sábado, 31 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Ai! Que, depois de curto recolhimento, logo nos dissipamos, sem ponderar nossas ações em rigoroso exame. Não reparamos para onde se inclinam nossos afetos, nem deploramos quão defeituoso é tudo em nós. Por ter corrompido toda a carne o seu caminho (Gên 6,12), veio o grande dilúvio. Estando, pois, corrompido o nosso afeto interior, forçosamente se há de corromper a ação que dele se segue, patenteando bem a fraqueza interior. Só do coração puro procede o fruto da boa vida. ( Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o criador) 

Sábado da 21ª Semana Tempo Comum



Prestação de Contas

Mateus 25,14-30

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos:14 Um homem ia viajar para o estrangeiro.
Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.
15 A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos
saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois.18 Mas aquele que havia recebido um só,
saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou
e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo:
`Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'.
21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!'
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse:
`Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'.
23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!'
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,
e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,
pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste.
25 Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão.
Aqui tens o que te pertence'.
26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!
Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei?
27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,
para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.'
28 Em seguida, o patrão ordenou:
`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância,
mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão.Ali haverá choro e ranger de dentes!' 


Reflexão

O evangelho de hoje nos narra a parábola dos talentos. Esta parábola está entre outras duas parábolas: a parábola das Dez Virgens (Mt 25,1-13) e a parábola do Juízo Final (Mt 25,31-46). As três parábolas esclarecem e orientam as pessoas para a vinda do Reino. A parábola das Dez Virgens insiste sobre a vigilância: o Reio pode chegar a qualquer momento. A parábola do Juízo Final diz que para possuir o Reino é necessário acolher os pequenos. A parábola dos Talentos orienta para o que fazer a fim de que o Reino possa crescer. Fala dos dons ou carismas que as pessoas recebem de Deus. Cada pessoa possui qualidades, sabe algo que pode ser ensinado aos outros. Ninguém é só aluno, ninguém é só professor. Aprendemos uns dos outros. Uma chave para entender a parábola: Uma das coisas que mais influi na vida das pessoas é a idéia que nós fazemos de Deus. Entre os judeus da linha dos fariseus, alguns imaginavam que Deus fosse um juiz severo, que tratava as pessoas se acordo com o merecimento conquistado graças às observâncias da lei e das prescrições ou mandamentos. Isto causava medo e impedia às pessoas de crescer. Sobretudo, impedia que abrissem um espaço dentro de si, para acolher a nova experiência de Deus que Jesus comunicava. Para ajudar estas pessoas, Mateus narra a parábola dos talentos.
 
 
Mateus 25,14-15: A porta de entrada na história da parábola. Jesus narra a história de um homem que, antes de viajar, distribui seus bens aos servidores, dando a eles cinco, dois ou um talento, de acordo com as capacidades de cada um. Um talento corresponde a 34 quilos de ouro, que não é pouco. Afinal, cada um recebe o mesmo, porque recebe “segundo sua capacidade”. Cada um recebe sua pequena ou grande copa cheia. O patrão viaja para o exterior e fica por lá durante muito tempo. A história cria certa suspense. Não se sabe com que objetivo o patrão entrega seu dinheiro aos servos, nem se sabe qual será o final.
 
Mateus 25,16-18: A ação de cada servo. Os dois primeiros trabalham e duplicam os talentos. Mas aquele que recebeu um talento o enterra para não perdê-lo. Trata-se de bens do Reino que são entregues às pessoas e às comunidades de acordo com suas capacidades. Todos recebem algum bem do Reino, mas nem todos respondem da mesma maneira!
 
 
Mateus 25,19-23: Prestação de contas do primeiro e do segundo servo e resposta do Senhor. Depois de muito tempo, o patrão volta. Os dois primeiros dizem a mesma coisa: “Senhor, me destes cinco/dois talentos; eis, lucrei outros cinco/dois”. E o patrão a mesma resposta: “Muito bem, servo bom e fiel – lhes responde o padrão – foste fiel no pouco, dar-te-ei autoridade sobre muito; entra na alegria do teu patrão!” 
 
Mateus 25,24-25: Prestação de contas do terceiro servo. Chega o terceiro servo e diz: “Senhor, sei que és um homem exigente, que ceifas onde não semeaste e colhes onde não espalhaste; por medo, enterrei o talento debaixo da terra: aqui está o que é teu!” Nesta frase aparece a idéia errada de Deus que é criticada por Jesus. O servo considera Deus como um patrão severo. Diante de um Deus assim, o ser humano tem medo e se esconde por trás da observância exata e mesquinha da lei. Pensa que, agindo assim, a severidade do legislador não o punirá. Na realidade, uma pessoa assim não acredita em Deus, mas acredita só em si mesma e na sua observância da lei. Fecha-se em si mesmo, se afasta de Deus e não consegue se preocupar pelos outros. Torna-se incapaz de crescer como uma pessoa livre. Esta imagem falsa de Deus isola o ser humano, mata a comunidade, acaba com a alegria e empobrece a vida. 
 
 
Mateus 25,26-27: A resposta do Senhor ao terceiro servo. A resposta do Senhor é irônica. Diz: "Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence”. O terceiro empregado não foi coerente com a imagem severa que tinha de Deus. Se ele imaginava que Deus era severo, teria pelo menos colocado o dinheiro no banco. Ou seja é condenado não por Deus, mas pela idéias errada que tinha de Deus e que o deixa mais imaturo e medroso. Não lhe tinha sido possível ser coerente com aquela imagem de Deus, porque o medo o desumaniza e lhe paralisa a vida. 
 
Mateus 25,28-30: A palavra final do Senhor que esclarece a parábola. O patrão ordena que se pegue o talento e seja dado ao que já tem dez, “Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado”. Eis a chave que esclarece tudo. Na realidade, os talentos, o “dinheiro do patrão”, os bens do Reino, são o amor, o serviço, a partilha. É tudo o que faz crescer a comunidade e revela a presença de Deus. Quem se fecha em si com medo de perder o pouco que tem, este perderá também aquele pouco de possui. Mas a pessoa que não pensa a si, e se doa aos outros, cresce e recebe por sua vez, de modo inesperado, tudo o que deu e muito mais. “Quem perde a vida a recebe, e obtém a vida quem tem a coragem de perdê-la”. 
 
A moeda diferente do Reino. Não existe diferença entre aqueles que receberam mais ou menos. Todos têm o seu dom de acordo com sua capacidade. O que importa é que este dom seja colocado ao serviço do Reino e faça crescer os bens do Reino que são amor, fraternidade, partilha. A chave principal da parábola não consiste em fazer render e produzir os talentos, mas em se relacionar com Deus de modo correto. Os dois primeiros não pedem nada, não buscam o próprio bem-estar, não guardam para si, não se fecham em si mesmos, não fazem cálculos. Com a maior naturalidade do mundo, quase sem perceberem e sem buscar méritos, começam a trabalhar, de modo que o dom dado por Deus renda para Deus e pelo Reino. O terceiro tem medo, e por isso não faz nada. De acordo com as normas da antiga lei, ele age corretamente. Mantém-se dentro das exigências. Não perde nada e não ganha nada. Por isso, perde até mesmo o que tinha. O reino é risco. Quem não quer correr riscos, perde o Reino!
 
 
Para uma avaliação pessoal
1. Na nossa comunidade, procuramos conhecer e valorizar os dons de cada pessoa? A nossa comunidade é um espaço onde as pessoas podem conhecer e colocar à disposição seus dons? Às vezes, os dons de alguns geram inveja e competitividade nos outros. Como reagimos?
2. Como entender a frase: “Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado”?

SANTO DO DIA - 31/08/2013

31/08
São Raimundo Nonato
São Raimundo Nonato nasceu em Portel, Espanha. Quando São Pedro Nolasco, a 10 de agosto de 1218, dava início à Ordem das Mercês para a redenção dos escravos, com rito solene na Catedral de Barcelona, da qual era cônego o amigo e conselheiro Raimundo de Penafort, entre os fiéis estava também o moço de dezoito anos, Raimundo, chamado Nonato porque foi extraído do corpo da mãe morta no parto. Filho de família pobre, quando menino foi pastor de rebanhos. Vestiu o hábito dos mercedários aos vinte e quatro anos de idade, seguindo o exemplo do fundador, se dedicou à libertação dos escravos da Espanha ocupada pelos mouros e à pregação no meio deles. No ano de 1226 chegou até a Argélia e entregou-se como escravo, a fim de consolar e animar pela fé os prisioneiros e trabalhar pela sua libertação. Este gesto parece natural a que chega a caridade heróica de um santo que vive o Evangelho integralmente.

São Raimundo ficou vários meses como refém e submetido a reiteradas e cruéis malvadezas, continuou pregando o Evangelho e seus perseguidores chegaram ao ponto de furarem a ferro quente os seus lábios e os trancaram com um cadeado, para impedir que ele continuasse denunciando as injustiças e proclamando o Evangelho. Foi finalmente resgatado e muito debilitado retornou à Espanha. O Papa Gregório IX quis render-lhe uma homenagem pública por tão grandes virtudes conferindo-lhe em 1239, apenas libertado, a dignidade cardinalícia, convocando-o como conselheiro. Pôs-se em viagem, para atender ao convite do Papa, mas pouco depois uma febre violentíssima o atingiu e morreu em 31 de agosto de 1240 em Cardona, perto de Barcelona. Foi sepultado na Igreja de São Nicolau, que a popular devoção do santo, inserido do Martirológio Romano em 1657 pelo Papa Alexandre VII.

Pela sua difícil vinda à luz do mundo, São Raimundo Nonato é invocado como o patrono e protetor das parturientes e das parteiras.

São Raimundo Nonato socorrei a todas as parturientes e os Recém-nascidos pela graça e amor de Deus. 

LITURGIA DIÁRIA - 31/08/2013


Dia: 31/08/2013
Primeira Leitura: 1º Tessalonicenses 4, 9-11

XXI SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses.

Irmãos, 9não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, pois já aprendestes de Deus mesmo a amar-vos uns aos outros. 10É o que já estais fazendo com todos os irmãos, em toda a Macedônia. Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. 11Procurai viver, com tranquilidade, dedicando-vos aos vossos afazeres e trabalhando com as próprias mãos, como recomendamos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 97)


— O Senhor julgará as nações com justiça.
— O Senhor julgará as nações com justiça.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria,
— na presença do Senhor; pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade.


Evangelho (Mt 25,14-30)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola:
14”Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lu­crou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão.19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!”


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 31/08/2013

Ano C - DIA 31/08

A parábola dos talentos. - Mt 25,14-30

“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar [...] Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: a um, cinco talentos, a outro, dois e ao terceiro, um – a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida viajou. O servo que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. [...], o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas o que havia recebido um só, foi cavar um buraco na terra e escondeu o dinheiro [...] Depois de muito tempo, o senhor voltou e foi ajustar contas com os servos. O que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor,[...]. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O senhor lhe disse: ‘Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor!’ Chegou o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor,(...]. Aqui estão mais dois que lucrei’. O senhor lhe disse: ‘Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um só talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O senhor lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! [...] devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros [...]. Em seguida, o senhor ordenou: [...] ‘Quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes!’”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me, com meus irmãos e irmãs internautas, para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Jesus Mestre, creio com viva fé
que estais aqui presente, junto de mim,
para indicar-me o caminho que leva ao Pai.
Iluminai minha mente, movei meu coração,
para que esta meditação produza em mim frutos de vida.
(Bv. Tiago Alberione)

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 25,14-30, observo as palavras de Jesus e o sentido da parábola que conta.
Nesta parábola, Jesus fala da colaboração das pessoas. O primeiro e o segundo empregados, definidos pelo seu patrão como "servo bom e fiel", são cumpridores de sua tarefa e considerados fiéis ou confiáveis.
O terceiro foi julgado como "mau e preguiçoso", pois não fez render nada do que lhe foi confiado. Pelas suas palavras demonstrou que o medo do risco o paralisou e a preguiça o tornou inerte, omisso. Jesus, nesta parábola em que fala em termos econômicos, diz que é preciso investir, criar rendimentos para o Reino. Estes investimentos e rendimentos podem ser definidos como crescimento na fé, na ética, na justiça, na coerência com o ser cristão, na vivência fraterna.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Também eu recebi talentos que Deus me confiou para "investir" no Reino. Como estou investindo? Quais são os rendimentos? Em Aparecida, o bispos da América Latina, falaram muitas vezes e de diversas formas, deste dever de "investir" na vivência da fé. Indicaram também o caminho para o amadurecimento na fé. Recordamos um aspecto: "O amadurecimento no seguimento de Cristo e a paixão por anunciá-lo requerem que a Igreja local se renove constantemente em sua vida e ardor missionário. Só assim pode ser, para todos os batizados, casa e escola de comunhão, de participação e solidariedade. Em sua realidade social concreta, o discípulo tem a experiência do encontro com Jesus Cristo vivo, amadurece sua vocação cristã, descobre a riqueza e a graça de ser missionário e anuncia a palavra com alegria."(DAp 167).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a oração a
Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro, dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.
(Bv. Tiago Alberione)

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para verificar quais são os meus dons e como estou "investindo" para o Reino de Deus.

Bênção


"O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face, e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz"
(Nm 6, 24-26).
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Oh! Quanto pode o amor puro de Jesus, sem mistura de interesse ou amor-próprio! Não são porventura mercenários os que andam sempre em busca de consolações? Não se amam mais a si do que a Cristo os que estão sempre cuidando de seus cômodos e interesses? Onde se achará quem queira servir desinteressadamente a Deus? ( Quão poucos são os que amam a cruz de Jesus) 

Fonte: Imitação de Cristo 

6ª-feira da 21ª Semana Tempo Comum



Ficai vigiando



Mateus 25,1-13

Naquele tempo,  disse Jesus, a seus discípulos, esta parábola:1 'O Reino dos Céus é como a história das dez jovensque pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo.2 Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes.3 As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo.4 As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas.5 O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo.
6 No meio da noite, ouviu-se um grito:
`O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!'
  7 Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas.8 As imprevidentes disseram às previdentes:
`Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando.'
9 As previdentes responderam:
`De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós.
É melhor irdes comprar aos vendedores'.
10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou,
e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento.
E a porta se fechou.
11 Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram:
`Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!'
12 Ele, porém, respondeu: `Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!'13 Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora.


Reflexão

Escreve o Evangelho que dez mulheres esperavam a chegada do esposo. Cinco delas são imprevidentes e as outras sábias. E a sabedoria, na narração, consiste em carregar consigo não só a lâmpada com uma vasilha normal de óleo, mas também outros de reserva. As cinco imprevidentes, seguras de si, pensam ter previsto tudo. Mas o esposo atrasa... até à noite, aliás noite funda. Obviamente nada mais normal que as dez moças se deixem surpreender pelo sono. E, de fato, é fácil deixar-se levar pelas próprias idéias e seguranças; é fácil deixar-se levar pelo torpor do amor próprio.
 
Note-se que todas acabaram cochilando e dormindo. Não há diferenças; não há heróis que ficam vigiando e covardes que se adormecem. Todas, todos, também os melhores se deixam surpreender pelo sono. Aquelas dez mulheres, portanto, somos todos nós, muitas vezes fechados num estilo de vida amarga e sonolenta, sem grandes sonhos e ideais. Afinal, o importante é estar tranqüilos, não ter problemas, chateações, tragédias. Ou nos angustiamos com as nossas coisas: corremos e nos obstinamos em defender a nós mesmos. Esta é a noite de uma vida escura, sempre igual, sem espaços de luz, sem estrelas; é a noite do egoismo imperante que nasce do profundo do coração de cada um, sábio ou maluco, não importa.
 
Mas nesta noite ouve-se improviso o grito que anuncia a chegada do esposo. O que é este grito? É o grito que vem da terras distantes dos Países pobres, é o grito dos povos em guerra, é o grito dos idosos que vivem sozinhos e pedem um pouco de companhia, é o grito dos pobres cada vez mais numerosos e abandonado a si mesmos, é o grito de quem está passando por uma profunda angústia; e é também o grito do Evangelho e da pregação dominical. Assim, diante destes gritos, acordamos assustados e ainda adormecidos, mas se não tivermos a reserva de óleo, todas as desculpas são boas para não responder, não saberemos fazer brilhar a pequena, mas indispensável chama da esperança para quem pede conforto, companhia, amor, sustento. Se não tivermos no coração aquela reserva de óleo, ou seja um pouco de energia evangélica, nem responderemos, nem acompanharemos e nem mesmo entraremos numa vida feliz porque cheia de sentido. De nada vale ir comprar óleo de outros vendedores; não serviria, porque chegaríamos atrasados.

 
Existem momentos em que se faltamos, perdemos ou melhor perdemos um irmão, uma irmã, deixando-o em sua tristeza, em seu desespero. Na parábola das dez virgens, do Evangelho de São Mateus, Jesus nos oferece muitos pontos de reflexão e de meditação. Por que, por exemplo, escolheu exatamente as virgens como grupo que espera o esposo? Jesus, para ser plenamente entendido pelos seus discípulos, utiliza uma específica tradição hebraica. Lemos, porém, nestas dez virgens a imagem da Igreja, esposa de Cristo. Nós todos, portanto, estamos sendo representados no comportamento delas; torna-se, portanto, importante descobrir o que na realidade é criticado às cinco virgens avoadas. Todas as dez virgens dormiam quando da chegada do Esposo; o sono das virgens representa a nossa passagem nesta terra, que é temporal e destinada a desaparecer com a chegada final de Jesus. Ele mesmo nos abrirá a porta ao banquete eterno para participar das núpcias gloriosas. Todos nós estamos à espera de entrar para participar da mesma alegria; só alguns estarão prontos (as cinco virgens sábias) e as outras não (as cinco virgens avoadas).
 
A parábola especifica que era suficiente uma pequena quantidade de azeite, para que, rapidamente, as lâmpadas ficassem prontas na hora certa. As virgens avoadas não estavam na hora do encontro porque obrigadas a comprar azeite dos vendedores; as virgens sábias, no entanto, alimentaram com seu azeite a lâmpada. A mensagem é, portanto, que a salvação, a passagem à Glória eterna, é – sim – dom da Misericórdia divina, mas requer a nossa colaboração. O azeite – é suficiente pouco – representa o combustível positivo das nossas boas ações; não podemos comprá-lo de outros a um bom preço, mas deve ser só nosso. Compete a nós, portanto, com o azeite perfumado da Graça divina fazer com que esta lâmpada jamais de apague e que também nós possamos responder quando o Esposo vier nos chamar para participar plenamente de sua glória.


Em duas ocasiões distintas Jesus contou duas parábolas cujo conteúdo apela pela prudência e pela vigilância antes de sua morte destacando-se o tema da preparação para a vinda do Senhor. A das dez virgens (Mateus 25:1-13) e a dos talentos (Mateus 25:14-30). Essas foram, aparentemente, contadas em particular aos seus discípulos (Mateus 24:3). Na primeira parábola, dez virgens saíram ao encontro do noivo, empolgadas com as alegrias vindouras da festa de casamento. Todas estavam presentes; todas estavam esperando o noivo; todas se sentiam satisfeitas com a sua preparação, pois estavam cochilando e dormindo, e todas tinham lâmpadas. A diferença entre as cinco virgens prudentes e as cinco tolas era que as cinco prudentes trouxeram óleo junto com suas lâmpadas. O tempo da preparação tinha-se passado. Enquanto as virgens tolas estavam comprando óleo, o noivo chegou e elas foram deixadas fora do casamento para sempre. Como você está esperando pelo seu Senhor? Você está vigiando? A que temperatura está o termômetro da tua prudência? Jesus decretou a sentença tanto para as dez virgens como para mim e para ti: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” na qual o Filho do Homem vem!.

Na segunda parábola, um homem que ia viajar para um país distante confiou talentos aos seus servos. A um ele deu cinco, a outro dois e a outro um, distribuindo-os de acordo com a capacidade de cada servo. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois talentos, duplicaram o que lhes tinha sido confiado, resultando em louvor e recompensa de seu senhor. O servo com um talento, agindo com temor, foi preguiçoso. Ele escondeu o talento que lhe havia sido dado em vez de usá-lo para obter rendimentos, suscitando a ira de seu senhor e a perda do talento que lhe havia sido entregue. Como e onde você escondeu tudo o que recebeu de Deus?

 
Há muita semelhança entre as duas parábolas. Vemos nestas duas parábolas a grande e muita expectativa pelo Senhor que vem. As dez virgens estavam esperando o noivo. Os servos sabiam que seu senhor voltaria. O noivo, ou o senhor, que retorna, naturalmente, é Jesus Cristo. Ele há de voltar. Não há desculpas a quem deixa de aguardar sua volta.
 
Saiba que todas as dez virgens tinham feito alguma preparação. Os dois servos, um com cinco e o outro com dois talentos, tinham-se preparado, obviamente; e até mesmo o servo com um talento tinha feito alguma preparação, mantendo cuidadosamente em segurança seu único talento até a volta de seu senhor. Por isso não fique de braços cruzados. Prepare-se para a vinda do teu Senhor. Em breve Ele chegará. Note que, como vimos nas duas parábolas, há preparação adequada contrastada com negligência. Não houve o despreparo completo, mas negligência: negligência em abandonar algum mau hábito; negligência em confessar os pecados cometidos; negligência em desenvolver os frutos do Espírito; negligência em tirar vantagem completa das oportunidades que Deus coloca diante deles; em resumo, negligência em tornar-se como seu Senhor. Como vai a tua preparação? Está sendo com inteligência ou negligência?

 
É verdade que nas duas parábolas houve demora na chegada. “E, tardando o noivo”. O senhor dos servos voltou “depois de muito tempo”. Só que isso não deve ser motivo para o desleixo. É muito fácil para as pessoas mal interpretarem a demora da vinda do Senhor. Elas vêem isso como motivo para descuido e descrença, quando deviam vê-la como evidência da longanimidade do Senhor que conduz à salvação. E você, como tem agido ante a demora de Deus?
 
Aqui não vale encostar-se à sua esposa, marido, pais ou filhos. A responsabilidade individual. As virgens prudentes não podiam compartilhar seu óleo com as tolas. O servo de um talento não podia sentir-se confortável com o fato de oito talentos terem-se tornado quinze. Cada um tinha que prestar contas pelo que tinha feito pessoalmente. Assim será quando o Senhor retornar. Nenhum pai será capaz de partilhar um pouco da sua fidelidade com os seus filhos; nenhum esposo com a sua esposa ou vice-versa; nenhum amigo com outro amigo. Ninguém poderá se gabar dizendo “veja o que nós fizemos”; ele só pode obter a graça na base de sua própria preparação e prudência. A salvação é individual e não coletiva.
 
Pois Deus nos conhece pelo nome e assim nos trata. No final de tudo haverá a escolha. Deus há de mandar os seus anjos para separar os bons dos maus. As cinco virgens prudentes entraram com o noivo no casamento, enquanto as cinco tolas não puderam entrar. Os servos dos cinco e dos dois talentos entraram na alegria de seu senhor, enquanto o de um talento foi lançado fora, nas trevas. A expressão “Fechou-se a porta”, encontrada na parábola das dez virgens, é uma das expressões mais tristes nas Escrituras para todos aqueles que não estiverem preparando prudentemente a vinda do Senhor.

SANTO DO DIA - 30/08/2013

30/08
Santo Félix e Adauto
A história do martírio destes dois Santos provavelmente aconteceu durante a perseguição de Diocleciano, no início do século IV, por volta do ano 304. Foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, na via das Sete Igrejas, próximo à Basílica de São Paulo fora dos muros. A cripta foi transformada pelo Papa Sirício em basílica, sucessivamente ampliada e decorada de afrescos pelos Papas João I e Leão III, tornando-se meta de peregrinações e de devotos até além da Idade Média, quando catacumbas e santuários caíram no esquecimento ou foram devastados. O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e adauto foram descobertos em 1720. Em 1903 a basílica foi definitivamente restaurada, descobrindo-se um dos mais antigos afrescos paleo-cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos Santos Paulo, Estevão, Félix e Adauto.

Segundo biografia da época, São Felix foi um presbítero romano. Condenado à morte, um grupo de soldados o conduziu ao lugar do suplício, da turma de curiosos e dos companheiros de fé saiu um desconhecido, que foi ao encontro do condenado e a um passo dos soldados encarregados da execução, exclamou em alta voz que era cristão e queria participar da mesma sorte do presbítero Felix. Após terem feito voar a cabeça do presbítero, com a mesma espada decapitaram o audacioso, que ousara desafiar as leis do imperador. Mas quem era este? Ninguém dos presentes conhecia a identidade e foi chamado simplesmente adauctus (adjunto), de onde Adauto, "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio. A difusão do culto deles na Europa setentrional se deu por causa do presente (fragmentos da relíquia destes santos) que o Papa Leão IV deu à esposa de Lotário, Hermengarda.
São Cesário de Arles
Os santos, como ninguém, entenderam que a graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.
Cesário nasceu na França em 470 d.C., e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente Latino e glória para o monaquismo. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade. 

LITURGIA DIÁRIA - 30/08/2013


Dia: 30/08/2013
Primeira Leitura: 1º Tessalonicenses 4, 1-8

XXI SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses.

1Meus irmãos, eis o que vos pedimos e exortamos no Senhor Jesus: Aprendestes de nós como deveis viver para agradar a Deus, e já estais vivendo assim. Fazei progressos ainda maiores! 2Conheceis, de fato, as instruções que temos dado em nome do Senhor Jesus. 3Esta é a vontade de Deus: vivei na santidade, afastai-vos da impureza; 4cada um saiba tratar o seu parceiro conjugal com santidade e respeito, 5sem se deixar levar pelas paixões, como fazem os pagãos que não conhecem a Deus. 6Que ninguém, nessa matéria, prejudique ou engane seu irmão, porque o Senhor se vinga de tudo, como já vos dissemos e comprovamos. 7Deus não nos chamou à impureza, mas à santidade. 8Portanto, desprezar estes preceitos não é desprezar um homem e sim, a Deus, que nos deu o Espírito Santo.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 96)


— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
— O Senhor ama os que detestam a maldade, ele protege seus fiéis e suas vidas, e da mão dos pecadores os liberta.
— Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu santo nome!


Evangelho (Mt 25,1-13)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1”O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’.9As previ­dentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 30/08/2013

Ano C - DIA 30/08

A parábola das dez virgens. - Mt 25,1-13

"O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura, renovando minha fé, com todos os que, neste espaço virtual, buscam a Palavra:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Mt 25,1-13, e observo a parábola do Reino dos céus.
Ao falar das moças ajuizadas que levaram óleo para as lamparinas representam as pessoas que esperam o Senhor lutando para construir um mundo de acordo com o Projeto de Deus. São os cristãos que atuam nas comunidades, buscando a justiça, o amor, a verdade, como propõe Jesus no seu Evangelho. Agindo assim eles mantêm as lamparinas acesas e na Palavra de Deus, encontram o óleo para quando for preciso.As moças sem juízo são os que levam o nome de cristãos, mas não vivem como tal. Enganam aos outros e a si mesmos, buscam sempre seus interesses e não se preocupam com os demais, nem se alimentam da Palavra de Deus. Preferem outras "luzes" que não duram muito.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me convida a escolher o grupo com o qual quero ir ao encontro do noivo - o Senhor. Ainda há tempo para decidir pelo grupo que têm óleo de reserva ou pelo que não se preocupa com isto. Ou seja, basta-me viver o momento presente. Em Aparecida, os bispos falaram de "con-vocação" à comunhão e não, de buscas individuais. É um discipulado permanente. Este é o sentido das lâmpadas acesas: "A vocação ao discipulado missionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão. Diante da tentação, muito presente na cultura atual de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial e ela “nos dá uma família, a família universal de Deus na Igreja Católica. A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão”. Isto significa que uma dimensão constitutiva do acontecimento cristão é o fato de pertencer a uma comunidade concreta na qual podemos viver uma experiência permanente de discipulado e de comunhão com os sucessores dos Apóstolos e com o Papa." (DAp 156).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, rezando com a súplica de Emaús, feita pelo papa, na abertura da V Conferência:
“Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina” (Lc 24,29).
Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te.
Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição.
Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti.
Fica em nossas famílias, ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no cansaço de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza. Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para que continuem sendo ninhos onde nasça a vida humana abundante e generosamente, onde se acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua concepção até seu término natural.
Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade são os mais vulneráveis; fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade. Fica, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças. Oh bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos enfermos! Fortalece a todos em sua fé para que sejam teus discípulos e missionários!"

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é guiado pelo que disseram os nossos pastores na Conferência de Aparecida: "Em sua realidade social concreta, o discípulo tem a experiência do encontro com Jesus Cristo vivo, amadurece sua vocação cristã, descobre a riqueza e a graça de ser missionário e anuncia a palavra com alegria." (DAp 167).

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Oh! Esta fé verdadeira e ardente é prova manifesta de vossa sagrada presença! Estes verdadeiramente reconhecem seu Senhor ao partir do pão, porque seu coração está em companhia deles. Longe está de mim tal devoção e ternura, tão vivo amor e fervor. Sede-me propício, ó bom, ó doce, ó benigno Jesus, e concedei a este vosso pobre mendigo que sinta ao menos alguma vez na sagrada comunhão um pouco do afeto cordial do vosso amor, para que se fortaleça minha fé, cresça minha esperança em vossa bondade, a minha caridade, uma vez bem acesa e acostumada ao celestial maná, jamais desfaleça. ( Do ardente desejo que têm alguns devotos de receber o corpo de Cristo)

Fonte: Imitação de Cristo 

SANTO DO DIA -- 29/08/2013

29/08
Martírio de São João Batista
A celebração da festa do martírio de São João Batista, que na Igreja latina tem origens antigas (na França no século V, e em Roma no século VI), está vinculada à dedicação da Igreja construída em Sebaste na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Cristo. A festa aparece já na data de 29 de agosto nos Sacramentários romanos, e conforme o Martirológio Romano essa data corresponderia à segunda vez que encontraram a cabeça de São João Batista, transportada para Roma.
Temos sobre São João Batista as narrações dos Evangelhos, em particular de Lucas, que nos fala de seu nascimento, da vida no deserto, da sua pregação, e de Marcos que nos refere a sua morte. Pelo Evangelho e pela tradição podemos reconstruir a vida do Precursor, cuja palavra de fogo parece na verdade com o espírito de Elias. Negou categoricamente ser o Messias esperado, afirmando a superioridade de Jesus, que apontou aos seus seguidores por ocasião do batismo nas margens do Rio Jordão. Sua figura parece ir se desfazendo, à medida que vai surgindo "o mais forte", Jesus. Todavia, "o maior dentre os profetas" não cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para consertar os sinuosos caminhos do mal. Reprovou publicamente o comportamento pecaminoso de Herodes Antipas e da cunhada Herodíades, mas a previsível suscetibilidade deles custou-lhe a dura prisão em Maqueronte, na margem oriental do mar Morto.

Por ocasião da festa celebrada em Maqueronte, a filha de Herodíades, Salomé, tendo dado verdadeiro show de agilidade na dança, entusiasmou a Herodes. Como prêmio pediu, por instigação da mãe, a cabeça de São João Batista. Último profeta e primeiro apóstolo, ele deu a vida pela sua missão, e por isso é venerado na Igreja como mártir. Ele foi fiel, bondoso e o clarão de Cristo, anunciando a luz da eterna claridade.

LITURGIA DIÁRIA - 29/08/2013


Dia: 29/08/2013
Primeira Leitura: Jeremias 1, 17-19

MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA
(vermelho, pref. próprio - ofício da memória)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

Naqueles dias, a Palavra do Senhor foi-me dirigida: 17“Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer. Não tenhas medo, senão, eu te farei tremer na presença deles.
18Com efeito, eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze contra todo o mundo, frente aos reis de Judá e seus príncipes, aos sacerdotes e ao povo da terra; 19eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para defender-te”, diz o Senhor.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 70)


— Minha boca anunciará vossa justiça!
— Minha boca anunciará vossa justiça!

— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensi­nastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.


Evangelho (Mc 6,17-29)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Hero­díades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.