sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Lutero no Inferno: a visão da beata Serafina Micheli



Beata Maria Serafina Micheli viu Lutero no inferno

Em 1883 a Bem-aventurada Sóror Maria Serafina Micheli (1849-1911), fundadora do Instituto das Irmãs dos Anjos, passava pela cidade de Eisleben, na Saxônia, Alemanha.

Eisleben é a cidade natal de Lutero. E, naquele dia comemorava-se o quarto centenário do nascimento daquele grande heresiarca (10 de novembro de 1483).

Lutero dividiu a Igreja e a Europa. Dessa divisão adviram  crudelíssimas guerras de religião que duraram décadas a fio.

A população aguardava o imperador alemão Guilherme I que devia presidir as solenidades.

A futura beata não se interessou pela agitação e seu único desejo era encontrar uma igreja onde pudesse rezar e visitar a Jesus Sacramentado.

As igrejas estavam fechadas e já era noite.

Na escuridão localizou uma com as portas trancadas, mas se ajoelhou nos degraus de acesso.


Pela falta de luz não percebeu que a igreja não era católica, mas protestante.

Enquanto rezava lhe apareceu o anjo da guarda e lhe disse:

‒ ”Levante porque este é um templo protestante”.

E acrescentou:

‒ ”Eu quero te fazer ver o lugar aonde Martinho Lutero foi condenado e a pena que sofre como castigo de seu orgulho”.

Depois destas palavras, a santa religiosa viu uma horrível voragem de fogo, na qual era cruelmente atormentado um número incalculável de almas.

No fundo dessa voragem via-se um homem: Martinho Lutero.

Ele se distinguia dos outros porque estava rodeado de demônios que o obrigavam a ficar de joelhos, e todos eles equipados com martelos se esforçavam, em vão, para enfiar-lhe na cabeça um grande prego.

Bem-aventurada Sóror Maria Serafina Micheli
A freira achou que se o povo que estava na festa visse aquela cena dramática, certamente não tributariam honras, lembranças, comemorações e festejos a semelhante personagem.

Desde então, Sóror Serafina sempre que aparecia a ocasião exortava suas irmãs de religião a viverem na humildade e no esquecimento dos outros.

Ela estava convencida que Martinho Lutero foi condenado ao Inferno, sobretudo por causa do primeiro pecado capital: a soberba.

O orgulho fez que ele caísse no pecado capital e o levou para a aberta rebelião contra a Igreja Católica.

A sua péssima conduta moral, sua atitude de revolta contra o Papado e a sua pregação de más doutrinas pesaram muito no desvio de muitas almas superficiais e mundanas que caíram na perdição eterna.

Sóror Serafina foi beatificada na diocese de Cerreto Sannita, província de Benevento, em 28 de maio de 2011.



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