segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O bom samaritano (Lc 10,25-37)

 

 

         Jesus neste evangelho critica e desmascara dois representantes da  classe social: O sacerdote, que se fazia de santo, mais Jesus sabia muito bem o que se passava pela sua mente, e o que ele realmente era ou fazia nas horas vagas. O levita  que era o funcionário do templo que cuidava do altar, e se achava o máximo em termos de religiosidade e de cumprimento da Lei. Já o Samaritano, um representante dos habitantes da Samária, que era desprezado pelos judeus por não seguir o judaísmo, é o grande herói da historinha inventada na hora pelo Mestre, para explicar para aquele jovem quem é o nosso próximo.
         E nós, onde estamos nessa parábola inventada por Jesus?  Ora, sabemos que a nossa sociedade é dividida em classes sociais sendo que a maioria de 70% dos brasileiros são formados de trabalhadores  braçais, rurais, os descendentes de negros e índios, como os mestiços, mulatos, caboclos, etc, que formam a Classe Baixa. 
        Em seguida temos a Classe Média  cujos representantes formam 25% da nossa população e é formada pelos descendentes de europeus, que tiveram a sorte de poder cursar uma ou mais faculdades, e, portanto, são os médicos, advogados, professores, médios comerciantes, etc.
        E no topo da pirâmide social temos a elite social brasileira,  a  CLASSE ALTA  formada por 5% da nossa população, que é representada pelos empresários, banqueiros e industriários, etc.
        O nosso samaritano seria representado pelo mestiço, pelo nordestino (no Sudeste) e pelo negro, que apesar de não ser desprezado na teoria, na realidade a situação é bem diferente.
        Eu Imagino Jesus fazendo um discurso em algum Clube famoso do Sudeste ou da Região Sul, onde, em sua parábola, o bom samaritano seria substituído por um pedreiro nordestino.
        Prezados irmãos. Hoje, Jesus nos dá uma lição de amor ao próximo na prática e não na teoria. E por falar em teoria, cuidado, porque na nova legislação brasileira, discriminar um negro, ofendendo-o, ou humilhando-o, é prisão inafiançável!  Mesmo que você seja um filhinho de papai, vai ter de ficar preso, se maltratar um negro. Cuidado! Avise isso para o seu irmão ou irmã negra, que talvez não saibam.

Sal

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