméia, por um tempo, viveu com as Irmãs Clarissas, isto até Deus colocá-la novamente em seu lar tão cheio de conflitos.

Com sua vida de oração, renúncia e humildade, conseguiu levar seu pai para Deus, mas deseja mais para o Senhor; por isso com a ajuda de Santa Vicência, fundou o Instituto das Irmãs da Caridade.

Após consumir-se de tanto sacrifício de amor, Santa Bartoloméia entrou no Céu com apenas 26 anos.
Santo Celestino I
O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422, nasceu na Campânia, no sul da Itália. Considerado um governante de atitude, foi também um pioneiro em muitos aspectos. Enfrentou as graves questões da época de tal maneira, que passou para a História, embora o seu mandato tenha durado apenas uma década.

Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros, liderados por Alarico. O Papa Clementino I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastevere, a primeira dedicada à Nossa Senhora, e construiu a de Santa Sabina. Além disto, entendia que o Papa tinha o direito de responder pessoalmente a correspondência enviada pelos cristãos leigos e não apenas das autoridades e dos clérigos. E ele o exerceu, através de suas Cartas, as quais chamava de Decretais, e que se tornaram a semente do Direito Canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho, o Bispo de Hipona, do qual foi ferrenho defensor.

Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Também proibiu que os Bispos vestissem cintos e mantos como os monges. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais. Seus atos pareciam acertar todo alvo escolhido. Enviou São Patrício à Irlanda e São Paladio à Escócia e, como se sabe, ambos se tornaram histórica e espiritualmente ligados a esses países para todo o sempre.

Outro evento importantíssimo realizado sob sua direção foi o Concílio de Éfeso, em 431. A importância deste Concílio, o segundo realizado pela Igreja e do qual participaram apenas cento e sessenta bispos, foi nele que se confirmou o dogma de Maria como "Mãe de Deus" e não apenas "mãe do homem", como pregava o arcebispo de Constantinopla, Nestório. Ele defendia a tese de que Jesus não era Deus quando nasceu e, portanto, Maria era apenas a mãe do homem Jesus e não de Deus feito homem.

O Papa Celestino I, para acabar com a confusão que se generalizara no mundo cristão determinou que São Cirilo, Bispo de Alexandria dirigisse o Concílio, que iniciou a 22 de junho de 431. Ao seu final, foi restabelecida a verdade bíblica do nascimento do Cristo. O Papa enviou comunicados a todas as autoridades do mundo, não só explicando a decisão, mas informando a destituição e condenação do Bispo Nestório, que foi poupado da excomunhão.

Este foi seu último documento oficial expedido na data de 15 de março de 432 que fechou com chave de ouro seu pontificado, pois, morreria alguns meses depois, em 27 de julho. São Celestino I, foi sepultado numa capela do cemitério de Priscila. Em 817 suas relíquias foram colocadas na Basílica de Santa Praxedes e uma parte delas enviadas para a Catedral de Mantova.
Santo Clemente de Ochrida
Clemente é chamado "de Ochrida" pela sua forte ligação com aquela cidade. Mas é também conhecido como "o Búlgaro", e todos os títulos são apropriados, porque durante sua vida religiosa conviveu muito tempo com esse povo, deixando marcas profundas de sua presença na Bulgária. A sua origem, seu nascimento e juventude são desconhecidos.

No século IX, o príncipe da Moravia solicitou ao imperador de Constantinopla que lhe enviasse evangelizadores de origem germânica. Tinha a intenção de ampliar a catequização da população, mas não queria os missionários "latinos" que eram diferentes dos "germânicos" nos rituais litúrgicos. Isso era possível, porque a Igreja ainda não tinha um padrão para todos os rituais católicos.

Seguiram para lá os irmãos Cirilo e Metódio, ambos germânicos, no futuro conhecidos como os "apóstolos do Oriente". Os dois irmãos levaram alguns colaboradores, um deles era Clemente. Como era muito culto e aplicado se tornou o colaborador direto de Metódio, na adaptação da liturgia do Oriente para as populações daquela região.

Clemente fez inúmeras viagens com os dois apóstolos por todo o leste europeu, sendo um discípulo fiel na pregação do Cristianismo. A evangelização do leste europeu era marcada pela rivalidade gerada com divisão entre evangelizadores "latinos" e "germânicos". Tanto assim, que o próprio Clemente precisou se afastar de uma cidade, porque um Bispo não aceitava os "ritos germânicos".

Por isto, Clemente decidiu seguir para a Bulgária, onde além de refúgio encontrou um novo campo de ação. Lá, trabalhou na simplificação do novo alfabeto para facilitar os estudos. Também, converteu á fé cristã o próprio rei, que deixou o trono e se retirou em um mosteiro. Os outros dois reis sucessores encorajam a obra missionária, e Clemente foi nomeado "primeiro bispo de língua búlgara" para comandar a principal diocese.

Porém, Clemente tinha sempre o pensamento voltado para a querida cidade de Ochrida, onde havia construído uma escola que também era um mosteiro. Era lá que pretendia se recolher na velhice. Mas não conseguiu, porque antes deveria pessoalmente escolher, instruir e formar o Bispo substituto. No dia 27 de julho de 916 ele faleceu na cidade de Velika.

Seu corpo foi sepultado no mosteiro de Ochrida, onde seu túmulo passou a ser visitado e venerado pela população. Em alguns lugares, por tradição popular, costuma ser lembrado no dia 25 de novembro. A Igreja Católica o proclamou Santo e escolheu o dia de sua morte, 27 de julho, para as homenagens litúrgicas.
Santo Raimundo Zanfogni
Raimundo Zanfogni voltava com sua mãe da Terra Santa, quando esta morreu. Tinha quinze anos quando retornou à sua terra natal, depois desta viagem. Ele nasceu em Piacenza, Itália, no ano de 1140. Mais tarde, se casou e teve cinco filhos, porém, todos morreram no mesmo ano. Nasceu então um outro, Geraldo, forte e sadio, mas, a esposa adoeceu e morreu quando o menino ainda era muito pequeno. Por isto, decidiu deixar o filho com os sogros, que o educaram no seguimento de Cristo, e se tornou um peregrino.

Primeiro foi à Santiago de Compostela, depois à Roma, de onde seguiu para Jerusalém e voltou novamente para Roma. Mas, aconteceu algo que o reconduz à Piacenza. Dizia ter recebido um aviso divino de que deveria retornar e cuidar dos pobres de sua cidade. E alí imediatamente iniciou a sua obra.

Raimundo passou a cuidar dos doentes e moribundos, num tempo em que não existia assistência aos necessitados. Fundou uma espécie de hospedaria-albergue onde tratava a todos com dedicação e dignidade, enxergando em cada um deles a face de Cristo. Como não tinha muitas posses, se tornou esmoler, para manter suas obras. Freqüentava todos os dias as igrejas, pregava pelas ruas e fazia procissões com seus pobres, solicitando a caridade das pessoas. Logo ele passou a abrigar também as crianças abandonadas, que se tornaram a grande razão de sua vida.

Além de dar abrigo e cuidado, afeto e carinho, ele catequizava à todos, na doutrina cristã. Era um simples leigo, tinha pouca instrução, mas possuía o dom da sabedoria e pregava com autoridade. Por isto, ele tomou a iniciativa de advertir publicamente o próprio Bispo, que não se posicionava com firmeza frente aos problemas da cidade. Na época, Piacenza e Cremona, passavam por constantes lutas, resultando em mortos inocentes. Servindo de mediador, Raimundo conseguiu solucionar o conflito.

Tornou-se o protetor dos pobres e das vítimas dos abusos de todos os gêneros, que ele mesmo acompanhava aos tribunais defendendo-os na frente dos juízes insensíveis e prepotentes. As autoridades do governo, por fim, passaram a consulta-lo em todas as questões que envolviam os pobres.

Ele faleceu, no dia 27 de julho de 1200, entre seus pobres e exortando ao filho Geraldo, que se tornasse sacerdote, o que de fato ocorreu, pouco tempo depois. Com fama de santidade em vida, foi sepultado próximo à Capela dos Doze Apóstolos. Logo as notícias de graças e prodígios se espalharam pela região e a casa dos seus pobres, passou a ser chamada de Hospedaria de São Raimundo Zanfogni. Mas ele só foi canonizado em 1602, pelo Papa Clemente VIII, que designou dia de sua morte, para a celebração litúrgica.

O Evangelho do Dia ( Quarta-Feira )

Ano A - Dia: 27/07/2011

O Reino é como um tesouro
Leitura Orante

Mt 13,44-46

"O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Trindade Santíssima
Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Mt 13,44-46, e observo as recomendações de Jesus.
Jesus diz que o Reino vale muito. Vale tudo o que se tem. É como um tesouro escondido pelo qual vale sacrificar tudo. Ou como um comerciante que encontra uma pérola fina, preciosa. Da mesma forma, vende tudo o que tem e compra esta pérola. Nos dois casos, cabe ao homem, à pessoa, descobrir o tesouro, a jóia e decidir por ela, a ponto de renunciar a tudo mais que tem. É uma renúncia ao transitório e que não merece ser supervalorizado. Uma renúncia por preferir o melhor. O homem, então, dá tudo pelo tudo.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
O maior tesouro, a pérola preciosa é participar do Reino, ou seja da família de Jesus, como os discípulos.
O texto me faz recordar o que disseram os bispos em Aparecida: "Jesus faz dos discípulos seus familiares, porque compartilha com eles a mesma vida que procede do Pai e lhes pede, como discípulos, uma união íntima com Ele, obediência à Palavra do Pai, para produzir frutos de amor em abundância. Dessa forma o testemunho de São João no prólogo de seu Evangelho:"A todos aqueles que crêem em seu nome, deu-lhes a capacidade para serem filhos de Deus", e são filhos de Deus que "não nascem por via de geração humana, nem porque o homem o deseje, mas sim nascem de Deus" (Jo 1,12-13)." (DAp 133).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com os bispos da América Latina:
Louvamos a Deus pelo dom maravilhoso da vida e por aqueles que a honram e a dignificam ao colocá-la a serviço dos demais; pelo espírito alegre de nossos povos que amam a música, a dança, a poesia, a arte, o esporte e cultivam uma firme esperança em meio a problemas e lutas.
Louvamos a Deus porque, sendo nós pecadores, Ele nos mostrou seu amor reconciliando-nos consigo pela morte de seu Filho na cruz.
Louvamos a Deus porque Ele continua derramando seu amor em nós pelo Espírito Santo e nos alimentando com a Eucaristia, pão da vida (cf. Jo 6,35)." (DAp 106).

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é impregnado do espírito de renúncia para conquistar o tesouro do Reino.

Bênção Bíblica

O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!' (Nm 6,24-27).
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Próximo Muticom será em Natal

Evento no Rio de Janeiro encerrou na sexta-feira passada


RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 25 de julho de 2011 (ZENIT.org) – O 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) será realizado de 27 de outubro a 1º de novembro de 2013, em Natal, no Rio Grande do Norte.
O anúncio foi feito pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, ao declarar encerrado, na noite da sexta-feira passada, o 7º Mutirão, realizado desde o dia 17 na PUC-Rio.
Segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a sessão de encerramento começou pouco depois das 20h, no Ginásio da PUC, após uma missa presidida por Dom Orani, na capela da universidade.
Uma equipe veio de Natal ao Rio de Janeiro para participar e observar a dinâmica do Muticom, já se preparando para acolher o próximo encontro.
O coordenador da equipe, padre Edilson Soares Lopes, assistente eclesiástico da Pastoral da Comunicação de Natal, recebeu das mãos de Dom Orani um tablet com todas as informações do 7º Muticom.
“Estamos recebendo com alegria esta função para sediarmos o 8º Mutirão que será na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Somos conscientes de que sediar o Mutirão implica um empenho muito grande e o envolvimento de muita gente”, disse padre Edilson.
Dom Orani agradeceu os organizadores do 7º Muticom e recordou o compromisso dos participantes.
“Espero que todos levem o entusiasmo e a alegria deste Mutirão para suas comunidades. O que aprendemos aqui reverta para o bem de todos e do anúncio de Jesus Cristo”, sublinhou.
Os que ficaram para o encerramento do Mutirão foram brindados com a apresentação da bateria da escola de samba Beija-Flor.
De 17 a 22 de julho, o 7º Muticom discutiu "Comunicação e vida: diversidade e mobilidades". Teve como objetivo motivar as comunidades brasileiras a refletir sobre a comunicação relacionada com a vida cotidiana e suas expressões que acolhem a diversidade e as mobilidades que se vivem na cultura contemporânea.

Festa de Sant’Ana 2011 – Programação Religiosa terça-feira (26)


26 de julho (terça-feira) – Dia da Sant’Ana e São Joaquim
06h30 e 17h30: Missa na Catedral de Sant’Ana
08h30 e 20h30: Confissões individuais na Catedral
19h: 2ª Novena, dedicada a Zonal V (Paróquias de Parelhas, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Equador e Santana do Seridó) e aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Pregadora: Irmã Lúcia Imaculada, CNSB (Rio de Janeiro).

SANTO DO DIA


26/07
Santa Ana e São Joaquim
Ana e Joaquim são os pais de Nossa Senhora. Seu nome não aparece nos evangelhos, nem em notícias sobre a família de Jesus. O nome de Joaquim e Ana aparece primeira vez no Proto-evangelho de S. Thiago. Este escrito, que parece datar do século II, é o primeiro dos evangelhos apócrifos (escritos piedosos, mas cheios de dados fabulosos, sobre a vida de Jesus, não reconhecidos pela igreja como inspirados nem autênticos) do ciclo da natividade.

O nome de Joaquim é um nome bíblico, que significa o homem a quem Jeová confirma. Há vários personagens do antigo testamento com este nome, e é citado por Mateus e Lucas entre os antepassados de José. Com o nome de Ana, aparecem três mulheres na Bíblia: a mãe do profeta Samuel, a mulher de Raquel, parente de Tobias, e a profetisa Ana, que foi ao encontro de Jesus no dia de sua apresentação.

O Proto-Evangelho, em que é difícil separar o puramente imaginário do que possa ser dado da tradição, foi escrito como fim apologético de defender a honra de Maria. Sobre seus pais, teceu uma lenda à base de diversos clichês tirados do Antigo Testamento. Mais tarde está lenda foi incorporada em grande parte pela história e a teologia medieval. Joaquim e Ana eram estéreis, e por isto viviam tristes e humilhados. Joaquim se retirou ao deserto para orar, onde permaneceu quarenta dias em completo jejum e oração. Finalmente um anjo apareceu a Ana e outro a Joaquim no deserto para anunciar lhes que teriam um filho, que seria famoso em Israel. Eles prometeram oferecê-lo ao Senhor no templo. De fato, ao nascer Maria, ofereceram-na ainda na infância ao serviço do templo.

O culto desses dois santos desenvolveu-se no oriente a partir do século VI, e no ocidente no século VII. No século XVI foi introduzida sua festa no calendário litúrgico.


Beato Tito Brandsma
Anno Bjoerd Brandsma, nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família havia bastante trabalho, mas, ele sempre foi muito frágil, para o serviço braçal.

Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história. Na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito "Reitor Magnífico". Viajou pela Europa e América, e se tornou jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos.

O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo episcopado, aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas.

Em 19 de janeiro de 1942 a Gestapo, Agência de Espionagem do Regime Nazista, prendeu o Padre Tito, em Nimega. Assim iniciou o seu Calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a interrogatórios e torturas, mas nunca cedeu. A sua perseverança na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio.

Cinco meses depois ele chegou à prisão de Dachou, na Alemanha. Alí os tormentos só foram suportados, porque tinha consigo a Eucaristia, um presente de padres alemães que foram deportados. Munido da hóstia ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as palavras da Missa.

Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo. O Papa João Paulo II o beatificou em 03 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a sua festa.
São Jorge Preca
Jorge Preca nasceu em Valletta, na ilha de Malta, no dia 12 de fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no Seminário. Quando ainda era diácono ficou gravemente doente, sem esperança de recuperação, mas, pela intercessão de São José, melhorou e recebeu a ordenação sacerdotal em 1906.

No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados à instruir outros. Tomou como lema desta associação as letras M.U.S.E.U.M., abreviação da frase latina: Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que significa: "Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!".

O fato de levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos, homens e mulheres, para manda-los proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares. Para conseguir isso, inovou outra vez, pois era ele próprio que ensinava e escrevia em Maltese, a língua popular, para todos entenderem corretamente. Foram cerca de 150 publicações, entre livros e panfletos. Em 1910, criou a seção feminina e a dos leigos, para a Sociedade da Doutrina Cristã, concluindo assim, as metas do seu ideal.

Nesta época as escolas do governo eram poucas e a presença dos alunos não era obrigatória. Assim o surgimento das escolas da Sociedade da Doutrina Cristã nas paróquias, se deu com a rapidez de um rastilho de pólvora. Todos os dias, crianças, jovens e adultos iam espontaneamente às escolas dos catequistas de Padre Jorge, onde eram alfabetizados dentro dos princípios cristãos. A Sociedade da Doutrina Cristã teve a aprovação oficial da Igreja, em 1932.

Jorge também se destacou como apóstolo do Evangelho. Seus livros de orações foram numerosos. O pensamento central de sua espiritualidade foi Cristo Jesus, o Verbo Encarnado. Tornou-se ainda um confessor muito procurado por causa de suas palavras consoladoras.

Ele que havia professado na Ordem Terceira do Carmo em 1919, tomando o nome de frei Franco, e permaneceu filiado à Ordem do Carmo até 1952. Devoto fervoroso e pregador entusiasmado de Nossa Senhora do Carmo, ele colocava o escapulário da Virgem do Carmo em todos os seus catequistas e nas crianças das escolas paroquianas.

Morreu aos oitenta e dois anos, no dia 26 de julho de 1962, em Santa Venera, na ilha de Malta. A sua obra está presente na Austrália, Sudão, Quênia, Inglaterra, Albânia e Peru. Jorge Preca sempre foi fiel a Igreja, vivendo em intimidade e união com Deus, dedicando-se ao serviço dos mais pobres. Beatificado pelo Papa João Paulo II em 2001, teve sua festa designada para o dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 26/07/2011
Primeira Leitura: Eclesiástico 44, 1.10-15

SANTOS JOAQUIM E ANA PAIS DE AMRIA
(branco, prefácio comum ou dos santos - ofício da memória)

Leitura do livro do Eclesiástico - 1Façamos o elogio dos homens ilustres, que são nossos antepassados, em sua linhagem. 10Os primeiros, porém, foram homens de misericórdia; nunca foram esquecidas as obras de sua caridade. 11Na sua posteridade permanecem os seus bens. 12Os filhos de seus filhos são uma santa linhagem, e seus descendentes mantêm-se fiéis às alianças. 13Por causa deles seus filhos permanecem para sempre, e sua posteridade, assim como sua glória, não terá fim. 14Seus corpos foram sepultados em paz, seu nome vive de século em século. 15Proclamem os povos sua sabedoria, e cante a assembléia os seus louvores! - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(131)

REFRÃO: O Senhor vai dar-lhe o trono / de seu pai, o rei Davi.
1. O Senhor fez a Davi um juramento, de que não há de se retratar: Colocarei em teu trono um descendente de tua raça. - R.
2. Porque o Senhor escolheu Sião, ele a preferiu para sua morada. É aqui para sempre o lugar de meu repouso, é aqui que habitarei porque o escolhi. - R.
3. Aí farei crescer o poder de Davi, aí prepararei uma lâmpada para o que me é consagrado. Cobrirei de confusão seus inimigos; em sua fronte, porém, brilhará meu diadema. - R.



Evangelho: Mateus 13, 16-17


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - 16Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! 17Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram. - Palavra da salvação.

O Evangelho do Dia ( Terça-Feira )

Ano A - Dia: 26/07/2011


Os que vêem e escutam são felizes
Leitura Orante

Mt 13,16-17

Bem-aventurados são vossos olhos, porque vêem, e vossos ouvidos, porque ouvem! Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo, e não viram; desejaram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram.

Leitura Orante

Dia de São Joaquim e Santa Ana
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando, com todos que se encontram aqui, em torno da Palavra:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 13,16-17.
Ver o Messias e ouvi-lo era o grande anseio do povo. Mas, já dizia o profeta Jeremias: "os sacerdotes não perguntaram: Onde está o Senhor? Os depositários da Lei não me conheceram, os pastores rebelaram-se contra mim, os profetas profetizaram por Baal e, assim correram atrás do que não vale nada" (Jr 2,8). O Salmista, por sua vez, afirma: "Meu rochedo e minha muralha és tu, Senhor" (Sl 70). Agora, Jesus, o Messias e Senhor, está presente. Os que o vêem e o escutam "são felizes". No entanto, devemos admitir que há ainda muitos que estão cegos e surdos.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Onde vejo e escuto o Messias? Como aproximar e abrir os olhos e ouvidos de tantos que ainda não vêem, nem escutam? Os bispos, em Aparecida disseram: "Os cristãos precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu sentido. Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprende d'Ele, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude de vida. E necessitamos, ao mesmo tempo, que o zelo missionário nos consuma para levar ao coração da cultura de nosso tempo aquele sentido unitário e completo da vida humana que nem a ciência, nem a política, nem a economia nem os meios de comunicação poderão proporcionar. Em Cristo Palavra, Sabedoria de Deus (cf. 1 Cor 1,30), a cultura pode voltar a encontrar seu centro e sua profundidade, a partir de onde é possível olhar a realidade no conjunto de todos seus fatores, discernindo-os à luz do Evangelho e dando a cada um seu lugar e sua dimensão adequada." (DAp 41).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para ver Jesus e escutá-lo, hoje.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lembrando mais uma vez o Convite de Missa para hoje


Mais um vez lembrando os festejos da Festa de Santana e os devotos de Santana que não querem faltar às novenas que estão sendo realizadas, convidamos hoje todos os participantes do Terços dos Homens da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e seus familiares e amigos para fazerem presentes  a este ato de fé e solidariedade, da Celebração-Missa de 30º dia, que ocorrerá nesta segunda-feira, dia 25 de julho as 19h na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima no Conjunto Vila do Príncipe.


Seus familiares agradecem a todos que se fizerem presentes a este ato de fé e solidariedade cristã.

Festa de Sant’Ana 2011 – Programação Religiosa, segunda-feira (25)


25 de julho (segunda-feira)
O6h30 e 17h30: Missa na Catedral de Sant’Ana
08h30 e 20h30: Confissões individuais na Catedral
19h: 2ª Novena, dedicada a Zonal I (Paróquias de Caicó). Pregador: Padre Ivanoff Pereira.

SANTO DO DIA

25/07
São Cristóvão
Cristóvão, antes do batismo, chamava-se Réprobo, porém, depois, se chamou Cristóvão, que é o mesmo que dizer aquele que carrega Cristo, pois ele carregou Cristo em seus ombros, transportando-o e guiando-o; em seu corpo, tornando-o esquálido; em sua mente, pela devoção; e em sua boca, confessando-o e pregando a sua mensagem.
Cristóvão era de linhagem Cananéia, de estatura elevada e ereta, rosto feio e aparência assustadora. Tinha doze cúbitos de comprimento, e lemos em algumas histórias que, quando estava a serviço do rei de Canaã, vivendo junto a ele, veio-lhe à mente procurar o maior príncipe existente no mundo e a ele servir e obedecer. E foi tão longe, que encontrou o legítimo grande rei, cuja fama geralmente era de que seria o maior do mundo. E quando este rei o viu, tomou-o para o seu serviço e o fez habitar em sua corte. Certa vez, um menestrel cantou perante ele uma canção na qual citava constantemente o demônio, e o rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçou o sinal da cruz em sua fronte. E quando Cristóvão viu isso, ficou curioso em saber que sinal seria aquele e para que o rei o fizera, e lhe perguntou isso. E por que o rei não lhe queria responder, ele disse: Se não me disserdes, não mais habitarei convosco. Então o rei lhe explicou, dizendo: Sempre que ouço mencionarem o demônio, temo que ele possa ter poder sobre mim, e eu me previno contra ele com este sinal, a fim de que não me faça mal e não me perturbe. Então, Cristóvão lhe disse. Temeis que o demônio vos possa fazer mal? Então, o demônio é mais poderoso e maior do que vós. Por isso, fui enganado em minha esperança e em meu plano, pois supunha ter encontrado o maior e o mair poderoso senhor do mundo, mas eu vos recomendo a Deus, porque vou procura-lo para que seja o meu senhor, e eu, o seu servo.
Em seguida, ele se despediu daquele rei e apressou-se a ir em busca do demônio. E quando passava por um grande deserto, avistou um grande séqüito de cavalheiros, no meio dos quais se destacava um cavalheiro cruel e horrível que, aproximando-se dele, lhe perguntou qual era o seu destino, e Critóvão, respondendo, disse-lhe: ‘Estou à procura do demônio, para que seja o meu senhor’. E ele lhe respondeu: ‘Eu sou quem procuras’. Então, Cristóvão ficou contente, pediu-lhe para ser seu servo perpétuo e o tomou como seu mestre e senhor. E indo os dois juntos pelo mesmo caminho, encontraram nele uma cruz erguida. O demônio, ao avistar a cruz, logo ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho normal, e, fazendo um grande desvio, fez Cristóvão passar por um deserto árido. Mais trade, quando já haviam contornado a cruz, reconduziu-o ao caminho principal que haviam deixado. Quando Cristóvão perguntou porque hesitara e abandonara o caminho principal e limpo e entrara num deserto assim tão árido, o demônio não quis lhe explicar de forma alguma. Então, Cristóvão lhe disse: ‘Se não me disseres, separar-me-ei imediatamente de ti e não mais te servirei’. Ao que o demônio se viu obrigado a lhe contar, dizendo-lhe: ‘Havia um homem chamado Cristo que foi suspenso numa cruz, e, quando vejo o seu sinal, fico apavorado e fujo dele, onde quer que o veja’. Cristóvão disse-lhe: ‘Então, ele é maior e mais poderoso que tu, já que tens medo do seu sinal, e eu, agora, por não ter encontrado o maior senhor do mundo, compreendo bem que trabalhei em vão. E eu não mais servirei a ti; segue, pois, teu caminho, pois eu vou à procura de Cristo’.
E após ter, durante muito tempo, procurado e perguntado onde poderia encontrar Cristo, finalmente, chegou a um grande deserto, até onde habitava um eremita, e este lhe falou de Jesus Cristo e o instruiu diligentemente na fé e lhe disse: ‘Este Rei a quem desejas servir pede o serviço de jejuares muitas vezes’. E Cristóvão lhe disse: ‘Pede de mim qualquer outra coisa, que eu a farei, pois o que me pedes eu não farei’. E o eremita lhe disse: ‘Então, deves vigiar e orar constantemente’. E Cristóvão lhe disse: ‘Não sei o que isto seja. Não farei tal coisa’. Então o eremita lhe disse: ‘Conheces aquele rio assim e assim, onde muitos pereceram e se perderam?’ Ao que Cristóvão respondeu: ‘Conheço-o muito bem’. Então lhe disse o eremita: ‘Como és de estatura nobre, elevada e forte em teus membros, deves morar perto daquele rio, e transportarás pelo mesmo todos quantos por ele precisarem passar, o que será algo muito agradável a Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem desejas servir, e eu espero que Ele se mostrará a ti’. Então disse Cristóvão: ‘Sem dúvida, este serviço eu posso muito bem executar, e eu prometo a ele que o farei’. Em seguida, Cristóvão foi até aquele rio e lá construiu uma morada para si e carregava nas mãos uma grande vara, à guisa de bastão, para se apoiar dentro da água, e assim transportava toda sorte de pessoas, sem parar. E lá habitou, executando esse trabalho, durante muitos dias.
E certa vez, quando dormia em sua choupana, ouviu uma voz de criança que o chamava e dizia: ‘Cristóvão, sai de dentro e vem carregar-me até a outra margem’. Então, levantou-se e saiu, porém não viu ninguém. E voltando de novo para dentro da casa, ouviu a mesma voz, correu para fora e não avistou ninguém. Pela terceira vez, foi ele chamado e, saindo, viu uma criança à beira do rio, que lhe pediu por favor que o transportasse para a outra margem. Então, Cristóvão pôs aquela criança aos ombros, apanhou o bastão e entrou no rio para atravessa-lo. E a água do rio subiu e aumentava cada vez mais; e a criança pesava como chumbo, e a cada passo que dava rumo ao centro do rio, a água aumentava e crescia cada vez mais, e a criança tornava-se mais pesada ainda, a tal ponto que Cristóvão ficou muito angustiado e temia vir a afogar-se. Por fim, conseguiu escapar daquela situação com grande esforço, fez a travessia e colocou a criança no chão, e disse a ela: ‘Menino, puseste-me num grande perigo; pesas tanto como se tivesse o mundo sobre os meus ombros: não poderia carregar um peso maior’. E o menino respondeu: ‘Cristóvão, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro em teus ombros, como também carregaste Aquele que criou e fez o mundo inteiro. Eu sou Jesus Cristo, o Rei, a quem serves neste mundo. E para que saibas que digo a verdade, põe teu bastão no chão, junto à tua casa, e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos’. E desapareceu de repente de sua vista. Então, Cristóvão colocou o bastão na terra, e, quando levantou de manhã, encontrou-o parecido com uma palmeira, carregado de flores, folhas e tâmaras.
Então, Cristóvão se dirigiu até a cidade de Lícia e não conseguia entender a linguagem de seus habitantes. Então, orou ao Senhor, para que fizesse com que pudesse entende-los, e assim fez. E enquanto estava rezando, os juízes pensavam que estivesse louco, e o deixaram lá sozinho. Então, quando Cristóvão pôde entender o que diziam, cobriu o semblante e foi até o lugar onde costumavam martirizar os cristãos, e os confortou em nome do Senhor. Então, os juízes bateram-lhe na face, e Cristóvão lhes disse: ‘Se eu não fosse cristão, eu vingaria esta ofensa’. Então Cristóvão arremessou o seu bastão no chão e pediu ao Senhor que, para converter aquelas pessoas, ele devia se cobrir de flores e de frutos. E logo assim sucedeu. E então, converteu oito mil pessoas. E o rei enviou dois cavaleiros para que o trouxessem, e o encontraram orando, e não ousaram lhe dizer isso. E logo em seguida, o rei mandou muitos outros cavalheiros e logo se puseram a rezar com ele. E quando Cristóvão se ergueu, disse a eles: ‘O que procurais?’ E ao verem o seu semblante, lhe disseram: ‘O rei nos mandou aqui, a fim de amarra-lo e conduzi-lo até ele’. E Cristóvão lhes disse: ‘Se eu quisesse, não poderíeis me levar até ele, amarrado ou solto’. E eles lhe disseram: ‘Se quiseres seguir o teu caminho, vai livre, para onde quiseres. E nós diremos ao rei que não te encontramos’. ‘Assim não será’, disse-lhes ele, ‘mas eu irei convosco’. Então, ele os converteu à Fé, e ordenou-lhes que deviam lhe atar as mãos às costas e conduzi-lo assim amarrado à presença do rei. E quando o rei o avistou, ficou apavorado e caiu do trono. E os servos o ergueram novamente. Então, o rei perguntou pelo seu nome e pela sua pátria. E Cristóvão lhe respondeu: ‘Antes de ser batizado, eu me chamava Réprobo, e depois, eu sou Cristóvão; antes do batismo, um cananeu; agora um cristão’. Ao que disse o rei: Tens um nome tolo, isto é, o nome de Cristo crucificado, que não conseguiu livrar-se e não pode ser-te útil. Como, pois, maldizes os cananeus, por que não sacrificas aos nossos deuses?’ Cristóvão respondeu-lhe: ‘Com razão te chamas Dagnus, pois és a morte do mundo e o companheiro do demônio, e os teus deuses são obras de mãos humanas’. E o rei lhe disse: ‘Foste alimentado entre animais selvagens e por isso só podes falar uma linguagem rude e palavras desconhecidas dos homens. E agora, se quiseres sacrificar aos deuses, dar-te-ei grandes presentes e grandes honrarias, e se não quiseres, destruir-te-ei e acabarei contigo, no meio de grandes sofrimentos e torturas’. Mas, apesar de tudo isso, ele não se dispôs, de forma alguma, a sacrificar, por isso ele foi mandado para a prisão, e o rei mandou decapitar outros cavaleiros que havia mandado buscá-lo, e a quem ele convertera.
"Em seguida, o rei mandou levar para dentro da prisão de Cristóvão duas mulheres bonitas, uma das quais se chamava Nicéia e a outra Aquilina, e prometeu a elas grandes presentes caso conseguissem fazer com que Cristóvão pecasse com elas. Quando Cristóvão notou isso, prostrou-se em oração, e ao ser forçado por elas, que o abraçaram para que se resolvesse a agir, ele se ergueu e disse: ‘O que procurais? Para que fim aqui viestes?’ E elas, ficando assustadas com seu aspecto e com a expressão clara do seu semblante, disseram: ‘Ó santo de Deus, compadecei-vos de nós, a fim de que creiamos neste Deus que pregais’. E quando o rei ouviu isso, ordenou que as duas fossem retiradas de lá e trazidas à sua presença. E lhes disse: ‘Fostes enganadas. Mas conjuro-vos pelos meus deuses que, se não sacrificardes a eles, sereis imediatamente castigadas com uma morte horrível’. E elas lhe disseram: ‘Se quiserdes que sacrifiquemos, ordenai que o lugar fique livre e que todas as pessoas se reúnam no templo’. Quando isso foi feito, elas entraram no templo, tomaram os cintos e os colocaram em volta do pescoço dos deuses e os arrastaram até o chão, e os fizeram em pedaços. E disseram aos que estavam presentes: ‘Chamai os médicos e os que trabalham com sanguessugas para que curem os vossos deuses’. Então, por ordem do rei, Aquilina foi enforcada, e uma enorme pedra foi amarrada e suspensa aos seus pés, de modo que os seus membros foram quebrados de modo horrível. E quando estava morta e passou para o Senhor, sua irmã Nicéia foi atirada a uma grande fogueira, porém ela conseguiu sair ilesa, intacta. Então eles mandaram decepar-lhe a cabeça à força e assim sofreu a morte.
A seguir, Cristóvão foi trazido à presença do rei. Este ordenou que fosse torturado com varas de ferro e colocada em sua cabeça uma cruz de ferro em brasa. Em seguida, após mandar fazer um recipiente de ferro e pôr Cristóvão amarrado dentro dele, ordenou que colocassem fogo por baixo, e o enchessem de piche. Mas o recipiente se derreteu como cera, e Cristóvão saiu sem qualquer ferimento ou queimadura. E o ver isso, o rei ordenou que fosse amarrado a um poste resistente e fosse crivado de flechas por quarenta arqueiros. Contudo, nenhum daqueles arqueiros conseguiu acertá-lo, pois as flechas ficavam imóveis no ar, próximas a ele, sem toca-lo. Então o rei, imaginando que tivesse sido atravessado pelas flechas dos arqueiros, dirigiu-se até ele para ficar bem perto. E uma das flechas, virando-se repentinamente no ar, atingiu-o num dos olhos, deixando-o cego. Cristóvão disse-lhe: ‘Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturada ao meu sangue e ungi com ela vosso olho e sereis curado’. Então, à ordem do rei, ele foi levado para que lhe cortassem a cabeça. Fez a sua oração, e a cabeça lhe foi decepada, e assim sofreu o martírio. E o rei então pegou um pouco do seu sangue e o colocou na vista, e disse: ‘Em nome de Deus e de S. Cristóvão’ e logo ficou curado. Então o rei acreditou em Deus e deu ordens para que, se qualquer pessoa culpasse a Deus ou a S. Cristóvão, deveria ser imediatamente morto à espada.
Esta é, com algumas alterações, a história de S. Cristóvão, extraída da Legenda Áurea, da forma como foi traduzida para o inglês por William Caxton, uma história conhecida em toda a cristandade, tanto no Oriente como no Ocidente. Dela surgiu a crença popular de que todo aquele que contemplasse uma imagem do santo naquele dia não sofreria mal algum: crença essa que foi responsável pela colocação de grandes estátuas e afrescos que o representavam na parte oposta à entrada das igrejas (algumas das quais ainda existem em nosso próprio país), de forma que todos os que entrassem pudessem vê-la. Ele era o santo padroeiro dos viajantes, sendo invocado contra os perigos representados pelas águas, tempestades e pragas. E, em épocas mais recentes, encontrou uma popularidade renovada como padroeiro dos motoristas.
A lenda de S. Cristóvão só assumiu a sua forma final na Idade Média: seu nome latino Christophorus (o que leva Cristo), além de ter um significado espiritual, recebeu também um significado material. A história foi enfeitada pela vitalidade da fantasia medieval. Excluindo-se o fato de ter existido, realmente, um mártir de nome Cristóvão, nada se sabe ao certo a respeito do mesmo: O Martirológio Romano diz que ele sofreu o martírio na Lícia, sob o Imperador Décio, morto por flechas e decapitado, após sair ileso das chamas.
Os muitos pontos interessantes que surgem em conexão com S. Cristóvão são amplamente discutidos pelo Dr. R. Hindringer, no Lexikon fur Theologie und Kirche, vol. II, cols. 934-936, e por H.F. Rosenfeld, der ht. Christophorus (1937). Houve indubitavelmente um S. Cristóvão, cujo culto estava bastante difundido no Oriente e no Ocidente. Uma igreja na Bitínia lhe foi dedicada em 452. A lenda primitiva nos conta a respeito da procura de um mestre por parte de S. Cristóvão ou sobre o seu trabalho de transportar os viajantes através dos rios, porém, sua estatura gigante e seu aspecto assustador são amplamente descritos, bem como o seu bastão que cresceu e floresceu, quando atirado ao chão. O incidente com Aquilina e sua companheira é, também, colocado em evidência, e temos a mesma série absurda de tentativas infrutíferas para levar o mártir à morte. Os textos latinos e grego da lenda primitiva, em diversas revisões, foram publicados em Acta Sanotorun, julho, vol. VI; em Analecta Bollandiana, vol. I, p. 131-148, e X, p. 393-405; e em Acta S. Marinae et S. Christophori de H. Usener. Existe também um texto sírio entre os manuscritos do Museu Britânico (Adic. 12, 174). Para S. Cristóvão na arte, vejam-se Kunstle, Ikonographie, vol. II, p. 154-160, e Drake, Saints and their Emblens; e do ponto de vista do folclore, Bachtold-Staubli, Handworterbuch dês deutschen Aberglaubens, vol. II, p. 65-75; porém a maioria dos folcloristas, por exemplo, H. Gunther, se preocupa em descobrir supostas origens pagãs para as práticas de devoção a ele, na Idade Média.
São Tiago
Tiago nasceu doze anos antes de Cristo, viveu mais anos que Ele e passou para a eternidade junto a seu Mestre. Tiago, o Maior, nasceu na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as sagradas escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista, os "Filhos do Trovão" como os chamara Jesus. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os prediletos de Jesus, juntamente com Pedro e André. È chamado de "maior" por causa do apóstolo homônimo, Tiago filho de Alfeu, conhecido como "menor".

Nas várias passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem acontecimentos especiais na vida do Redentor. Um era Tiago, o Maior, que constatamos ao Seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na Sua agonia no Horto das Oliveiras.

Consta que, depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isto declarado seu padroeiro. Mais tarde voltou a Jerusalém, onde converteu centenas de pessoas, inclusive dois mágicos que causavam confusão entre o povo com suas artes diabólicas. Até que um dia lhe prepararam uma cilada, fazendo explodir um motim como se fosse ele o culpado. Assim, foi preso e acusado de causar sublevação entre o povo. A pena para esse crime era a morte.

O juiz foi o cruel rei Herodes Antipas, um terrível e incansável perseguidor dos cristãos. Ele lhe impôs logo a pena máxima, ordenando que fosse flagelado e depois decapitado. A sentença foi executada durante as festas pascais no ano 42. Assim, Tiago, o Maior, se tornou o primeiro dos apóstolos a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo.

No século VIII, quando a Palestina caiu em poder dos muçulmanos, um grupo de espanhóis trouxe o esquife onde repousavam os restos de São Tiago, o Maior, à cidade espanhola de Iria. Segundo uma antiga tradição desta cidade, no século IX o bispo de lá, teria visto uma grande estrela iluminando um campo, onde foi encontrado o túmulo contendo o esquife do apóstolo padroeiro. E a Espanha, que nesta ocasião, lutava contra a invasão dos bárbaros muçulmanos, conseguiu vence-los e expulsa-los com a sua ajuda invisível.

Mais tarde, naquele local, o rei Afonso II mandou construir uma igreja e um mosteiro, dedicados à Santiago, com isto a cidade de Iria passou a se chamar Santiago de Compostela, ou seja, do campo da estrela. Desde aquele tempo até hoje, o Santuário de Santiago de Compostela, é um dos mais procurados, pelos peregrinos do mundo inteiro, que fazem o trajeto à pé.

Essa rota, conhecida como "Caminho de Santiago de Compostela", foi feita também pelo Papa João Paulo II, em 1989. Acompanhado por milhares de jovens do mundo inteiro, foi venerar as relíquias do apóstolo São Tiago, o Maior, depositadas na magnífica Catedral das seis naves, concluída em 1122.