sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A imagem sindônica



A imagem do Cristo crucificado elaborada pela Irmandade Universitária de Córdoba foi desenvolvida e produzida pelo escultor e catedrático sevilhano da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro.

Esta imagem é o resultado da investigação do grupo pluridisciplinar de cientistas da Santa Síndone, mais conhecido como "Santo Sudário de Turim".

É a única imagem sindônica de Cristo crucificado no mundo, e reflete até nos mínimos detalhes os múltiplos traumatismos do cadáver de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme podem ser identificados no estudo do lençol que cobriu o Corpo do Senhor morto.

A imagem representa um corpo de um metro e oitenta centímetros de altura, que, segundo os estudos da Síndone das Universidades de Bolonha e Pávia, era a estatura do Senhor. Os braços e a cruz formam um ângulo de 65º. Nele se reproduzem, com total exatidão, as feridas do Homem do Santo Sudário.

Na cabeça, a coroa de espinhos em forma de capacete, que cobre todo o crânio, foi feita com ziziphus jujuba, uma espécie de planta com espinhos que não se dobram e são da mesma espécie vegetal da palestina que os botânicos assinalam estar presente na Santa Síndone, e que teria sido realmente utilizada na coroa de espinhos de Cristo.

A pele representa o aspecto exato de um pessoa morta há cerca de uma hora. O ventre, com a crucifixão, se incha. O braço direito deslocado, ao apoiar-se o Crucificado nele durante o processo de asfixia, em busca de ar. O polegar das mãos está voltado para dentro da palma, como reação natural do nervo, quando um objeto atravessa o punho.

Há três tipos de sangue representados na obra: o prévio à morte, o que sai depois da morte e o plasma da ferida pela lança de Longinus. Este detalhe foi profundamente estudado pelos hematólogos. A pele dos joelhos está profundamente esfolada pelas quedas e a tortura. Os detalhes impressionam: há grãos de terra e pedras trazidas de Jerusalém, incrustados na carne.

As feridas refletem as marcas deixadas pelos flagelos romanos utilizados para a tortura, com bolas de metal em forma de haste na ponta, feitas para rasgar pele e carne do condenado. Não há zonas vitais com marcas de chicotada, já que os verdugos guardavam estas áreas para que o réu não morresse durante a tortura.

O lado direito do rosto está inchado e marcado pelo golpe recebido no palácio dos Fariseus. A língua e os dedos dos pés apresentam um tom azulado, próprios da parada cardíaca.

Na placa colocada no topo da cruz, sob a frase em hebraico, a tradução em grego e latim está escrita da direita para a esquerda, erro habitual daquela época na região de Jerusalém. Há também falhas de ortografia propositadamente, uma vez que fora escrito por soldados.

Mito de arte e objeto para estudos médicos e científicos, estamos falando de uma obra de beleza realmente espetacular e de tirar o fôlego, tanto de devotos quanto de estudiosos em geral.

Fotos: José Luis Risoto Rojas


















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Um comentário:

  1. IMPRESSIONANTE, COMO NOSSO JESUS NOS AMOU.
    QUAL HOMEM HOJE FARIA O QUE JESUS FEZ.
    AMAR A HUMANIDADE UM AMOR EXTREMO QUE O LEVOU A CRUZ.
    EU PUBRIQUEI EM TODOS OS MEUS SITES.

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