sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Jesus, o desejado das nações


Em gruta abandonada, que era abrigo
Noturno de animais e de pastores,
Nos campos da cidade de Davi
Belém, casa do pão, lá em Judá,
Nasceu o desejado das nações,
Jesus, o Salvador da humanidade.

Após perambularem, por toda parte,
Em busca de um lugar apropriado,
E sempre recebendo, em cada casa,
Um não, nada amigável, dos presentes,
Maria e José bastante aflitos
Estavam, sem saber o que fazer,
Porque soara a hora programada
Por Deus, para a chegada do Messias.

Maria confiava no seu Deus,
Naquela hora difícil de ser Mãe.
José, chamado o Justo, procurava
Urgente, o fim daquele pesadelo.
Foi quando alguém falou de certa gruta,
Bem perto do lugar em que estavam.
Ali, se agasalharam, de repente,
Porque hora marcada, já chegara.

Apenas a limpeza necessária,
Às pressas, numa pobre estrebaria,
Foi feita de maneira improvisada.
Havia ali um boi e um jumentinho,
Que foram testemunhas do portento.
Há coisas bem difíceis de explicar:
Um Deus, que se faz homem, pra pagar
A dívida que outros contraíram;
E mais, a Virgem-Mãe, que suspirava
Viver a vida inteira, consagrada,
Sem ter jamais um filho, neste mundo.

Do modo como somos concebidos,
Mas sendo este um pedido do Altíssimo,
Que dava proteção à virgindade,
Cedeu rapidamente e concordou,
Sabendo que seu filho era o Messias
Que vinha pra salvar a humanidade.
Assim a Virgem-Mãe colaborou
De modo decisivo para ser
A Mãe do Redentor, tão esperado,
Por isso, Ela merece ser chamada
Maria do Natal do Salvador.


Pe. José Maria de Albuquerque

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