quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aquela voz...


Aquela VOZ, quem teve a felicidade de ouvi-la?
Era a voz do Cristo-Pastor: eco do paraíso, a trazer sobre a terra a harmonia do Reino da Paz perfeita, a espalhar as notas divinas da Pátria exclusiva do amor...

As "ovelhas" ou os fiéis de outrora devem ter-se arrepiado com as vibrações dela: não contaminadas pelo egoísmo, não adulteradas pelo medo, não deturpadas por impureza alguma...
Era a voz do Cristo-Pastor: eco do paraíso, a trazer sobre a terra a harmonia do Reino da Paz perfeita, a espalhar as notas divinas da Pátria exclusiva do amor...

Talvez, aquela VOZ poderia ser igual a tantas outras; confusa no meio de tantas outras.
Mas que importa?
Não era seu timbre que a fazia diferente:
eram as palavras por ela moduladas.
Não era seu sotaque que mais cativava: eram as mensagens que ela transmitia...

Aquela VOZ, nós também temos a ventura de ouvi-la, mesmo no meio da gritaria ensurdecedora no mundo moderno.
Porque Cristo não se fechou no mutismo, não mergulhou no isolamento.
Aliás, ele nem precisa de voz para se comunicar, uma vez que não fala aos ouvidos, e sim aos corações. Não fala por ruídos, e sim pelo silêncio.
Não fala pela força dos pulmões, e sim pelo vento suave de seu Espírito...

Trata-se de saber se nós ovelhas de Cristo do Século Vinte, somos capazes de sintonizar na onda da Voz do Mestre; e se estamos a fim de dar-lhe acolhida e prestar-lhe obediência...

Poderia ser a voz de um irmão a pedir socorro.
Poderia ser a linguagem de um acontecimento alegre ou triste.
Poderia ser uma palavra lida ou proclamada.
Poderia ser uma inspiração misteriosa captada no silêncioé sempre a voz do Mestre procurando das sinais de sua presença; querendo manifestar-nos seu amor; pedindo que aceitemos seus planos...

É possível que as vozes do egoísmo, do orgulho e da ambição tentem se disfarçar em voz de Cristo, a fim de arrastar-nos para a ruína.
Mas, as ovelhas do legítimo Pastor, saberão desmascará-las.

Só dando audiência àquela Voz que traz as vibrações do amor infinito e da vida eterna.


Virgilio Ciaccio

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